
João Paulo Marques / Joni / Joni Carioca / João da Vespa ..e há mais alguns!
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo What I think, what I criticize, my texts, other people's texts, interesting information from the eighth column and others that I find funny (I hope). I'll add some photos and anything else that comes to mind. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - what you know is worth more than you think
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
A Inteligência artificial e as crianças / alunos

domingo, 19 de outubro de 2025
LENDA DE MARVÃO
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| Nossa senhora da Estrela - Marvão |
LENDA DE MARVÃO
Os habitantes de Marvão para não sucumbirem aos muçulmanos
(Sec.VIII), refugiaram-se nas Astúrias, mas antes de partirem guardaram num sítio
ermo uma imagem de Nossa Senhora. Mais de 4 séculos passados, durante a
reconquista, voltaram os seus descendentes a Marvão e um pastor viu uma estrela
no céu. Encaminhou-se e encontrou uma imagem de Nossa Senhora. Era a imagem que
tinha sido guardada. Aí ergueram uma capela e um Convento Franciscano: Convento
Nossa Senhora da Estrela, protectora do Castelo e de Marvão.
Numa noite, forças castelhanas comandadas por 2 traidores
aproximaram-se sorrateiramente do Castelo de Marvão, para o assaltar. Ouviu-se
uma voz feminina na noite: Às armas!
A guarnição tomou
lugar e os castelhanos entraram em debandada. Tinha sido Nossa Senhora da
Estrela a avisar. Por essa razão chamam-lhe : Vigilante Sentinela
PS: Existem abertos apoios do PT2030 que podem ser aproveitados pelos empreendedores de Marvão (e não só). Falem connosco:
adsojpm@gmail.com
work@adso.pt
sábado, 20 de setembro de 2025
Complaining is silly. Act or forget.
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| Complaining is silly. Act or forget. |
Complaining
is silly. Act or forget.
“Se estás com medo – não faças. Se começaste – não pares.
Se terminaste – não te arrependas. “ Gengis Khan
Vou reagindo de vez em quando a algumas situações com que
vou convivendo. Não tenho, penso eu, o hábito de abrir a boca e protestar ou
resmungar por isto e aquilo. Algumas, várias vezes, incomodam-me, mas entendo
que, não sendo (e não tendo) um capricho para me fazer impor em algo, ou
que há coisas mais importantes e sendo essas completamente
irrelevantes…calo-me.
Isto de ser um "protestador profissional" com
posto oficial ou de hobby, consome tempo, que eu não tenho, energia, que eu não
quero desperdiçar, feitio, que eu não
tenho, palco, que eu não procuro, atenção, que passo bem sem ela e chateia os
amigos, que eu não quero…
Recentemente (e outras vezes ao longo do tempo)
tenho-me queixado junto de uma câmara municipal de carros abandonados, de
caixotes de lixo que mudaram de localização…desta vez para em frente de
um prédio (quando lá não estavam), mau serviço de recolha, etc. Entendo
que esta queixa é um acto cívico.
Já o fiz também junto da CM de Lisboa relativamente a um
carro "abandonado" que se encontrava parado há mais de 2 anos. Tinha os selos todos, mas estava imobilizado,
com pneus vazios, numa rua com problemas
de estacionamento …lá se resolveu. Custou…parece que ninguém queria saber do
tema
Não nego que vou protestando no Twitter disto e daquilo, de
políticas e de políticos. Chego até a protestar, resmungar e ironizar sobre
futebol, salvaguardando, quase sempre, o meu SPORTING (sim, é meu e eu dele,
desde 8.7.64).
Mas vamos lá ao tema, o Complaining.
Poucas atitudes são tão binárias como o que resulta da insatisfação.
Ou fazemos algo ou esquecemo-nos (é a minha sugestão).
Reclamar para o ar e sem propósito muitas vezes apenas
reforça a frustração e desperdiça energia mental que poderia ser direccionada
para outras coisas ou mesmo só para nós.
Essa estrutura comportamental de "agir ou
esquecer" elimina muito sofrimento desnecessário. Se algo nos incomoda o
suficiente para reclamar, provavelmente merece a nossa acção. Se não vale a
pena agir, então deixar para lá preserva a nossa paz e ajuda a
ter foco para as coisas que realmente importam.
A área de serviços, contacto com o cliente e vendas
é fascinante porque está no centro da interacção humana nos negócios. É onde a
teoria encontra a prática, onde a estratégia se transforma em relacionamento.
Vendas - É uma acção exercida fundamentalmente em
resolver os problemas das pessoas. Os melhores vendedores não
"empurram" produtos - eles fazem diagnósticos, entendem necessidades
reais e encontram soluções. É uma área que exige inteligência emocional,
persistência, empatia e uma verdadeira capacidade de lidar com a rejeição, mas
de forma construtiva.
