sábado, 10 de janeiro de 2009

UM CONSELHO… UMA ÚLTIMA REVISÃO

UM CONSELHO… UMA ÚLTIMA REVISÃO

Nunca deixe de ouvir um conselho. Quem sabe ele ser-lhe-á útil. É sabido que, quanto mais perto estamos do assunto, mais dificuldade temos em perceber as suas falhas. É assim que se passa com o que escrevemos. Na nossa “cabeça” pode fazer todo o sentido…porque conhecemos a história, dominamos o assunto, estamosdentro dele,etc.

Mas... porque há sempre um mas...

  • Seguem 6 passos que poderemos usar:

    Por isso, é aconselhável após termos redigido o nosso esboço final, que nos levantemos… nos afastemos mentalmente do texto e, que mais tarde, o voltemos a ler.

    Poderá ajudar-nos nesta tarefa tentarmos encarnar o leitor. Tarefa difícil, mas muito útil. Questionar-nos-emos se o texto tem toda a informação necessária? Se faz sentido? Se tem interesse? Se possível, peça que lhe leiam o texto…terá assim o ponto de vista do leitor.

    Eliminar frases longas, palavras desnecessárias, dúbias ou pouco correntes. Nem todos os leitores possuem o seu vocabulário.

    Elimine a voz passiva ou um estilo muito informal (este poderá ser, todavia, apropriado).

    Leia, releia, faça-o em voz alta. Quem sabe se o texto ainda precisará de um útimo retoque.

Peça ajuda. Há quem a lhe queira dar, de certeza.


Se seguir estes conselhos talvez evite equívocos, situações comprometedoras ou uma explicação ao seu superior. Lembre-se: a Lei de Murphy existe: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Murphy). Ela está à sua porta

Lembre-se, o mundo não é perfeito, nem justo....invista tempo na qualidade do seu trabalho…salvaguarde-se.


PS: Experimente ler em voz alta um texto numa língua estrangeira e veja a dificuldade que pode ter.


Se o tempo não pára, não pare você também.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Novidades

Resolvi mudar o aspecto... quase uma plástica digital...fica, contudo, uma homenagem ao meu Clube, Sporting Clube de Portugal.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

IDEIAS BARATAS PARA USAR E NÃO ESQUECER

IDEIAS BARATAS PARA USAR E NÃO ESQUECER

"...quando se vê, já são seis horas; quando se vê já é sexta-feira;
quando se vê, terminou o ano.”(Mário Quintana)

Todas ou quase todas as empresas, pelo menos durante uma fase do seu Ciclo de Vida, pretendem crescer. Crescer em receitas totais, crescer em margens, crescer em volume de vendas por Clientes, crescer na base de Clientes, crescer no número de produtos lançados…enfim… crescer por todos os lados.

Para isso recorrem a diversas estratégias. Muitas vezes estas passam pela contratação de Consultores que, em regra, são caros. Muitas vezes estes profissionais estão fora do ramo de negócio, não entendem como ele se desenrola, e chegam até a recorrer a uma cartilha que pretendem implantar a todos os negócios para os quais são contratados para o desenvolverem. A isto acresce a proposta de soluções que chegam a ser mais dispendiosas (ou inacessíveis) que a sua própria contratação.

Algumas das soluções que apresento em seguida são relativamente económicas. Os seus bons resultados são confirmados pela maioria das Organizações. A sua preparação e execução é relativamente rápida ou quase imediata. Vamos a elas.

Press Releases » Muitas vezes estes documentos ou são esquecidos ou tratados com leveniedade. É claro que a informação que consta neles tem que ser valiosa e útil. Envie este documento para as rádios, jornais, televisões, revistas. Caso estas entidades o usem… pode chegar a um público imenso, variado e de forma gratuita. Redija um documento curto e de forma simples e concisa. Arranje um título sugestivo.

Esta informação pode também ser veiculada para os seus Clientes. Conte-lhe o que anda a fazer, como o anda a fazer…. Faça-lhe ver que a sua Organização está viva e bem dinâmica.

