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sábado, 22 de outubro de 2022

INOVAÇÃO PARA QUÊ? PARA QUE SERVE?

Inovar

 


INOVAÇÃO PARA QUÊ? PARA QUE SERVE?

 

Inovação é um palavrão que já faz do nosso léxico. Até os políticos mais conservadores já o usam.

A dinâmica que a Inovação proporciona é chave para que as empresas sobrevivam e, em alguns casos, prosperem. Porque as empresas que não inovam podem estar condenadas a sair do mercado.

Os últimos anos disseminaram o “mundo digital”. Recentemente chegaram novas tecnologias como a AI, a Impressão 3D, o blockchain… a utilização e compreensão dos dados começa a ser prática não só nas grandes corporações, como também nas mais pequenas, o que está a tornar o mundo bem mais rápido e a acelerar a Inovação.

Mas enganam-se aqueles que pensam que Inovação é só suportada em Tecnologia. Um tipo de Inovação recorrente nas empresas, e que não precisa ter tecnologia envolvida, são aquelas em que são feitas continuamente, como se tratasse de um processo de melhoria continua num serviço ou num método de trabalho. O cross-selling ou o up-selling também é uma Inovação. O mesmo acontece ao pensar em estratégias de Internacionalização.

 Mas convém ter presente que o desenvolvimento de uma qualquer Inovação só faz sentido se ela vier a resolver um problema do seu Cliente / Prospect.

Apresento três dos pilares que podemos ter quando se fala de Inovação e que têm de estar em harmonia: Clientes, Utilidade e Resultado.

Mas, se me permitem este jogo de palavras:  o Resultado obtido pela criação de serviços/ produtos que criamos para os Clientes só tem sucesso se tiverem Utilidade. Parece-vos bem?

 

CLIENTES

Ao focar-se nas necessidades dos seus Clientes (e colaboradores), as empresas, através de feedback, podem desenvolver melhorias nos seus produtos / serviços. O que satisfazia o seu Cliente no passado pode já não ser o que o faz feliz no presente e que o mantém seu Cliente. Se se distrair, ele, Cliente muda mesa, talvez para sempre.

Veja, por exemplo, a quantidade de cervejas artesanais que o mercado lançou nos últimos anos. Junto o número de novas marcas de gin e a quantidade de scooters, sim, motos, que neste momento existem.

As Empresas têm de criar produtos / serviços que o seu Cliente quer (ou perceber que possa vir a querer).

Quando estamos próximos dos Clientes percebemos o que eles querem ou vão querer, assim a Inovação torna-se mais fácil e simples.

 

TEM UTILIDADE

O resultado da sua Inovação só funcionará se criar algum tipo de satisfação / mais-valia nos seus Clientes / Prospetcs, caso contrário, nem precisa de sair da mesa de projecto.

Juntamos assim Utilidade e Cliente; esta simbiose tem de funcionar.

Relembro três invenções que foram um fracasso:  Kinect, Google Glass e Segway. Tiverem utilidade, mas os Clientes desinteressaram-se passado algum tempo.

O produto / serviço pode ter utilidade na prancha de estudo e, até mesmo, no momento de lançamento, mas pode ser rapidamente ultrapassado por uma nova tecnologia que faz mais com os mesmos recursos ou o mesmo de forma muito mais económica.

Claro, não posso deixar de referir a Legislação que pode condicionar, em muito, a utilidade ou os resultados líquidos.

Por isso, quando Inovar, não a faça só para o seu umbigo.

 

RESULTADOS

Resultados é o que todos procuramos. As Inovações, para poderem ter continuidade, têm de se pagar. Têm de gerar cash flow.

Um exemplo que era dado nas minhas aulas de marketing referia a necessidade ou não de desenvolver um cofre que aguentasse cair do décimo andar. Sim, seria possível desenvolver, mas a que custo? Alguém compraria? Tinha mercado?

 


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

RISCO DE MERCADO

Risco de mercado

A gestão do risco deve no centro de qualquer empreendimento

Com a globalização e a proliferação da informação (há quem chame democratização…mas eu tenho dúvidas) , os mercados, sobretudo o financeiro, são cada vez mais influenciados pelo que acontece em qualquer parte do mundo.

Estes últimos 6 meses provam isso mesmo. A 23 de Fevereiro estávamos receosos; a 24 ficámos com medo.

De um momento para o outro as certezas tornam-se incertezas.

 

Riscos de mercado

Todas as empresas são afectadas pelo risco de mercado. Podemos referir variáveis externas como inflação, taxas de cambio, política internacional, legislação, fiscalidade, crises, greves, política e apolítica

Até Fevereiro de 2020 muitos pequenos proprietários achavam que os riscos mencionados no parágrafo anterior nunca teriam efeito sobre o seu negócio. Estes últimos dois anos e meio provaram o contrário.

