terça-feira, 25 de outubro de 2022

WEBSUMMIT

 

Web Summit


Empresas e Investidores que venham ao Web Summit

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Se quiserem mais informação, por favor falem connosco:

João Marques

jmarques@followus.pt

 

 

 

Companies and Investors coming to Web Summit

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João Marques

jmarques@followus.pt

 

Empresas e inversores que acuden a la Web Summit Lisboa

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sábado, 22 de outubro de 2022

INOVAÇÃO PARA QUÊ? PARA QUE SERVE?

Inovar

 


INOVAÇÃO PARA QUÊ? PARA QUE SERVE?

 

Inovação é um palavrão que já faz do nosso léxico. Até os políticos mais conservadores já o usam.

A dinâmica que a Inovação proporciona é chave para que as empresas sobrevivam e, em alguns casos, prosperem. Porque as empresas que não inovam podem estar condenadas a sair do mercado.

Os últimos anos disseminaram o “mundo digital”. Recentemente chegaram novas tecnologias como a AI, a Impressão 3D, o blockchain… a utilização e compreensão dos dados começa a ser prática não só nas grandes corporações, como também nas mais pequenas, o que está a tornar o mundo bem mais rápido e a acelerar a Inovação.

Mas enganam-se aqueles que pensam que Inovação é só suportada em Tecnologia. Um tipo de Inovação recorrente nas empresas, e que não precisa ter tecnologia envolvida, são aquelas em que são feitas continuamente, como se tratasse de um processo de melhoria continua num serviço ou num método de trabalho. O cross-selling ou o up-selling também é uma Inovação. O mesmo acontece ao pensar em estratégias de Internacionalização.

 Mas convém ter presente que o desenvolvimento de uma qualquer Inovação só faz sentido se ela vier a resolver um problema do seu Cliente / Prospect.

Apresento três dos pilares que podemos ter quando se fala de Inovação e que têm de estar em harmonia: Clientes, Utilidade e Resultado.

Mas, se me permitem este jogo de palavras:  o Resultado obtido pela criação de serviços/ produtos que criamos para os Clientes só tem sucesso se tiverem Utilidade. Parece-vos bem?

 

CLIENTES

Ao focar-se nas necessidades dos seus Clientes (e colaboradores), as empresas, através de feedback, podem desenvolver melhorias nos seus produtos / serviços. O que satisfazia o seu Cliente no passado pode já não ser o que o faz feliz no presente e que o mantém seu Cliente. Se se distrair, ele, Cliente muda mesa, talvez para sempre.

Veja, por exemplo, a quantidade de cervejas artesanais que o mercado lançou nos últimos anos. Junto o número de novas marcas de gin e a quantidade de scooters, sim, motos, que neste momento existem.

As Empresas têm de criar produtos / serviços que o seu Cliente quer (ou perceber que possa vir a querer).

Quando estamos próximos dos Clientes percebemos o que eles querem ou vão querer, assim a Inovação torna-se mais fácil e simples.

 

TEM UTILIDADE

O resultado da sua Inovação só funcionará se criar algum tipo de satisfação / mais-valia nos seus Clientes / Prospetcs, caso contrário, nem precisa de sair da mesa de projecto.

Juntamos assim Utilidade e Cliente; esta simbiose tem de funcionar.

Relembro três invenções que foram um fracasso:  Kinect, Google Glass e Segway. Tiverem utilidade, mas os Clientes desinteressaram-se passado algum tempo.

O produto / serviço pode ter utilidade na prancha de estudo e, até mesmo, no momento de lançamento, mas pode ser rapidamente ultrapassado por uma nova tecnologia que faz mais com os mesmos recursos ou o mesmo de forma muito mais económica.

Claro, não posso deixar de referir a Legislação que pode condicionar, em muito, a utilidade ou os resultados líquidos.

Por isso, quando Inovar, não a faça só para o seu umbigo.

 

RESULTADOS

Resultados é o que todos procuramos. As Inovações, para poderem ter continuidade, têm de se pagar. Têm de gerar cash flow.

Um exemplo que era dado nas minhas aulas de marketing referia a necessidade ou não de desenvolver um cofre que aguentasse cair do décimo andar. Sim, seria possível desenvolver, mas a que custo? Alguém compraria? Tinha mercado?

 


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Small continua a ser beautiful (2)

 

Small também continua
a  beautiful 

Na sequência do “Small continua a ser Beautiful”, pego nas tarefas hercúleas que muitas vezes nos propomos a fazer e a tomar.

