sábado, 13 de setembro de 2008

Fora a ASAE; devolvam-nos o nosso picante



Picantes, piripiris, tabascos e outros condimentos. Revoltemo-nos contra a ASAE.Tenho saudades daqueles picantes caseiros que todos os tascos tinham. Um bom amigo meu, passe o pleonasmo de ser amigo e bom, dizia (lá por alturas do século passado) que a categoria dos tascos era medida pela qualidade do seu picante. Já nessa altura lhe dava razão….
Hoje, 13.9.08, estava a deliciar-me, lá para os lados de Moura, com uns excelentes “secretos de porco preto”… peço o picante e aparece-me um frasquinho do Pingo Doce. Que contra-senso. Ser-nos apresentado um picante com o nome de Pingo Doce (e não quero fazer publicidade)… parece que todos os picantes hoje em dia são iguais, sabem ao mesmo e dão para tudo.
Não deve faltar muito para que passem a aparecer picantes nas lojas dos chineses. Imaginem um picante “Ninho de Andorinha” ou “Molho de Ostras”…surreal , não?
Parece que agora para além do kit higiene oral que me acompanha … tenho que levar mais um… o kit gastronómico… que inclui picantes e outras especiarias.

MOQUECA DE CAÇÃO (DANE-SE O ACORDO ORTOGRÁFICO)



Moqueca de cação
Andamos por ai a falar do (des)acordo ortográfico. Sem querer avaliar as duas posições tão antagónicas eu digo que deveríamos tentar uma aproximação entre os dois idiomas e deixarmo-nos de merdas, … desculpem-me, queria dizer comissões de avaliação, gabinetes de estudo, etc. Parece que avaliei… desculpem-me.
Apanhei um pequeno roteiro de restaurantes de Moura… terriola do baixo Alentejo, com o devido respeito (www.cm-moura.pt), num passei que fiz uma lista de algumas catedrais gastronómicas que por lá há (http://www.gastronomos.bejadigital.com)
O meu espanto (e imensa curiosidade de voltar a Moura) foi ao folhear o dito prospecto… ter descoberto um mix de duas iguarias que eu adoro. Cação, o que me faz lembrar logo a nossa Sopa de Cação. E a Moqueca… de várias formas … que me leva logo a pensar no Brasil.
Parece-me que esta cozinheira e todos os artistas de cozinha não se importariam se o dito desacordo se torna-se menos desacordado.
Para os mais curiosos segue a receita. Já agora, o dito restaurante chama-se “A Cave” e o telefone é: +(351) 285 251 199
(segue a receita em português do outro lado)

- Postas de cação temperadas
- 3 tomates cortados em rodelas
- 1 1/2 cebolas cortadas em rodelas não muito finas
- 8 ou 9 dentes de alho com casca ligeiramente amassados
- 1 1/2 pimentões verdes cortados em tiras
- Galhos de coentro fresco a gosto
- Galhos de manjericão fresco a gosto
- Galhos de orégano fresco a gosto
- Pimenta dedo-de-moça picada a gosto
- 1 tablete de caldo de peixe esfarelado
- 1/2 xícara (chá) de suco de tomate
- 1/2 xícara (chá) de azeite de dendê
- 1/2 xícara (chá) de leite de coco
- 1/2 xícara (chá) de azeite doce
- Sal a gosto

Para temperar o peixe:

- 4 dentes de alho
- Suco de 1 limão
- Sal a gosto
- Pimenta-do-reino branca moída
- 5 ou 6 postas de cação (dependendo do tamanho)

Montagem:

- Rodelas de tomates (de 5 a 6 rodelas em cada camada)
- Rodelas de cebola (de 3 a 4 rodelas em cada camada)
- Rodelas de pimentão (de 4 a 5 rodelas cada camada)
- Dentes de alho com casca (3 dentes em cada camada)
- Galhos de manjericão, orégano e coentro (de 2 a 3 galhos
de cada erva em cada camada)
- Tablete de caldo de peixe esfarelado
- Pimenta dedo-de-moça (de 2 a 3 pedaços em cada camada)
- 3 ou 4 postas de cação

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Vamos beber, roubar e trapaçar

Eu gostaria de propor um brinde à mentira, ao roubo, à trapaça e à bebida.
Se tiver que mentir, minta por um amigo.
Se tiver que roubar, roube um coração.
Se tiver que trapaçear, trapaceie a morte.
E se tiver que beber, beba comigo.