Uma análise SWOT pode ajudar a perceber que riscos podem aparecer; claro, não basta. Mas esta análise permite mitigar o Risco de Mercado.

Um dado mais, o que parece, pode não ser.

 

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

De costas num burro, de costas para o Cliente

 

Nasrudin, de costas para os Clientes

 

Um dia, Nasrudin e seus alunos estavam a caminho da escola.   Ele ia sentado de costas no seu burro. “Nasrudin”, perguntaram-lhe: “Por que você vai assim sentado? Não é desconfortável?”

“Se eu me sentar do outro lado”, ele respondeu, “vocês todos estariam atrás de mim e não ficaríamos cara a cara. Andar deste jeito é melhor.”

 

Ou seja, encare os seus Clientes e os seus Colegas, seja qual for a situação ou a posição hierárquica.


sexta-feira, 22 de julho de 2022

DICAS DE GESTÃO #7- Comunique as novidades da sua Empresa / ou do Mercado

Comunique aos seus Clientes - JPM Consultores

Quem melhor do que nós, empresa, para comunicar o que há de novo? Ninguém. Se tem um serviço novo, comunique aos seus Clientes. Se há uma alteração na legislação, comunique aos seus Clientes. Se fecha para férias, comunique aos seus Clientes. 

Não deixe que eles saibam das “novidades” por terceiros. Pode fazer com que eles se sintam esquecidos

 Há várias maneiras de comunicar estas alterações: um telefonema, um email, uma newsletter, uma visita,… essa comunicação pode até ser redundante, mas faça-a. 

Tenha em conta que os Clientes já fazem parte da sua família, logo, merecem um tratamento especial. 

Mas estas novidades devem, em primeira mão, ser comunicadas aos seus Colaboradores.

Quase me atrevo a dizer: se pode transmitir algo ao seu Cliente que pense que seja importante para ele, invista o seu tempo essa tarefa.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

DICAS DE GESTÃO #3 - Conheça os Clientes

 

Conheça os Clientes

#3 – Conheça os Clientes

Conheça os Clientes. É uma verdade absoluta. São os Clientes que são a razão da sua Empresa, do seu trabalho.

Nos primeiros 5 meses de 2022 foram registadas mais 20% de novas empresas em relação ao mesmo período de 2021. Muitos empreendedores têm aparecido. Mas, se o único motivo para a abertura do seu negócio próprio é o facto de ter um chefe chato, quando abre a sua empresa você terá inúmeros chefes…estes são os seus Clientes.

São eles que vão determinar o seu sucesso ou insucesso. Assim, alguns conselhos que deixamos:

 - deve criar empatia com ele

- tente colocar-se na posição dele

- pense como Cliente

- fomente o feedback

- oiça as críticas

- visite a concorrência

- percorra os estabelecimentos, mesmo de negócios diferentes, onde se vai instalar.

 

Vá percebendo regularmente se o seu serviço / produto é relevante para os Clientes, se é uma mais-valia.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

#1 – Preparação de uma visita a um Cliente

Visita a um Cliente 


A actividade comercial, com mais net ou menos net, com mais AI ou menos AI, por enquanto, ainda carece das boas práticas do passado.
Desenvolvo esta actividade há 55 anos, a minha idade. Comecei a negociar com a minha mãe, juntei o meu pai após uns meses…e tenho vindo a acrescentar interlocutores ao longo dos anos.  Tenho também deixado cair uns poucos (claro que também eu fui retirado em alguns casos).

Ser vendedor, não tomador de pedidos, é uma profissão exigente. As situações, por muito que pareçam iguais, não o são. Cada interlocutor é e reage de modo diferente. E nós nem sempre somos iguais ao dia anterior.
Muitos de nós trabalham numa verdadeira equipa. Ajudam-se, trocam experiências, somam em vez de se dividirem. Outros, com colegas ou sozinhos, trabalham por si, aprendem por si, falham e acertam por si.
Pretendo, com estas prosas, gizar um manual para comportamentos simples.


#1 – Preparação de uma visita a um Cliente

Por muito básico que pareça este ponto, ele é essencial e, muitas vezes, não é cumprido.
Quando marcar uma reunião verifique a existência dos seguintes 4 itens
1 – Participantes
2 – Local
3 – Horário
4 - Assunto

1 – Participantes » Será que os seus interlocutores são as pessoas indicadas para o propósito da reunião? Se não o são, tente alterar a reunião.

