sexta-feira, 1 de agosto de 2008

How to find the right career coach (Fortune)

How to find the right career coach
Plenty of people claim to be qualified to help you make your next career move. To make sure they can deliver the goods, heed these 9 tips.
By Anne Fisher, senior writer
(Fortune) -- Dear Annie: I've had a 14-year career in financial services, but I just got laid off and I don't think it makes sense to look for another job like my old one. (They're disappearing rapidly.) I'd like to get some solid advice and coaching as I think about my next move -- including which other industry I might be able to transfer my skills to -- so I've been thinking about hiring a coach. But an Internet search turns up a bewildering variety of choices. How do I pick the right one? -Goodbye to Banking

Dear G.B.: Alas, anyone can call himself or herself a career coach (or a life coach), and many thousands of people do. So, as you've noticed, finding someone who can help you reposition yourself and move your career forward takes some diligence.

"Even many legitimate career coaches impart advice from a theoretical perspective, since they have little or no field experience" in the areas where they're presuming to counsel you," says John McKee (www.johnmckee.com), himself an executive coach with 30 years' experience. To increase your chances of identifying a good coach, McKee offers this checklist on what to look -- and look out -- for:

1. Work experience. Does the coach have real-world work experience that is comparable to yours? McKee notes that about 80% of self-designated career coaches have actually been trained in life coaching, and may have few practical suggestions on how to help you achieve your work-related goals.

"If you needed surgery, would you rather have it done by someone who has performed the operation before, or by someone who has only studied it?" asks McKee.

2. Credentials. Choose a coach who belongs to trade organizations like the International Coach Federation (ICF) and the Worldwide Association of Business Coaches (WABC). These designations are a sign of some formal training, and of adherence to general standards of professionalism.

3. Credibility. "Your coach should be active and visible in the industry," says McKee. Has he or she written any books? Published articles in, or been interviewed by, major media? Been asked to speak at professional conferences?

"Substantiating the person's reputation is crucial," says McKee. "You want a coach for whom coaching was a first career choice, not a default choice that he or she may not be 100% committed to."

4. Testimonials. Will the coach provide you with references from past clients? If not, or if you're offered just one or two, beware: There may be less there than meets the eye.

5. Methods. Some coaches insist that you come to their offices in person; others will meet with you at the local coffee shop if you like, or work with you by phone or e-mail. If you would prefer a particular approach to meeting, make sure the coach you're considering offers it. McKee has doubts about the value of group sessions, by the way: "To get the most bang for your buck, it's generally better to conduct your sessions one-on-one."

6. Goals. "A good coach should be able to help you determine your overall goals," says McKee. "Even before that, you should establish specific milestones: When can you expect to see results, and what might those results look like?" Otherwise, he says, you're just driving without directions.

7. Consultation. Your first encounter is critical in establishing the chemistry -- or lack thereof -- with a coach, who after all will be sharing intimate details of your life. "Take full advantage of the initial consultation," says McKee. But keep in mind, that first meeting should be free. "Anyone who charges for a first meeting raises a red flag," he says.

8. Guarantee. Say that, despite all your research, your work with the career coach you select doesn't lead anywhere. In that case, what recourse will you have? Will he or she refund your money, extend the term of service, or what?

"Try to find out in advance how often the person has had to give someone a refund, and for what reason," urges McKee. "Many good coaches have been obliged to do this, and those with integrity will be willing to explain those situations without hesitation."

9. Fees. McKee points out that rates vary wildly, with coaches who target middle managers charging anywhere from $75 to $500 for sessions that may last an hour or a whole day. Some coaches want to meet with you just once or twice, to help you figure out some first steps in a new direction, while others work longer-term, on a weekly or monthly basis. Some provide you with books or other materials to supplement your coaching sessions; others don't. Make sure you understand up front how much you will be paying and for what.

"It's okay to be cost-conscious," says McKee, "but avoid being penny-wise and pound-foolish." Don't just hire the least costly coach, in other words -- especially if the intended goal of the coaching, or one of them anyway, is to help you make more money.

