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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

LER / ESTUDAR / INVESTIR na FORMAÇÃO

 

Homer estudando 

LER / ESTUDAR / INVESTIR na FORMAÇÃO

 

Um dos pilares da formação é a leitura. Um dos pilares do marketing digital, a par de Criar Conteúdos, Partilhar Conteúdos, Discutir Conteúdos é LER.

Sendo mais genérico e abrangente, nos dias de hoje e do que para ai vem, é fundamental Estudar…é o conceito de conhecido por Long Life Learning.

 

A velocidade com que as notícias correm (vejam aqui comonasceu a Reuters). Vejam também como uma tecnologia deixa de ser aceite ou ultrapassada, como uma notícia, boa ou má, se torna viral, tomem atenção à proliferação das fake news, às passadas primaveras árabes ou aos escândalos políticos e da sociedade cor-de-rosa. Hoje tudo se espalha, sobretudo o que não se quer.

 

Mas voltemos à leitura. Sem uma leitura constante dificilmente nos manteremos informados. Sem uma leitura constante dificilmente teremos capacidade de Criar, Partilhas e Discutir conteúdos. Sem uma leitura constante dificilmente acompanharemos a velocidade da Internet.

 

A prática de “leituras” pode ocorrer de formas e fontes muito diversas. Pode usar jornais, digitais ou em papel, sites, blogs, podcats, rádio, tv, e-books, press realeses. Tudo isto directa ou indirectamente relacionados com a sua actividade profissional (mas expanda as leituras a outros temas…hoje anda tudo interligado).

 Mesmo que não pense ter uma acção estruturada no mundo digital (mas não deixe de ter cuidado como se expõe), pelo menos saiba que Ler provoca:

 

1 – Exercício mental

 2 – Diminui o stress

 3 – Fornece conhecimento

 4 – Expande seu vocabulário

 5 – Estimula a memória

 6 – Melhora seu pensamento crítico

 7 – Promove a concentração

 8 – Melhora a sua escrita

 9 – Transmite tranquilidade

 10 – É uma diversão grátis

 11 – Melhora a sua capacidade de expressão oral

 

  

Se lhe despertei curiosidade para a leitura, veja os seguintes links

 

100 dos melhores livros lusos

A astronómica lista dos 100 melhores romances escritos emlíngua portuguesa | Blogue E-primatur

 

100 dos melhores livros de Management

100 BestManagement Books of All Time - BookAuthority

 

Como qualquer lista, há outra tão boa ou melhor

sábado, 10 de janeiro de 2015

Tips for life - #64


Let the people speak





O tempo dos fala-baratos acabou. Temos duas ou três classes profissionais que ainda vivem com este predicado. Políticos, pregadores religiosos (falo daqueles que andam pelas ruas a evangelizar) e taxistas. Estes últimos são até divertidos. Gosto, sobretudo, dos politizados e de ouvir os comentários da bola

Mas falando a sério, há melhor modo de conhecer o consumidor do que deixá-lo falar? Há melhor modo para efectuar o pré-lançamento de um novo produto do que convidar os Clientes a opinar?  Decidir sobre um novo design? Pergunte a seus fãns e Clientes para saber como entrar num mercado e analisar o  seu feedback.

Muitas vezes  para votar / escolher um novo logótipo ou uma cor , use o contributo deles para orientar razoavelmente a direcção de sua próxima decisão de negócios. Não só vai aumentar a fidelidade à marca do seu público mais fiel, ele também vai ter a sensação que faz parte da sua Organização e que você conta com ele.
 
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Tips for life -#4

Those who say “it’s not personal, it’s just business” are lying. All business is personal, and the best business is very personal.
— Richard Lenz

Faz-me lembrar o discurso de alguns políticos. Como se sairá o António Costa.....

Mas há muitos que dizem que consegue separar as águas. Faz-me lembrar um fenómeno da natureza ao qual eu ainda não assisti....O Rio Negro a correr ao lado Solimões...

