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segunda-feira, 24 de março de 2014

Modos de mostrar que se importa /que nos importamos


Modos de mostrar que se importa /que nos importamos


Há vários modos e comportamentos que se podem demonstrar, desenvolver ou “inaugurar” para mostrar-nos que nos importamos como os outros, com as “coisas”.

Numa altura em que cada vez mais se fala de network, de nexialistas, um termo cunhado recentemente, é importante desenvolver alguns comportamentos que ajudam a tudo…

Proponho-me a escrevinhar umas quantas dicas…… vamos ver quantas saem




1 – Observe os outros. Seja curioso.
2 – Ria, sorria, divirta-se…e leia este .
3 – Incentive os outros a fazer.
4 – Quando fala, olhe nos olhos; quando escuta, olhe nos olhos; quando está calado, olhe também.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa; @joaobeasii

sexta-feira, 15 de março de 2013

Networking - Dica #5 - Promessas


Dica #5 -  Promessas

Promessas são para serem cumpridas.  Grandes, pequenas, não importam, cumpra-as.

As feitas em acções de network também. Sejam elas o envio de uma informação, de um email, etc. O cumprir as promessas reflete sobre o seu carácter profissional.  

Assim, cumprindo a sua palavra, você começa a construir uma reputação de confiabilidade, o que é o que você necessita para ser entendido como um networker de respeito e qualidade.

Alguém que acrescenta e não suga apenas.

segunda-feira, 11 de março de 2013


NETWORK - Dicas



Keywords: Network, Gestão, relacionamentos, Negócio, vendas, Prospects,

O network ou rede de contactos sempre foi uma actividade que existiu!

A rede networking é uma espécie de parceria onde as pessoas que fazem parte deste círculo de contatos trocam informações, influência e aprendizado profissional e ajudam-se em muitas situações: indicação para um novo emprego, apresentação de um possível parceiro ou a realização de um negócio .

Mas, cada vez mais nos dias de hoje, ele é uma ferramenta essencial. As redes de negócios tornam-se mais eficazes com esta prática. Interligando indivíduos que, através da confiança e construção de relacionamentos sólidos, vão construindo ideias, desenvolvendo projectos, falando de si a outros.

Há estatísticas que indicam que cerca de 70% de contratações e de novos negócios nascem em eventos de networking. Verdade, mentira? Que acontecem, acontecem …

Construir uma rede de relacionamentos é uma actividade tão importante que já existem agências de networking e eventos unicamente efectuados com esse propósito.




Existe, nos dias de hoje, uma figura que se chama Nexialistas . Esta une pessoas que se podem complementar ou reforçar.

Proponho-me a compilar algumas Dicas. A ver quantas arranjo.


Dica#0  - A conversa é como as cerejas

Antes de participar em eventos, tente saber quem vai estar e imaginar quem poderá comparecer. No primeiro caso há várias fontes onde procurar informação: LinkedIN, FaceBook e outras medias.
Assim pode estar mais preparado para as conversas que quer ter e procurar quem quer encontrar ou conhecer.
Mesmo para as pessoas que já estão na sua rede, não assuma que já sabe o que eles estão a fazer e que eles sabem o que você está a desenvolver. Quem sabe se desta troca de informações pode nascer uma oportunidade.
Mas se assim não for, dê tempo ao tempo. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

VAGABUNDEIE - O DINHEIRO ANDA NA RUA

VAGABUNDEIE - O DINHEIRO ANDA NA RUA


"A maioria das pessoas olha sem ver, ouve sem escutar e fala sem pensar. (Da Vinci)"

Keywords: Vendas, Gestão, Relacionamentos, Comunicação

Ande na rua, nem que seja para entregar o seu serviço aos seus melhores Clientes.





Por muitas definições que possamos arranjar para "Gestão", todas elas comportam a palavra"Comunicação"; a mesma dinâmica usamos para as "Vendas".

Normalmente conhecemos algumas dezenas, centenas ou milhares de pessoas. Há gente que conhece muita gente; há aqueles que vão a qualquer lado e lá conhecem alguém. Mas ainda sobram muitos aos quais podemos chamar de "aquela outra gente", que dependendo do filtro utilizado, podem chegar até aos 7 mil milhões.

Uma pequeníssima parte destes cruzam-se conosco no nosso dia-a-dia e muitas vezes não fazemos nada para os conhecer ou, pelo menos, para sermos simpáticos ou não sermos despercebidos.