Readers, what do you say? Have you ever hired a career coach? How did it work out? Any advice for others who might be considering a coach? Post your thoughts on the Ask Annie blog.

domingo, 20 de julho de 2008

"Para se fazer o novo, não é preciso destruir o velho"
Procurem "É proibido proíbir"

Segue um copypast do google




Um ano depois do impacto causado pelas guitarras nas canções “Alegria, alegria” (Caetano)
e “Domingo no parque” (Gil), apresentadas no III Festival de Música Popular Brasileira
da TV Record, Caetano Veloso e Gilberto Gil voltaram a surpreender o público no III FIC, Festival Internacional da Canção, promovido pela Rede Globo.

Caetano, acompanhado pelos Mutantes, defendeu “É proibido proibir” e Gilberto Gil, com
os Beat Boys, “Questão de Ordem”.

A apresentação de “É proibido proibir” acabou se transformando num happening acaloradíssimo naquela noite de domingo, 15 de setembro de 1968. Na final paulista do FIC, realizada no Teatro da Universidade Católica de São Paulo, a música de Caetano foi recebida com furiosa vaia pelo público que lotava o auditório.

Os Mutantes mal começaram a tocar a introdução da música e a platéia já atirava ovos, tomates e pedaços de madeira contra o palco. O provocativo Caetano apareceu vestido
com roupas de plástico brilhante e colares exóticos. Entrou em cena rebolando, fazendo
uma dança erótica que simulava os movimentos de uma relação sexual. Escandalizada,
a platéia deu as costas para o palco. A resposta dos Mutantes foi imediata: sem parar
de tocar, viraram as costas para o público.

Gil foi atingido na perna por um pedaço de madeira, mas não se rendeu. Em tom de deboche, mordeu um dos tomates jogados ao chão e devolveu o resto à irada platéia.

Caetano fez um longo e inflamado discurso que quase não se podia ouvir, tamanho era
o barulho dentro do teatro.

Ouça o discurso e leia a transcrição, na íntegra.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

domingo, 25 de maio de 2008

PORQUE NOS DESPEDIMOS

PORQUE MUDAMOS DE EMPREGO (ou o que os patrões devem ler).

Seja você. Mesmo que seja contra todos.

Apanhei, recentemente, num site a seguinte a seguinte pesquisa: “ Por que é que as pessoas se despedem?”

Acredito que por muitas razões. Boas, más, claras, menos claras, conscientemente, inconscientemente… enfim, um sem número de razões Afinal, o trabalho é algo que faz parte da nossa vida. Assim, as decisões para deixar de trabalhar estão intimamente relacionadas com as (decisões) que tomamos no nosso dia a dia. Umas ponderadas, outras não. Há quem ferva em pouca água; outros não e são estas decisões, muitas vezes espontâneas e pouco ponderadas que nos fazer dar um pontapé no balde.

No meu caso prenderam-se sempre com alguma saturação de um trabalho às tantas repetitivo e, por isso, já pouco desafiador. Talvez tenha mudado pouco de “trabalhos”. Algum acomodamento meu? Talvez ...

Não quero deixar de vos relatar algumas perguntas que me fizeram (a mim e à turma) numa formação que tive em 2004. Um professor, numa plateia de cerca de 30 alunos, todos com formação académica superior, mas experiências profissionais bem distintas. Quer em tempo, quer em funções ou sectores. E duas das perguntas foram:
- Quantos anos de experiência profissional tínhamos?
- Quantos anos, na realidade, de experiência profissional apresentávamos a desenvolver actividades distintas?

Na primeira pergunta as respostas foram muito variadas. Já para a segunda, percebemos que muitos de nós rapidamente tínhamos passado de experiências de uma ou duas décadas para não mais de 5 anos (ou menos) de prática relevante. No meu caso era isso mesmo que se passava. Nos últimos dez anos, tendo como referência 2004, a minha experiência relevante não ultrapassava os 3 anos. Resposta meio assustadora.

Vou agora apresentar algumas respostas que apanhei.

