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sexta-feira, 21 de julho de 2017

João Pacheco, um amigo que se foi.


João Pacheco, um amigo que se foi

O João é um amigo de todos. O João gostava de gente. Gente à sua volta. O João levava gente para a  sua volta.

O  João não dizia mal “das gentes”.  João dizia sim o que as gentes tinham de bom.

Ele foi-se…sinto, mais que uma tristeza, uma alegria de ter sido seu amigo, de ele me ter como amigo. 

Como foi dito hoje..ele, quando falava conosco, falava com a sua alma para a nossa alma.

Hoje foi um dia difícil…mas também foi  um dia fácil. Foi fácil porque ele sempre cultivou o prazer de estar entre amigos e eles, muitos, estavam lá. Todos temos que aprender isso. Também será fácil porque é fácil lembrar uma pessoa generosa e doce como o João.

Tenho saudades dele….mas são saudades boas.

 

“Um amigo não é sobretudo uma pessoa em quem acreditar. É alguém que se acredita amar, e que se ama, e é só nesse sentido que faz sentido acreditar".  De Miguel Esteves Cardoso”

 

Ontem estive a ouvir os Pretenders…. acho que ele se revia aqui, Stop your sobbing , oiçam:

segunda-feira, 31 de março de 2014

Clube de Rugby São Miguel - Parabéns eu

Hoje o meu Clube faz anos 44 anos. Nascemos em 1970. Eu comecei a jogar em 1975.
 Mantenho amigos desde essa data. Os que já lá estavam quando eu cheguei, os que vieram depois. Falo apenas de um nome.  As saudades do Doutor...Dr Caetano Nunes. Ele deu-me muitos CAROLOS. 
Alguns dos que me conhecem melhor nestas ambiente  sabem da importância que eu dou aos carolos. 
 
Saliento também as amizades que fiz e mantenho nas equipas adversárias...
 
Parabéns eu
PARABÉNS SÃO MIGUEL
 
 
 
 
 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Os meus pais e os meus amigos


Este Natal, que um dia havia de chegar, leva-me ao passado, que sempre será presente, a memória dos meus pais.
Leva-me também a pensar nos amigos. Os amigos que já partiram. Os amigos que se encontram longe. Os amigos que eu descurei neste ano. Os amigos que me descuraram…

Saudades vossas amigos.
Saudades dos meus pais.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013


 
 
 



Saiba as corridas que quer vencer (João da Vespa)

2012 foi dos anos mais duros que já tive. Por o  ter vivido, sei que cresci como pessoa e como profissional.

Mas porque são as coisas boas que eu quero levar de 2012, quero dizer que estou grato às muitas pessoas que apareceram pela primeira vez na minha vida. Grato àquelas que reapareceram . Grato às que nunca desapareceram.  Grato pelas emoções vividas. Às boas; às más.

Mas também quero recordar-me daqueles que se foram em 2012. Como também me vou recordar daqueles que se foram antes.

Mas sei que entro em 2013 uma pessoa  melhor. Neste gatinhar de ano, damo-nos consciência que podemos tomar decisões (e posso dizer egoístas) para nós. Porque estas, no futuro, serão aproveitadas por todos aqueles que nos rodeiam. Família, amigos, colegas de trabalho, etc.

Numa altura em que se diz que quase tudo tem um preço e que se paga por tudo e por nada, a nossa capacidade de decidir, de ensinar, de ser ensinado, de pensar, é um dom natural e mais, É COMPLETAMENTE GRATUÍTA. Acrescento que todos nós temos estes predicados e podemos estimulá-los.

Para estimular estes Pensamentos pode: ler um poema todos os dias, tirar uma foto todos os dias, ler jornais ou revistas que, em regra, não lê, ligar aos amigos que não fala ou vê faz tempo, volte a estudar, etc. Atribuía objectivos a si. Marque corridas para si.

Há sonhos que temos que não nos atreveríamos em colocar em prática. Não pense assim. Corra atrás deles. Pense na corrida(s) que quer vencer. Atreva-se a ir atrás dela.
Eu tenho algumas que quero vencer. Já estou a fazer por isso.

Esta é a  NOSSA janela para 2013. A vocês, bom ano de 2013!!!

 
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa

 

 

 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Também há coisas boas - 29 de Dezembro


Também há boas notícias - 29 de Dezembro

"Os mares, as chuvas, a necessidade, o desejo, a luta contra a morte - são estas coisas que nos unem a todos", Albert Camus
Largo do Ferrador
Ontem, em casa do amigo casa do amigo João Pacheco, reuniram-se para jantar, a Inês e a Inês, o Paddy, o Zé, o Zé, a Ana, A Sofia, o Emílio, a Mariana, o Xico...e mais alguma criançada..daquela que é irrequieta......bom rever os amigos do passado. Cumpriu-se o ritual...boa conversa, boa bebida, boas histórias e a certeza de que todos queremos fazer coisas.

Uma directora australiana no Museu Serralves...a arte não tem fronteiras. Pena que existam fronteiras em quase tudo o resto.