2 – Local »  Está bem definido o local da mesma? Se for em sua “casa”, marcou sala? Se for em casa alheia, eles sabem quantos vocês são, o que precisam?
Quanto ao local onde se deve realizar, como tudo, depende.
Em casa do Cliente…ficará com uma ideia do seu porte, da sua organização. Quiçá encontrará algum conhecido.
Em sua casa não perderá tempo e, pode sempre recorrer a uma resposta mais técnica que poderá não saber dar.

3 – Horário » Será melhor depois ou antes do seu concorrente? Melhor de manhã ou a seguir ao almoço? Há Clientes que gostam de almoçar. Há Clientes que gostam de despachar tudo pela manhã… Conheça o seu Cliente e veja qual é o melhor horário para fechar negócio.

4 – Assunto » Está bem definido? Será uma mera apresentação ou quer fechar algo? O assunto que preparou para a reunião é o que se ajusta aos seus interlocutores?

Se algum  destes 4 itens estiver por clarificar….talvez seja melhor remarcar a reunião.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
joaodavespa@gmail.com; joao@jpmconsultores.pt
@joaodavespa

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

#5 - Procure endossos


5 – Procure endossos

Homer a praticar o Não Endosso
 

Coloque os seus Clientes a falar por si. Hoje em dia são habituais  sites de reviews Google my business, Tripadvisor, Facebook… sites disto e daquilo. Tudo pode ser comentado, avaliado, com ou sem justiça, com ou sem verdade.

Como calcula, os seus Clientes e os seus Prospects vão à procura de informação sobre o que vende. Eles querem saber se o que você tem para oferecer é melhor do que o que os seus concorrentes têm para oferecer. Esta avaliação pode ser feita em relação ao preço, à qualidade do serviço e / ou   produto (ex: restaurantes), timing e condições de  entrega…tudo, através na net,  pode ser comentado e avaliado.

A dinâmica e a força do Endosso deve ser incentivada pela sua Empresa, com o envolvimento de todos, utilizando as medias sociais. Os comentários / endossos produzidos mostram que o seu negócio está vivo. Quantos mais forem feitos, mais vivo está. Mais os motores de busca pontuam o seu negócio.

Recentemente fiz um trabalho de consultoria para um restaurante. Eles foram aconselhados a solicitar comentários. Foi-lhes também solicitado que colocassem em local visível as medias em presentes. Ao início fizeram alguma coisa. Passado pouco tempo esqueceram-se desta mecânica de divulgação gratuita do seu espaço.

Acredito que o resultado deste esquecimento não tenha sido o melhor. Todos sabemos que trabalho dá trabalho.

Nota: vejam o poder da Imagem...o que o Homer pode fazer quanto às vendas daquela cerveja..

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa


 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

#3 - Número de telefone, morada e e-mail


3 – Número de telefone, morada e  e-mail
 
Endereço
Recentemente ao elaborar uma base de dados de alguns sectores encontrei o seguinte panorama: alguns registos de bases de dados sectoriais estavam incompletos, muito incompletos, desactualizados e alguns completos. 
Ao que acrescento, muitos dos e-mails divulgados não pareciam alusivos ao Negócio / Empresa, não falando que a maior parte não tinha um domínio próprio.

A falta desta informação parece querer mostrar que as Empresas não querem ser encontradas e nem querem comunicar com os seus Clientes.  A falta desta informação pode causar suspeitas aos seus Clientes e, sobretudo, aos seus  Prospects sobre a sua real existência.
 
 

domingo, 3 de setembro de 2017

#1 -Aprenda com os Clientes

1 – Aprenda com os Clientes

Aprenda e comemore


Os seus Clientes podem ajudar a sua Empresa a identificar as tendências, as boas práticas que vão sendo aplicadas no seu mercado, a sua concorrência, os preços que são praticados, avaliar a  qualidade do seu serviço e transmitir a da concorrência, ….

Acrescento que este aprendizado é gratuito, sem risco, com toda a certeza genuíno, bem intencionado,   produzido por parte de quem conhece a sua Empresa, mas que não pertence à mesma.
Quando andava pelas gráficas tínhamos um Cliente / Amigo que nos desafiava a enveredar pela impressão e corte sobre cartão canelado. O mercado cada vez mais pedia este produto. Tínhamos condições e lá começámos a prestar este serviço.  Foi um sucesso. Mais Clientes, maiores margens, novos produtos, reconhecimento do mercado...entusiasmo na equipa e trabalho e nos acconistas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O que se pede ao novo Gestor - 4


4 – Tem que ser um artista




O gestor de hoje (e de sempre) tem que agradar a gregos e troianos…tem que satisfazer os Clientes Finais e as suas Chefias.  É importante saber mover-se neste limbo.