O rio Negro protagoniza, junto ao rio Solimões, um dos mais belos eventos da natureza: o encontro das águas negras do primeiro com as águas barrentas do segundo. O fenômeno acontece praticamente em frente à cidade de Manaus.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quotes - #17 Marketing and sales

Nine out of ten businesses fail; so I came up with a foolproof plan — create ten businesses


Podemos acrescentar:
a)      não esmoreça.
b)      pense, faça, lance, refaça, lance outra vez. Um pouco como a teoria do monopólio. Pode sempre voltar à casa da partia.

Procure receitas de bacalhau Há várias. Umas muito elaboradas; outras menos. Eu prefiro o bacalhau cozido, com azeite e alho. Há negócios simples. Pode não valer a pena complicar. Mas há sempre uma outra opção de olhar para o serviço, para o mercado. 


Não deve ser teimoso com a estratégia escolhida ou deixar-se "enganar" por questões emocionais. Existem custos afundados,  estes não devem ser o suporte da sua decisão de continuar.  


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa

 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Network - Dica #4 - Escreva e não fuja


Dica # 4 - Escreva e não fuja 


Os eventos de networking não acabam com o último discurso. Se vai para casa mal eles acabam, vai perder alguma coisa.


Anote o que achou importante no evento; escreva o nome das pessoas que falaram. Este (bom) hábito pode ajuda-o nos próximos eventos e a fazer ligações com outros eventos e outras pessoas.


Ajuda-o a fazer conversa em outros eventos e passará por um profissional que está atento.


O final é sempre o que dá mais gozo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

UMBIGOBLOG EMPRESARIAL #3- Atrair futuros Clientes

UMBIGOBLOG EMPRESARIAL - PORQUÊ AS EMPRESAS DEVEM TER UM BLOG 

Blog, blogging

"Eu blogo, tu blogas, ele bloga"


3  - Atrair futuros clientes

As medias socias cada vez mais influenciam e ajudam a complicada decisão de compra. Os Blogs também ajudam nesta tarefa.

Estes podem dar aos seus leitores todo o make off  do produto. Como foi pensado, como surgiu, como é utilizado...muitos "comos" podem ser mostrados e explicados.

 Também podes pensar o vosso  blog como um novo canal de Vendas, um complemento a todos os outros canais que usam para esta actividade. Os Clientes e Prospects do século XXI estão à espera que este canal, mesmo que só informativo, exista (e  esteja actualizado).

Remato dizendo que a  actualização das medias sociais  é  uma exigência dos tempos modernos.





João Paulo Marques


O tempo não pára, não pare você também.



@joaodavespa

 


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

APERTO DE MÃO -

APERTO DE MÃO - Caminho para uma boa primeira impressão
"A maior sabedoria que existe é a de conhecer-se !" (Galileo Galilei)

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Keywords: Network, Business, Clientes, Comportamentos.

Há vários gestos que devemos ter para causar uma boa primeira impressão, como: falar correctamente (sem ser excessivamente elaborado), vestir equilibradamente (de acordo com o que somos e com quem nos encontramos) e um sorriso (Duchenne), aquele que faz rugas mesmo, mas que mexe os seus músculos facias (e não seja o famoso sorriso Pan American) e um bom aperto de mão.
Um (bom) aperto de mão, como por exemplo o da imagem acima, pode fazer e muito a diferença de causarmos uma boa (primeira) impressão. Falo-vos agora do “Aperto de Mão”. Descobri recentemente, ao ler “Enchantment” do Guy Kawasaki, uma pequena parte que falava sobre o aperto de mão. Importante “etapa” das primeiras impressões.
Eis uma fórmula: <!--[if !vml]-->275x250.jpg<!--[endif]-->
o seu autor chama-se Geoffrey Beattie (http://www.neatorama.com/tag/geoffrey-beattie/) e arranjou-nos isto. A fórmula parece complicada, mas tem tradução prática (e humana).
Aqui vai:
Estabeleça contacto visual de forma directa;
Use uma saudação oral apropriada;
Aperte a mão do seu interlocutor de forma firme;
Não seja vigoroso no aperto de mão;
Use um nível de intensidade médio (não queira competir com o aperto de mão mais forte);
Tenha a sua mão seca, fresca e macia;
Fique a uma distância moderada do seu interlocutor -  nem em cima, nem longe;
Não apertar a mão mais do que 3 segundos.