Lembro-me de duas histórias vividas quase diariamente por mim (durante um certo período). Uma passava-se junto a uma máquina de café que ficava entre dois pisos e usada por quase uma meia centena de pessoas, colegas de trabalho. Havia um "colega" que quase nunca respondia aos bons dias ou a qualquer cumprimento afável que lhe era dirigido, por nós e penso que por muitos. Passou a ser alvo do efeito Coca-Cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se, isto é, ao princípio incomodava-nos esta falta de educação. Posteriormente passou a ser um dos momentos de alegria do dia, dirigíamos-lhe sonoros cumprimentos que só faziam eco.

A segunda passou-se com um superior hierárquico que quando entrava no escritório, ao passar pela sala dos comerciais em direcção ao seu gabinete, raramente dirigia bom dia ou outro qualquer cumprimento. E a sua saída do escritório ainda era mais rápida. Em regra, entrava meio ofegante, algumas vezes dirigia um olhar helicopteriano sobre a sala, mas nada saía.

No nosso dia- a- dia cruzamo-nos com diversas pessoas que nada significam reciprocamente uma à outra. Mas, na verdade, não queremos, em regra, ultrapassar esta ignorância recíproca até que, quando necessitamos, por exemplo de querer vender algo (e eu sou vendedor, não o somos todos?), não o conseguimos fazer com espontaneidade e / ou a solução para a nossa venda pode estar na anónima "gente" que se cruza conosco. Num passado recente, ao almoço, dois sujeitos falavam sobre cartazes. Eu vendia cartazes e almoçava ao lado. Esperei pelo fim do almoço dos meus vizinhos e apresentei-me. Não consegui negócio, mas como tudo, ora se vende, ora não, o que interessa é aproveitar as oportunidades. Oportunidades de falar com as pessoas.

E como vendas se trata de interagir, o melhor é irmos praticando com a matéria-prima que temos à mão, as pessoas que se cruzam conosco (salvo seja claro). Ninguém nada sem se atirar à água. No caso das pessoas, para as conhecer, temos que ouvi-las, observá-las, ter a capacidade de vestir a pele dos outros e fazer um exercício, muitas vezes difícil, de pensar como eles (um dos exercícios académicos mais curioso com o qual fui confrontado foi a divisão aleatória de uma turma de alunos em dois grupos, opostos, em que se tinha de defender uma posição; as respostas eram binárias, sim ou não. Eu fiquei num grupo em que tinha que defender uma resposta com a qual não concordava. Foi difícil e era apenas um exercício académico). Claro que uma atitude com alguma humildade diante dos outros e perante a "gente" é algo que também deve ser posta em prática e, ao mesmo tempo, demonstrar a nós mesmos e aos outros que temos valor.

A nível pessoal, muitas vezes para estabelecer contacto com alguém, mesmo que nos seja conhecido, tentamos arranjar informações sobre essa pessoa junto dos nossos relacionamentos ou das várias medias sociais. Tudo para facilitar o encontro.

A nível de trabalho profissional o mesmo se passa. Recolhemos informações em estudos de mercado, inquéritos, entrevistas, etc. Tudo métodos que custam muito ou mesmo muito dinheiro e o resultado, nem sempre, é completamente fiável (mas sobre este aspecto não me adianto muito). Tratam-se de radiografias, muitas vezes produzidas por quem não tem sensibilidade para as fazer. Quantas vezes somos alvo de inquéritos telefónicos em que os entrevistadores se atrapalham quando as nossas respostas estão fora dos parâmetros dados (e nos dizem que a resposta só pode ser A ou B).

O que muitas vezes falta aos nossos gestores é a pouca percepção que eles têm do que se passa fora do gabinete.

Trabalhei, se se pode dizer assim, com dois gestores de topo que durante a sua permanência na Organização nunca manifestaram interesse em conhecer o mercado pelos nossos olhos, através de visitas aos Clientes que acompanhávamos, em visitas de apresentação da Empresa. Acrescento ainda que o mercado de onde vinham não tinha nada a ver com o mercado onde eu desenvolvia actividade. Aliás, acrescento que nunca tiveram conversas conosco sobre o que achávamos ou pensávamos.

Se posso acabar com uma recomendação, digo-vos. O trabalho de secretária é importante. Muitas vezes é lá (e apenas lá) que solucionamos os problemas. Mas estes também são solucionados perante os Clientes (ou mesmo evitados) e o dinheiro está com eles, não na nossa secretária.



