sábado, 20 de setembro de 2025

Complaining is silly. Act or forget.

 Complaining is silly. Act or forget.
 





Complaining is silly. Act or forget.

                                                          

                                                             “Se estás com medo – não faças. Se começaste – não pares.    

                                                                                  Se terminaste – não te arrependas. “ Gengis Khan 



Vou reagindo de vez em quando a algumas situações com que vou convivendo. Não tenho, penso eu, o hábito de abrir a boca e protestar ou resmungar por isto e aquilo. Algumas, várias vezes, incomodam-me, mas entendo que, não sendo (e não tendo) um capricho para me fazer impor em algo, ou que há coisas mais importantes e sendo essas completamente irrelevantes…calo-me.

Isto de ser um "protestador profissional" com posto oficial ou de hobby, consome tempo, que eu não tenho, energia, que eu não quero desperdiçar,  feitio, que eu não tenho, palco, que eu não procuro, atenção, que passo bem sem ela e chateia os amigos, que eu não quero…

 

Recentemente (e outras vezes ao longo do tempo) tenho-me queixado junto de uma câmara municipal de carros abandonados, de caixotes de lixo que mudaram de localização…desta vez para em frente de um prédio (quando não estavam), mau serviço de recolha, etc. Entendo que esta queixa é um acto cívico.

 

Já o fiz também junto da CM de Lisboa relativamente a um carro "abandonado" que se encontrava parado há mais de  2 anos. Tinha os selos todos, mas estava imobilizado,  com pneus vazios, numa rua com problemas de estacionamento …lá se resolveu. Custou…parece que ninguém queria saber do tema

Não nego que vou protestando no Twitter disto e daquilo, de políticas e de políticos. Chego até a protestar, resmungar e ironizar sobre futebol, salvaguardando, quase sempre, o meu SPORTING (sim, é meu e eu dele, desde 8.7.64).

Mas vamos lá ao tema, o Complaining.

Poucas atitudes são tão binárias como o que resulta da insatisfação. Ou fazemos algo ou esquecemo-nos (é a minha sugestão).

Reclamar para o ar e sem propósito muitas vezes apenas reforça a frustração e desperdiça energia mental que poderia ser direccionada para outras coisas ou mesmo só para nós.

Essa estrutura comportamental de "agir ou esquecer" elimina muito sofrimento desnecessário. Se algo nos incomoda o suficiente para reclamar, provavelmente merece a nossa acção. Se não vale a pena agir, então deixar para lá preserva a nossa paz e ajuda a ter foco para as coisas que realmente importam.

A área de serviços, contacto com o cliente e vendas é fascinante porque está no centro da interacção humana nos negócios. É onde a teoria encontra a prática, onde a estratégia se transforma em relacionamento.

 

Vendas - É uma acção exercida fundamentalmente em resolver os problemas das pessoas. Os melhores vendedores não "empurram" produtos - eles fazem diagnósticos, entendem necessidades reais e encontram soluções. É uma área que exige inteligência emocional, persistência, empatia e uma verdadeira capacidade de lidar com a rejeição, mas de forma construtiva.

 

Serviços - É a difícil tarefa (e de permanente avaliação) de entregar valor de forma consistente e construir confiança ao longo do tempo. Aqui a excelência deve ser procurada e está até nos detalhes - desde o primeiro contacto até ao pós-venda (o que muitas vezes é esquecido – está vendido, siga para bingo). É onde se constrói a reputação e se produzem as referências para futuros negócios.

O que torna estas duas áreas ainda mais interessantes e importantes nos dias de hoje:

  • A digitalização mudou tudo, mas não eliminou a importância do factor humano
  • Dados e analytics permitem uma personalização sem precedentes
  • A experiência do cliente tornou-se um diferencial competitivo crucial
  • As fronteiras entre vendas (e marketing) e serviços estão cada vez mais difusas

Ambas, vendas e serviços, são áreas onde se aprende, muitas vezes sem nos darmos conta, sobre a psicologia humana e as respectivas dinâmicas de mercado.

 

Uma conclusão

Os supostamente melhores profissionais aplicam intuitivamente (ou pelo menos quero pensar assim) o seguinte princípio: ou resolvem o problema ou ajudam o cliente a recontextualizar a situação.

Não há espaço para o meio-termo, que pode ser algo como "vamos ver", "é complicado" ou "não depende de mim".