Os dinossauros da política vão sair...sangue novo nas autarquias  ...pelo menos abre-se uma janela de esperança.

CPLP é um mar de oportunidades. Quem o diz é Murade Murargy, o moçambicano que é secretário desta organização. E é com toda a certeza. Um mar que anda pelo Atlântico, pelo Indico. 8 ondas...diferentes....

Uma boa realidade: a avó não aprendeu a ler, mas os netos são doutores. Há que aproveitar isto.

Nestlé concentra em Portugal toda a gestão da Península Ibérica.  

Praça do Comércio
Lisboa com sol (de manhã).

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os Chatos (dos Clientes e dos Fornecedores)

6 - OS CHATOS (dos Clientes e não só)



“Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, 

que são os nossos chatos predilectos”. Mário Quintana



Este texto também é para a minha leitura e compreensão. Vou ter que fazer uso dele e defender-me  também de más impressões que de vez em quando possa causar. Isto é, entender quando estou a ser chato…sem necessitar de que outros me digam que o estou a ser.



Ora aí vamos. Quero falar-vos de Chatos. Sobretudo de Clientes Chatos (e de Fornecedores Chatos). Homessa, como os há Eu enfatizo: Fornecedores e Clientes.



Como podemos lidar com eles?

É preciso primeiro perceber o porquê de serem Chatos. E há algumas razões. Arranjei oito. Penso que chega. Mas, caso tenham mais “protótipos” de chatos, digam-me. Não se importem de me chatear.



Vou teorizar na óptica do Fornecedor…apenas porque é a “cadeira profissional” de que faço uso habitualmente na minha vida profissional.



Razões exógenas:

- Chatos porque algo correu mal no serviço que prestámos,

- Chatos porque tiveram um mau dia,

- Porque nós fomos chatos.



Razões endógenas

- Porque são mesmo chatos.

- Porque têm pé chato (mas esta não conta para aqui).



Outras

- São chatos,  mas pensam que não o são. (esta é particularmente difícil de lidar)

- Ele nasceu Chato (uma extensão do caso anterior e de difícil resolução).

- Você é que é o chato e não percebe (uma boa possibilidade).



Estes três últimos casos levam-me a fazer já um comentário. É bem difícil lidar com eles.





Algumas sugestões / dicas para lidar com os perfis descritos.



  1.  Deixe-o falar…até ao fim. Não o interrompa. Se o fizer, pode piorar bastante a situação. Ele, ao falar, acalma-se. Porquê? Porque liberta toda a sua frustração. Assim poderemos ficar a saber o que o Chateia.



Há muitos personagens que se adoram ouvir.



  1.  Mantenha um ar interessado. Pode ir pautando a sua escuta com acenos de cabeça ou interjeições. Um “Pois”, um “Sim”, um “Que Bom”, são auxiliares magníficos. Mostra que “vai” seguindo a conversa. Faça-o, nem que apele à sua melhor capacidade de pantomina.



  1.  Nunca deixe de olhar para a pessoa com quem fala. Quem esconde o olhar, esconde algo. Muitas vezes, nos meus relacionamentos profissionais, encontro-me com interlocutores que não me encaram. Lembro-me de uns poucos…mas isso foram outras chatices.



  1.  Não deixe de concordar com o Cliente e apurar se ele realmente tem  razão. Há situações tão óbvias ou tão claras, quando olhadas com calma ou distanciamento, que não há como não concordar com elas.



  1.  Agradeça as reclamações. Quem reclama, em princípio, quer resolver os problemas. Um Cliente mal atendido fala com 6 ou 7 interlocutores diferentes dizendo mal. Há casos em que pode falar mal toda a vida. Como se sentirá uma Marca que tem um bando de antigos Clientes que só dizem mal?

           

           Em determinados meios profissionais, um Cliente ou um Fornecedor reconhecido

           como Chato,  é algo difícil de ultrapassar e fazer com que esta opinião, generalizada,   

           mude.

 

  1.  Seja capaz de se colocar no lugar do Cliente. Quem sabe se o seu ponto de vista pode alterar-se…e afinal o chato ainda é você. Acontece!



  1. (Síndroma da Peixeira e não só) Quando responder, faça-o com calma. Fale pausadamente. Escolha os argumentos.  Fale concentradamente. Trate o Cliente pelo seu nome, mas não tente ganhar uma afinidade que não tem.



  1.  Caso perceba que o Cliente não percebe nada de nada, os chamados xico-espertos, e como há muitos, aproveite. Pode ser a altura de o conquistar para sempre. Explique-lhe, instrua-o. Quem sabe,  ele ficará do seu lado por muito e muito tempo. Sei de um caso muito próximo, mas não quero chatices para o meu lado.



  1. Não seja você o xico-esperto.



Claro que na vida há Chatos e chatos. Na vida tenho apanhado alguns Chatos. Há os amigos Chatos. Mas, como são amigos, tudo ou quase todo lhes é perdoado.

Espero não ter tornado o vosso tempo chato a lerem isto. Em caso afirmativo, o Calvin tornará mais alegre este vosso momento


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.