(excerto roubado ao Quebratudo)

5 dicas para mudar o rumo de sua carreira

5 dicas para mudar o rumo de sua carreira
Confira os passos que você pode dar para redireccionar sua vida
profissional e obter mais sucesso
Todo profissional passa por um ou vários momentos em sua carreira em que sente necessidade de mudar o rumo que está seguindo, começar algo novo ou diferente daquilo que vem desenvolvendo. No entanto, o medo da mudança e o fato de acreditar que ela precisa ser drástica e de uma só vez levam as pessoas a continuar em sua zona de conforto.
Mas quem foi que disse que tal mudança precisa ser dessa forma? Ninguém! O desejo de redireccionar sua vida profissional não deve ser sinónimo de sofrimento, por isso a melhor maneira é começar com pequenas acções que irão apontar o caminho certo, tornando sua decisão mais fácil e com menos risco de erros.
Veja abaixo cinco dicas práticas que preparamos para você planejar a melhor maneira de começar a mudar:
1. Mudar dentro de sua própria área de trabalho
Se você gosta do seu trabalho, mas não está contente com a empresa, procure oportunidades em outras companhias que ofereçam boas chances para quem actua em sua profissão. Mande currículos, fale com conhecidos e procure pessoas que possam indicar seu trabalho nas empresas que você gostaria de actuar. Nessa hora, o network é uma grande arma!
2. Comece um trabalho paralelo
Essa estratégia permite que você se mantenha no emprego actual enquanto faz outros trabalhos relacionados ao seu novo objectivo na carreira. Se você é um profissional que pode pegar trabalhos freelancers , essa é uma maneira muito boa de começar a traçar um novo alvo de trabalho.
3. Tente uma mudança interna
Se você gosta do local onde trabalha, vale a pena procurar caminhos para tentar uma mudança de funções ou mesmo de departamento. Só tome cuidado para que essa mudança seja direccionada para suas novas ambições profissionais.
4. Volte a estudar!
Pré-requisito básico e uma óptima saída se você pretende entrar em um campo onde precise de cursos especializados ou que seja um trabalho muito diferenciado do que está acostumado a fazer. Cursos e certificados fazem com que você aprenda os detalhes e segredos da nova área, dão mais credibilidade ao profissional e mais confiança ao empregador.
5. Mudança total
Se você sabe o que quer fazer, mas não suporta ficar nem mais um dia no seu trabalho actual a única saída é dar um passo radical: mudança total! Se for esse o caso, reúna toda sua coragem e saia para procurar um novo campo de actuação. É uma excelente opção, mas fique atento se você tem economias suficientes para não passar por dificuldades financeiras durante esse período de transição.

Texto apanhado na net

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Check - list da entrevista de emprego

Check-list da entrevista de emprego

Confira se você cumpriu tudo o que é esperado durante o processo e aproveite para se preparar para novas oportunidades

Após uma entrevista de emprego é natural bater aquela ansiedade para saber como foi seu desempenho durante o processo seletivo. Quem dera se o entrevistador informasse quais foram os pontos positivos e aqueles que poderiam ser melhorados de imediato. Mas isso só acontece depois, e forma bem resumida.

No entanto, existem algumas ações que não devem faltar para a realização de uma entrevista de emprego bem-sucedida e que podem ser avaliadas pelo próprio candidato. A partir dessa simples análise é possível saber se você foi objetivo, se agradou ao entrevistador ou se poderia ter agradado mais. E ainda poderá identificar erros cometidos e se preparar melhor para quando estiver novamente diante do selecionador.

O Empregos.com.br preparou para você uma lista com os itens mais importantes a serem analisados depois de uma entrevista de seleção. Leia cada um deles abaixo e selecione somente aqueles nos quais sua resposta for “sim”:



Cheguei cerca de cinco minutos antes da hora marcada?
Minha roupa estava adequada para a ocasião?
Sabia o nome e o cargo da pessoa com quem iria falar?
Cumprimentei o selecionador com firmeza?
Minha postura corporal durante toda a entrevista estava correta?
Fui sincero ao responder à todas as perguntas do selecionador?
Fui o tempo todo profissional e confiante?
Minha fala era tranquila e clara?
Respondi bem as perguntas difíceis?
Houve empatia entre o entrevistador e eu?
Estava preparado para falar sobre a empresa pois tinha pesquisado bastante via web, jornais, revistas etc?
Tive a oportunidade de tirar todas as minhas dúvidas em relação à empresa (cargo, funções a serem realizadas, salário, benefícios)?
A empresa foi apresentada como eu a conheci em minhas pesquisas?
Falei das atividades realizadas durante os meus estudos que contribuíram para a minha vida profissional (trabalhos em grupo, monografias, estágios)?
Caso tenha morado fora do país ou vindo de outra cidade, expliquei as minhas dificuldades de adaptação, como as superei e o que aprendi com todas elas?
Aprofundei as informações que estavam no meu currículo, detalhando minhas experiências profissionais, minha contribuição nos resultados das empresas na qual trabalhei e como essa experiência auxiliou na minha vida profissional?
Expliquei detalhadamente meus valores e procurei saber os da empresa também?
Não fui passivo e também entrevistei o selecionador, de forma que pudemos esclarecer nossas dúvidas e criar um diálogo bastante produtivo?
Se o entrevistador for o meu futuro líder, pude conhecê-lo de forma a ser capaz de, havendo um convite formal, decidir se ele é o líder que eu preciso neste momento da minha carreira?
Ao final da entrevista, o selecionador foi capaz de falar sobre minhas
competências mais forte e os pontos que preciso desenvolver?
Minha sensação com relação à entrevista é satisfatória?