O dia começa com algumas limitações e certezas:   dia tem apenas 24horas (para nós, Clientes, Fornecedores…), agora há que gerir este dado

Uma lista preenchida de tarefas, algo que acontece a muitos, sobretudo aqueles que se dedicam a New Business, pode resultar numa angústia sufocante.

Podemos começar o dia muito bem, a riscar tarefa atrás de tarefa, mas vai chegar a altura que o ritmo abranda e a ansiedade dispara. Começamos a deixar tarefas para trás, a riscar tarefas que passamos a não considerar necessárias ou prioritárias.

Uma técnica de automotivação para podermos encarar as listas de tarefas é começar a não ter um lençol delas. Em vez de 4 folhas, encare a primeira parte do seu dia com uma folha. Verá que a primeira parte do trabalho é concretizada.  Nesse momento você ganha ânimo por mais uma folha de tarefas concluída e encara a próxima (folha) com energia.

O explorador Ben Saunders, durante uma exploração em 2013 ao Polo Norte, dividiu a sua aventura em 31 maratonas 1 tarefas. Assim, vencia uma etapa e começava outra. Levou 68 dias a chegar ao Polo Norte a partir de um ponto sem ninguém, perto de uma povoação russa de nome Khatanga.

Claro que há diferentes formas de encararmos as tarefes do dia-a-dia. Cada um tem o seu método. Este é só mais um. O importante é que se possa chegar ao final da jornada com a sensação de missão cumprida.

Uma curiosidade sobre Ben Saunders.  Durante o seu período escolar, a avaliação da escola disse que o miúdo Ben teria dificuldade em concretizar as múltiplas tarefas que a vida lhe iria colocar.

 

Pode ler o anterior post

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Inflação? Quem se lembra de como era?


 
Nota: Se não tiver paciência para ler, centre-se na tira do "Dilbert"

Inflação? Quem se lembra de como era?

Muitos de nós tiveram o privilégio de viver sem ela ou de se ter de preocupar com ela. Foi o meu caso, quase posso afirmar isso. Em 1990 a inflação era de 13,4; desde essa data veio quase sempre a diminuir (a 1 de Janeiro de 2002, entrava em circulação a moeda única europeia).

Para além de todos os mecanismos macro que existem; muitos deles incompreensíveis para  muitos por falta de literacia económica, há um mecanismo que é produzido em casa e que nos permite enfrentar a crise presente de modo muito mais confortável, chama-se Literacia Financeira. Este tema parece ser um tabu que atravessa gerações de políticos, banqueiros e outros actores financeiros.

Por exemplo, será que as famílias possuem conhecimentos básicos do que é rentabilidade , taxa de juro,…e  como estes mecanismos as podem afectar?

Um artigo, passe a publicidade, da CGD, revela esta falta de conhecimento. A solução é saber e não temer pelo que venha a saber.

É essencial que as pessoas comecem a perceber que, mesmo as mais pequenas decisões financeiras, produzem impacto na vida delas.

Pegando em informação da OCDE, "famílias com menor Literacia Financeira são as mais endividadas”


segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Lenda dos Corvos de São Vicente

 


 

Uma das mais conhecidas lendas é a dos Corvos de S. Vicente. Está historicamente registado que o monge Vicente “sofreu suplício até à morte em Valência” quando pregava o cristianismo. Os cristãos daquela cidade espanhola quiseram pôr a salvo o corpo do mártir e fugiram pelo mar. A viagem decorreu sem incidentes até chegarem a um promontório no Atlântico, altura em que uma tempestade os arrastou até às assustadoras “junto a uma terra muito bela com um grande promontório”.

 O mestre do barco disse-lhes que a terra se chamava Algarve e que o cabo se chamava promontório Sacro, antigo nome de Sagres.

Devido aos estragos da tempestade, o barco encalhou entre Sagres e o Cabo de S. Vicente. Para fugir a embarcações piratas, os devotos desembarcaram a sua preciosa relíquia. O comandante do navio prometera-lhe continuar a viagem depois de passado o perigo dos corsários, mas nunca mais apareceu, pelo que decidiram construir na falésia uma ermida e um mosteiro em memória de S. Vicente.

Será possível imaginar, sem dificuldade, o pequeno barco a percorrer toda a costa algarvia, as falésias douradas sucedendo-se a praias de areais claros, até chegar ao imponente promontório de Sagres, logo seguido do Cabo de São Vicente. Ainda hoje, muitos séculos volvidos, a natureza do lugar mantém-se impoluta e cheia de encanto.