Ele sabe  que um Cliente insatisfeito rapidamente é apanhado pela concorrência. E também sabe que os olhos da administração estão sempre colocados sobre si. Tem que gerir este exigente balanço .

Convém referir que o Cliente de hoje ganhou independência, pode escolher o canal que lhe é mais atractivo, está mais impaciente,  exigente e crítico…e reforçando, mais infiel .

sexta-feira, 18 de março de 2016

Ay de las empresas que no estén a la altura del cliente digital! - José de la Peña:


José de la Peña: "¡Ay de las empresas que no estén a la altura del cliente digital!"



¿Cambian las tecnologías a las empresas? No, las empresas cambian cuando cambian sus clientes, al menos deberían hacerlo para no convertirse en irrelevantes. Pero, los clientes sí que están cambiando por la tecnología. La tecnología digital, en especial Internet, hacen que las expectativas de servicio y de producto de los clientes cambie y ¡ay! de las empresas que no entiendan este cambio y no estén a la altura de este nuevo cliente.

Pero al mismo tiempo, para cumplir con esas expectativas de mayor: rapidez, transparencia, personalización, etc., las empresas necesitan aprovechar la tecnología, abaratar sus procesos con el uso de la nube y de las tecnologías móviles y personalizar sus ofertas con el análisis de los datos, con el Big data, y con el análisis y uso de las tecnologías sociales.

Así, la transformación digital no es más que un ciclo de crecimiento que se inicia en la tecnología que cambia al cliente, que cambia a la empresa que tiene que usar tecnología para ese cambio, cerrando así el círculo. Sin duda una de las etapas más interesantes de la breve historia de las empresas en el mundo. El destilado de todo esto es que el mundo digital es más humano, está dominado por cambios humanos y potenciado por las tecnologías.

Tener empresas más humanas es hoy más necesario que nunca y esto lleva a mejor comunicación (interna y externa), más transparencia y más impacto positivo en la sociedad.

José de la Peña Aznar, socio asesor de Neolabels en estrategia de negocio y transformación digital


Sobre José de la Peña Aznar

Actualmente es socio y asesor estratégico de la agencia de comunicación Neolabels. Acumula treinta años de experiencia en sectores tecnológicos y de telecomunicación en áreas como: estrategia, tecnología, regulación y relaciones institucionales. Además, ha participado durante diez años en la elaboración del Informe de la Sociedad de la Información en España de Fundación Telefónica, y es autor de libros como 'La gran oportunidad' o 'Historias de las telecomunicaciones... cuando todo empezó'.

sábado, 15 de agosto de 2015

Comentários negativos nas medias sociais, quem não os teve? Quem não os tem? O que fazer? - #6


6- Problemas

Não conseguiu solucionar o problema. Algumas vezes acontece. Algumas razões podem acontecer:

-Pode acontecer porque o seu Cliente cabe naqueles que só lhes criam problemas.

- Pode também acontecer porque não entendeu o problema.

- Porque não colocou suficiente empenho e expertise na resolução do problema. Pode ter que levar o problema a estâncias superiores ou a outro departamento.
- Pode também acontecer, não por má vontade do Cliente, mas apenas porque a sua Empresa não encaixa no seu Cliente.
Afinal, não podemos ser tudo para todos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Comentários negativos nas medias sociais, quem não os teve? Quem não os tem? O que fazer? - #4


4- Atribua responsabilidades aos seus colaboradores. Um colaborador, se lhe for atribuída responsabilidade, capacidade e formação para sanar ou responder a reclamações,  pode estancar vários problemas. O próprio colaborador ver-se-á valorizado e motivado. Quem não quer colaboradores motivados?

Esta resposta poderá ser pelas medias sociais, por um email ou por um telefonema.

O acumular de respostas e de situações pendentes, desmotiva todos: Clientes e colaboradores. Este acumular de respostas pode vir a ser um foco de perturbação e instabilidade na Empresa, com resultado directo nas vendas e no bom nome da Instituição.
Os canais que podem ser usados e, se houver recursos, podem ser as medias sociais, email ou telefone.  No entanto, os casos mais complicados, devem ser acompanhados e finalizados por telefone. Claro, se o Cliente assim o quiser.

Nota: Um Serviço de Apoio ao Cliente 2.0, 3.0 and  so on...começa sempre pela formação, responsabilização  e motivação dos Colaboradores.


domingo, 9 de agosto de 2015

Comentários negativos nas medias sociais, quem não os teve? Quem não os tem? O que fazer?