Claro que, quando estamos perante uma amizade, algumas destas regras podem ser esquecidas, nomeadamente  neste caso:
Este tipo de aperto de mão é, muitas vezes, forçado. É um aperto de mão político. Pretende-se recriar uma falsa intimidade. Enfim, políticos... Não que eu desgoste deste....

Enumero algumas dicas em seguida que acrescem /elucidam a fórmula apresentada. Começo, no entanto, por uma quase definição. Um aperto de mão é mais do que uma saudação. É também a uma mensagem da sua personalidade, do seu nível de confiança. É um dos primeiros sinais que lança sobre o seu (novo) interlocutor

1)  Diga o seu nome e, posteriormente, aperte a mão. É um processo mecânico. Mas, pelo facto de ter estas duas etapas distintas, faz com que o seu aperto de mão não seja indesejado (ou não correspondido). Dá-lhe algum tempo de raciocínio.
2) Aperte a mão e balance-a duas ou três vezes e não mais de 4 segundos. Mais, pode parecer inconveniente; muito menos, pode demonstrar desinteresse.

3) O movimento deve partir do seu cotovelo e não do ombro. Se for deste último pode acabar por chocalhar muito o seu interlocutor.

4) Um aperto de mão é um gesto agradável e de simpatia, não uma prova de força. Se quiser calibrar este seu gesto de afecto e precisar de referências...veja a força que usa para rodar a maçaneta de uma porta e reproduza-o.

5) Não ofereça apenas os dedos, mesmo que seja uma mulher. Business is business e aqui não há géneros.

6) Use apenas uma mão e, preferencialmente, a direita.  Caso o seu interlocutor ou você tenha um impedimento na direita, aí sim, use a esquerda.

7) Caso aperte a mão de alguém que a tenha suada ou suja evite limpá-la imediatamente. Pode constranger o seu interlocutor e não será agradável para ambos. Ele perceberá o incidente e você poderá limpá-la mais tarde, sem causar embaraços.

8) Acabe o aperto de mão antes de terminar a sua apresentação oral. Um aperto de mão mudo " não existe". Se for um aperto de mão de despedida, cite o nome do interlocutor. Assim mostra que se preocupa e consegue, mais uma vez, arranjar um registo fotográfico e sonoro de quem apertou a mão.

9) Sobretudo, nunca se esqueça de sorrir. Nem que seja só para si. Quem sabe, poderá conquistar finalmente o sorriso do seu interlocutor.

Percebe-se assim a importância de um (simples) aperto de mão. Ou como dizemos em bom português, dá cá um bacalhau.



João Paulo Marques
Business Developer
 +351 967 156 803 / Skype: joaomarques64
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http://jpmarques.blogspot.com
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Think before you print

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NÃO SABEMOS A RESPOSTA?

O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NÃO SABEMOS A RESPOSTA?


"A Dream may be a question you don't know how to answer yet"


Keywords: Vendas, Business, Cientes, Organizações.

Admiro aqueles que tudo sabem, a tudo respondem e que opinam sobre tudo. Que imaginação (ou são políticos)! Todos temos amigos desses. Mas esses, desculpamo-los.

