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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Cagalhão, as Beatas, as Flores e a CML


O Cagalhão, as Beatas, as Flores e a CML

Nunca se renda, exceto às convicções de honra e bom senso. (Winston Churchil)l

Keywords: CML, Cagalhões, ASAE, Flores, Cafés, Outros
 
Perguntam-se:  o que isto tudo tem a ver em conjunto? Vou tentar, aqui vai.
Cagalhão: Impressionante a quantidade de “caninocagalhões” domésticos que há por ai. Eu moro numa rua deles. Tranquila, mas com eles.  Temos, muitas vezes,  que fazer uma gincana.

Lembro-me de uma história / vivência. Uma vizinha que tinha um lulu. O bicho era muito sonoro…ladrava muito e só mijava entre paredes. Para isso escolhia, algumas vezes, a porta dos vizinhos. A minha, que ficava em frente.  Duas coisas desagradáveis, e a lulumadame não percebia.

Um dia, a minha mãe,  educadamente, apos vária diligências, disse à essa senhora que evitasse, mais uma vez,  que o cão “ fizesse” no prédio, na nossa porta. Exasperada , a TIA, disse  que o seu luluisíssimo “não fazia”. Teve como resposta: é a pilhas?

Acho que passaram os dois usar  a mesma casa de banho. Deixou de haver xixis.

Acrescento uma outra. Um vizinho, daqueles  que estacionam o carro em dois lugares, para darem, quando  chega o amigo ou o filho, terem um lugar para os dois.

 Vejo o seu micro cão, daqueles que ladra muito, a mijar na roda do meu carro. Digo-lhe qualquer coisa -  a ele; mas devia ter dito ao cão, não a ele; acho que teria mais chances de ser compreendido. Ele, o bipedalista, responde-me com qualquer coisa.

Afino a conversa com: “da próxima vez piso-o”. O cão não tem culpa, é mesmo a ele.  Cada vez que passo por ele sinto um vudu.  Eu fico contente…e ele furioso.

Fiscais da CML? Nada!

Beatas: Quanto às beatas, não as de igreja, pasmo-me como à porta das empresas, lugares públicos e outros passadouros , estes vegetais selvagens  crescem do nada. Comentários , se os houver, deixo a terceiros.

Fiscais da CML? Nada!

Flores e CML: Passo por este parágrafos porque , o meu café,  foi avisado pelos fiscais da CML que, cada vaso de flores, pelo facto de estarem colocados à porta, iriam incorrer numa licença que custaria 158€ (cento e cinquenta e  oito euros).

Realmente,  a ASAE dos serviços cívicos e do civismo anda com os valores completamente baralhados.

Fiscais da CML? Sim, 158 euros

Meio desabafo social que foi feito.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com; joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa
Think before you print. Think before you replay.

 

domingo, 9 de setembro de 2012

HEINZ - Produtos embalados em vidros transparentes

H. J. Heinz quando lançou os seus molhos no séc. XIX, percebeu a importância da "transparência" e da verdade.

Lançou -os em frascos transparentes.

O que pretendeu com o lançamento destas embalagens foi mostrar a pureza dos seus produtos.

Há época havia uma desconfiança enorme sobre as condições de higiene de produtos enlatados ou embalados. Com esta embalagem conquistou o mercado.

De modo a transmitir confiança aos Clientes, permitia visitas às suas instalações.

Falo-vos do séc. XIX.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

This or that (by Set Godin)

This or that?



Don’t follow, lead.
Don’t copy, create.
Don’t start, finish.

or even,

Don't sit still, move.
Don't fit in, stand out.
Don't sit quietly, speak up.

Not all the time, sure, but more often.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