Total dos itens assinalados:


E então, como você se saiu? Se assinalou mais de dez itens, seu desempenho foi bom. Caso contrário, treine mais os pontos fracos – se preferir, peça ajuda a amigos e veja as matérias do Guia da Entrevista, do Empregos.com.br, para estar mais bem preparado para a próxima oportunidade.

É importante lembrar que vários fatores que envolvem a entrevista estão fora do seu controle. Um exemplo disso é a postura do selecionador, que é instruído e experiente a ponto de agir de maneira diferente, de acordo com a situação.

Fonte: Julia Alonso, diretora da Passarelli Talentos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Já se encontra no século XXI

VOCÊ JÁ É UM VENDEDOR DO SÉCULO XXI?

Compre peixe fresco e faça sushi.

Proponho-me a apresentar algumas características que fazem a diferença entre o vendedor do século XXI e o do século passado. Naturalmente, como tudo ou quase tudo, estas características podem ser melhoradas, aprimoradas ou até mesmo incutidas. Para que tudo isto aconteça, é preciso trabalhar, estudar, observar, ser flexível, praticar, criticar, pesquisar, etc.

Hoje em dia, em quase todos os sectores, há excesso de oferta e a evolução tecnológica, em alguns sectores, é tremenda. O mercado, seja ele qual for, oferece uma série de produtos similares, que proporcionam a satisfação das nossas necessidades, sejam elas quais forem. O que pode fazer a diferença entre eles? O vendedor e, consequentemente, o serviço que ele presta.

Mas, para isso, há que ter a humildade suficiente para consigo próprio e para com os outros para que se possa evoluir como profissional. Este crescimento será o que nos vai manter no activo (profissional e social) e que nos permitirá progredir. É esta valorização do nosso activo que o torna mais apetecível e rentável para a organização para a qual trabalhamos.

Quando olhamos para a função vendas e dizemos para nós próprios, ”eu não sou e nunca serei um vendedor”, não podemos estar mais enganados. Todos nós somos vendedores. Vendedores de produtos, de serviços, de ideias. Somos vendedores quando vendemos a ideia de ir ao cinema com uma amiga ou amigo; quando dizemos para os nossos filhos irem agasalhados para a escola. Podemos não exercer profissionalmente a função de venda no nosso trabalho, mas somos, com toda a certeza, vendedores no nosso dia a dia. E aqueles que o são profissionalmente, não tenham vergonha de o ser e de assumir que o são. Vender, cada dia que passa, é uma profissão mais difícil e exigente, com mais desafios, por isso, para muitos, mais apaixonante.

Nos tempos que correm cada vez mais os Clientes são quase tão preparados como nós ou, mesmo em alguns casos, estão mesmo melhor. Têm dúvidas? Eu não tenho. No meu percurso profissional já me deparei com interlocutores bem mais preparados do que eu.
Duvidam? Aqui vão algumas razões:
- por senioridade profissional;
- por já terem desenvolvido as mesmas funções profissionais que eu estou a exercer;
- por uma capacidade extraordinária que têm de perceber todas as variáveis envolventes, internas e externas;
- por serem consumidores usuais do serviços / produtos da minha empresa ou da concorrência;
- por algo já ter corrido mal e terem aprendido com o erro.

Enfim, múltiplas razões.

Seguem alguns (21) parâmetros / questões de avaliação para se questionar se é ou não um vendedor do século XXI:

1. É atencioso e simpático (sem ser bajulador) com os Clientes ou potenciais Clientes?

2. Mostra-se contente e demonstra-o quando vê os seus Clientes?

3. Entra em contacto – telefona ou visita –, com os seus Clientes, no máximo, de 60 em 60 dias?

4. Escuta activamente os seus Clientes?

5. As necessidades que procura satisfazer são sobretudo a dos sues Clientes e não as suas?

6. Procura, sistematicamente, feedback junto dos seus Clientes?

7. Transmite segurança aos sues Clientes?

8. Passou toda a informação possível para os seus Clientes de modo a facilitar a sua decisão e diminuir o risco que cada tomada de decisão encerra?

9. Tem espírito de ajuda e de cooperação?

10. Procura manter-se actualizado no seu negócio? Nos outros negócios? Na vida?

11. Domina os segredos dos produtos / serviços que vende?

12. Sempre que é confrontado com algum pedido extra de informação, responde imediatamente?

13. O seu trabalho termina apenas quando termina a operação contratada?

14. Preocupa-se com o pós venda?

15. É adaptável, quanto baste, junto dos seus Clientes?

16. É criativo na abordagem aos seus novos Clientes?

17. É proactivo?

18. O seu idioma é o mesmo que o seu Cliente usa?

19. Faz da venda, não apenas uma compra, mas uma escolha emocional?

20. Faz com que todos os funcionários da organização se sintam também vendedores do seu trabalho?

21. Está no momento presente a pensar como se vai desenrolar o seu futuro?


Para se auto-avaliar, considere os SIM´s que respondeu às perguntas apresentadas acima. Quantos mais SIM´s, mais um vendedor do século XXI é?

Caso tenha respondido poucos SIM´s, preocupe-se. Pode estar a perder a sua clientela.



Se o Tempo não pára, não pare você também