Há alguns tipos de comportamentos que podemos ter quando estamos do lado do ouvinte e que podem passar por:
- não ligar de imediato ao que está a ser dito;
- ouvir, perceber pouco depois que o assunto não interessa e deixar de ouvir (ou ouvir só com os olhos);
- ouvir até ao fim. Neste caso há ainda os oradores que não nos deixam sequer comentar...e assim, rapidamente, deixamos de lhes dar atenção. Mas existem ainda aqueles que nos ouvem, que nos dão espaço para uma troca aberta de ideias e de pontos de vista. Estas são as conversas interessantes.

Mas o que fazer quando não sabemos a resposta?

Primeiro, pense novamente na pergunta.

Quase tudo na vida não tem que ter uma resposta on-line. Mesmo tratando-se de  profissionais bem preparados não podemos querer saber tudo (ou lembrarmo-nos de tudo). Talvez as perguntas às quais não sabemos (ainda) responder possam ser aqueles que nos vão ajudar mais no futuro. Ajudam a concretizar aquilo que ainda não sabemos fazer, aquilo que não tínhamos ainda pensado.

A solução a uma pergunta não respondida passa por prometermos uma resposta o mais rapidamente possível. Mostrando ao Cliente que nós e a nossa Organização está empenhada em o ajudar. O facto de nos posicionarmos desta forma, eventualmente, até nos dará créditos.

Podemos igualmente direccionar o nosso interlocutor para alguém que o possa saber a resposta. Nas Organizações há sempre profissionais com outras competências que nós não temos e que, somadas às nossas, tornam a resposta possível.

Não dê uma resposta inventada ou com pouca certeza. Não arrisque...pode assim perder o seu Cliente. Não só nesta operação, mas para sempre.

Mas hoje em dia há várias perguntas (sem resposta no momento) que colocamos a nós próprios. Felizmente que elas existem. Para as responder temos um universo de respostas e pessoas a responderem (e que nos querem ajudar com as respostas). Basta, para isso, entrar na WWW e pesquisar. Há grupos de interesse por lá, sites, Wikipedia, etc.

Vejam o número de seguidores (e interacções) que alguns blogs têm.  O que a Wikipedia nos oferece. O que o Linkedin nos pode transmitir. Já não falando da leitura de Blogs e das redes de partilha de conhecimento que as próprias empresas podem vir a produzir.

Quantas mais perguntas e consequentes respostas procurarmos, mais conhecimento teremos. Se esta for uma prática, seremos nós a procurar respostas, o conhecimento adquirido ficará mais consolidado e alargado. Para além da satisfação que retiramos.

Quando for confrontado com uma pergunta mais difícil, mesmo que pense que não sabe, faça um esforço para encontrar a resposta. Quem sabe, lá no fundo do seu baú do saber, encontrará a resposta. Se não for possível, quem sabe pode preparar o campo (dar pistas) para que os seus interlocutores prepararem a pesquisa e encontrem a resposta.

Em regra, as melhores respostas são: pequenas, simples e concisas.

Há uma acrónimo muito usado, KISS. Que parece ter ser esquecido em muitos dos nossos comportamentos.


João Paulo Marques
Business Developer
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CONSIGA E SATISFAÇA O SEU PRIMEIRO CLIENTE

CONSIGA E SATISFAÇA O SEU PRIMEIRO CLIENTE

O que conta não é necessariamente o que pode ser contabilizado.

Keywords: Vendas, Business, Cientes, Primeira Impressão

Um amigo e professor, Paulo César Motta, tem uma teoria interessante sobre os restaurantes. Ele diz, se tivesse um restaurante, o 1º Cliente do dia não pagava. Faz algum ou muito sentido, não faz?
Vejamos, quem entra num restaurante vazio, sobretudo se os estabelecimentos vizinhos estão com Clientes?  Algo de estranho pode ser...ou é caro, ou tem mau serviço, ou outra coisa qualquer, que não interessa saber qual, mas que  a clientela anda fugida, anda!

Pessoalmente, não conhecendo ou não tendo referências, evito restaurantes vazios.

