domingo, 11 de abril de 2010

Empregados de mesa

Há empregados que não se entende.
Sábado, restaurante meio vazio. Duas TV´s ligadas...cada uma numa extremidade do restaurante. Um jogo de futebol a passar, Leiria Vs Braga...ninguém a dar atenção. Na minha área de jantar...ninguém a ligar ...noutro canal a passar o Real Madrid Vs Barcelona...peço para muda para esse canal.
Ele responde-me: Está a passar o Braga.
Pergunto-lhe: És no Braga?
R: Não!
Volto à carga passados uns minutos. Lá acede a mudar. Mas mal encarado....
Mal começa este jogo na TV...só faltava sentar-se para ver o jogo. Pasme-se.
Porque há empregados que insistem em ser sempre nada simpáticos? Porquê não percebem isto? Pena haver falta de oferta de jantar perto de casa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Different identities

A dog as to be a dog all its life. A lion as to be a lion. But the humam being can play with it and bring about one of huge nunber of different identities. The one he finally choses will be determined by neither reason nor common sense, but by imagination. From Thinkertoys

terça-feira, 6 de abril de 2010

4B´s

Há quem diga que as boas ideias provêem de um bom uso dos 3B´s- Bed, Bus and Bath. Eu acrescento mais um B, de Breakfast.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O colega Gasosa - ou como que alguns respondem sempre em piloto automático

O Colega Gasosa – ou como que alguns respondem sempre em piloto automático.

Kyewords: Gestão, Clientes, Comunicação, Fornecedores, Ouvir

                                                                      


                                                                                                                          Não seja uma panela de pressão. Arranje um escape. Pela sua saúde                                                                                                                           


Todos sabemos o que ocorre quando agitamos uma garrafa de gasosa (e escolhi esta bebida em detrimento do champanhe porque é de acesso mais democrático) e a abrimos. É uma bela brincadeira que se faz. Incontrolável o jorro que sai de lá.

Assim podem ser as nossas emoções. Se nos agitam e não nos controlamos …explodimos. O mesmo se passa com a gasosa quando a agitamos e a abrimos imediatamente. No entanto, se esperarmos um pouco e a abrirmos com cuidado…nenhum problema sucederá.

Quem não trabalhou já com Gasosos? Quem não foi já Gasoso? Quem não teve chefes Gasosos?

Há, em regra, dois comportamentos possíveis em discussões. Discute-se e ouve-se. Nos casos das discussões temos um contínuo de hipóteses. Desde a troca de palavras e ideias calma e civilizada até a uma luta de gatos assanhados. Cheguei a trabalhar com um destes gatos. Algumas vezes, após este assanhamento, muitas vezes levado a só, porque era impossível discutir com ele (por variadíssimas razões), e já na fase de ligeira acalmia da sua parte, refugiava-se junto de algum “ouvinte”, justificando as razões do seu monólogo encalorado.

Para se evitar (ou controlar) estes ataques de Gasosa Pura e Dura podemos:

o- Tentar perceber em nós os sinais de agitação. Podem ir desde uma ligeira falta de ar, um suor nas mãos, um aumento do ritmo cardíaco, um calor que nos percorre… Se conseguirmos perceber esses sinais…podemos controlar-nos.
o- Não abra a garrafa. Se perceber que está a explodir por dentro tente arranjar escapes. Estes podem ir desde a saídas do gabinete apresentando alguma desculpa (casa de banho, telefonema urgente ou outro qualquer esquecimento), beber água, ir até à rua, beliscar-se, etc.
o- Reflicta antes de responder. Uns breves segundos antes de dar a resposta podem salvar a situação. Caso não o faça ,há largas hipóteses de a resposta não ser a mais sensata. Ganhe tempo para si. Torna assim a reunião mais produtiva.
o- Tente analisar o que lhe faz perder a calma. Procure as razões, por muito ocultas que estejam. Antecipe os problemas. Ganhe tempo para si. Ganhe autocontrolo.

Claro que não podemos ad eterno engolir e não dar resposta. Podemos sim, dar respostas mais calmas, mais pacificadoras. Aprenda a dizer não; aprenda a contestar; aprenda a ouvir. Não nos podemos omitir. Porque todos são afectados com a omissão e, justiça seja feita, não está certo.

O controlo é de cada um sobre o que pensa, diz e faz. Mas as consequências afectam todos. Então saber dizer NÃO é uma forma de pensar e de agir. Que faz diferença para todos, e principalmente para a própria consciência.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joaodavespa

terça-feira, 30 de março de 2010

Visita à Segurança Social

Hoje tive que ir à Segurança Social de Alvalade mostrar que ando emmuletado.
(lá pela Av. Estados Unidos, nº 37)

Chego e deparo-me com uma descida meio traiçoeira. Uns bons 10mt (entre o passeio e a porta) fáceis de vencer por quem anda a pé normalmente…nem por isso para quem se tem que descolar de muletas ou cadeira de rodas. Em dia de chuva deve ser bem perigosa.

Entro pela portaria e digo ao que vou…mandam-me para o piso -1. Chego ao -1 e dizem-me que é no 1. Isto tudo feito num elevador que é mínimo. Que com 3 pessoas transborda.

Para quem como eu que agora (e temporariamente) tem algumas dificuldades de se mover…pode tornar-se numa tarefa COMPLICADA E PERIGOSA.

