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terça-feira, 25 de março de 2014

Eu acredito em coincidências e que as há, há!!!

Eu acredito em coincidências e que as há, há!!! E estas levam a histórias. Histórias boas.

Recentemente cruzei-me com algumas. Reproduzo duas. 

Numa festa da seita Olivalense, na Tasca Urso, onde a comida é boa, o serviço é bom e o dono amigo, sento-me em uma das mesas da festarola.  A minha mesa tinha uns 9 convivas. Uns amigos, outros conhecidos de vista e  alguns nunca tinha visto. Descrevi a minha mesa…mas era assim pelas outras todas. Normal que assim seja. O bairro é grande e tinha algumas escolas e muitos cafés.

Sempre que estes repastos acontecem, recordamos as histórias das nossas infâncias. Este bairro deu-nos boas vivências. A vida era feita na rua, com brincadeiras comuns para a idade e outras actividades que os nossos pais não suspeitavam (ou pensamos nós que não).  Enfim,  actividades de quem teve infâncias preenchidas e ricas. 

Mas volto à mesa… cai em assunto o factos de muitos de nós sermos filhos de professores.  A minha mãe é esta, o mau pai aquele… eu andei aqui, eu acolá…de repente descubro três  filhos de colegas da minha mãe. Normal, num bairro de professores.  O engraçado foi quando um deles se vira para mim…mas tu és o filho “da mãe do ló”?   E a conversa teve mais um motivo para fluir.  

A segunda história é bem mais inesperada. Vou com uma amiga a casa dela…estilo visita de médico. Subimos, ela vê o que queria, eu passeio pela casa, olho sempre palas janelas e vejo vários /muitos quadros na parede.  “Inspeciono” alguns e deparo com o nome “Josefa” em alguns deles, a tal  mãe do Ló. Pergunto quem é esta Josefa…e ela diz…a minha mãe, ela assina como Josefa, apear de não ter este nome.  Josefa é sobrenome do meu pai. Mas ela uso-o sempre. 


Deu-me saudades dos meus pais.