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segunda-feira, 25 de julho de 2022

DICAS DE GESTÃO - #9 - O que não é networking

 

O que não é networking


 

Já que falámos do que é networking, convém deixar claro o que não é.

Aproveitar estes eventos (ou valer-se de uma situação familiar) para no momento ou posteriormente:

 

-  dizer mal dos outros, dos concorrentes, dos colegas… ou dizer mal só por dizer mal. Devem haver grupos de networking só com este objectivo…dizer mal,

 

 - queixar-se, queixar-se e..queixar-se,

 - ser catastrofista ou pessimista.

 - pedir ajuda constantemente e nunca retribuir,

 - utilizar o factor C,

 - utilizar o seu grau de parentesco e valer-se só e apenas disso,

 - roubar ideias,

 - tocar em assuntos polémicos quando estiver no início de um relacionamento profissional,

 -  não misture o pessoal com o profissional,

 - não tente ganhar um à-vontade social com a sua rede quando os assuntos que lá são tratados são estritamente profissionais (ou vice-versa)

 - falar muito,

- falar sempre por cima dos outros,

 - passar e-mails com banalidades, piadas, fotografias ou outros conteúdos mais duvidosos,

 -tentar começar um relacionamento como se já fosse íntimo da pessoa,

- ter paciência e bom senso. Caso não tenha estes dois predicados, pode passar a ser visto como uma pessoa incómoda,

 - não crie uma imagem falsa de você.  Depressa os outros vão perceber que não é o que diz. Há outros grupos e outras pessoas que partilham os mesmos gostos, objectivos e ambições.

 - procurar parcerias que beneficiem apenas a sua empresa e não trazem nenhum benefício para o outro.

 

 

domingo, 24 de julho de 2022

DICAS DE GESTÃO - #8 - Networking – o que é

 

Networking - o que é (JPM)


Networking é uma palavra que já entrou bem no nosso léxico, sobretudo no mundo dos negócios. Funciona como substantivo ou adjectivo.  Ele tem origem na palavra Network. Trata-se de um termo de origem inglesa que aglutinou duas palavras, NET e WORK, que significa respectivamente Rede e Trabalho.

Na tradução para português temos:

             network significa rede de contatos,

             networking é a actividade que se faz para cultivar essa rede.

 

A finalidade do networking é proporcionar relacionamentos de colaboração recíproca entre profissionais.  Pode ser usado para estreitar amizades, criar ou fortalecer novas ou existentes relações de trabalho ou para aproveitar novas oportunidades de trabalho.

Essa acção, por muito útil que pareça, divide opiniões. A maioria considera um comportamento normal, mesmo necessário, outros, talvez poucos, consideram-no como um comportamento falso, oportunista…

O que precisa ficar claro é que manter bons e saudáveis relacionamentos é fundamental para qualquer pessoa, quer seja no mundo dos negócios, quer seja na vida puramente social.

Mas para que serve o networking? Ajuda-o a construir uma sólida rede de contatos profissionais e que pode ser útil para:

             obter informações importantes,

             aprofundar relações com clientes,

             tornar mais conhecida a empresa

             potenciar uma ideia de negócio,

             aumentar a visibilidade do profissional,

             detectar oportunidades de negócio,

             desenvolver a carreira,

             vender,

             comprar,

             aprender.

Partindo do princípio de que a Teoria dos Seis Graus de Separação tem aderência com a realidade, perceba a importância que uma boa rede de contactos pode ter.

Não quero antes de terminar esta prosa lembrar que o período que se avizinha, férias, pode ser uma forma despreocupada e fácil de fortalecer a sua rede.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Encontros informais de colegas

Encontros informais de colegas

“Learning networking basics is only a gateway to career growth and exploration”. Tae Yoo

É normal colegas de trabalho (ou desporto) encontrarem-se de quando em quando, fora do horário de trabalho. Não falo do jantar de Natal ou de um qualquer evento  mais protocolar.

Estes eventos informais, mais ou menos combinados, ou estabelecidos, são momentos extraordinários para fomentar o espírito de equipa, compartilhar experiências ou decisões. Podem até mesmo levar a que sejam pensadas ou desenvolvidas decisões futuras.

O carácter informal destes eventos podem não incluir, mesmo de forma não intencional, alguns membros da equipa. Como líder informal ou formal deve garantir que todos sabem destes eventos e que são bem-vindos.

Tenha atenção que há sempre alguém que tem restrições de horário, alimentação ou bebida.  Assim, para aqueles que não podem ficar após o término do trabalho, proponha almoços.  Para os que não comem de tudo, arranje um restaurante em que  haja variedade de escolha. Para os que não bebem álcool, escolha um bar com outras opções. Não se esqueça de um problema, muitas vezes dissimulado, a “carteira”.

Como líder desses encontros veja quem sistematicamente não aparece.  Fale directamente com esses e convide-os (pessoalmente) para o próximo evento.

Vai ver que o Grupo agradece. Pode até ter revelações inesperadas.