No vasto imobiliário pertencente ao Estado não há umas instalações com acesso mais facilitado?

domingo, 28 de março de 2010

Chinchada



Hoje, lá pelas bandas de Alcochete, apanhei uma série de miúdos à chinchada. Fazia anos que não via isto.
Umas poucas bicicletas encostadas a um muro...alguns miúcos em cima dele a apanharem a fruta dos ramos...outros lá pelo meio da árvore. De certeza que uns com olho na porta do vizinho a ver se ele aperecia...e para poderem pisgar-se são e salvos.
Saudades de me ver em cima das árvores...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nos seus negócios peça ajuda. Seja um macaco

Nos seus negócios peça ajuda. Seja um macaco.


Nada é permanente neste mundo cruel. Nem mesmo
os nossos problemas". Charles Chaplin


muitos empreendedores, comercias e todos aqueles a quem cabe a promoção de um negócio que têm uma atitude, digamos que passiva, na promoção e desenvolvomentodo seu negócio. Utilizam a publicidade, compram espaço, produzem brochuras, flyers, frequentam congressos, feiras, apresentam-se, trocam cartões de visita, mas o negócio não se desenvolve. Parece tudo bem feito e está. Mas falta, na verdade, encarar o Cliente de frente.

Existe alguma relutância por parte de qualquer tipo de profissional, mesmo os melhor preparados tecnicamente, em pedir ajuda. Pedir ajuda para os mais variados aspectos e tarefas. Porquê?

Por várias razões. Pode ser por vergonha, por medo de pensarem que não se está preparado, que o seu negócio está a falhar, etc.

Talvez seja a hora de tomar a iniciativa para dar uma nova vida ao seu negócio, ao seu trabalho e a si. As sugestões são simples, mas podem funcionar.

1- Peça ajuda
Pode começar pela sua rede de amigos, família, pessoas que lhe são mais próximas. Eles estão ciosos que lhes peça isso. Explique-lhes o que você faz, o que pretende, que mercados lhe são mais interessantes. Diga-lhes para ele espalharem a sua boa nova, o que você faz.
Sobretudo, não se envergonhe de pedir. Profissionais com muito mais sucesso que você FAZEM-NO. Pedir ajuda não é um comportamento desleal para com o mercado.

2- Seja específico
Seja específico, concreto e assertivo no que pede. Não deixe que o seu pedido seja vago.
Em vez de pedir com rodeios (sobretudo à sua rede de contactos mais próximas) para ser apresentado a alguém: “ Quando te for possível e tiveres oportunidade, apresentas-me o Sr. X.” Peça de modo a não deixar dúvidas: “ Podes apresentar-me ao Sr. X, ele é muito importante para o crescimento do meu negócio.”
Aliás esta regra do ser específico quase se trata de uma regra para a vida e para as situações que ela nos propicia.

3 - Retribua ou tome a iniciativa de recomendar Clientes
Quando este comportamento acontece torna-se mais fácil pedir por ajuda. Quando falamos com interlocutores, sejam eles Clientes, potencias Clientes ou apenas contactos que se fazem sem vislumbrar alguma hipótese de negócio, ofereça-se para ajudar. Um simples " O que eu posso fazer por você?" O simples mostrar de interesse pela sua parte, despertará o interesse do interlocutor.
Profissionalmente e, muitas vezes, de forma inesperada já fui alvo deste tipo de comportamento e soube-me bem!

4 - Faça pedidos apropriados ao relacionamento que possui
Antes de pedir ajuda para o que seja, certifique-se que o momento é o adequado, que o relacionamento que existe permite que o faça.
Muitas vezes dentro de um mesmo sector de actividade, há empresas que apenas respondem a um tipo de negócio e esses interlocutores podem ser uma boa fonte de troca de contactos. Com concorrentes directos e que tenham sucesso, mostre interesse junto deles em saber como eles fazem o seu trabalho...pode sempre aprender novas técnicas, chegar a novas fontes...ao fim ao cabo, APRENDER. Muitos profissionais gostam de ensinar, de ajudar, de serem úteis.
Já o fiz; já me fizeram.

5 - Faça já e sempre

Não aguarde que o seu negócio cresça para ganhar peso e importância para poder pedir. Não aguarde que os seus Clientes, amigos, que a sua network entre em contacto consigo para pedir, tome você a iniciativa. Quem sabe eles não estão à espera de lhe pedir ajuda também.
Pedir ajuda não é uma fraqueza, uma deslealdade. Deixe-se do .."Faço eu tudo sozinho"

6 – Não tente ser esperto e desleal
Há mercados muito pequenos, há grupos profissionais muito pequenos. Mesmo não sendo, uma postura menos séria pode arruinar a sua carreira nesse mercado.

Quando os macacos se sentem em perigo, o reflexo imediato é juntarem-se todos e catarem-se uns aos outros. Não reduzem o perigo, mas reduzem a solidão. Porque os humanos se refugiam e isolam em situações semelhantes?

PS:
1)
Numa leitura no DN apanhei este excerto: Constroem instrumentos,, caçam, cooperam, distinguem os efeitos das suas próprias acções, estão sugeitos a crises de meia idade e sabem o que é justiça.
2)
Quando os macacos se sentem em perigo, o reflexo imediato é juntarem-se todos e catarem-se uns aos outros. Não reduzem o perigo, mas reduzem a solidão. Porque os humanos se refugiam e isolam em situações semelhantes?


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joãodavespa