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sábado, 9 de abril de 2016

Também há coisas boas - 9 de Abril


Com tristeza abrimos os jornais e vemos só, ou quase, más notícias.  Parece que todos andamos a sofrer. Parece que quanto pior e mais triste for, melhor é aos olhos de muitos.
Há por ai muita boa notícia, muita coisa boa a acontecer, muita perspetiva   de que coisas boas vão acontecer.
Este semana fui vivenciando a semana da Microsoft. Vários eventos, muita gente a querer e a desenhar projetos ou mesmo já os tendo no mercado.

Vespa Clube de Lisboa vira a página e muda-se para Belém
Aumento de renda em cerca de 500 euros levou a associação a sair das instalações que ocupava desde 1957 na Avenida Infante Santo. Em maio, reabre na Rua do Embaixador, 37 (perto da casa do nosso Presidente da República).
Pode parecer uma notícia triste, mas não é. O Clube mostrou a vitalidade possível…e vai sair a ganhar com este mudança.


Tejo mais limpo. Aumentam visitas de golfinhos à pesca da corvina e do charroco
09 DE ABRIL DE 2016 01:33
Filomena Naves

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População residente no estuário é mito. A qualidade da água do rio melhorou e espécies que são suas presas reapareceram.

Vale sempre a pena apostar num ecossistema mais limpo.

Conferências de Gaia
Há muita conferência para assistir. Não deixe de apostar no saber que os outros estão dispostos a partilhar

Empreendimento algarvio candidato aos “óscares” do Imobiliário 2016

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O ClubeHouse Espiche Golfe, no concelho de Lagos, é um dos 17 empreendimentos finalistas dos “óscares” do imobiliário 2016, promovidos pela Magazine Imobiliário

Somos mesmo bons em muitos sectores

VRSA: “Sinónimos de Leitura” reúne 12 nomes da cultura nacional e ibérica


Dezenas de apresentações, tertúlias e espetáculos à volta dos livros
As conversas à volta dos livros, da leitura, do teatro e da literatura regressam à Biblioteca Municipal Vicente Campinas, de Vila Real de Santo António, com um programa ambicioso que, durante doze dias, reúne dezenas de nomes da cultura nacional e ibérica.
Maravilha de terra. Já a considero de minha. Por lembranças de criança, por lembranças do meu pai….um dia estou ai



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Lisboa em texto e imagens - #14

Rio Tejo

Oh! Tejo que cortais Portugal em dois
Que vindes da Espanha e chegais a Lisboa
Quisera eu ser tão grande como vós sois
Ou ter força para vos navegar de canoa

Um dia inundastes Lisboa, esta capital
Trazendo água da Espanha e do interior
Bem antes da construção da Ponte Salazar
A primeira que neste rio veio a se fazer


Mais uma grande ponte foi feita também
Que veio ligar Lisboa à região Sacavém
Onde é um local de assombrosa beleza

Tenho em minha vida um grande desejo
De um dia poder navegar sobre o Tejo
Seria dia de muita alegria, com certeza.

Jmd/Maringá

Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=139551#ixzz38He9VoKh


O Tejo inspira aqueles que por lá andam, que por lá andaram e querem voltar e aqueles que por ele querem navegar e sonhar

sábado, 19 de julho de 2014

Lisboa em palavras e imagens - 11

Pelo Tejo Vai-se para o Mundo

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América

E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XX"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Tema(s): Natureza  Portugal  Ler outros poemas de Alberto Caeiro

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Lisboa em palavras e imagens - 9


Brandas águas do Tejo que, passando

Por estes verdes campos que regais,

Plantas, ervas, e flores, e animais,

Pastores, ninfas, ides alegrando;

 

Não sei (ah, doces águas!), não sei quando

Vos tornarei a ver; que mágoas tais,

Vendo como vos deixo, me causais

Que de tornar já vou desconfiando.

 

Ordenou o destino, desejoso

De converter meus gostos em pesares,

Partida que me vai custando tanto.

 

Saudoso de vós, dele queixoso,

Encherei de suspiros outros ares,

Turbarei outras águas com meu pranto.

 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Lisboa em palavras e imagens - 2

Ao Rio Tejo (séc XVI)

Formoso Tejo meu, que diferente
te vejo a ti, me vês agora e viste;
turvo te vejo a ti, tu a mim triste,
claro te vi eu já, tu a mim contente;

a ti foi-te trocando a grossa enchente
a quem teu largo campo não resiste,
a mim trocou-me a vista em que consiste
o meu viver contente ou descontente

Já que somos no mal participantes,
sejamo-lo no bem. Ó quem me dera
que fôssemos em tudo semelhantes!

Lá virá então a fresca Primavera;
tu tornarás a ser quem eras dantes

eu não sei se serei quem era dantes.

(de autor anónimo)