Comentários negativos nas medias sociais, quem não os teve? Quem não os tem? O que fazer?

Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo. Oscar Wilde


As medias sociais fazem parte da nossa vida (ponto). Quer se queira ou não (ponto).
Estas medias são um livro gigante e aberto (apara quem quer).  Assim, a possibilidade de vermos os nossos “escritos” comentados, de comentarmos os “escritos”  dos outros, de percebermos injustiças, imbecilidades, inverdades, pantominices ou outros comentários (claro que elogios, louvores e críticas positivas também existem e são muito bem vindas) ….são algumas das possibilidades com que nos deparamos.   Bom, mau ….é assim e nada há a fazer.

Assim, cada vez temos que ser mais cuidadosos com o que escrevemos, com o que respondemos. Claro que estou a falar pela óptica da empresa. Porque no que diz respeito ao posicionamento e visibilidade pessoal, cada um é que sabe de si, emainada. (vejam este estudo).

Sabemos que nas medias sociais temos admiradores / fans e, por sua vez, quem não possa conosco. Temos aqueles que concordam conosco (sempre ou quase) e aqueles que nunca estão de acordo. Digamos, é quase que um permanente Sporting vs Benfica, sem tempo para intervalo, para rever a táctica.

Também sabemos que, seja pelo que for, haverá sempre um / uns que irão sempre estar contra nós.  Oscar Wilde dizia algo como - o que interessa é que falem de nós, mesmo que seja mal -, não se aplica nos tempos de hoje. 

Há então diversas maneiras / técnicas de gerir os comentários adversos. Vou enumerar algumas, 7 dicas. Talvez todas suportadas no comprometimento, no comprometimento da Empresa e dos seus stakeholders.

Nota: Parece estar a ser formado um movimento que pede / exige que os nossos dados possam ser retirados da blogosfera. Nada mais justo….

7 - Lei de Murphy



6- Problemas

Não conseguiu solucionar o problema. Algumas vezes acontece. Algumas razões podem acontecer:

-Pode acontecer porque o seu Cliente cabe naqueles que só lhes criam problemas.

- Pode também acontecer porque não entendeu o problema.

- Porque não colocou suficiente empenho e expertise na resolução do problema. Pode ter que levar o problema a estâncias superiores ou a outro departamento.
- Pode também acontecer, não por má vontade do Cliente, mas apenas porque a sua Empresa não encaixa no seu Cliente.
Afinal, não podemos ser tudo para todos.



5- Questione o porquê. Faça follow-up. As reclamações sérias, menos sérias ou falsas, fundamentadas ou não, são parte do nosso dia-a-dia.

A prática de efectuar o acompanhamento faz-se em todo o ciclo de vendas, antes, durante e após a venda ser efectuada. Uma não venda ou uma reclamação cabe neste ciclo.

Se percebe que o Cliente gosta de ser, digamos que, paparicado, não o deixe de fazer. Afinal, este comportamento da sua parte custa-lhe ZERO, leva apenas o seu tempo. Mais, o facto de manter este diálogo com o Cliente pode resultar em:
- tornar este seu Cliente fiel
- perceber realmente o que aconteceu
- saber da concorrência
- saber o que pode querer o mercado
- saber o que ele gosta

 Não esqueça: há quem sempre diga mal, mesmo quando tudo corre bem. Há sempre quem não diga nada, mesmo quando tudo corre mal. Neste último caso, o Cliente vai sair da sua carteira. A sua Empresa não vai sequer perceber a razão. Por isto, e por tudo, faça sempre follow up.
Nota: Não conheço bem outros povos, mas nós, portugas, parece que gostamos um pouco de dizer mal. Somos adeptos de queixas e queixumes de queixas e queixumes...




4- Atribua responsabilidades aos seus colaboradores. Um colaborador, se lhe for atribuída responsabilidade, capacidade e formação para sanar ou responder a reclamações,  pode estancar vários problemas. O próprio colaborador ver-se-á valorizado e motivado. Quem não quer colaboradores motivados?

Esta resposta poderá ser pelas medias sociais, por um email ou por um telefonema.

O acumular de respostas e de situações pendentes, desmotiva todos: Clientes e colaboradores. Este acumular de respostas pode vir a ser um foco de perturbação e instabilidade na Empresa, com resultado directo nas vendas e no bom nome da Instituição.

Os canais que podem ser usados e, se houver recursos, podem ser as medias sociais, email ou telefone.  No entanto, os casos mais complicados, devem ser acompanhados e finalizados por telefone. Claro, se o Cliente assim o quiser.