João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64
Http://www.linkedin.com/in/joaopmarques;
http://jpmarques.blogspot.com/
@joaodavespa

terça-feira, 17 de maio de 2011

O TESTE DO SHOPPING CENTER OU A AVALIAÇÃO POR PARTE DO MR SPOCK

O TESTE DO SHOPPING CENTER OU A AVALIAÇÃO POR PARTE DO MR SPOCK

                                                                  Sem emoção não há projecto que valha. (António Damásio)

Keywords: Gestão, Recrutamento, Relacionamentos




Não vos vou contar histórias de compras. Não deixo, todavia, de me lembrar de uma crónica de António Lobo Antunes (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Lobo_Antunes) que retrata o passeio das famílias portuguesas nos anos 80 pelos shoppings, neste caso o das as Amoreiras. Hilário o conto. Vale a pena lerem.

Apanhei a teoria que dá nome ao texto num livro de Guy Kawasaki, The art of start. O autor aplica-a como teste para o recrutamento de funcionários, mas o seu campo é muito mais vasto. Fica assim a ideia para uma boa reflexão sobre como se selecionam pessoas para uma vaga de trabalho.

A situação é a seguinte: imagine-se a passear num Centro Comercial. Vislumbra ao longe a pessoa que está em processo de contratação ou de promoção...e a decisão é sua.

O autor apresenta três hipóteses. Eu acrescento uma, a quarta.

1. Ir até perto dele e cumprimentá-lo.
2. Se esbarrar com ele, tudo bem. Se não, tudo bem também.
3. Ir para outro shopping.
4. Hoje não estou para falar com ele.

O autor apresenta as três primeiras hipóteses e é categórico nas suas conclusões. Se escolher as hipóteses dois e três, não contrate a pessoa.

Mas, como disse, este teste pode ser usado em variadíssimas ocorrências da nossa vida pessoal e profissional. Por exemplo, com colegas de trabalho, em colegas de projectos, em todos que dividem de forma sistemática e permanente o tempo conosco.

Sem dúvida, a primeira hipótese é a melhor. Encontrar, ser encontrado, é o que ambas as partes procuram. A não ser que uma das pessoas seja um bajulador e o encontro acabe em constrangimento.

Na segunda hipótese, estamos perante alguém que nem nos aquece, nem nos arrefece. Nem é bom, nem é mau. É assim que as coisas são. Não se trata de um sentimento de indiferença pleno, mas até pode ser.

Já a terceira hipótese  é sem dúvida preocupante, independentemente das diferentes hierarquias que possa haver na Empresa. A pior situação será mesmo se a pessoa avistada ao longe for o seu superior directo ou par directo de trabalho. Eventualmente pode pensar em pedir transferência de departamento ou procurar novos desafios, em outras paragens.

Por fim a quarta hipótese pode apenas significar que o outro é um chato ou que hoje estamos sem paciência.

Como diz o autor, "A vida é curta demais para trabalharmos com quem temos uma antipatia natural". Sobretudo se a Organização for demasiadamente pequena em que temos a todo o momento interagir.

Eu não subscrevo na integra a teoria do autor. A escolha / decisão de situações tão importantes, no meu ponto de vista, como a admissão (ou não) de um funcionário não podem ser definidas apenas por empatia. Mas esta pode ter muita influência.

Por isso, muitas vezes, para não dizer quase sempre, os primeiros 15 segundos que dividimos com alguém se tornam tão importantes no desenrolar do relacionamento. Quer ele seja pessoal ou profissional.

Infelizmente, nem sempre se consegue colocar em prática as sugestões propostas. Assim sendo, um apelo à nossa capacidade de resiliência pode (e deve) ser a solução.

“Mr. Spock, a personagem extraterrestre de orelhas pontiagudas da série Star Treck, era muito mais inteligente que os humanos, mas carecia de emoções. Em um dado momento do passado, os vulcanianos, a etnia a que Spock pertencia, havia prescindido dos vestígios primitivos das suas origens animais e, libertos para sempre das paixões, haviam alcançado um grau muito superior de racionalidade. ... Se no decurso da evolução as vantagens de se ter emoções não tivessem superado as desvantagens de não contar com elas, os seres emocionais nunca teriam evoluído. Se hoje continuamos a ter emoções é porque no passado elas devem ter ajudado os nossos antepassados a sobreviver e a perpetuar-se.” de Eduardo Punset, Viagem à Felicidade


João Paulo Marques
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