quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vendas sem Iphone - 15 - Voz, cheese, início da conversa e uma boa última impressão

15 - Voz, cheese, início da conversa  e uma boa última impressão

E a sua 1º conversa. Pode estar até nervoso. Seguem 4 dicas:


A sua voz é o que complementa  todos os PowerPoint, se os houver. Você precisará muito dela, em especial quando estiver com outros interlocutores, mesmo que sejam seus colegas. Procure desenvolver uma boa projecção vocal e não transpareça que tem uma voz  insegura, rouca ou baixa. Treine o seu discurso, a sua colocação de voz. Se pensar que tem  algum problema relacionado à voz, procure ajuda de um fonólogos. Grave a sua apresentação, treine-a com outros, com os seus colegas.


Sorrir ou cheesar é essencial. É fundamental. Pelo facto de estar a sorrir mostra que está verdadeiramente motivado para o que está a fazer, estar com o seu Cliente. Um observador treinado descobre os sorrisos amarelos ou forçados. Se não é das pessoas mais sorridentes, nem todos o são, antes de começar a conversa,  pense em algo que o faça feliz…. assim mostrar-se-á mais agradável à sua companhia.


O início da conversa será com um seguro (e vigoroso) “Bom dia!!!”. Esta é uma expressão conotada imediatamente com educação e simpatia. Fazendo nós parte de uma cultura latina, já sabemos que o uso de títulos, se os houver ou se as pessoas fizerem questão, devem ser utilizados. Não estrague todo o seu esforço em conseguir a tal conversa com este pequeno e importante pormenor. Uso o Dr, pelo menos no início.


Por fim, cause uma boa última impressão. Faça a ponte para novas conversas. Agradeça o tempo despendido, a oportunidade obtida, o importante que foi poder apresentar a solução que tem em mãos e prepare o caminho para novas conversas. Recapitule em voz alta o seu trabalho de casa e tente saber quando (e com quem) poderá voltar a falar.

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A OPÇÃO “BURRO DE BURIDAN”

A OPÇÃO “BURRO DE BURIDAN” 

Imagine um burro cheio de fome. Entra no palheiro e tem,  a igual distância, dois fardos de palha semelhantes. Indeciso, olha para um, olha para o outro, voltou a olhar para o primeiro e assim sucessivamente. Era atraído igualmente pelos dois e não se decidia. Como não optava,  acabou por morrer de fome.
Acontece várias vezes na nossa vida. Demoramos a tomar, o que queremos que seja,  a melhor opção.

O que acontece é que, durante este tempo todo, vamos perdendo tempo, dinheiro e, eventualmente, ficando cada vez mais indecisos com a escolha a ser tomada. Facilite a decisão...nem que jogue à cara ou coroa. 

Esta é uma das histórias mais conhecidas da filosofia, cuja autoria se atribui a Jean Buridan, que viveu no século XIV.  É encontrada  na obra De Caelo, de Aristóteles.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

Equilíbrios entre as normas e regras sociais e as de mercado (ou o paradoxo do Óscar Cardozo)

Equilíbrios entre as normas e regras sociais e as de mercado (ou o paradoxo do Óscar Cardozo)

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder  voltar a acreditar-te. Friedrich Nietzsche


Keywords:  Boas práticas, normas socias, normas de mercado, tips, vendas

Ambas existem e coexistem na nossa vida. É facto!!!  No entanto, a separação entre ambas deve ser bem definida.

Nos dias de hoje, em que a qualidade do serviço é cada vez mais importante, a utilização das normas sociais tende a prevalecer. Será?

As empresas, leia-se Organizações, querem, cada vez mais, parecer uma família. Os valores de lealdade parece que ser querem prevalecentes. Pequenas infrações desculpadas. Contactos entre interlocutores, com mais ou menos formalidade, são estimulados. Uma série de comportamentos e gestos que pretendem a aproximação entre os dois polos, Consumidores e Vendedores.

Investe-se em formação, criam-se normas de boa conduta, os marketers e outros advogam o poder absoluto do Cliente.

E eis que, mal alguma infração seja cometida, por exemplo o atraso no pagamento de uma conta, aparece a penalidade pecuniária ou o cancelamento do serviço.

Não quero afirmar que o Cliente tem sempre razão, que lhe deve ser desculpado tudo ou, por outro, que nunca tem razão e quem sabe de tudo e das regras é a Organização. Ou que, por facilidade de escolha, ausência de decisão ou (in)capacidade para tal, não se decida ou decida-se tarde. Que as escolhas não tenham como único critério apenas uma folha de Excel.