Nota: Um Serviço de Apoio ao Cliente 2.0, 3.0 and  so on...começa sempre pela formação, responsabilização  e motivação dos Colaboradores.




# 3- Peça desculpa se o Cliente tiver razão. Peça desculpa se não tiver a certeza que o Cliente


tem razão. Pode mesmo pedir desculpa se o Cliente não tiver razão.

O terceiro comportamento pode suscitar dúvidas no leitor, alguma contestação neste tipo de comportamento por parte da Empresa, mas pense: 


- um simples pedido de desculpas pode sanar o problema, pode não custar nada à empresa e deixa o Cliente agradado.

- o facto do Cliente entrar em contacto com a sua Empresa pode ser um meio de o cativar.

- quando um Cliente entra em contacto consigo pode ficar a saber informação da concorrência.

- o contacto com o Cliente pode ser uma oportunidade de lhe vender algo.


Pense o que custa conquistar ou reconquistar um Cliente e o zunzum que um Cliente desagradado pode fazer.  Não corra o risco de andar a ser comentado, mal comentado, nas medias sociais.
PS: Não siga o modo Homer


Não me parece que seja um SMS


#2 - Reconhece que existe o direito à greve, ao protesto colectivo ou individual, à reclamação. Veja-se o que se passa agora por terras de Vera Cruz, protesta-se. Com ou sem razão, há quem se queira Dilmar, há quem se queira desDilmar…

Voltando agora aos serviços, pense quando se depara com alguém que comprou o seu serviço e,  por alguma razão, ficou / sentiu-se defraudado? Tenta  perceber o que se passou ou já sabia  que isso iria acontecer… se é esta a última hipótese, já deve ter pensado na resposta a dar. 

Uma das técnicas que pode usar é ouvir, escutar e mostrar que vai perceber o que se passou.
Pequenas palavras ou frases como:
- Compreendo
- Não me diga, como foi possível
- Estaria assim também se me tivesse acontecido a mim 

Na primeira resposta após a reclamação a Empresa deve demonstrar que tomou conhecimento do facto, que encaminhou a queixa a quem de direito e, simultaneamente, tentar esmorecer o mau estar que causou.

Muitas vezes as pessoas, os queixosos, só querem falar, só querem que lhes seja prestada atenção. Uma simples explicação, dizendo que deve usar o serviço de um modo e não da maneira que foi utilizado, resolve a queixa…



#1- Responda às críticas e reclamações com sinceridade. Há empresas que obrigam a que todas as respostas tenham o visto de um qualquer departamento, mutas vezes o jurídico. Se assim for, pelo menos dirá que recebeu o email, que o mesmo está a endereçado ao departamento apropriado e que rapidamente terá uma resposta. Esta prática deixará descansados a maior parte daqueles que reclamaram (há sempre aqueles que reclamam por tudo e por nada). 

domingo, 12 de julho de 2015

Social Media Marketing - 6 + 1 dicas


Particularmente gosto do #7. Foi muitas vezes a minha camisola quando jogava rugby. Também era a #6, mas eu gostava menos. Para quem conhece este desporto, sabe a beleza desta posição. Também costumo apostar no #7 e no #6. Não que seja supersticioso…como cantam os Heróis do Mar, mas…

Porque é bom sempre começar com uma história, aqui tiveram uma mini história, eu gostar do #7.
E porque a vida também é feita de inconsistências, evoluções, alterações, apresento-vos 6 dicas  ( + uma dica) para venderem os vossos serviços ou produtos. Porque #6? Pelo que eu disse.  A vida é feita por inconsistências, evoluções, alterações , ao que acrescento, surpresas.


Os novos negócios, pela escassez de recursos de toda a espécie,  carecem da escolha dos canais mais ajustados, mais económicos .  Hoje em dia, mais as pequenas empresas que as grandes,  optam pelas soluções  de social media marketing , em contraponto com outras ferramentas de marketing, RP…ou outras.  Facilmente,  não que alguma coisa seja fácil hoje em dia (a não ser para algumas classe, nomeadamente os  Polifissionais – políticos profissionais – que acumulam segundas e terceiras agendas ) , podem conseguir captar a Atenção, despertar Interesse, provocar Desejo e, por fim, desencadear a Acção pretendida….aqui temos a nossa velha e conhecida AIDA.

Dica # 5: Um perfil  de LinkedIn pode expandir sua rede profissional e uma página  incrementar os negócios da sua Empresa



Temos centenas de redes, sites, newsletters onde nos podemos inscrever, afiliar, subscrever, etc.  Há vários interesses que podemos ter nestas redes. Estes interesses podem ser  diferentes de pessoa para pessoa, nada mas natural.

