sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

CIM-Terras de Trás-os-Montes

CIM-TT

 




CIM - TTM - As Terras de Trás-os-Montes localizam-se no Nordeste de Portugal, abrangendo uma área de cerca de 5538 km2. O território é constituído pelos concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.


Nas Terras de Trás-os-Montes há 23 produtos classificados pela União Europeia com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). Carnes, vinhos, frutos secos, fumeiro, queijos mel e azeite ostentam orgulhosamente este selo e percebe-se porquê: qualidade inquestionável, sabor autêntico e inconfundível. Aliás, a rica gastronomia da região assume-se como um dos principais traços identificativos do território e é também um dos fatores impulsionadores do movimento turístico que tem vindo a conhecer, nos últimos anos, uma oferta e crescimento significativos.

Todos eles são considerados Territórios de Baixa Densidade.


Área km2

Freguesias

Aldeias

Vilas

Cidades

População

Alfândega da Fé

332

12

28

1

0

5.104

Bragança

1.173,6

39

114

1

1

35.341

Macedo de Cavaleiros

699,1

30

66

0

1

15 776

Miranda do Douro

487,2

13

16

1

1

7 482

Mirandela

659

30

101

1

1

23 850

Mogadouro

760,7

21

56

1

0

9 542

Vila Flor

265,8

14

27

1

0

6 697

Vimioso

481,6

10

20

2

0

4 669

Vinhais

694,8

26

105

1

0

9 066

4380,2

195

533

77082



MAPA  do CIM- TTM




Vespa...

Vespa - The new 125

 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

As ideias (as boas e as más) começam em bruto

 As ideias (as boas e as más) começam em bruto 

                                   “Se quiser ter uma boa ideia, tenha uma porção de ideias.”, Thomas Edison

Processo iterativo de criação de ideias
Processo iterativo de criação de ideias


As ideias só não aparecem em bruto quando são copiadas ou apresentadas por políticos. Admito, é um statement forte.

Mas agora a sério, muitas vezes, quando uma Organização decide concentrar-se na promoção da inovação interna, toda ela pode florescer em ideias e em projectos a poder implementar. Pode assim estar a criar o seu futuro.

Quase pergunto o porquê das Organizações não estimularem a existência de um processo criativo regular?  

Percebemos que o desafio que se pretende alcançar é desenvolver uma forma sistémica, aberta e muito abrangente de produção, análise e avaliação de ideias.

Ficam assim as Organizações numa posição de poder avaliar as ideias que surgem. Este pipeline irá produzir ideias que valem a pena avaliar e as que podem ser …arquivadas.  Uma ideia, por muito absurda que possa ser, não deve ser desprezada. Bem, talvez um novo ábaco possa ser desprezado como ideia inovadora, mas, mesmo este,  pode ser até vir a ser um objecto decorativo e muito criativo de pop art.

 Mas como desenvolver ideias em bruto?

As boas ideias têm valor intrínseco, mas são apenas o ponto de partida. O processo de produção e avaliação de ideias é iterativo. Neste processo, repito, iterativo, algumas perguntas carecem de ser respondidas. Eis algumas:

Clientes: Quem é o Cliente? Qual é a sua necessidade que não está satisfeita?

Oportunidade: A ideia tem potencial?

Solução: A solução apresentada tem viabilidade? Consegue ser produzida?  Há tecnologia para o fazer? O Cliente aceita a solução proposta?

Equipa: A equipa que existe tem de ser reforçada? Terá de ser alvo de acções de formação? São necessárias parcerias? As existentes instalações são ajustadas?

Vantagem: Qual é o factor crítico de sucesso da sua ideia e da solução a apresentar?

Resultados: Quais são os benefícios esperados para o Ciente? Os retornos para a organização são suficientes?

Stakeholders: Estão alinhados?

Enquadramento fiscal e legal: É possível? Não tem condicionamentos?


Espera então o quê?



quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Vespa Club Ukraine

Vespa Club Ukraine

 Vespa pelas estradas certas. Vespa on the right roads. Vespa на правильних дорогах

Como a memória é importante para os Serviços (e não só)

Memória - JPM
Memória nos serviços (e não só)

 


Como a memória é importante para os Serviços (e não só)

 

                                                “A verdadeira arte da memória é a arte da atenção.” Samuel Jonhson

Criar memórias é importante. Criar boas memórias é algo muito importante. Criar memórias no trabalho também tem de ser importante.  Memórias com Colegas, com Fornecedores e com Clientes. Todos eles são importantes. Memórias de frustrações e de vitórias. Todas elas são importantes.