Continuando a lenda, o primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques, soube de um “lugar santo” a Sul onde estariam relíquias sagradas.

Logo ordenou uma expedição, para as trazer para Lisboa, pois nessa altura o Algarve era ainda terra de mouros e não pertencia ao reino de Portugal.

Todavia, o tempo apagara os vestígios da primitiva ermida e os cristãos que a construíram não se destrinçavam da população árabe.

Porém, o capitão do navio ao navegar junto da falésia foi surpreendido por um bando corvos, e seguindo-os, o enviado do Rei encontrou o esconderijo onde estava o sepulcro. Extraordinariamente as aves, mantiveram o seu secular papel de guardiãs de S. Vicente, e nos mastros do navio seguiram até Lisboa. Em honra desta lenda, os corvos figuram nas armas da capital.



Fonte; Lenda dos Corvos de S. Vicente - Areense (sapo.pt)

terça-feira, 20 de setembro de 2022

O Small continua a ser Beautiful

 O Small continua a ser Beautiful


Small is beautifull
Small is beautiful


 

“Small is Beautiful é o título original escrito do livro escrito em 1973 por Ernst Fritz Shumacher, em que este defendia a produção em pequena escala, contrariando a mentalidade empresarial predominante na altura e baseada no gigantismo da empresas. Desafiando a doutrina de especialização económica, tecnológica e científica, propõe um sistema intermédio baseado em pequenas unidades de trabalho, na propriedade comunal local e regional e na utilização dos recursos e da mão de obra local.”

 

Muito já se escreveu sobre o Small is Beautiful. Corro o risco de ser mais um; mas não me importo.

Passámos por um tempo em que as superestruturas eram o modelo ideal de negócio (não estou a falar de Marx).  Com o advento da tecnologia e das start-ups, começámos a ver que as Organizações podiam ser mais pequenas, por isso mais ágeis.

Mas uma Organização, digamos uma empresa, em regra, terá de ganhar corpo. Esse corpo está ligado ao volume de negócios, ao número de Clientes e Fornecedores, à quantidade de Colaboradores, à Internacionalização…um sem número de ocorrências que podem acontecer

A dimensão do corpo da EMPRESA tenderá a crescer em re$ultado de:

- contratos, sobretudo os de médio e longo prazo

- novos colaboradores

- reuniões

- tecnologia – software e hardware

- stocks

- estratégias de médio e longo prazo muito detalhadas,

- processos de decisão.

 

Estão acima apresentadas 6 das razões que podem tornar a sua Empresa menos ágil. Um raciocínio, digamos que óbvio, diz-nos que quanto mais dispendiosa for uma alteração, mais difícil é que aconteça. Quanto mais gente envolver, mais difícil é que aconteça. Quanto mais mexer no status quo, mais difícil é que aconteça.

Uma grande organização pode levar muitos anos a transformar-se. O processo de mudança pode implicar reuniões, contratação de consultores, novos planos de negócio e marketing, novos isto e aquilo.

Já uma pequena organização…fica bem mais fácil

 

Não quero com esta prosa defender que as empresas não cresçam.  Nada disso. Quero dizer que cresçam com cabeça, com estratégia, com recursos internos, apostado na prata da casa.

 

O que me levou a escrever esta prosa foram as notícias da FOSUN

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

RISCO DE MERCADO

Risco de mercado

A gestão do risco deve no centro de qualquer empreendimento

Com a globalização e a proliferação da informação (há quem chame democratização…mas eu tenho dúvidas) , os mercados, sobretudo o financeiro, são cada vez mais influenciados pelo que acontece em qualquer parte do mundo.

Estes últimos 6 meses provam isso mesmo. A 23 de Fevereiro estávamos receosos; a 24 ficámos com medo.

De um momento para o outro as certezas tornam-se incertezas.

 

Riscos de mercado

Todas as empresas são afectadas pelo risco de mercado. Podemos referir variáveis externas como inflação, taxas de cambio, política internacional, legislação, fiscalidade, crises, greves, política e apolítica

Até Fevereiro de 2020 muitos pequenos proprietários achavam que os riscos mencionados no parágrafo anterior nunca teriam efeito sobre o seu negócio. Estes últimos dois anos e meio provaram o contrário.

Uma análise SWOT pode ajudar a perceber que riscos podem aparecer; claro, não basta. Mas esta análise permite mitigar o Risco de Mercado.

Um dado mais, o que parece, pode não ser.