Cartões » Na sua ficha de Clientes coloque, quando souber, elementos pessoais dos mesmos. Falo de data de nascimento, filiação clubista e partidária, religião, nome dos filhos, hobbies, etc. Quando algo relacionado com essa informação particular suceder, dê-lhe os parabéns.
Feiras / Certames » A presença nestes certames é dispendiosa. Mas se esta actividade for bem planeada, pode trazer um elevado retorno. Conseguirá estabelecer contacto com milhares de potenciais Clientes, estreitar o relacionamento com os Clientes presentes eventualmente, recuperar alguns dos Clientes perdidos. Nestes eventos não há espaço para a Porta Fria. Não se esqueça das brochuras, dos cartões de apresentação, de brindes, de material promocional. Quando o evento terminar, num espaço de tempo relativamente breve, não se esqueça de:
» Responder a todos os visitantes que lhe solicitaram mais informação ou visitas;
» Agradecer a todos os que o visitaram.

Não faça destes encontros um frete.

Internet» Esta ferramenta, por incrível que pareça, é ainda insuficientemente explorada. Quantas vezes encontramos páginas de internet desactualizadas, para já não falar de algumas empresas que nem sequer a têm. Trata-se de um investimento muito económico

Hoje em dia a informação é quase pública, encontra-se disseminada pela WWW. Associe-se a newsgroups que tenham uma área semelhante à sua. Não se esqueça de colocar, pelo menos, informação de como entrar em contacto com a sua empresa, de como lá chegar.

Não quero deixar de contar uma situação que se repete comigo vezes sem conta. No meu trabalho (actuo na área comercial) faço bastante prospecção de mercado. Gosto de o fazer. Pretendo sempre ir ao encontro da categoria profissional que está mais ajustada ao tipo de produto / serviço que vendo (material de PdV). Muitas vezes, quem nos atente (falo por todos) o telefone, tem instruções de apenas deixar passar o e-mail geral e mais nada! Nem nomes, nem nada! Um modo fácil de ludibriar esta ausência de colaboração é entrar na Net e fazer uma pesquisa com o nome da Empresa e /ou entrar em sites de relacionamento profissional e fazer o mesmo. Essa informação aparece muitas vezes..

Algumas vezes também só nos dão o nome e e-mail das secretárias ou dos colaboradores juniores mas, sabendo o nome dos seniores, em regra, os endereços electrónicos têm a mesma matriz.

Lembre-se, os seniores já foram juniores e o email mantém-se.


Direct mail» É uma ferramenta que tem que ser bem trabalhada. A sua produção representa um investimento significativo. Não se trata apenas de produzir uma carta e despachá-la. Se este for o seu objectivo, trata-se de um puro dispêndio de tempo e dinheiro. O seu efeito junto dos Clientes pode até ser prejudicial. Há várias empresas no mercado especializadas nesta ferramenta. Consulte-as. Veja o que elas têm a oferecer.

Quantos de nós não somos violentados com informação completamente irrelevante que nos é dirigida. Muitas vezes nem o nosso nome aparece bem escrito ou o cargo que detemos está correcto. Quando é assim qual o uso que lhe dá? Deixe-me adivinhar.

Lembre-se, há profissionais sensíveis aos cargos que ocupam e não toleram que o seu nome seja mal escrito.


Respostas » Não deixe de responder às solicitações que lhe fazem. Mesmo que os pedidos de orçamento não sejam ajustados ao tipo de trabalho que faz, não deixe de o fazer. Pode aproveitar o momento e enviar uma apresentação da sua Empresa. Quem sabe se outros negócios podem aparecer no imediato ou num futuro próximo.

Com esta atitude passará a imagem de um profissional responsável, atencioso e proactivo. Não é isto que os Clientes querem?


Apresentações » A sua Força Comercial não é apenas constituída pelos seus colegas de trabalho, independentemente de qual a posição que ocupam na Organização. Se o seu Advogado, Contabilista, Gerente de Conta, Carteiro, dono do restaurante que frequenta, etc… souberem o que faz…pode haver a hipótese de entrarem em contacto consigo. Um conjunto de brochuras (ou CD-ROM e alguns cartões de visita devem ser deixados nestas pessoas.


