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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Um lago de leite

Um lago de leite
Um lago de leite

 

Uma história que me foi contada

 

Num país imaginário, em que a definição do ano não é importante, um Rei que amava o seu povo e talvez fosse amado por este, decidiu ciar um lago diferente. Seria um enorme lago branco, seria cheio por leite e obra de todos.

Decidida a execução desta maravilha, começaram a fazer o grande buraco. O lago seria cheio por todos os habitantes desse reino. Cada habitante contribuiria com um simples copo de leite. Com a ajuda de todos, esta maravilha tomaria forma.

Tudo decidido e acordado, é escolhido o dia. Chegada a data há festa, arraial…todos estão felizes, iam contribuir para a execução desta maravilha, um lago branco.

No dia seguinte, o Rei acorda entusiasmado. Vai passear no lago branco; era de todos, seu também. Mas qual foi o seu espanto que ao dar os primeiros passos no lago verificou que, ao invés de leite, o que encontrou foi água.

Sai rapidamente do “seu” lago e convoca imediatamente o conselho. Após uma rápida análise a conclusão foi simples. Os habitantes devem ter pensado, cada um por si, não sabendo que todos tinham o mesmo pensamento: como somos tantos, vou levar um copo de água. Ninguém vai notar e fico com o leite para mim.

Deixo as conclusões para os leitores.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

NÃO SOU DE DENTRO

NÃO SOU DE DENTRO


Muitas vezes as empresas têm receio de partilhar as suas ambições, entenda-se novos produtos, passos estratégicos, mudanças disto e daquilo, com os Clientes, com os Fornecedores, com Stakeholders mais ou menos próximos (falo mesmo de empregados; aqui com experiência própria).
Recentemente assisti à apresentação do livro do António Lagarto (retratava uma exposição realizada no MUDE, De Matrix à Bela Adormecida). Gostei do entusiasmo com que todos os palestrantes  falaram do livro. Curiosamente, após o lançamento, encontro o autor num restaurante himaláio em Lisboa, o Everest da Montanha
Parece que ambos somos habitués de lá. Trocámos uma curta, mas simpática conversa.

No decorrer da apresentação falou uma jornalista, de nome Cristina (falta-me o apelido), que fez uma apresentação do livro e do autor. Começa por dizer: “eu não sou de dentro”….  E desenvolveu quase que uma aula de gestão e empreendedorismo.

E a jornalista tinha  razão no que expôs. O facto de ela não ser de dentro, permitiu-lhe ter uma visão distanciada, menos apaixonada, mais clara e lucida, mais aproximada do que o mercado quer, do que o público viu na verdade ( e não o que a Empresa vê)

Um outro modo de aproveitar os que não são de dentro passa por olhar para o que as marcas / organizações já estão fazendo, tentando descobrir o que fez com que seus esforços tenham sido  bem sucedidos. Ou seja, falar e ver o que os que não são de dentro (que são mesmo de fora) estão a fazer.

Um trabalho pensado e executado através das medias sociais permite um vasto aprendizado, uma recolha grande de informação. Ao que acrescento, um grande trabalho, um projecto vencedor, não vem do nada. Ele sai de intercções com as pessoas que procuram o mudar, com as pessoas que pretendem contribuir, mesmo que não sejam de dentro.


Os que não são de dentro, não deixam de ser do mundo, e é neste mundo, mais pequeno ou bem grande, que pretendemos ter sucesso. 


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa 


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Colaborações inter e extra empresa


Colaborações inter e extra empresa

Basicamente, a Gestão significa influenciar a acção. Gestão é sobre ajudar as organizações e
                                                                                      as unidades fazerem o que tem que ser feito, o que significa acção (Henry Mintzberg)

Keywords: Gestão, Colaboração, Cultura Organizacional

Pergunto: É mais fácil que colaboradores da mesma empresa entre si ou é mais fácil que funcionários de empresas diferentes, mesmo concorrentes, o façam?

A resposta pode levar a que consideremos a primeira parte da pergunta a certa. Nem sempre é assim.

Muitas vezes a cultura organizacional parece não estimular colaborações….muitas vezes os funcionários parecem não apreciar e acreditar em colaborações…tantas vezes a pressão que existe nas empresas não abre espaço para estes comportamentos….algumas vezes não existe empowerment para que este comportamento apareça ou continue a desenrolar-se.

É uma pena que assim seja. Mas o facto de este tipo de parcerias, colaborações, entreajuda ou lá o que lhe queiram chamar nasça fora da Empresa, pode ser um meio e um caminho para que se potencie o poder da colaboração.

A constituição de Centrais de Compras, de cursos de formação específicos, a troca de experiências, o networking, branding sectorial e regional, optimizar recursos escassos como tempo, dinheiro…são factores que devem ser sempre pensados para trabalharmos com a nossa concorrência.

Nesta altura em que os mercados são gigantes, as inovações aparecem com muita frequência, etc…há que estimular as colaborações.

Um bom exemplo disso, no nosso mercado, é a Associação do Calçado,  a Associação da Maçã de Alcobaça…e muitas outras. Mas muitas mais deveriam existir.

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joaodavespa @joaobeasii