Eu acredito em coincidências e que as há, há!!! E estas
levam a histórias. Histórias boas.
Recentemente cruzei-me com algumas. Reproduzo duas.
Numa festa da seita Olivalense, na Tasca Urso, onde a comida
é boa, o serviço é bom e o dono amigo, sento-me em uma das mesas da festarola. A minha mesa tinha uns 9 convivas. Uns amigos, outros conhecidos de vista e alguns nunca tinha visto. Descrevi a minha
mesa…mas era assim pelas outras todas. Normal que assim seja. O bairro é grande
e tinha algumas escolas e muitos cafés.
Sempre que estes repastos acontecem, recordamos as histórias
das nossas infâncias. Este bairro deu-nos boas vivências. A vida era feita na
rua, com brincadeiras comuns para a idade e outras actividades que os nossos
pais não suspeitavam (ou pensamos nós que não).
Enfim, actividades de quem teve
infâncias preenchidas e ricas.
Mas volto à mesa… cai em assunto o factos de muitos de nós sermos
filhos de professores. A minha mãe é
esta, o mau pai aquele… eu andei aqui, eu acolá…de repente descubro três filhos de colegas da minha mãe. Normal, num bairro
de professores. O engraçado foi quando
um deles se vira para mim…mas tu és o filho “da mãe do ló”? E a conversa teve mais um motivo para fluir.
A segunda história é bem mais inesperada. Vou com uma amiga
a casa dela…estilo visita de médico. Subimos, ela vê o que queria, eu passeio
pela casa, olho sempre palas janelas e vejo vários /muitos quadros na parede. “Inspeciono” alguns e deparo com o nome “Josefa”
em alguns deles, a tal mãe do Ló.
Pergunto quem é esta Josefa…e ela diz…a minha mãe, ela assina como Josefa,
apear de não ter este nome. Josefa é
sobrenome do meu pai. Mas ela uso-o sempre.
Deu-me saudades dos meus pais.
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