Nota 1: Um antigo colega de faculdade, Manuel Leitão,  faz este meritório trabalho há mais de 20 anos.
Nota 2: Estes eventos não são de corte e costura.


JPM Consultores
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.


sábado, 27 de outubro de 2018

RETOMANDO CONTACTO

Há que alimentar as amizades

RETOMANDO CONTACTO
 
 

 

                     

 

O tempo é muitas vezes inimigo das amizades (ponto) Há também “amigos” que só nos ligam para saber algo (outro ponto) Após esta introdução…vamos à prosa.

Muitas vezes precisamos de favores pessoais e/ou profissionais. Vou “prosar” sobre este último.

De vez em quando, sobretudo na área comercial, precisamos de um favor muito específico: saber quem é quem nas organizações, quem decide, que Empresa / Profissional nos pode desenvolver alguma solução ou safar de algum problema, para citar alguns.

Sabemos quem o pode fazer. Mas surge um problema: não falamos com esse amigo faz muito tempo.  Pode assim parecer estranho reiniciarmos o relacionamento com um pedido seco e directo.

Para não sermos tão bruscos ou indelicados pense na seguinte abordagem:

·         No assunto escreva: Retomando o contacto

·         No corpo de email reconheça, num primeiro parágrafo, que não têm falado.

·         Num segundo parágrafo actualize o seu interlocutor sobre o que anda a fazer profissionalmente.

Está assim criado o enquadramento para o seu pedido.

Escreva agora o que pretende. Se conseguir suavizar o pedido escrevendo algo como: “ Como sempre, deves andar com bastante trabalho, no entanto, se conseguires olhar para o que te peço em seguida, seria uma ajuda inestimável. Agradeço-te antecipadamente o teu tempo”. Neste pedido seja claro no que pretende, como claro seja também na explicação do que anda a fazer profissionalmente.

A utilização da palavra tempo refere e reconhece o que muitos dos profissionais têm falta.

A vida profissional (e não só) carece de um comportamento  que é chamado, mas muitas vezes esquecido de, “dar e receber”. Finalize o seu pedido  com algo como: “ Se de alguma maneira te puder ser útil, por favor, pede”.

 
 

 
 
 
 
 
JPM Consultores
O tempo não pára, não pare você também.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Networking pode ser uma boa opção


Networking 


Networking pode ser uma boa opção

“El networking es una parte esencial en la construcción de la riqueza.” (Armstrong Williams)

A actividade de Networking, que não é a mesma coisa que cusquice, é algo que os portugueses não estão habitados a fazer. Parece também que não gostam de a fazer.

Mas o Networking pode ser importante, mesmo vital, para a sua carreira. Acrescento que esta actividade requer um esforço mental e físico que o pode esgotar.

Imagine-se num evento, numa conferência, num happy hour profissional. Este momento pode ser uma actividade esgotante (não falo da actividade esgotante de comer croquetes).

Quando perceber que vai actividades acima referidas, considere fazer-se acompanhar por um colega. Escolha, se possível, um mais expansivo que você. Assim podem ambos dividir os prospects e conquistá-los. Desenhe um plano a definir quem vai falar com quem e, no final, compilem os dados.

Nestes eventos não se esqueça dos seus cartões profissionais e do posterior follow-up. Tenha presente que Nestes acontecimentos os participantes estão dispostos a serem interpelados.

É também importante para o sucesso da tarefa de Networking que a informação profissional na blogosfera esteja sempre actualizada.

Finalizo com o LinkedIN. Uma  ferramenta indispensável para a carreira profissional e para Networking. Recentemente desenvolveu uma ferramenta, digamos que um LinkTinder. Passo a explicar. Abra o LinkedIN no telemóvel; vá à minha rede; depois veja “na sua área”, fica no topo do ecrã. Carregue e verá os linkedianos que estão na sua área. Simples…pode encontrar assim aquele profissional que você sempre quis conhecer e que está no mesmo evento.

Nota: Para saber um pouco mais de Networking.  Dicas, comportamentos e expectativas


JPM Consultores  - Junto Podemos Mais
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Networking - Dica#14 – Elevators Talk » Seja directo


Dica#14 – Elevators Talk » Seja directo

Você está num evento de negócios, onde o tempo é escasso  e todos estão pré-dispostos a darem-se a conhecer.

Diga quem é, diga o seu nome…

Aborde os assuntos que o levaram ao evento de forma rápida, mesmo directa. Deixe a small talk  e falar de futebol u sobre o tempo para outros eventos, para outros momentos.

Expresse-se bem, seja claro e assim garante que os seus interlocutores o entendem bem.

Se o tempo for escasso, e em regra é, deixe o seu cartão.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joaodavespa

quarta-feira, 13 de abril de 2011

COMO CONSEGUIR REFERÊNCIAS

COMO CONSEGUIR REFERÊNCIAS


Keywords: vendas, referências, gestão, boas práticas

                                                                                                                     If you never ask, never get



Referências, quem não as quer? Referências, a quem as pedimos? Como as pedimos?