A verdadeira sabedoria (quase pareço o Mestre Yoda) está em reconhecer que nem todas as batalhas merecem ser travadas, mas aquelas que escolhemos travar merecem toda a nossa atenção e energia.

 

 

Go your own way  - Fleetwood Mac (álbum Rumors de 1997) … em vez de se ficar preso ao que não funciona, escolhe o teu caminho e segue em frente.

É notável como uma música nascida de uma separação dolorosa conseguiu transcender o momento pessoal e tornar-se num hino universal sobre independência e autodeterminação. O facto de estar em várias listas prestigiadas confirma o seu impacto duradouro na cultura musical.

sábado, 16 de agosto de 2025

Pontal, o Fogo Amigo

Festa do Pontal - 2025

 


Pontal, o Fogo Amigo

A presença do Primeiro-Ministro de Portugal na Festa do Pontal, num momento em que o país atravessa um período particularmente grave de incêndios florestais, levanta inevitavelmente questões políticas e simbólicas.
Já todos sabemos que a Festa do Pontal é uma tradição política relevante para o Partido Social Democrata. Mas só para eles. Marca, historicamente, o regresso da atividade política após o verão. É uma oportunidade para o Primeiro-Ministro fazer um balanço, traçar prioridades e mobilizar militantes. A sua presença pode ser entendida como o cumprimento de uma agenda institucional e partidária.
No entanto, o contexto de graves incêndios em várias regiões do país – com perdas ambientais, materiais – confere à situação uma sensibilidade acrescida.
A opinião pública pode interpretar a presença do chefe do governo num evento festivo como um sinal de desfasamento face à urgência da tragédia que afeta muitas comunidades. Numa época de crise, espera-se muitas vezes que os líderes políticos estejam mais visivelmente envolvidos nas operações de acompanhamento, solidariedade e coordenação com as autoridades locais e os operacionais no terreno.
Sabemos que o PM não vai pegar nas mangueiras, guiar as ambulâncias ou carros de bombeiros, mas andar a mostrar-se aos seus simpatizantes neste período é, no meu ponto de vista, uma patetice, falta de bom senso, um endosso de votos à concorrência.
O Pontal foi o que os partidos da oposição podem chamar de fogo amigo.
José Luís Carneiro, com a sua postura de candidato sonso e que não consegue empolgar a não ser os socialistas mais devotos – os que defendem o Costismo e o Socratismo – vai aparecendo com o seu fato de cerimónia a vociferar contra o que AD desfez. Aliás, estes senhores, os Socialistas, dizem que o actual governo só desfaz o legado socialista…penso, questiono-me, pondero,…e respondo PqP para a herança socialista .
Em suma, a tensão entre o calendário político-partidário e a realidade do país exige sensibilidade, presença simbólica forte e, acima de tudo, acção eficaz. O que do meu ponto de vista, não aconteceu
PSs (homessa):
Infelizmente entre a data do início da prosa e o dia de hoje morreu um civil.
Que os “canaderes” vão chegar domingo…será para festejarem quase o fim dos incêndios?

quarta-feira, 30 de julho de 2025

A Mesa de Chá: Onde as Melhores Ideias Acontecem

Tarsila do Amaral e a Mesa de Chá

 



A Mesa de Chá: Onde as Melhores Ideias Acontecem

 “Um líder é um vendedor de esperança.” Napoleão Bonaparte

Recentemente assisti na Universidade Nova a parte do encontro - OUI Conference 2025. Várias ideias retirei de lá, uma delas foi a mesa de chá. Foi apresentada por David Li do Shenzhen Innovation Lab. Não vou reproduzir epsis verbis o que ouvi…mas vou escrevinhar umas ideias.  Digotambém que esta Mesa de Chá é um pouco como a nossa mesa de café…mas bem mais assertiva.

Todos sabemos e vivenciamos a velocidade com que as coisas acontecem. Não é assim difícil ficar preso na nossa própria bolha profissional.  Reuniões agendadas, e-mails que nunca acabam e que ficam por responder, mesmo recorrendo à tecla fundamental [DELETE], a constante pressão por resultados e a inovação que não para de acontecer. Esta dinâmica pode fazer com que nos afastemos das oportunidades que o mercado oferece, das oportunidades de inovação que florescem

E se eu vos dissesse que, talvez, as melhores ideias, os insights mais valiosos e as conexões mais fortes podem nascer num local inesperado? A Mesa de Chá.