Quando falamos de redes profissionais, falamos de:  Plaxo, Viadeo, Xing,  LinkedIN, mas há mais. Todas elas têm os seus méritos, no entanto, o LinkedIN parace ser a mais confiável. Claro que todos que por lá andam não estão com os mesmos propósitos. Alguns estão por lá para trapacear, enganar, aproveitar-se, avaterizar….mas muitos, a maioria, anda por lá para fazer algo de sério. A Economia da partilha, o networking,  o aprender e ensinar …parecem  ser  denominadores comuns desta rede.

O LinkedIN, confessando-me já, do qual sou fã. Porquê? Porque, entre muitas coisas, leva-me  a prosear alguns textos, permite-me fazer networking, aprender, passar conhecimento…

No caso das Empresas  basta terem um domínio próprio para que possam  ter a sua página e incrementar os seus negócios.

 O LinkedIn permite que as Empresas transmitam autenticidade e credibilidade da sua marca através de uma página de negócios que abriga informações,  cobrindo as bases de quem é , o que é e onde. 

Ele também permite que as pequenas empresas possam coabitar num espaço onde os profissionais, potenciais investidores e clientes estão ligados.

A página de Empresas no LinkedIn também é uma ferramenta de marketing Gratuita e, se usada corretamente, pode ser altamente eficaz.

Acabando, os vários  e específicos grupos Linkedin são excelentes espaços para encontrar potenciais colaboradores ou parceiros.  A sua especificidade atrai um vasto número de profissionais à procura de conhecimento ou informação relevante sobre a sua área de negócio, sobre a sua Empresa, especialidade, localidade, etc.


Uma estratégia  para entrar em grupos do LinkedIn é ver  profissionais  onde reveja o seu percurso profissional  ou que almeje atingir e aderir. 


Dica #4  Facebook Page ou  Twitter  podem melhorar o suporte aos seus Clientes e Prospects, ajudando o seu negócio


Imagine um sistema de call center e o seu custo.  Incomportável para  algumas empresas, sobretudo para as start-ups  e jovens negócios.  

Fornecer suporte ao Cliente pode ser caro e demorado. Sobretudo, quando no início há tanto para fazer e tanto onde alocar recursos.



Mas, com redes como o Facebook e Twitter, pode resolver de modo muito satisfatório os problemas dos seus Clientes, entenda-se, respondendo às suas dúvidas.  Com a disponibilidade para postar no mural de Facebook  da sua Empresa ou enviar mensagens privadas,  no caso do Face, de  enviar tweets privadas ou públicos, no caso do Twitter, contacta directamente com o seu público, permitindo-lhe, obviamente, feedback. Cada vez mais é importante este aspecto, manter contacto.

Mais, estas soluções custam-lhe ZERO, tomam apenas o seu tempo.

Como os dados do face são muito conhecidos, partilho com vocês os números do Twitter, made in Twitter.

 USO DO TWITTER / FACTOS SOBRE A EMPRESA (Março de 2015)
Quer ficar de fora? Se me permite uma resposta, penso que não.

Nota: Se o Twitter fosse uma pais, seria o quarto mais populoso do mundo. Ficaria entre os Estados Unidos e a Indonésia....





 Dica # 3: A Social Media Marketing (a internet)  pode aumentar fantasticamente o alcance da sua comunicação


Facebook , Google+, Pinterest , LinkedIN, YouTube , Twitter e muitas mais tornaram possível para as empresas a aumentar o seu alcance por meio de anúncios / mensagens muito direcionados .

A Social Media Marketing oferece às empresas uma oportunidade de alcançar Clientes em todo o mundo. A internet está ON 365/24. Por oposição, um meio de publicidade mais tradicional, como um jornal em papel, um outdoor, mesmo que activo 24 por 24, é apenas visível por um número limitado de pessoas e prospects.


A Long Tail existe….e a Social Media Marketing pode levar a sua empresa lá longe, bem longe, onde está o pote com ouro.

Dica # 2:  Redes como o Twitter podem  ajudar a melhorar as suas relações com Clientes e Prospetcs




Cada vez mais pessoas retiram info.  da internet antes de tomarem qualquer decisão.   O Twitter, sendo uma rede com a expressão  menor do eu o Facebook, consegue ter mais de 300 milhões de utilizadores (Q1/015).  Com estes números e  a facilidade de usar este canal,  qualquer negócio terá de olhar para esta rede.

Uma das regras usadas na Social Media, digamos, em todas as medias, é estar onde os seus Clientes estão. Mais uma vez, com 300 milhões de utilizadores, o Twitter merece a sua atenção. 