Estas memórias fazem com que a rotina, que tende a ser a regra para o trabalho e do nosso dia-a-dia, não seja sempre a regra.

No que toca a estes últimos três anos podemos dizer que foram um período riquíssimo de vivenciar. Tivemos de nos superar, de nos conhecer, de conhecer o outro mais próximo, mas que poucas memórias intermédias produziram.

A ausência, quase total para muitos, do local habitual de trabalho, o reduzido número de reuniões presenciais, o aumento exponencial de vídeo chamadas, o não tropeçar em amigos na rua, a quase inexistência de novas experiências…tudo o que são os momentos que ficam entre o princípio e o fim,  veio retirar-nos ”o  escape” do nosso  dia-a-dia.

 É este “escape” que liga, mutas vezes, as pontas, os inícios e os finais, o começar e o acabar.  É no “escape” onde o trabalho é pensado, discutido, avaliado, reconfigurado… e levado, espera-se, a bom termo feito (ou não). É onde formamos e desformamos hábitos. Mas o “escape” é o que nos permite desligar do que acontece sempre todos os dias, do que nos é imposto … das regras do nosso quotidiano. É este “escape” que nos permite chegar a alguns momentos, inesperados ou nem tanto de EUREKA.

Entro agora na memória. Ela é inconstante, algumas vezes traiçoeira, nem sempre retrata a realidade como ela é, como os outros a vivenciaram, como a veem. A leitura de um evento cravado na nossa memória nem sempre é contado, mesmo por nós, do mesmo modo.

Mas há algo que convém reter e que reproduzo pelas palavras de Maya Angelou, “I’ve learned that people will forget what you said, people will forget what you did, but people will never forget the way you made them feel.”

Nota: Vou ver o que a pena me leva ainda a escrever sobre isto

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Vou abrir o meu negóco

 

Abrir um negócio

Parabéns pela decisão de abrir o seu negócio.

 Todos os empreendedores são corajosos, mas devem ouvir, não necessariamente seguir, conselhos de terceiros.

 Mas começamos por algumas perguntas que deve fazer a si mesmo:  Está pronto para o fazer? Está pronto para superar surpresas inesperadas? 

 Nós ajudamos a começar a resposta: Nunca há um momento completamente certo para começar um negócio.

 

Começar um negócio envolve planeamento, opções e decisões financeiras, abdicar de algo, nem que seja tempo, para desenvolver a actividade a que se propõe, para além de todas as tarefes, exigências e responsabilidades que vai ter que passar a assumir.

 Seguem alguns conselhos que pode usar para avaliar a abertura do seu negócio.

  

1 – Decida qual o seu negócio e realize pesquisas de mercado

A pesquisa de mercado dir-lhe-á se há mesma uma oportunidade de transformar a sua ideia num negócio de sucesso. É uma das formas de reunir informações sobre potenciais Clientes e Fornecedores. É também a altura em que analisa a concorrência e percebe se a sua Empresa entrega algo que seja diferenciável e, simultaneamente, valorizado.

 Com esta pesquisa vai poder responder às seguintes perguntas:

 Procura: Existe desejo pelo seu produto ou serviço?

 Tamanho do mercado: Quantas pessoas estariam interessadas na sua oferta? Quanto vale o mercado?

 Indicadores económicos: Em que segmento de poder económico está o seu público-alvo?

 Localização: Onde estão os seus Clientes? A sua Empresa consegue chegar lá?

 Concorrência: O mercado está saturado? Quantas opções semelhantes ou similares já estão disponíveis?

 Preço: O seu produto tem preço para entrar no mercado? Os seus potenciais Clientes podem comprá-lo?

 

Quando estamos próximos dos Clientes percebemos o que eles querem ou vão querer, assim a Inovação torna-se mais fácil e simples.

 

 2 – Escreva o seu plano de negócios

Não há maneira certa ou errada de escrever um plano de negócios. O importante é que o seu plano seja verdadeiro quanto às suas intenções e capacidades e atenda às necessidades que vai ter.

