quinta-feira, 18 de julho de 2024

Abrace a imperfeição (e não sinta culpa)

 

           Why?

                                                     


  Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa                                                                                                       de  fazer alguma coisa. ”Marco Aurélio"

 

 

Começo pela primeira – já lá vai o tempo em que a nossa avaliação era feita pelos erros que dávamos nos ditados. Lembro-me de uma cena tão caricata como absurda. Lá pela terceira classe tive de mudar de escola…mais uma vez. Não, não era mau aluno. Logística familiar, sistemas e hierarquias no sistema de ensino, etc.  Lá vou parar a uma escola de ensino duplamente misto: meninas, meninos, português e inglês.  Eu até sabia um un petit peu de français. Chego a casa e levo uma cópia exaustiva a ser feita em inglês. Sai dessa escola antes do almoço do dia seguinte.

Quanto ao Instagram…é o melhor Photoshop do mundo. Nos dias de hoje somos bombardeados a toda a hora com imagens de sucesso e extrema perfeição.  Estas fazem-nos acreditar que , não só é a realidade,  mas também que  nos precisamos de encaixar nas expectativas dos outros para podermos ser aceites e felizes (que, muitas vezes, não são verdadeiramente as nossas).

Ficamos tão absortos a tentar agradar que acabamos por perder o contato com o que é mais verdadeiro, autêntico e sensível em nós.

 

Ora, chego onde quero, à Tomada de Decisão.

A tomada de decisões pode, de facto, ser um desafio, especialmente quando nos confrontamos com escolhas complexas ou uma doce de incerteza.

Eis algumas estratégias para o ajudar a “flutuar”  na tomada de decisão

1.           Esclareça as suas prioridades:   Comece por identificar o que é mais importante para si. Considere os seus valores, objectivos e visão a longo prazo. A definição de prioridades pode simplificar a tomada de decisões.

2.           Reúna informações:  Recolha informações relevantes sobre as opções que está a considerar. Pesquise, peça conselhos e explore as diferentes perspectivas.

3.           Prós e contras: Crie uma lista de prós e contras para cada opção. Avalie as potenciais vantagens e desvantagens. Esta abordagem estruturada pode proporcionar a clareza que lhe falta. Quase como uma swot.

4.           Confie na sua intuição (ui – não é para aparecer no texto):   Por vezes, as nossas intuições guiam-nos. Se tiver um forte instinto em relação a uma determinada escolha, considere-a seriamente.

5.           Divida a decisão: Divida as decisões complexas em etapas mais pequenas. Trate cada  separadamente (não necessariamente na mesma ordem, claro, se isso for possível). Esta separação pode tornar o processo menos hercúleo (a mesma técnica pode colocar em relação às tarefas)

6.           Estabeleça um prazo: Dê a si próprio um prazo razoável para tomar a decisão. Evite a procrastinação, mas dê a si próprio tempo suficiente para reflectir sobre o assunto.

7.           Visualize os resultados   Imagine as consequências de cada escolha. A visualização dos resultados pode ajudá-lo a avaliar o seu impacto. Para os que gostam de rugby, vejam este vídeo

8.           Procure opiniões externas:  O seu umbigo não é necessariamente o melhor decisor…e não é  devido ao cotão. Discuta as suas opções com amigos de confiança, familiares, conhecidos (que são reconhecidos)  ou mentores. Por vezes, a perspectiva de alguém de fora pode fornecer informações valiosas.

9.           Evite pensar demais:  Embora a ponderação seja essencial, pensar demasiado pode levar à indecisão. Confie que fez o seu melhor e siga em frente. Tenha presente que pelo facto de não decidir…está a decidir

10.         Aceite a imperfeição: Compreenda  que nenhuma decisão é perfeita. Aprendemos e crescemos com as nossas escolhas, mesmo que elas nem sempre conduzam ao resultado desejado.

Lembre-se, não faz mal sentir-se inseguro. Respire fundo, confie em si próprio e saiba que é capaz de tomar decisões ponderadas

 

Nobodycares if you don´t go to the party