Claro que uma das mais citadas é dinheiro. Mudamos muitas vezes de emprego por ele. Vamos para onde nos pagam mais. Normal, esperado, aceitável…muitas das vezes. Apesar de ser um denominador comum de muitas respostas, não o único motivo comum a muitas outras. Aqui vão algumas das que mais se repetiam:
1- Aspiração a novos e exigentes desafios profissionais inexistente ou inatingíveis.
2- Falta (ou inexistência) de um plano de carreira definido ou de formação para fazer face às exigências de mercado
3- Fazer sempre o mesmo, da mesma maneira, com as mesmas pessoas, no mesmo lugar.
4- Ser sistematicamente pago abaixo dos valores praticados no mercado ou mesmo na própria empresa para a mesma função.
5- Culturas e formas de estar diferentes entre a organização e o trabalhador. Trabalhadores inovadores em empresas estáticas ou vive versa, bem como questões éticas e morais que podem fazer com que os trabalhadores abandonem as Organizações em que trabalham.
6- Reportar a superiores incapazes. Trabalhar com pares incompetentes.
7- Perceber que se é alvo de alguma discriminação ou que há colegas que sistematicamente são privilegiados em detrimento de outros, no caso, deles próprios.
8- Procurar trabalho mais perto de casa ou em horários mais compatíveis com obrigações familiares existentes (ex: levar e buscar os filho à escola) ou extra-laborais que se possam ter (ex: trabalhadores estudantes / trabalhadores desportistas).
9- Mau ou instável ambiente laboral, nomeadamente, entradas e saídas sistemáticas de colaboradores.
10- Querer mudar de cidade ou país.
11- Perda de competitividade da organização (ou do sector) em comparação com outras empresas do sector (ex: faz sentido estar inserido em uma empresa que venda pagers).
12- Reestruturações hierárquicas como por exemplo: novas gerências, novos accionistas.
13- Mexidas nas partes variáveis dos salários nomeadamente, nas comissões e nos fringe benefits (seguros, cartão de crédito, o velho subsídio de casaca…).
14- Promessas não cumpridas.
15- Falta de motivação.
16- Mudança pura e simples de objectivos de vida.

No caso dos profissionais que trabalham na área comercial podemos acrescentar que se eles perceberam que as suas vendas e as naturais comissões decorrente das mesmas tenderem a baixar, por razões como:
produtos desajustados ao mercado a nível de qualidade e/ou de preço, alterações das comissões, falta de apoio técnico competente na venda e na pós-venda, alterações injustificadas na carteira de Clientes, falta de reconhecimento por parte das directorias do esforço que se desenvolve para concretizar a primeira venda pode levar a que estes profissionais abandonem a Organização.

Se o Tempo não pára, não pare você também

domingo, 18 de maio de 2008

Festa do futebol

Hoje é o dia da “festa do futebol”, dia da taça… lembro-me quando era criança de passar os dias a jogar à bola, à apanhada, ao alho, à malha… e até à “padrada”… coisas de outros tempos. Eram os dias todos assim….os meus joelhos e as nódoas negras, bem como algumas cabeças partidas são memória desse tempo. Pode parecer pouco saudável… mas por lá todos crescemos saudáveis. Por ali… e por todo o bairro dos Olivais. Claro que anos mais tarde…outros problemas começaram a aparecer… mas isso é outra história.

Estas brincadeiras eram feitas nas traseiras do prédio dos meus pais. Tínhamos vários campos … quase um polidesportivo ao ar livre, tamanha era a área livre. De tantas correrias e brincadeiras… quase não havia relva, erva… ou seja lá o que for… Eram muitas crianças mesmo.

Hoje, ao meio da tarde, vou à janela do meu quarto de teenager, pré teengaer..e de tempos muito mais recuados… reparei que estava tudo verde. Estão a pensar…a Câmara trata bem dos jardins….Não é o caso… está um verde daninho…isto é… já não há crianças por ai. Quase uma verdade. As que existem… não devem jogar à bola, nem saber o que é o jogo da malha, das escondidas… muito menos jogar à “padrada”.

Afinal, as Play Stations fazem tudo isso… sem terem que esfolar os joelhos. Que pena.

Mas esta constatação tive-a mais que uma vez. Uma delas, durante um período largo que vivi no Brasil… no meu primeiro fim de semana por lá… acordo com barulho. Morava num sexto andar…e oiço um barulho meio indecifrável…acordo, levanto-me, desloco-me à janela e vejo….montes de crianças nas suas brincadeiras. Já não estava habituado a esses barulhos.