Serviços - É a difícil tarefa (e de permanente
avaliação) de entregar valor de forma consistente e construir confiança ao
longo do tempo. Aqui a excelência deve ser procurada e está até nos detalhes -
desde o primeiro contacto até ao pós-venda (o que muitas vezes é esquecido –
está vendido, siga para bingo). É onde se constrói a reputação e se produzem as
referências para futuros negócios.
O que torna estas duas áreas ainda mais interessantes e
importantes nos dias de hoje:
- A
digitalização mudou tudo, mas não eliminou a importância do factor humano
- Dados
e analytics permitem uma personalização sem precedentes
- A
experiência do cliente tornou-se um diferencial competitivo crucial
- As
fronteiras entre vendas (e marketing) e serviços estão cada vez mais
difusas
Ambas, vendas e serviços, são áreas onde se aprende, muitas
vezes sem nos darmos conta, sobre a psicologia humana e as respectivas
dinâmicas de mercado.
Uma conclusão
Os supostamente melhores profissionais aplicam
intuitivamente (ou pelo menos quero pensar assim) o seguinte princípio: ou
resolvem o problema ou ajudam o cliente a recontextualizar a situação.
Não há espaço para o meio-termo, que pode ser algo como
"vamos ver", "é complicado" ou "não depende de
mim".
A verdadeira sabedoria (quase pareço o Mestre Yoda) está em
reconhecer que nem todas as batalhas merecem ser travadas, mas aquelas que
escolhemos travar merecem toda a nossa atenção e energia.
Go
your own way - Fleetwood Mac (álbum Rumors
de 1997) … em vez de se ficar preso ao que não funciona, escolhe o teu caminho
e segue em frente.
É notável como uma música nascida de uma separação dolorosa
conseguiu transcender o momento pessoal e tornar-se num hino universal sobre
independência e autodeterminação. O facto de estar em várias listas
prestigiadas confirma o seu impacto duradouro na cultura musical.
sábado, 16 de agosto de 2025
Pontal, o Fogo Amigo
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| Festa do Pontal - 2025 |
Pontal, o Fogo Amigo
quarta-feira, 30 de julho de 2025
A Mesa de Chá: Onde as Melhores Ideias Acontecem
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| Tarsila do Amaral e a Mesa de Chá |
A Mesa de Chá: Onde as Melhores Ideias Acontecem
“Um líder é um
vendedor de esperança.” Napoleão Bonaparte
Recentemente assisti na Universidade Nova a parte do
encontro - OUI Conference 2025. Várias ideias retirei de lá, uma delas foi a
mesa de chá. Foi apresentada por David Li do Shenzhen Innovation Lab. Não vou
reproduzir epsis verbis o que ouvi…mas vou escrevinhar umas
ideias. Digotambém que esta Mesa de Chá é um pouco como a nossa mesa de
café…mas bem mais assertiva.
Todos sabemos e vivenciamos a velocidade com que as coisas
acontecem. Não é assim difícil ficar preso na nossa própria bolha profissional.
Reuniões agendadas, e-mails que nunca acabam e que ficam por responder,
mesmo recorrendo à tecla fundamental [DELETE], a constante pressão por
resultados e a inovação que não para de acontecer. Esta dinâmica pode fazer com
que nos afastemos das oportunidades que o mercado oferece, das oportunidades de
inovação que florescem
E se eu vos dissesse que, talvez, as melhores ideias, os
insights mais valiosos e as conexões mais fortes podem nascer num local
inesperado? A Mesa de Chá.
Pensem nisto: não é uma sala de reuniões formal. Também não
é uma sessão de brainstorming estruturada. Trata-se de um espaço.
Pretende-se real, onde as hierarquias não existem e a curiosidade (e
desbocamento sério e profissional) prevalece. Peço desculpa, gosto
de inventar umas palavras. Um pouco por falta de léxico e por ter vivido no
estrangeiro.
Imaginem: engenheiros a conversar com designers;
profissionais de marketing a trocar ideias com especialistas em produto;
empreendedores a ouvir atentamente as experiências dos clientes. E, se
possível, eles todos juntos a trocar ideias.
O que pode
acontecer à volta desta "Mesa de Chá" (para além dos scones)?
- A
criatividade floresce: Longe da pressão e do controlo, as ideias mais
"loucas" ou antigas podem ganhar espaço para serem
exploradas. Uma frase casual pode ser a acendalha para um novo produto
revolucionário.
- O
mercado revela-se: Conversas genuínas expõem frustrações e
necessidades reais. É aqui que sentimos o "pulso" do mercado,
permitindo-nos identificar oportunidades inexploradas e validar direcções
estratégicas.