10 tips for being independent in smal business

http://smallbiztrends.com/2012/07/10-tips-being-independent-small-business.html

10 Tips for Being More Independent With Your Small Business


Posted By Susan Payton On July 4, 2012 @ 11:00 am In Small Business Operations | 2 Comments
You may think you won your independence from the workforce when you quit your job, but the truth is: running your own business sometimes means you’re dependent on many factors. You may depend solely on the revenue produced by just a handful of clients.You may depend on your vendors to produce products and services to you in a timely manner. Are you really as independent as you think?
business independence
Here are tips to help you get your independence back as a business owner:
1. Diversify Your Client List
A co-dependent small business owner gets their income from just a few clients. If one of those clients should leave, that business owner is in trouble. They’ll scramble to generate enough business to replace that single client. Instead, work to score a few key clients, as well as smaller ones, and become an independent business so that you’re not dependent on the money you generate with one or two clients. This way, you diversify your client list and if one client should stop needing your services, you won’t be desperate to pay your expenses.
2. Get a Backup Vendor
A co-dependent business produces great products…only because their vendors are cheap, on time, make great materials, etc. But what happens if the vendor is late one time, or goes out of business? Your reputation is at stake. Become an independent business by finding a few other vendors you can turn to in a pinch or if your current supplier raises your rates.
3. Don’t Put all Your Marketing Eggs in One Basket
If you’ve invested in one or two types of marketing and are waiting for them to pay off, stop being co-dependent, stop waiting and add more tools to the marketing mix. A single strategy won’t net you as great of results as one that plays nicely with others. So yes, take out a banner ad if you think that will work, and become an independent business by also blogging and updating social media so that you diversify how you connect with customers.
4. Get Firm in Your Payment Terms
If your customers are all over the place regarding when they actually pay their invoices, leaving you dependent on their wonky pay schedules to pay your own bills, lay down the law. Independent business owners have their own payment terms and clients who don’t follow them pay late fees. This will keep your cash flowing smoothly and keep you from having gaps in your accounts receivables.
5. Learn to Say No
A co-dependent business owner has trouble saying no to new business, even if it’s not in their primary line of services. All they see is the money, and they ignore the amount of time it will take to get the work done. Become independent and learn to say no to projects outside of your scope of expertise. This will free you up to take on projects you actually enjoy doing.
6. Be Less Available
We’ve all become dependent on instant access to anyone via email but being so accessible isn’t to your benefit. Instead, become more independent and check your email a handful of times a day. Don’t respond immediately if you don’t need to and don’t answer your phone after hours. Your customers will learn your parameters of availability.
7. Take Vacations
This ties in to #6. Become more independent, your business will survive without you for a few days or weeks, especially if you set it up to do so. Trust in your staff to handle things while you’re gone. You’ll be better for it.
8. Open Your Mind
Don’t become dependent upon defining your company’s capabilities too narrowly, you’ll miss out on great opportunities. Let new ideas come to you through employees, clients and even your own inspiration. See where they take you.
9. Hire Enough Competent People
When an employee quits [1], it can be a shock, especially if you don’t have a contingency plan to replace them. Become independent and prevent this by 1.) having processes in place to make it easy to train a replacement and 2.) ensure you have enough employees to get the work done, rather than having extra strain on one person who will soon quit from the pressure.
10. See the Future
Don’t limit yourself by what you want your business to accomplish today. Instead, keep the bigger picture in your mind. Where do you want to be in five, ten or more years? Use this as inspiration for today.

sábado, 12 de maio de 2012

Why ask why? (by Seth Godin)

Why ask why? (by Seth Godin)

 
"Why?" is the most important question, not asked nearly enough.
Seth Godin ( not me)
Hint: "Because I said so," is not a valid answer.
  • Why does it work this way?
  • Why is that our goal?
  • Why did you say no?
  • Why are we treating people differently?
  • Why is this our policy?
  • Why don't we enter this market?
  • Why did you change your mind?
  • Why are we having this meeting?
  • Why not?

Entre outros que deviam ler este texto, lembro-me dos J´s dos partidos políticos.
Among others that should read this text, I remember the J's from political parties.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

10 Mandamentos de um mau gestor

10 Mandamentos de um mau gestor (de André Acioli)

1.    Odeie pessoas – quanto mais você detestar pessoas, maior será a sua chance. Esta é a principal regra!
PS: Há pessoas que não gostam de Pessoas.  Não falo de calados e de bichos do mato. Há pessoas que só gostam delas.

2.    Não cumprimente seus funcionários – funcionários não merecem ser cumprimentados. Eles estão ali simplesmente para obedecer você. Pense neles como no cachorro do seu vizinho. Você sabe que existe, não gosta e não faz carinho na cabeça dele.
PS: Trabalhei com um assim. Entrava sempre ofegante. Dirigia um olhar para as costas da última pessoa que estava na sala quando entrava. Saia de fininho. Não me deixou saudades. 
3.    Jamais diga “por favor” ou “obrigado” – estes são temas proibidos no seu vocabulário organizacional. Todos devem fazer porque você manda; é uma ordem! Portanto, não há também motivos para que agradeça por uma tarefa que é obrigação!
PS: Faz-me lembrar as pessoas que entram dos elevadores, quando já vai alguém lá dentro, e nada dizem.
4.    Trabalhe de portas fechadas – não permita o ingresso de qualquer subordinado em sua sala sem agendamento prévio. Funcionário não tem problema! Eles têm que ser capazes de deixar todos os problemas que têm antes de bater o ponto. Se alguns insistirem em dizer que têm problemas, diga simplesmente: “não tenho nada a ver com isso!”.
PS: Eu gosto de trabalhar com silêncio. Mas gosto de saber que há vida lá fora. Pelo menos de quando em quando.
5.    Não divida o sucesso – todo e qualquer sucesso da área é fruto exclusivo da sua capacidade de gerenciar as pessoas que lhe servem! Elogios e reconhecimento cabem somente a gestores. Não os estenda aos funcionários.
PS: Difícil trabalhar em equipa, mas vale a pena. Há vários profissionais que usam e abusam do "eu".
6.    Aceite a sua onisciência – você não erra! Se houver equívocos de sua parte, atribua-os àqueles que lhe são subordinados. Funcionários erram o tempo todo; por isso, um erro a mais ou a menos, não fará qualquer diferença.
PS: Há políticos que afirmam: "Eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas.". Há pessoas assim e parecidas.
7.    Não pague almoços – limite-se a pagar, eventualmente, um cafezinho aos subordinados que lhe bajularem. Use-os para mandar recados aos demais funcionários e para saber quais as informações circulam no ambiente da sua área de gestão. Entenda a despesa do cafezinho como um investimento necessário. Se possível, peça reembolso à empresa.
PS: Eu acredito no "dar" ...sei também que um dia mais tarde posso "receber". Estas novas medias são muito dar....e receber.
8.    Não faça avaliações de desempenho ou contrate pesquisa de clima – tudo isso é besteira! O gestor é sempre capaz de falar sobre seus subordinados. Cabe ao gestor dizer se são bons ou maus executores das atividades que lhe são ordenadas e dos recursos de que precisam para tentar ser melhores. Não perca tempo contratando pesquisa para saber o que os funcionários acham de você, da empresa, uns dos outros e de como é o ambiente de trabalho: você já sabe todas as respostas e tem plena consciência de que funcionário reclama de tudo.
PS: A política do "eu sei, eu posso, eu mando"
9.    Mostre-se sempre preocupado – fisionomia tensa afasta pedidos. Quanto mais sério você se mostrar, menos solicitações de aumento, licenças, saídas mais cedo etc., terá. Sua fisionomia tensa deve ser amparada por deslocamentos rápidos e reclamações permanentes de que tem muito a fazer. Não deixe de mencionar isso em todas as oportunidades. Para comprovar, chegue antes de todos e saia pelo menos meia hora após término do expediente.
PS: Semblante de preocupação...
10.    Não perca oportunidades de falar mal da empresa e de todos os superiores, mas lembre-se, ante cada um deles, mostre-se a pessoa mais solícita e subserviente possível. Isso lhe assegurará uma excelente imagem junto à alta administração e eliminará quaisquer riscos de que fofocas de seus subordinados que contestem esta posição venham a ser ouvidas.
PS: Inveja, a galinha do outro é maior do que a minha...

