Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa. ”Marco Aurélio"
Começo pela primeira – já lá vai o tempo em que a nossa
avaliação era feita pelos erros que dávamos nos ditados. Lembro-me de uma cena
tão caricata como absurda. Lá pela terceira classe tive de mudar de escola…mais
uma vez. Não, não era mau aluno. Logística familiar, sistemas e hierarquias no
sistema de ensino, etc. Lá vou parar a
uma escola de ensino duplamente misto: meninas, meninos, português e
inglês. Eu até sabia um un petit peu de
français. Chego a casa e levo uma cópia exaustiva a ser feita em inglês. Sai
dessa escola antes do almoço do dia seguinte.
Quanto ao Instagram…é o melhor Photoshop do mundo. Nos dias
de hoje somos bombardeados a toda a hora com imagens de sucesso e extrema
perfeição. Estas fazem-nos acreditar que
, não só é a realidade, mas também
que nos precisamos de encaixar nas
expectativas dos outros para podermos ser aceites e felizes (que, muitas vezes,
não são verdadeiramente as nossas).
Ficamos tão absortos a tentar agradar que acabamos por
perder o contato com o que é mais verdadeiro, autêntico e sensível em nós.
Ora, chego onde quero, à Tomada de Decisão.
A tomada de decisões pode, de facto, ser um desafio,
especialmente quando nos confrontamos com escolhas complexas ou uma doce de
incerteza.
Eis algumas estratégias para o ajudar a “flutuar” na tomada de decisão
1. Esclareça
as suas prioridades: Comece por
identificar o que é mais importante para si. Considere os seus valores,
objectivos e visão a longo prazo. A definição de prioridades pode simplificar a
tomada de decisões.
2. Reúna
informações: Recolha informações
relevantes sobre as opções que está a considerar. Pesquise, peça conselhos e
explore as diferentes perspectivas.
3. Prós e
contras: Crie uma lista de prós e contras para cada opção. Avalie as potenciais
vantagens e desvantagens. Esta abordagem estruturada pode proporcionar a
clareza que lhe falta. Quase como uma swot.
4. Confie na
sua intuição (ui – não é para aparecer no texto): Por vezes, as nossas intuições guiam-nos. Se
tiver um forte instinto em relação a uma determinada escolha, considere-a
seriamente.
5. Divida a
decisão: Divida as decisões complexas em etapas mais pequenas. Trate cada separadamente (não necessariamente na mesma
ordem, claro, se isso for possível). Esta separação pode tornar o processo
menos hercúleo (a mesma técnica pode colocar em relação às tarefas)
6.
Estabeleça um prazo: Dê a si próprio um prazo razoável para tomar a
decisão. Evite a procrastinação, mas dê a si próprio tempo suficiente para
reflectir sobre o assunto.
7. Visualize
os resultados Imagine as consequências
de cada escolha. A visualização dos resultados pode ajudá-lo a avaliar o seu
impacto. Para os que gostam de rugby, vejam este vídeo
8. Procure
opiniões externas: O seu umbigo não é
necessariamente o melhor decisor…e não é
devido ao cotão. Discuta as suas opções com amigos de confiança,
familiares, conhecidos (que são reconhecidos)
ou mentores. Por vezes, a perspectiva de alguém de fora pode fornecer
informações valiosas.
9. Evite
pensar demais: Embora a ponderação seja
essencial, pensar demasiado pode levar à indecisão. Confie que fez o seu melhor
e siga em frente. Tenha presente que pelo facto de não decidir…está a decidir
10. Aceite a
imperfeição: Compreenda que nenhuma
decisão é perfeita. Aprendemos e crescemos com as nossas escolhas, mesmo que
elas nem sempre conduzam ao resultado desejado.
Lembre-se, não faz mal sentir-se inseguro. Respire fundo,
confie em si próprio e saiba que é capaz de tomar decisões ponderadas