- A
colaboração constrói pontes: Profissionais de diferentes áreas
partilham perspectivas únicas. Ajudam a construir soluções mais robustas e
abrangentes. Deixamos de estar isolados para estarmos conectados ao
"que se está a fazer" e ao "que o mercado realmente precisa".(uma
das minhas próximas prosas)
- Produtos
e serviços que ganham alma: As soluções desenvolvidas a partir destas
interacções não são apenas funcionais, são concebidas com uma compreensão
mais profunda e uma paixão colectiva.
Na nossa jornada profissional tendemos a valorizar a
eficiência e a estrutura. Mas, por vezes, é na informalidade, na conversa
despretensiosa e na conexão humana que encontramos as chaves para a
verdadeira inovação, para a relevância no mercado e para continuarmos na senda
do Alive and Kicking.
A Mesa de Chá é um convite permanente
A Mesa de Chá não tem de ser um local físico. Idealmente não
deve ser. Deve ser sim um estado de espírito. A Mesa de Chá é estar disponível
para a conversa genuína. Ter a coragem de partilhar ideias ainda que
imperfeitas. Ter a sabedoria, sempre difícil, de escutar antes de falar. A
paciência de deixar que as melhores soluções fermentem no seu próprio tempo. Ou
de não ter medo
Em cada escritório, em cada café, em cada encontro casual,
pode existir uma mesa de chá em potencial.
Basta alguém ter a
coragem de sentar-se, servir o primeiro copo e fazer a primeira pergunta
verdadeiramente curiosa.
É então esperar que outros se juntem. Porque todos nós, no
fundo, ansiamos por conversas que nos aproximem. Não apenas uns dos outros, mas
do trabalho que realmente importa e do impacto que genuinamente desejamos criar
no mundo.
Eventualmente
relacionado com a Mesa de Chá – Vagabundeie, o dinheiro anda na rua
Onde está a sua
"Mesa de Chá “? Como estão a criar espaços como a “Mesa de Chá” para
que a criatividade flua e as ligações valiosas se estabeleçam?
PULP – DISCO 2000, Pulp, uma das melhores bandas do
chamado BritPop. Essa letra expressa de forma agridoce a expectativa e
desilusão do crescimento, típica de uma geração que amadureceu nos anos 80/90
olhando para o futuro com esperança, mas também com dúvidas. A ideia de se
encontrarem no ano 2000 — uma data que, em 1995, ainda parecia futurista —
funciona como símbolo de expectativas que não se realizam.
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Malditos Flyers
Recebo frequentemente informação dirigida que me dizem ser sigilosa e importante. É-me colocada na caixa do correio, numa folha A4, impressa com alguma qualidade, mas sem ter qualquer referência a mim ou aos meus.
Quando nos anos 50/60 os publicitários se interrogavam sobre qual dos 50% do investimento era deitado fora... talvez não dissessem que estes flyers de trazer por casa cairiam na categoria de má publicidade... mas em 2025... acho que não faz sentido .
Compreendo que o dito comercial, se estiver no início de carreira, possa não ter os recursos ou a experiência dos mais velhos... mas alguém que o ensine. (A famosa frase atribuída a John Wanamaker - "Metade do meu investimento em publicidade é desperdiçado; o problema é que não sei qual metade" - mantém-se relevante, mas hoje temos ferramentas para resolver essa questão.
Talvez algumas empresas ainda vejam o marketing postal como tendo uma "presença física" diferente, mas sem personalização e estratégia adequada, acaba por ser apenas mais papel para o lixo. É um desperdício de recursos e uma oportunidade perdida de comunicação eficaz.
Impacto Ambiental: Para além da ineficiência comercial, esta prática contribui para o desperdício de papel e recursos naturais, numa época em que a sustentabilidade é uma preocupação crescente dos consumidores.
Nota: Percebo e respeito que faça esta distribuição para ganhar a vida. Mas, por favor, nao deixem a "comunicação" empurrada por debaixo da porta e toquem a todas as campainhas do prédio às 9h da manhã
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hashtag#PublicidadeTradicional
hashtag#InovaçãoMarketing
hashtag#TransformaçãoDigital
hashtag#MarketingStrategy
domingo, 29 de junho de 2025
O Parasitismo Institucionalizado (ou a minha homenagem aos jotas)
O Parasitismo Institucionalizado
Estes indivíduos tem vindo a transformara a democracia numa
espécie de programa de assistência social para incompetentes.
Entraram jovens no sistema - talvez como cabos eleitorais,
assessores de parentes ou protegidos de caciques locais - e ali se instalaram
como carrapatos institucionais.
Décadas depois, continuam no sistema, não por mérito ou
relevância, mas por pura inércia sistêmica ( a deles é segura)
Não sabem gerir uma empresa, não construíram uma carreira,
não dominam uma técnica, não produziram conhecimento significativo em área
alguma.
A sua única "especialidade" é a arte de se manterem
no poder sem entregar resultados. São mestres na retórica vazia, nos discursos
inflamados que nada dizem, nas promessas que jamais se cumprem.