Pensem nisto: não é uma sala de reuniões formal. Também não é uma sessão de brainstorming estruturada.  Trata-se de um espaço. Pretende-se real,  onde as hierarquias não existem e a curiosidade (e desbocamento sério e profissional)  prevalece.  Peço desculpa, gosto de inventar umas palavras. Um pouco por falta de léxico e por ter vivido no estrangeiro.

Imaginem: engenheiros a conversar com designers; profissionais de marketing a trocar ideias com especialistas em produto; empreendedores a ouvir atentamente as experiências dos clientes. E, se possível, eles todos juntos a trocar ideias.

 O que pode acontecer  à volta desta "Mesa de Chá" (para além dos scones)?

  • A criatividade floresce: Longe da pressão e do controlo, as ideias mais "loucas"  ou antigas podem ganhar espaço para serem exploradas. Uma frase casual pode ser a acendalha para um novo produto revolucionário.
  • O mercado revela-se: Conversas genuínas expõem frustrações e necessidades reais. É aqui que sentimos o "pulso" do mercado, permitindo-nos identificar oportunidades inexploradas e validar direcções estratégicas.
  • A colaboração constrói pontes: Profissionais de diferentes áreas partilham perspectivas únicas. Ajudam a construir soluções mais robustas e abrangentes. Deixamos de estar isolados para estarmos conectados ao "que se está a fazer" e ao "que o mercado realmente precisa".(uma das minhas próximas prosas)
  • Produtos e serviços que ganham alma: As soluções desenvolvidas a partir destas interacções não são apenas funcionais, são concebidas com uma compreensão mais profunda e uma paixão colectiva.

Na nossa jornada profissional tendemos a valorizar a eficiência e a estrutura. Mas,  por vezes, é na informalidade, na conversa despretensiosa e na conexão humana que encontramos as chaves para a verdadeira inovação, para a relevância no mercado e para continuarmos na senda do Alive and Kicking.

 

A Mesa de Chá é  um convite permanente

A Mesa de Chá não tem de ser um local físico. Idealmente não deve ser. Deve ser sim um estado de espírito. A Mesa de Chá é estar disponível para a conversa genuína. Ter a coragem de partilhar ideias ainda que imperfeitas. Ter a sabedoria, sempre difícil, de escutar antes de falar. A paciência de deixar que as melhores soluções fermentem no seu próprio tempo. Ou de não ter medo

Em cada escritório, em cada café, em cada encontro casual, pode existir uma mesa de chá em potencial.

 Basta alguém ter a coragem de sentar-se, servir o primeiro copo e fazer a primeira pergunta verdadeiramente curiosa.

É então esperar que outros se juntem. Porque todos nós, no fundo, ansiamos por conversas que nos aproximem. Não apenas uns dos outros, mas do trabalho que realmente importa e do impacto que genuinamente desejamos criar no mundo.

 Eventualmente relacionado com a Mesa de Chá – Vagabundeie, o dinheiro anda na rua

 Onde está a sua  "Mesa de Chá “? Como estão a criar espaços como a “Mesa de Chá” para que a criatividade flua e as ligações valiosas se estabeleçam?

 

PULP – DISCO 2000, Pulp, uma das melhores bandas do chamado BritPop.  Essa letra expressa de forma agridoce a expectativa e desilusão do crescimento, típica de uma geração que amadureceu nos anos 80/90 olhando para o futuro com esperança, mas também com dúvidas. A ideia de se encontrarem no ano 2000 — uma data que, em 1995, ainda parecia futurista — funciona como símbolo de expectativas que não se realizam.

 

 

 

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Malditos Flyers

 Recebo frequentemente informação dirigida que me dizem ser sigilosa e importante. É-me colocada na caixa do correio, numa folha A4, impressa com alguma qualidade, mas sem ter qualquer referência a mim ou aos meus.

Malditos Flyers 
É impressionante como multinacionais, independentemente do ramo, ainda se dirigem através deste meio completamente anacrónico de comunicação.

Quando nos anos 50/60 os publicitários se interrogavam sobre qual dos 50% do investimento era deitado fora... talvez não dissessem que estes flyers de trazer por casa cairiam na categoria de má publicidade... mas em 2025... acho que não faz sentido .

