“Antes a reprovação por um génio do que um louvor de um qualquer idiota.”, Marco Aurélio
Homer, o cientista - JPM |
O que a
aprendizagem e a curiosidade podem fazer e faz por nós. Texto
"roubado" à net em 2008.... não sei muito bem a quem... mas muito
interessante.
Este texto foi utilizado, à data, para ilustrar o aprendizado numa acção de formação que me pediram para colaborar.
Uma das vantagens que as várias boas práticas do passado possuem é que, em pleno mundo querer girar pelo eixo das TIC , da AI, …elas continuam a ter aplicação.
Mas vamos ao texto
I Ando pela rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Caio nele. Estou perdido, … impotente.
Não é culpa minha.
Demoro muito para encontrar a saída.
II Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Finjo que não vejo.
Caio nele novamente.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Demoro ainda muito para encontrar a saída.
III Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Vejo que ele está lá
. Caio nele… é um hábito… mas os meus olhos estão abertos.
Sei onde estou.
A culpa é minha.
Saio imediatamente.
IV Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Contorno-o.
V Caminho por uma rua diferente.
Infelizmente
há muitos que recorrentemente “caem” nos passos I, II e III
Mas vamos
agora aos vários tipos de aprendizagem. Eis alguns:
1. Aprendizagem proveniente da
experiência: Aprender através da experiência directa, como estágios,
voluntariado ou viagens, conversas permite uma compreensão e aplicação mais
profunda e prática dos conceitos, do aprendizado.
2. Aprendizagem Colaborativa: Trabalhar
em grupo, mesmo de dois, pode enriquecer
o processo de aprendizagem. Permite a troca de ideias e de perspectivas que, muitas vezes, são diferentes. O que um não sabe, pode o outro saber. O que não sabem ambos, aprendem
ambos. Vão assim cimentando o conhecimento
3. Aprendizagem Baseada em Problemas:
Resolver problemas reais ou hipotéticos pode ajudar a desenvolver habilidades
críticas e analíticas, além de aplicar o conhecimento de maneira prática. O
dito ensino suportado no “Método do Caso”.
4. Aprendizagem Autodirigida: Encorajar
a autonomia e a responsabilidade pelo próprio aprendizado, permitindo que os
indivíduos escolham o que aprender, como querem aprender e ajustem o ritmo a
que conseguem aprender. O que não faltam são plataformas que oferecem este tipo
de ensino.
5. Aprendizagem Contextual: Relacionar o
conteúdo aprendido ao contexto da vida real ou ao ambiente do aluno pode tornar
o aprendizado mais relevante e significativo.
6. Aprendizagem Reflexiva: Reflectir sobre o que foi aprendido, como foi aprendido e como pode ser aplicado ajuda a consolidar o conhecimento e a desenvolver novas habilidades.
My Generation – The Who, play it loud, please
Nota: Sempre há esperança...se o Homer Simpson conseguiu tornar-se cientista.
Reflexão: O
Aprendizado ao Longo da Vida (Lifelong Learning) oferece várias vantagens.
Coloco três:
- Adaptabilidade: Num mundo em
constante mudança, aprender continuamente permite que as pessoas se
adaptem às novas tecnologias, tendências e às exigências do mercado de
trabalho. Os profissionais que investem no aprendizado continuo ficam mais
capazes de enfrentar desafios e de se reinventarem profissionalmente.
- Desenvolvimento pessoal: O
aprendizado contínuo enriquece o conhecimento, amplia perspectivas e
estimula a curiosidade. Promove assim o crescimento pessoal, contribuindo
para uma vida mais rica, interessante e gratificante.
- Competitividade profissional:
Profissionais que procuram a aprendizagem permanente mantêm-se mais
actualizados, quer na sua área, quer nas outras...o conhecimento, cada vez
mais, é transversal.
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