Páginas Amarelas» Pensa que estão em desuso? Nem pensar! Enquanto muitos dos anúncios que vemos na media rapidamente caem no esquecimento… ainda há o hábito de folhear as yellow pages para procurar algo. Um anúncio lá publicado com algum destaque pode fazer com que a nossa Organização ganhe realce no universo daquela informação toda. Com a vantagem que este meio não necessita de meios tecnológicos para ser consultado nem apresenta prazo de validade.


Serviço cívico à sociedade» Inacreditável como as empresas não colaboram com a sociedade civil. Não falo apenas de doações, patrocínios ou outra qualquer actividade que possa envolver meios monetários. Basta, por exemplo, fazer com que alguns quadros das empresas se desloquem a escolas e falem com os alunos. Outras soluções pouco ou nada dispendiosas poderiam passar pela dádiva de subprodutos que não podem ser vendidos no mercado (apenas por razões de estética) e atribuí-los a lares, refeitórios, etc.

Tente ter uma actividade e presença na comunidade envolvente. É sempre bom ter boa vizinhança.Vejam a vossa empresa… e pensem o que podem fazer sobre este aspecto.


Prémios, eventos e material promocional» Material promocional com o nome da sua Empresa como, canecas, canetas, tapetes de rato, t-shirts … podem fazer com que a sua organização seja rapidamente recordada.

A produção de eventos, concursos / prémios também faz com que os consumidores criem laços afectivos com a nossa Organização.

Pense o que uma empresa gráfica poderia fazer ao atribuir a um prémio um designer recém – formado através de um concurso a ser realizado numa escola. Todos os alunos ficariam a saber que essa gráfica existia e que eram uns gajos porreiros.


Se o Tempo não pára, não pare você também.
João Paulo Marques

@joaodavespa

domingo, 4 de janeiro de 2009

2009

Já sabe a corrida que quer vencer?
Tenha pelo menos uma...que logo vai aparecer outra, e outra..
Eu já tenho algumas

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

POISCIONÁRIO - Ou o poder do Pois

POIS É – Ou o poder do Pois

Quando se vê, já são seis horas; quando se vê, é sexta-feira;
quando se vê, acabou o ano. (M. Quintana)


Uma das palavras / expressões mais abrangentes que existem na expressão oral e escrita portuguesa (lusa) é a utilização do “POIS”. É fabuloso o seu uso, os seus múltiplos significados e democraticidade no seu uso. Não há quase nada a que não se possa responder com um “Pois”.
O Pois é usado em todos os estratos sociais e camadas etárias, não escolhe género ou idade. Ele é um poço inesgotável de respostas, não respostas, comportamentos e caracterizador de algumas personagens (profissionais) que convivem directamente (ou não) conosco, no nosso dia-a-dia.
Começo por apresentá-los como vem na gramática portuguesa (http://pt.wiktionary.org/wiki/pois) Conjunção
pois conjunção coordenativa conclusiva/explicativa
1. logo, pelo que, portanto, por consequência, por conseguinte:
o Encontraste outro amor, pois segue o teu coração.
2. porquanto, porque:
o Calas a raiva pois tens medo do poder.

Mas o seu uso extrapola, em muito, a definição acima apresentada.
Alguém que use e domine o “Pois” não ficará sem resposta a dar a nada. O seu correcto domínio, alicerçado por uma linguagem não verbal adequada, será de grande utilidade. Ora vejamos.
Podemos usar “Pois” isoladamente em respostas afirmativas, negativas, inconclusivas, relaxadas ou vazias.
1) Está muito calor.
Pois (afirmativa).

2) Não devias ter feito isso (fez cagada).
Pois (não devia mesmo).

3) Ao ouvir alguém que fala e fala e fala…e que continua a falar.
Pois (pontuamos as pausas do orador com um pois. Podemos nem estar a prestar atenção… mas não passamos por mal educados).

4) Quando alguém nos pede para comentar algo que acabámos de ouvir.
Pois (não sabemos bem o que dizer ou o que opinar e sai um pois,.. um pois surdo… é politicamente correcto o seu uso e de extrema habilidade dialéctica).

5) Pois (relaxado)» há quem o use sem imaginação/ preocupação.