Compreendo que o dito comercial, se estiver no início de carreira, possa não ter os recursos ou a experiência dos mais velhos... mas alguém que o ensine. (A famosa frase atribuída a John Wanamaker - "Metade do meu investimento em publicidade é desperdiçado; o problema é que não sei qual metade" - mantém-se relevante, mas hoje temos ferramentas para resolver essa questão.

Talvez algumas empresas ainda vejam o marketing postal como tendo uma "presença física" diferente, mas sem personalização e estratégia adequada, acaba por ser apenas mais papel para o lixo. É um desperdício de recursos e uma oportunidade perdida de comunicação eficaz.

Impacto Ambiental: Para além da ineficiência comercial, esta prática contribui para o desperdício de papel e recursos naturais, numa época em que a sustentabilidade é uma preocupação crescente dos consumidores.

Nota: Percebo e respeito que faça esta distribuição para ganhar a vida. Mas, por favor, nao deixem a "comunicação" empurrada por debaixo da porta e toquem a todas as campainhas do prédio às 9h da manhã


hashtagMarketingDigital
hashtagPublicidadeTradicional
hashtagInovaçãoMarketing
hashtagTransformaçãoDigital
hashtagMarketingStrategy

domingo, 29 de junho de 2025

O Parasitismo Institucionalizado (ou a minha homenagem aos jotas)


 

O Parasitismo Institucionalizado

Estes indivíduos tem vindo a transformara a democracia numa espécie de programa de assistência social para incompetentes.

Entraram jovens no sistema - talvez como cabos eleitorais, assessores de parentes ou protegidos de caciques locais - e ali se instalaram como carrapatos institucionais.

Décadas depois, continuam no sistema, não por mérito ou relevância, mas por pura inércia sistêmica ( a deles é segura)

Não sabem gerir uma empresa, não construíram uma carreira, não dominam uma técnica, não produziram conhecimento significativo em área alguma.

A sua única "especialidade" é a arte de se manterem no poder sem entregar resultados. São mestres na retórica vazia, nos discursos inflamados que nada dizem, nas promessas que jamais se cumprem.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Consultoria para Empresas Familiares (a consultoria não substitui a essência familiar da empresa)

Consultoria para empresas familiares - JPM 

 


Consultoria para Empresas Familiares  (a consultoria não substitui a essência familiar da empresa)

“Puxar em comum, mas não pensar em comum.”, Marco Aurélio

 


Procurar apoio nunca foi sinónimo de fraqueza; procurar apoio profissional também não o é. É sim, sinal de maturidade e compromisso com o futuro do negócio.

Durante a minha carreira profissional, quer como colaborador, quer como fornecedor / cliente,  lidei com empresas PME muito centradas na figura do fundador ou dos seus sucessores.  O cunho da gestão estava muito centrado numa pessoa.

Talvez mais centrado ainda seja quando falamos de empresas familiares. Quando estas enfrentam desafios únicos que combinam dinâmicas pessoais e profissionais, tornando a gestão mais complexa do que em organizações tradicionais não familiares.

Aqui estão seis dos sinais claros de que a sua empresa familiar pode beneficiar-se  de procurar uma consultoria especializada:

 

1. Conflitos familiares afetam as decisões empresariais

Quando discussões familiares começam a influenciar estratégias de negócio ou quando decisões empresariais são tomadas com base em relacionamentos pessoais ao invés de critérios técnicos, isso indica a necessidade de estruturas mais profissionais.

Disputas entre gerações ou entre ramos da família podem paralisar a tomada de decisões importantes.

 

2. Ausência de estrutura de governança clara

A falta de definição clara de papéis, responsabilidades e processos decisórios é um sinal vermelho. Sem protocolos familiares, conselhos de administração estruturados ou comités de gestão, a empresa opera de forma improvisada, criando e multiplicando a confusão e alastrando a ineficiência.

 

3. Dificuldades na sucessão

A resistência da geração mais velha em transferir responsabilidades, a falta de preparação dos sucessores ou a ausência de um plano de sucessão estruturado são indicadores críticos.

Muitas empresas familiares falham na transição geracional por não terem um processo bem definido.

 

4. Profissionalização insuficiente

Quando posições-chave são ocupadas apenas por membros da família, independentemente de qualificação, ou quando há resistência em contratar executivos externos competentes, a empresa pode estar limitando seu potencial de crescimento.

A falta de meritocracia prejudica a competitividade que se pretende que seja sempre presente.