Ora, um 1º Cliente reduz o risco para todos os outros que estão de fora e que querem experimentar. Um 1º Cliente, de um modo geral, transforma (ou pode transformar) um produto / serviço esquecido / pouco divulgado, num sucesso. Pode transformar um entusiasta solitário num líder carismático.
Veja-se os pregadores de rua. Os que preparam mal o evento, poucos seguidores conseguem ter. Não falo do carisma que possam ou não ter...falo de terem, em primeira instância, público.
Por isso, em alguns lugares que se prestam a estas manifestações de "fé", temos pastores mediáticos e outros que falam com as pedras.

Veja-se o speaker corner em Londres e os pregadores em frente à Sé de São Paulo.

Por isso, e cada vez mais, considero que uma primeira reunião, é como o 1º Cliente do restaurante. Esta possibilidade de falarmos / apresentarmos os nossos serviços a alguém, no caso, um potencial Cliente, deve ser uma tarefa que, mesmo provocada / conseguida por um júnior, deve ter o apoio de alguém mais sénior.

Pessoalmente sou adepto de reuniões com duas pessoas da Organização, havendo, claro, essa hipótese.
Pode parecer uma duplicação de tempo, mas vejamos:
- dois colegas alinhados num mesmo objectivo podem dar uma melhor resposta a um Cliente,
- a probabilidade de um dos dois conhecer o interlocutor ou alguém na organização duplica,
- em áreas comerciais em que o relacionamento interpessoal é muito importante, o facto de termos um colega a acompanhar-nos faz com que não exista um vazio no acompanhamento nas nossas ausências.

Recentemente um amigo confidenciou-me que quando saiu da  Empresa onde trabalhava praticamente ninguém da área comercial conhecia os seus Clientes. Os dois ou três maiores eram conhecidos...o restante da carteira, que incluía alguns que poderiam vir a dar um bom dinheiro à Empresa, não eram conhecidos. 

Quando saiu  dessa Empresa teve que dar um tempo extra (já não sendo empregado) a apresentar alguns dos Clientes menos conhecidos à restante equipa comercial (não saiu para a concorrência; se saísse talvez não o fizesse....). 

Se ele não disponibilizasse esse tempo, os Clientes ficavam abandonados pela Empresa. Eles (e a Organização) sabiam e souberam atempadamente da sua saída, mas a Organização não se preocupou. O esforço da Empresa em conseguir e manter Clientes foi completamente descurado.  Vejam se ele  fosse para a concorrência...o que seria?

Mas nem sempre o facto de entramos num restaurante vazio ou quase pode ser sinónimo de uma má refeição. 

Lembro-me, há já alguns anos, ao passear pela ilha de Florianópolis (penso que o restaurante era numa povoação chamada Armação) ter descoberto um restaurante enorme sobre a praia. Dia se semana e fora da estação alta. Restaurante praticamente vazio. Um "cardápio" imenso mas, quando chega o empregado, diz-me...só temos anchova. Nunca tinha comido, mas a fome era tanta e o preço não era exagerado, disse: venha de lá essa anchova.

O prato estava de tal maneira bom que acabei com os empregados à mesa comigo e a almoçarem. A isto acrescento o facto de eles terem uma produção própria de cachaça a qual eu fiquei bem conhecedor.

Pense agora nisto e, se tem um produto ou serviço a ser vendido, veja como o embala.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

TIPOS DE FORNECEDORES (No que faz coloque o seu nome!)

TIPOS DE FORNECEDORES (No que faz coloque o seu nome!)


      O conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER. Agora, é  um bem público ligado ao verbo FAZER. (Peter Drucker)

Keywords: Vendas, Fornecedores, Clientes, Business.

Falamos mais vezes de Clientes do que de Fornecedores. A maior parte de nós é Cliente 24 h por dia, mas somos Fornecedores apenas uma parte dele. Consideremos "9 to 5"...para não termos problemas com as horas extra.