Mas este vocábulo pode ainda aparecer conjugado com outros (palavras compostas).

Pois claro » que pode significar concordância. No entanto, os mais hábeis fazem do seu uso algo parecido com um ioga mental. Usam-no para descasarem a mente. Parecem atentos… mas o que estão é completamente desligados.

Pois sim » o mesmo uso acima referido.

Pois não » quanto alguém nos interpela, quer ao bater à porta, quer na rua … educadamente podemos responder assim.

Pois é » quando queremos confirmar algo. Podemos ir do simples “pois é”, quando confirmamos o óbvio, sem emoção, ao “pois éééééé”… quase como o balir de um cordeiro…expressamos sentimentos de surpresa, admiração, de concordância.

Pois, pois» quando concordamos, sem reservas, com algo. O curioso é que esta expressão é utilizada para caracterizar os portugueses (de uma maneira algo brincalhona) em terras de Vera Cruz.

Pois talvez» que pode não querer dizer algo, pode querer ou não saber de todo o que quer dizer. Comportamento típico de alguns.

Pois então » mais uma vez concorda com o facto apresentado ou pode pretender reforçar algo que já disse. Muitas vezes, este reforço, demonstra o quanto o orador não está convencido do que pretende demonstrar.
Mas ainda se arranjava mais "Pois"

A utilização do “pois” tem ainda outros caminhos.

Depois » que tanto caracteriza a tomada de decisão de políticos, gestores, patrões, estudantes… como se vê, de todos, ou quase todos, nós.
Temos ainda Poiso, Poisada (ou pousada), Poisar. Todas elas a marcar algum imobilismo, inoperância ou descanso intelectual. Não que ele não seja necessário… mas caracteriza e ajuda a definir alguma inoperância.
Mas o “ Pois” também de internacionalizou.
Interessante será ver como a nossa velha aliança introduziu o “Pois” nos seus vocábulos.
Poison » o que ao princípio poderia ser um simples Pois Filho (pois son) mas, devido aos jogos de poder dos corredores dos palácios passou a significar veneno. Logo os franceses, não querendo ficar para trás, resolveram usá-la (e, eventualmente, usá-lo). Este idioma também o utiliza para significar peixe (Poisson)

Pois também é usado em Italiano. Comeram-lhe o “s”. Ficaram com Poi. Não conseguiram dar-lhe, penso eu, o uso imaginativo do Pois luso. Significa apenas “pois”. Mas já no mundo da moda temos a colecção Pois, há até uma Miss Pois (ou várias) , uma linha Pois (http://www.pois.it/), um glamour Pois. Sem dúvida, uma rotura no universo linguístico Pois.

Já os espanhóis, talvez por não gramarem nada do que vem daqui, para além dos Bancos e de muito do nosso tecido empresarial, que vão comprando, não o usam como nós. Dizem um Pues sem força. Talvez possa ser por terem alguma dificuldade em “sonorizar ou ditongar” duas vogais seguidas sem terem de recorrer à tecnologia dos acentos.

Deixo-vos por fim com a caracterização, um pouco limitada (não minha, mas dos intérpretes), de alguns tipos de HOMENS POIS. Infelizmente “eles andem por aí”.

Encontramo-lo nas bancadas do nosso Parlamento….aqueles que dizem pois (nas suas mais variadas vertentes, mas sobretudo um pois relaxado ) a tudo que é emanado pelas suas cúpulas, dos quais nem sequer sabemos o nome, porque muitas vezes nem sequer aprecem regularmente no parlamento. Apenas os serviços da Segurança Social os conhecem pelo registos dos chorudos salários e regalias que usufruem.

Há aqueles que partilham as assessorias das empresas / organizações. Usam um Pois agradável… concordam com tudo, mesmo não sabendo (ou não querendo saber) do que se está a passar.

Já o Chico Buarque, poeta incontornável da língua portuguesa, prosou (e musicou) sobre o Pois é (http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86033/).