Este texto teve origem nos múltiplas pedidos de referência que vou tendo, sobretudo, através do LinkedIN. Alguns dos casos por pessoas com as quais não tive qualquer tipo de relacionamento profissional ou pessoal e que até quase que invejo a sua posição profissional. Pedem-me referência sobre algo. Algo que eu não sei. A minha resposta a estas solicitações é apresentar duas perguntas: “Nós conhecemo-nos profissionalmente?”
Às quais eu nunca tive qualquer resposta. Mas adiante.

Desde que existe a função comercial existe a referência comercial. Esta é, sem dúvida, um excelente método de angariar novos Clientes, mesmo no século XXI (ou aliás, mais ainda neste século). Sempre nos preocupámos em saber quem é quem para tentar abrir portas que, muitas vezes, por nós, não conseguimos abrir. E uma “palavra” dada por terceiros a um potencial Cliente pode facilitar e muito.

Muitos de nós pensamos que para conseguir uma boa referência basta apenas um bom trabalho. Após o serviço ser entregue, despacha-se um pedido de contacto ou uma nova referência. Simples, não é? Caro Sr. Cliente, quem é que me pode indicar para que possa beneficiar do meu serviço? E já está.

Claro que devemos perguntar por referências. Elas atalham o caminho difícil da porta fria. Se não as solicitamos, dificilmente elas aparecem. Mas há maneiras e maneiras de as pedir.

O importante passa, sobretudo, por conseguir referências de qualidade. Hoje em dia, o optimizar do tempo de trabalho é o que pode fazer a diferença entre o sucesso e o insucesso.

A) Existe uma clássica que passa pela sugestão. Pede-se aos Clientes que, em caso de encontrarem algum potencial cliente, lhe entregue o nosso cartão. Entretanto, enchemos o bolso do nosso Cliente com “carradas” de cartões de visita. O resultado, penso que já sabem qual vai ser, a não ser que sejamos muito amigos. Cartões para o lixo!


B) Muitas vezes partimos também do pressuposto que o Cliente sabe o que podem ser bons potencias Clientes para nós. O que não é necessariamente um pensamento correcto. Ele não somos nós. Ele não é o nosso negócio. Ele não deve saber o que andamos à procura. Ele não deve saber qual pretende ser o nosso movimento estratégico. Claro que empresas similares, podem precisar de serviços similares. Algumas vezes eles podem referenciar empresas onde já trabalharam, mas não é certo que resulte ou que estejam dispostos a isso, ou que este seja o pedido apropriado.


B.1) Quando pedimos ao cliente que faça referências nossas estamos a colocá-lo sobre pressão. Eventualmente, ele não estava à espera deste pedido. Pode não estar interessado em apresentar-nos a outros. Pode até não ter razões para o fazer, o que é, manifestamente, mau presságio.


C) Muitas vezes somos tentados a pedir referências por telefone. O nosso contacto, a maior parte das vezes, é apanhado desprevenido. Parece que queremos uma resposta em 15 segundos, o que é manifestamente muito pouco para que seja feita com cuidado e intenção. Sem estar à espera, o nosso Cliente é confrontado com um pedido destes. Em 15 segundos terá de, para além de ter a disponibilidade para o fazer, recorrer mentalmente a toda a sua lista de contactos. Difícil, não acham?


D) Como tudo na vida (ou quase tudo), há que fazer o trabalho de casa. E neste caso passa por perceber quem é que o nosso Cliente conhece e que nos interessava encontrar. Esta informação consegue ser "apanhada" com um relacionamento próximo (e confiável) entre ambos. Vai aparecer uma oportunidade em que poderemos deixar a seguinte deixa:

Sr. Cliente, tenho tentado contactar o Senhor X, e não tenho conseguido. Porventura conhece-o? Se a resposta for sim, podemos, logo em seguida, solicitar que nos seja apresentado. Facilitamos assim a vida do nosso Cliente. Ele não tem que fazer um esforço suplementar para além de entrar em contacto com alguém que ele conhece. Para nós, o facto de fazermos o trabalho de casa, dá-nos mais garantias que a apresentação vai ser feita.


E) Sempre que possível tente arranjar mais que um nome e um telefone. Peça para ser apresentado, leve uma carta de recomendação, peça que telefonem a dizer que vai aparecer. Ou use a velha tradição lusa de marcar um almoço.



Hoje em dia com todas as medias sociais que existem e, sobretudo em alguns sectores ou mercados em que tudo se sabe, torna-se fácil saber quem conhece quem. Veja também se os seus Clientes e potencias clientes têm blog. Pesquisas no Google, Yahoo, podem também a ajudar a recolher informação


O facto de alguém nos recomendar está, de alguma forma, também a recomendar-se a si mesmo. Porque esta referência foi provocada por uma situação que teve um fim feliz e em que nós nos envolvemos. Mais que não seja, soubemos avaliá-la. E isso é um predicado.



Keywords: vendas, referências, gestão


João Paulo Marques
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