 

5. Mistura inadequada entre património familiar e empresarial

A confusão entre recursos pessoais e empresariais, decisões financeiras baseadas em necessidades familiares ao invés de estratégias pensadas de negócio, ou a falta de transparência financeira são sinais de que a empresa precisa de estruturas mais profissionais.

 

6. Estagnação no crescimento

Quando a empresa perde competitividade no mercado, tem dificuldade em inovar ou expandir, ou quando o crescimento está abaixo do potencial devido a limitações internas relacionadas à gestão familiar, isso indica necessidade de apoio externo especializado.

A consultoria de gestão de empresas familiares pode ajudar a implementar estruturas de governança adequadas, desenvolver protocolos familiares, criar planos de sucessão eficazes e profissionalizar a gestão, preservando os valores familiares enquanto garante a sustentabilidade e crescimento do negócio.

Se identificou algum destes sinais no seu negócio, talvez seja a hora de dar o próximo passo. Uma conversa com um consultor pode fazer toda a diferença para transformar desafios em oportunidades.

 

Um caso:

Durante muitos anos trabalhei num grupo familiar. Os negócios eram vários, com e sem sinergias. Falamos de Gráfica, Publicidade Exterior e Construção (pelo menos).

Alguns dos meus colegas eram empregados das três, isto é, algum aperto, lá ia um, independentemente do que estava a fazer ou que tivesse planeado. A ordem vinha do quinto andar (menção ao edifício do antigo BPSM), onde ficava a administração porque, e só porque, as escadas dos bombeiros nos anos 70 só chegavam ao quinto andar. Mas todos ou quase todos, com carta de condução, cabiam nesta multiplicidade de funções.

Alguma da (des)dinâmica desse grupo de empresas era também pautada pela capacidade de dar despacho pela CFO do organograma, mulher do fundador.

Para quem não está dentro no que são as gráficas…pelo menos as PME, tudo é para ontem. Uma , das mutas razões: o calendário das campanhas não muda, o dia de natal nunca deixou de ser a 25

 

 

BLUR – The Universal , Uma das grandes bandas do Britpop . A música retrata uma visão distópica, onde a humanidade parece anestesiada por uma espécie de “droga universal” que suaviza a realidade — sugerindo frieza e alienação urbana.


PS: Nos anos 90 era assim; parece que no séc XXI continua na mesma 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Nunca é o momento perfeito, mas pode ser o momento certo.

 

Foto de Alba Lez

 

“Geralmente os Homens preocupam-se com aquilo que não podem ver do que com aquilo que podem”, Júlio César

 

Ficamos muitas vezes à espera das condições ideais, daquele momento "perfeito" em que tudo se alinha magicamente — com ou sem a intervenção das estrelas. Mas esse momento raramente chega.
Enquanto isso, o tempo passa… e as oportunidades escapam.

O "momento certo" é outro. É aquele em que reconhecemos que temos o suficiente para começar — mesmo que não seja ideal.
É sobre aceitar a imperfeição e agir, ainda assim.

E os projectos em que nos envolvemos têm essa peculiaridade, não é?
Há sempre mais uma coisa para pesquisar, mais um detalhe para planear, mais uma condição que deveria estar no lugar antes de começar. Mais um requisito. Mais uma vírgula…

A verdade é que a maioria dos projectos que realmente acontecem começam de forma imperfeita: com recursos limitados, conhecimento incompleto e uma série de incertezas pelo caminho.
Mas é exatamente essa imperfeição inicial que nos obriga a ser criativos, resilientes, adaptáveis.

Há algo de libertador — e profundamente corajoso — em aceitar que o primeiro passo não precisa de ser perfeito.
É melhor ter um protótipo tosco, mas real, do que um plano perfeito que nunca sai do papel.
Aprendemos fazendo, refazendo, melhorando, complementando….até errando

O mais interessante é que, muitas vezes, os projectos acabam por evoluir para algo completamente diferente daquilo que imaginávamos no início.
E isso só acontece porque começámos. Porque nos permitimos descobrir o caminho… caminhando.

 

Soup Dragons - "I'm Free" - "I'm Free" é uma canção icónica da banda escocesa The Soup Dragons, lançada em 1990, que se tornou um hino alternativo nos anos 90, misturando rock com influências de dance e dub.

I'm free to do what I want
Any old time
I said I'm free to do what I want
Any old time
I say love me, hold me
Love me, hold me
'Cause I'm free