A minha abordagem vai, sobretudo, para a relação Fornecedor / Cliente Externo. No entanto, este último pode passar a Cliente Interno. Existe algum facilitismo em desleixar o relacionamento com o Cliente Interno. Desde passar responsabilidades para outros departamentos ou esperar que terceiros resolvam um problema, que é nosso, e foi causado por nós. Este facilitismo, mais cedo ou mais tarde, trará resultados nefastos para a Organização.

Muitos dos tipos de Fornecedores que irei apontar a seguir terão um espelho num tipo de Clientes.

1 - Fornecedor Normal

Ouve com clareza, é calmo, argumenta de forma civilizada e aceita outros pontos de vista. É fácil trabalhar com ele. Tem em si um sentimento de justiça. O Win Win é uma posição que procura ter com o seu Cliente.



2 - Mal-educado (ou pior)

Pode chegar a ser agressivo, expõe as suas opiniões e não escuta as outras. É normal falar alto e procurar uma briga. É difícil de contrariar.

Há algumas categorias profissionais que têm este estereótipo. Mas existem mal-educados em todo o lado. E nós, os que não o somos, em algum momento já o fomos (com toda a certeza). Este tipo de Fornecedor está perfeitamente enraizado no século passado.



3 - Sabichão

Crítica tudo. Até a mãe. É vaidoso, convencido e julga-se dono da razão. São raras as vezes em que consegue admitir uma falha sua ou dar razão a terceiros. É difícil de lidar. Apenas os seus superiores hierárquicos ou alguém por quem tenha admiração o fará aceitar outras decisões que não as suas. Tem "aquela velha opinião formada sobre tudo. " (um pouco de Raul Seixas)

Trabalhei com um gabinete de design, e não posso deixar de o dizer, muito competente. No final das várias reuniões que tivemos ele guardava, sempre, 5 minutos para me dar uma explicação do quão eram bons / era bom. Sei que eram, mas tanta soberba cansava um pouco.

Quem não conhece tais personagens? Sobretudo aqueles que se “acham”.


4 - Comunicador

Diz-se, e não só eu, que um Fornecedor deve ouvir mais do que falar. Mas há Fornecedores de conversa agradável. Que são sérios, objectivos e cooperantes (e que falam bastante). Apenas gostam de falar muito.



5 - Comunicador / Falador

Há aqueles fornecedores que falam, falam, falam e não se calam. A conversa pode começar por ser agradável, mas, meu deus, ele não se cala. Consegue, algumas vezes, ser inoportuno nas colocações proferidas ou nas perguntas que faz.

A sua espontaneidade vai acabar por o prejudicar. O diálogo também se poderá tornar difícil. Muitas vezes, para escamotear alguma falta de conhecimento técnico opta por falar, e falar... e não se calar. Mais cedo ou mais tarde, vai prejudicar-se e perder o espaço que tem junto do seu Cliente.

Conhecem o género?



6 - Calado (atento)

Há o calado competente. Tem uma postura profissional. Sabe do seu ofício. Fala o suficiente para prestar as informações necessárias. Pode parecer antipático, mas a sua postura é bastante profissional. Afinal temos uma boca e dois ouvidos.

Neste caso parece que tudo anda sobre rodas. Ele ouve, executa e entrega. Não há perdas de tempo. Pode parecer um relacionamento frio, mas é eficaz. É quase o precursor do e-business.



7 - Calado (desatento ou pouco preparado)

É indeciso, tem dúvidas e remete as respostas para mais tarde. O facto de remeter as respostas para mais tarde é revelador de algumas lacunas do seu perfil profissional. É sem dúvida preferível este ao "Comunicador / Falador" apresentado em 5. Nestes casos, a Venda tem que ser conduzida pelos compradores. É aconselhável ter cuidados redobrados.