sábado, 29 de novembro de 2008

A pior vontade de viver

A pior vontade de viver (De Martha Medeiros / Clarice Lispector)

Todos são tão comprensívos, aceitam tão bem as suas escolhas, torce por tudo o que você faz, não é mesmo? Desde que você faça o que está no script. Que siga o que foi determinado no roteiro, aquele que foi escrito sabe-se lá por quem e homologado no instante em que você nasceu. Mas e quem não quiser seguir esse script? Em dezembro próximo, serão completados 30 anos da morte da escritora Clarice Lispector, que entendia de subversões emocionais.

Fui convidada a participar de um evento que a homenageia, em Porto Alegre, e em função disso andei relendo algumas de suas obras, e encontrei no conto “Amor”, do livro “Laços de família”, uma de minhas frases prediletas. Assim ela descreve o sentimento da personagem Ana: “Seu coração enchera-se com a pior vontade de viver.” Ela é complexa, angustiante, subjetiva e intensa. Ela, “a pior vontade de viver”. A que não está disposta a negociar com a vontade dos outros.

No entanto, esta que foi chamada de a “pior” vontade pode ser também uma vontade genuína e inocente. É a vontade da criança que ainda levamos dentro, entranhada.

É o desejo de açúcar, de traquinagem, de fazer algo escondido, de quebrar algumas regras, de imitar os adultos. A “pior” vontade é curiosa, quer observar pelo buraco da fechadura e depois, mais ousadamente, abrir a porta e entrar no quarto proibido. A “pior” vontade é a de não se enraizar, não assinar contrato de exclusividade, não firmar compromisso, não se render às vontades fixas, apenas às vontades momentâneas, porque as fixas correm o risco de deixar de serem vontade para se transformarem em vaidade - como se sabe, há sempre aqueles que se envaidecem da própria persistência.

A “pior” vontade não quer ganhar medalha de honra ao mérito, não quer posar para fotografias, não quer completar bodas de ouro nem ser jubilada. A “pior” vontade não faz a menor questão de ser percebida, ela quer ser realizada. É quando você sabe que não deveria, mas vai. Sabe que não será fácil, mas enfrenta.

Sabe que tomarão como agressão, mas arrisca. Aqui, cabe lembrar: apenas se sentem agredidos aqueles que te invejam.

A vontade oficial, a vontade santinha, a que não causa incômodo, é a outra, a aprovada pela sociedade, a que não leva em conta o que vai no seu íntimo, e sim a opinião pública. É a vontade que todos nós, de certa forma, temos de mostrar para os outros que somos felizes, sem saber que para conseguir isso é preciso, antes, ter a”pior” vontade, aquela que faz você descobrir que ser feliz é ter consciência do efêmero, é saber-se capaz de agarrar o instante, é lidar bem com o que não é definitivo - ou seja, tudo.

É com esta “pior” vontade de viver que você atrai os outros, que seu magnetismo cresce, que seu rosto rejuvenesce e que você fica mais interessante. É uma pena que nem todos tenham a sorte de deixar vir à tona esta que Clarice Lispector chamou de “a pior vontade de viver”, e que, secretamente, é a melhor.

Martha Medeiros -


Apanhei este texto no Globo de domingo a regressar do Rio de Janeiro. Ainda o guardo