O que deve haver não são duas medidas, mas apenas uma… Não incuta aos seus trabalhadores um comportamento rígido e tente passar a imagem de uma Organização do Cliente. Este não se engana duas vezes…muitas vezes nem uma.

Tenha presente apenas que existe uma VALC, Valor Actual Líquido do Cliente, difícil de calcular. Mas que merece ser tomada em consideração. Afinal, Cliente insatisfeito dificilmente voltará.

Nem todos têm a sorte do Cardozo.

Parece que andamos sempre balanceados entre o Dr Jeckyll e o Mr Hyde, ou não?


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.


Vendas sem Iphone - 14 – Optimismo e humor

14 – Jptimismo  e humor

Albert Einstein dizia: “Prefiro ser otimista e errar, a ser pessimista e acertar.” Ele lá devia saber o que diz e pensa.

É consenso universal que o optimismo é uma característica necessária aos gestores, aos homens de negócios, principalmente em mercados novos ou que exigem inovação.  Ir para uma cidade nova, mudar de cidade ou lançar um projecto novo, para além de persistência, o optimismo ajuda.

  1. Treinar novas formas de pensar, de sentir e de inovar o nosso modo de interagir e de nos relacionarmos, fortalece uma mentalidade vencedora, especialmente quando temos que, nós próprios,  alimentar o nosso optimismo.


Como fazer?
  • ·         Demonstrando uma actitude positiva
  • ·         Ser entusiasta
  • ·         Usando humos consigo mesmo
  • ·         Ser persistente
  • ·         Ir além do que os olhos veem


Lembro-me da história da bosta do cavalo. Um dia aparece uma bosta no quarto de dois irmão. Era Natal. Entraram os dois ao mesmo tempo. Saem os dois a correr ao mesmo tempo e a berrar. Um grita de raiva: sujaram o meu quarto todo.  O outro: onde está o cavalo

Qual dos dois quer ser?    


 

 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 13 – Aprender e tornar-se indispensável

13 – Aprender e tornar-se indispensável

Os conhecimentos adquiridos no passado, pelo menos os obtidos na faculdade, podem estar completamente obsoletos. Lembro-me de algumas matérias: fiscalidade, as contas do POC, o Lotus 123…e mais algumas.

Com isto não quero dizer que não estudem. Quero dizer precisamente o contrário…há que estudar e procurar evoluir intelectual, emocional e fisicamente. Muito deste crescimento está nas nossas mãos, depende de nós.

Com esta atitude não é que nos tornemos indispensáveis. Mas, com muita certeza, diminuímos o risco de nos tornarmos dispensáveis.

A auto-formação, incutida por nós mesmos, fará que o ser perfil profissional e pessoal seja valorizado aos olhos dos outros. Não necessita necessariamente de apostar só e somente no seu campo profissional. Pode apostar em aprender algo que seja quase considerado absurdo ou desajustado ao que necessita no seu dia-a-dia. O que consegue com este aprendizado é estimular a sua curiosidade e desenvolver a sua capacidade de aprender.

Bem, nem tudo…    
pode ou deve  ser aprendido ou aplicado  na prática. 

 

 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

domingo, 29 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 12 – Favores, lobby’s e outros pedidos


        












12 – Favores, lobby’s  e outros pedidos

Há profissionais muito atrevidos, abusados, descarados, inconvenientes…uso vários adjectivos porque estes comportamentos resultam  numa  mesma leitura por parte do “agredido”, isto é, ainda agora me conheceu e já está a pedir-me algo.

 

Claro que não há mal em pedir ajuda, favores. Mas estes pedidos só devem ser efectuados quando já possuímos um capital de confiança suficiente junto do nosso interlocutor. Aliás, os melhores favores que recebemos são aqueles que nos são atribuídos sem que os tenhamos pedido.

 

Mas o facto de abusarmos da instituição pedidos passa pela falta de empowerment que a nossa sociedade possui. Não nos é dada capacidade de decisão, não nos é atribuída responsabilidade, não é promovido o trabalho em equipa.

 

A dia-a-dia nas organizações pressupõe uma ligação estreita entre todos os stakeholders.  Ora, muitas vezes, nada é transmitido aos níveis hierárquicos intermédios, os colaboradores não sabem porque fazem determinadas tarefas de certo modo e qual é o objectivo que pretende ser atingido.

 

Falta uma cultura organizacional  transversal na organização e que, obviamente, seja explicada, guardada, transmitida e disseminada.

 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

Eu vou votar


Eu vou votar!!!
Escolhi a minha urna enquanto posso