8 - Meticuloso

Quer tudo bem esclarecido. Não deixa espaço para dúvidas. Em muitos casos pode ser um excelente comportamento a ter. Não vai, no entanto, proporcionar novos desafios à Empresa. Tudo que não está na sua cartilha, não se faz. É um vendedor "commoditizado". É bastante sistemático. Espera-se sempre competência; não se esperará mais. Ele tem um script, eventualmente para a vida, e não foge dele. Para os mais velhos, aqueles que se lembram da Regisconta, parece ser “aquela máquina”. Mas só dá para aquilo!



9 - Desconfiado

É muito cauteloso no que diz. A informação que vai passando ao seu Cliente é a necessária. A firmeza nas suas decisões pode estar relacionada com o seu pensamento muito analítico e/ou por já ter sido enganado. Está sistemática e demoradamente a raciocinar.

O esforço de Venda está quase (e apenas) do lado do Cliente e não do lado do Fornecedor. Tudo é demorado e, algumas vezes, desesperante. Já pensou em mudar



10 - Mentiroso ou trapalhão

O que há a dizer? Em ambos os casos, como em quase tudo, é sempre necessário deixar tudo escrito e assinado.

Muitas vezes, os problemas causados prendem-se com prazos de entrega ou características técnicas que dizem que os seus produtos têm, mas não apresentam.

Recentemente vivenciei a experiência de uma venda de umas centenas de pilhas que deveriam alimentar uns leds. Deveriam funcionar por uma semana ou mais e não duraram 24h. Uma leitura das características das pilhas e uma máquina de calcular evitavam o problema causado, bem como o prejuízo causado a todas as partes.



11 - Tomador de pedidos

Há quem almeje ser apenas (e me perdoem estes) empregado estagiário de balcão. Estes funcionários pouco ou nenhum valor acrescentado trazem às negociações. Não deixam, no entanto, de ser essenciais na relação Fornecedor / Cliente. Todos nós, em qualquer momento, devemos estar preparados para apresentar uma postura de "Tomador de pedidos". Assim o Cliente o exija ou a rotina do relacionamento o permita.

Este tipo de prestador de serviços é ajustado em negócios rotineiros.


12 - Aquele (Fornecedor) que queremos ter ou contratar para trabalhar na nossa Organização

Um Fornecedor em quem se confie e que se possa fazer negócios como quem está bebendo um café. Não tem que ser necessariamente falador ou calado. Como também existem vários tipos de Clientes, um Fornecedor deve ter o chip ajustado ao Cliente em causa. Claro, sem perder o objectivo que deve nortear a sua função, preparar a venda seguinte, de modo a que a sua Organização e o seu Cliente revejam nele um trabalho bem realizado.

Um Fornecedor que nos ajude a resolver os problemas, nos arranje soluções, seja proactivo ...estes predicados podem, de alguma forma, encobrir outras características menos favoráveis. O ideal é que consideram o Fornecedor um parceiro. Que exista uma amizade e respeito profissional.

Que tipo de Fornecedor é você? Eventualmente um pouco de alguns dos apresentados.

A alguns destes tipos Fornecedores ainda podemos acrescentar o facto de poderem ser alegres, animados e bem-humorados ou não!

Se se sente confiante, pode com toda a certeza "assinar" a venda. Caso contrário, não o faça. Lembre-se, a sua vida profissional deve ser mais longa, nos dias de hoje, que a longevidade da sua Empresa.

Fácil de dizer, difícil de fazer. Muitas pessoas optam por trabalhar para uma grande organização precisamente para que possam evitar a assinatura de alguma coisa.



Nota: A laia de aviso, cada vez mais o poder do negócio está nas mãos do Cliente. Veja-se o que conseguem as múltiplas redes sociais que existem, algumas delas muito segmentadas. Já existem consultas médicas proporcionadas pela WWW; serviços impensáveis de serem prestados sem presença física humana num passado recente. Este tem uma vantagem, a demora no consultório deve ser mínima. Anseio pela ida ao dentista através da WWW…será que vão deixar de usar a broca?



João Paulo Marques
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