Passe os olhos nesta media e não se assuste com o limite de 140 caracteres para poder passar a sua mensagem.

Algumas métricas:
  • ·         A China lidera em utilizadores de Twitter; o Brasil está em quarto.
  • ·         KATY PERRY (@katyperry) tem 72 milhões de seguidores, lidera.
  • ·         @Ronaldo, o nosso,  tem mais  de 37 milhões de followers. Curioso como este meio está  a ser muito utilizado por futebolistas.


Para verem mais, com a certeza de que estes sabem o que dizem: https://business.twitter.com/en-gb/basics/how-to-create-a-twitter-content-strategy



Dica # 1: Use a Social Media Marketing para vender os seus produtos e serviços



Antes de haver as grandes redes de media, o e-commerce e o diabo a quatro,  a relação de venda empresa / consumidor era assim:

1.       -  ouvir.  As pessoas já não ouvem.

2.       - ajudar a resolver problemas.  Pensam que o Google resolve tudo e não têm tempo. O Google resolve, mas de modo diferente e nem todos googlam para todos os assuntos.  Acrescento que nem toda a informação que por lá vive é fiável.

3.       - fazer a venda.  As vendas podem ser feitas com bits e bytes, mas não chega.

 Com a ascensão do Social Selling, a oportunidade de nos conectarmos e agirmos com os potenciais  Clientes, desde a sua fase de pesquisa até à fase de compra e pós-compra, ficou bem mais fácil.
O que parecia uma tarefa e função só destinada a grandes empresas, passou a ser acessível a todas, basta querer, ter tempo e profissionais que o possam fazer.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

FANS / FÃ


FANS /FÃ
 

Satisfazer o Cliente é obrigação. A diferença faz-se em o manter encantado. (eu e a web)

“O Dicionário Baseball Dickson cita a obra de William Henry Nugent afirmando que foi usado um termo (em Inglaterra)  referindo-se aos fãs de um hobby específico ou desporto do início do século 18 para o 19, especialmente para os seguidores de boxe.  De acordo com essa teoria, ele foi originalmente encurtado para fance e usado  para os fãs homônimos. Merriam-Webster, o dicionário Oxford e outras fontes, definem  como uma versão abreviada da palavra fanático. A palavra passou a tornar-se popular junto e referenciando os entusiastas de beisebol. Ele próprio Fanatic, introduzido em Inglês por volta de 1550, significa "marcado pelo entusiasmo excessivo e muitas vezes intensa devoção acrítica".

 Ela, Fanatic,  vem do Fanaticus Modern latim, que significa "insanamente mas divinamente inspirada". A palavra originalmente pertencia a um templo ou lugar sagrado [Fanum Latina, fane Inglês poética] o sentido moderno de datas "extremamente zelosos" de volta de 1647;. o uso de fanático como um substantivo datas de 1650.) No entanto, o termo "fantasia" para um gosto intenso de algo, apesar de serem de uma etimologia diferente, coincidentemente carrega uma menos intensa, mas um pouco semelhante conotação de "fanático". A palavra surgiu como um americanismo volta de 1889.”, retirado da Wikipedia

Diz-se que as medias socias, nomeadamente, o FaceBook, criam Fans. Na verdade, o que acontece, é que as Medias Sociais são “espaços” onde os Fans comunicam, onde se conhecem, onde trocam impressões, onde criam comunidades.

Ser Fans não representa, necessariamente, ter posse do Produto. Veja-se o exemplo da Ferrari…

No entanto os Fans são defensores da marca, muitas vezes em chats, eles quase se substituem aos titulares na defesa das mesmas, na resposta a dúvidas…ou outras questões.

Resumindo, as marcas necessitam de Fans por duas razões:

o   para a sua defesa

o   para o seu crescimento

 

Acrescento ainda:
 
o   Porque os Fans expressam assim a sua paixão pelas marcas em causa

o   Ajudam a que se criem redes de Fans

o   Fans ajudam a criar novos benefícios, a manter os antigos, a ajustar às novas realidades

o   Protegem a marca

o   Vigiam a Marca

  

Muito de escreve sobre a importância de ter Fans nas várias medias sociais. Na verdade, muitos Fans, não representa necessariamente sucesso, lucro.  O mesmo que se passa ao contrário, poucos Fans, não quer dizer que a empresa seja um falhanço.  Todavia, parece-me que mais vale tê-los que não os ter. As empresas que o possuem sempre podem tentar materializar esse estado de “Fans” numa vantagem para a Empresa. Pelo menos identifica-os.


Para ler um pouco sobre o estágio anterior, o de subscritor, leia…

 
 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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