Se o Tempo não pára, não pare você também.
João Paulo Marques

PS: A ideia deste pequeno texto nasceu da observação quotidiana do POIS e de querer também explica-lo, a quem não o domina nomeadamente, à minha querida amiga Denize. Assim, talvez ela e muitos outros o entendam melhor.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

sábado, 13 de dezembro de 2008

Perguntas e respostas num debate

PERGUNTAS E RESPOSTAS NUM DEBATE

Se tenho que falar por 2h, preparo-me 10 m; se tenho que
falar 10m, preparo-me 2h (Winston Churchill).

Reveladora esta expressão de Churchill. E ele devia ser, sem dúvida, um orador muitíssimo bem preparado.
Se sabemos que temos que falar em público, prepara-nos quanto antes. Como quase tudo na vida, a experiência e a consequente repetição do exercício só faz de nós melhores executantes.
Tenho por hábito ler em voz alta textos em idiomas estrangeiros. Dou por mim de vez em quando a gaguejar em determinadas palavras e isso é mais notório quando gravo a minha leitura. Reparo que me atropelo de vez em quando. Por quê? Porque qualquer dos idiomas não são o “meu português”. Como eu posso melhorar a minha fluência? Praticando, lendo e lendo em voz alta.
O mesmo deve suceder a quem se prepara para uma apresentação. Treinar! Estar também preparado para a fase de perguntas e respostas. Estar muito bem preparado para esta fase. E esta fase pode preparar-se. Podemos antecipar as perguntas. Há quem diga que cerca de 70% delas são previsíveis. O que fazer com o remanescente. Prepararmo-nos. Esta parece ser a resposta para quase tudo. Prepararmo-nos!
Anteciparmos as perguntas que faríamos, como também as que gostaríamos que nos fizessem e as que não gostaríamos que nos fizessem. A estas juntamos aqueles que pensamos que não nos farão. Mesmo assim, alguma pergunta (s) inesperada(s) será feita. Garantido.
É conveniente no início da prelecção esclarecer quando é a fase das perguntas. Em alguns casos, mesmo que esta fase seja remetida para o final, convém esclarecer (na altura) alguma dúvida que possa comprometer o correcto desenrolar da sessão.
O público agradece sempre a oportunidade de pode formular perguntas. De poder esclarecer as suas dúvidas que não foram clarificadas na apresentação ou sobre as quais tenha reservas ou não concorde mesmo com o ponto de vista apresentado.

Seguem alguns conselhos para melhorar esta parte tão sensível das apresentações:

1. Não se precipite a responder. Tenha a certeza que entende o que está a ser questionado. Pense na resposta…e responda.

2. Pode responder imediatamente às perguntas ou juntar 3 ou 4 e articular a resposta. Assim, eventualmente ganhará tempo e poderá dar respostas mais abrangentes.

3. Esteja atendo ao modo como foi formalizada a pergunta. Perceba o seu conteúdo verbal e não verbal.

4. Ao responder dirija-se sempre à plateia e não apenas ao interlocutor.

5. Responda sempre de forma directa, clara e concisa.

6. Marque as distâncias. Assim, poderá defender-se melhor de perguntas mal intencionadas. Poderá, nestes casos, junto do interlocutor (e da plateia) reformular a questão… mudando os seus termos ou o seu âmbito.

7. Tente, dentro das possibilidades, ter material de apoio que o ajude a suportar as suas respostas.

8. Face a uma pergunta caprichosa, responda-a defendendo-se.

9. As questões formuladas negativamente responda de forma positiva.

10. Nem todas as perguntas que lhe são feitas merecem contestação. Todavia, seja cortês quando não as responder.

11. Seja honesto com a audiência. Não tem que saber responder a todas as questões que lhe são feitas. Caso isso suceda pode solicitar ajuda à plateia ou remeter a resposta para mais tarde. Sobretudo, não invente.

12. Quando perceber que está a esgotar o tempo que tem para as perguntas e respostas, avise a plateia. Pode disponibilizar-se para responder a algumas dúvidas posteriormente, quer na sala, quer por email ou outro método.

Aproveite este fase das palestras, independentemente da posição que ocupa. Ela pode ser bem desafiante. Mas nunca deixe de ter uma atitude séria e responsável com ela.

Se o Tempo não pára, não pare você também.
João Paulo Marques