 Um bom plano de negócios orienta-o em cada etapa do seu negócio. É como se fosse um roteiro, mas que não evitará as surpresas que um novo e desconhecido caminho proporciona

 É um modo de ter sempre presente os elementos-chave do seu negócio e de ajudá-lo a obter financiamento ou trazer novos parceiros de negócios. 

   

3 – Financiamento do seu negócio

Abrir um negócio custa dinheiro. Vai ter de fazer opções. Como o vai financiar? Capitais próprios? Capitais alheios? Através de apoios ou incentivos? Para quanto tempo dá o primeiro dinheiro que entrou na sua conta?

 Ao controlar os fundos que tem disponíveis, simplifica as várias operações e tarefas que são decorrentes do seu novo negócio.

 

4 – Escolha bem os fornecedores, mesmo os subcontratados

Administrar um negócio pode ser uma tarefa enorme.

 Quando escolher os Fornecedores tenha atenção a:

  •  com quem possa ter uma relação de futuro
  • que demonstrem ser proactivos
  • que procuram ser inovadores. 

A sua equipa e você não devem ser capazes de fazer tudo sozinhos. É aí que entram os fornecedores subcontratados.  Escolha-os também bem.

 No relacionamento com os Fornecedores:  não tente aproveitar-se da fraqueza deles, para que eles não se aproveitem das suas.

 

5 – Onde vai instalar-se 

A localização da sua empresa é uma das decisões mais importantes que você tomará. 

 Actualmente há várias oportunidades: coworks, escritórios partilhados, casa, locais de acolhimento de nómadas digitais… 

 Mais, se tem um produto / serviço que carece de grande envolvimento com o público, este quesito é mu

Lembro-me por exemplo da opção que uma renomada casa de fotografia no Rio de Janeiro, a DePlá,  tomava para a instalação das suas lojas. Escolhiam uma esquina perto de uma loja McDonalds. Porquê? Porque sabiam que iam ter gente a passar na rua. A estratégia funciona também em Portugal.

  

6 – O nome do seu negócio

Pode não ser fácil escolher o nome perfeito. Você vai querer que o nome reflita o seu negócio e a personalidade do mesmo e de você mesmo.

 Depois, quando chegar a uma “final list”, veja se os nomes estão ocupados, se os domínios estão livres, os “facebooks” tomados…

 Mas também partilhe os possíveis nomes, caso não tenha já feito, com os seus amigos. Escolha aqueles que sabem criticar e não os que só lhe dão palmadinhas nas costas (que não deixam de ser também seus amigos).

 Após esta escolha vai ter que efectuar várias tarefas, entre as quais:  escolher a forma legal da Empresa, registar o negócio, ter um contabilista (que pode ser você), abrir conta bancária, ter um livro para reclamações, …

 Já que falo de nomes, nos anos 70 abriu a cadeia brasileira de supermercados Pão de Açúcar em Portugal. Antes dos anos 70 já existia a Pastelaria Pão de Açúcar em Lisboa. Um acordo financeiro teve de ser feito entre as duas identidades.

 Um registo comum é a quantidade de “Café Central” que existem pelo nosso país.

  

7 – O dia zero e os seguintes

Quando o seu negócio abrir ele poderá vir necessitar de colaboradores, de mais uma loja, um outro escritório, uma loja e-commerce, mais e novas licenças, novas ou renovadas ISO.

 

 No dia que abre o seu negócio ao Mundo, para que ele tenha mais possibilidades de sucesso, há que pensar em:

 

Site da empresa.  Aumenta a sua reputação on-line e leva-o a mais Clientes.

Redes sociais. Use as medias sociais para divulgar o seu novo negócio. Não espere resultados imediatos. 

CRM. Essencial para as suas várias actividades: vendas, marketing, financeira, produção.

Logotipo. Crie um logotipo que possa ajudar as pessoas a identificar facilmente a sua marca e para que possa comunicar o seu negócio.

  

8 – Parcerias

As parcerias podem ser vitais para que o seu negócio tenha sucesso. 

 Contar com um parceiro de negócios, faz com que as organizações estejam actualizadas nas tendências do mercado, expandindo as suas fronteiras, aumentando a base de Clientes e adquirindo vantagens competitivas e mais notoriedade.

 Um pouco como dizer, a União faz Novos Mercados.

 

 

 

Resta-nos desejar boa sorte aos que vão avançar com o seu negócio.


Nota:Veja o PAECPE