Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
terça-feira, 23 de setembro de 2008
NÃO GOSTO NADA
A ideia não é, a apresentação muito menos...talvez os desejos também não o sejam...
mas é um pouco de revolta sobre várias coisas, várias indiferenças do meu dia a dia e de saudades de algumas pessoas que já perdi ou que se encontram longe
NÃO GOSTO NADA
de arrogantes, convencidos e mal educados,
de desconfiados de tudo e de todos,
de carros na rua a bloquear outros carros e a impedir que os pedestres circulem,
daqueles que fazem da rua o seu cinzeiro e a sua lixeira (e tantos amigos meus que o fazem)
de cocó de cão nas ruas e passeios (e eu convivo com isso na minha rua),
de gestos ensaiados,
de conversas sobre ausentes,
de ver sofrer,
de me sentir impotente,
de pessoas que se julgam,
dos que discriminam, excluem, dividem e apontam,
de falsos esquecimentos,
de picuinhas e chatos e já agora de perfeccionistas,
dos desmancha prazeres,
dos que se levam demasiado a sério,
dos que levam a vida pouco a sério,
das pessoas que não sabem ouvir,
dos que se bastam a si próprios,
da indiferença e falta de educação dos elevadores,
da falta de escrúpulos,
de ver os velhotes de pé nos transportes públicos,
de ficar longe dos que amo,
de algumas modas,
das pessoas que se atrasam sempre e daqueles que se desculpam a todas as horas,
de chegar tarde,
da incapacidade de pedir desculpa,
dos que não perdoam,
dos que não riem,
dos esponjas,
dos que riem amarelo,
dos que só pensam em si mesmos,
dos mal educados,
dos carreiristas,
dos que nunca se embebedaram,
dos xico espertos,
da cobardia,
de roupa desconfortável ou séria,
de regras para tudo,
de cheiro a comida na roupa, no cabelo,
dos que não sabem guardar segredos,
de piadas de mau gosto,
de trapalhadas e confusões entre amigos,
de coisas que ficam (ou parecem ficar) por dizer,
de espíritos pouco livres,
de falta de horizontes,
de meias tintas,
de perder pessoas queridas,
dos que não falam a verdade,
de pipocas e coca colas no cinema,
de não poder ir à praia todas às quintas feiras,
de tantas outras coisas.,
mas é um pouco de revolta sobre várias coisas, várias indiferenças do meu dia a dia e de saudades de algumas pessoas que já perdi ou que se encontram longe
NÃO GOSTO NADA
de arrogantes, convencidos e mal educados,
de desconfiados de tudo e de todos,
de carros na rua a bloquear outros carros e a impedir que os pedestres circulem,
daqueles que fazem da rua o seu cinzeiro e a sua lixeira (e tantos amigos meus que o fazem)
de cocó de cão nas ruas e passeios (e eu convivo com isso na minha rua),
de gestos ensaiados,
de conversas sobre ausentes,
de ver sofrer,
de me sentir impotente,
de pessoas que se julgam,
dos que discriminam, excluem, dividem e apontam,
de falsos esquecimentos,
de picuinhas e chatos e já agora de perfeccionistas,
dos desmancha prazeres,
dos que se levam demasiado a sério,
dos que levam a vida pouco a sério,
das pessoas que não sabem ouvir,
dos que se bastam a si próprios,
da indiferença e falta de educação dos elevadores,
da falta de escrúpulos,
de ver os velhotes de pé nos transportes públicos,
de ficar longe dos que amo,
de algumas modas,
das pessoas que se atrasam sempre e daqueles que se desculpam a todas as horas,
de chegar tarde,
da incapacidade de pedir desculpa,
dos que não perdoam,
dos que não riem,
dos esponjas,
dos que riem amarelo,
dos que só pensam em si mesmos,
dos mal educados,
dos carreiristas,
dos que nunca se embebedaram,
dos xico espertos,
da cobardia,
de roupa desconfortável ou séria,
de regras para tudo,
de cheiro a comida na roupa, no cabelo,
dos que não sabem guardar segredos,
de piadas de mau gosto,
de trapalhadas e confusões entre amigos,
de coisas que ficam (ou parecem ficar) por dizer,
de espíritos pouco livres,
de falta de horizontes,
de meias tintas,
de perder pessoas queridas,
dos que não falam a verdade,
de pipocas e coca colas no cinema,
de não poder ir à praia todas às quintas feiras,
de tantas outras coisas.,
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Custo de Oportunidade e os Copos de Água
Custo de Oportunidade e os Copos de Água
Keywords: Custo de Oportuniadade, Clientes, Serviço
Há um conceito da economia que devia ser ensinada na escola….logo desde os primeiros anos. Falo do Custo de Oportunidade. Mas o que é isto do Custo de Oportunidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_oportunidade?). É o que se perde por termos optado por um outro bem, serviço, etc.
Na nossa vida o Custo de Oportunidade é algo com que nos deparamos constantemente. A todo o momento temos que tomar opções. Opções profissionais, de lazer, sentimentais, de preguiça… e muitas vezes essas decisões não têm retorno. Às decisões tomadas… sucedem-se consequências. Mesmo a não decisão, se assim se pode chamar, é uma decisão… escolhemos, porventura, demitirmo-nos da responsabilidade da escolha.
Mas vamos ultrapassar estas definições e ir para algo mais concreto. Algo que eu (e vocês) tenho vivido, infelizmente com alguma regularidade.
Falo-vos de uma atitude “revolucionária” nos serviços de restauração que é: “Não servimos copos de água à mesa”. Muitas vezes este comportamento também è aplicado ao balcão.
Apesar de a situação que vos vou descrever ser bem diferente, lembro-me de ouvir, desde pequeno, que água não se nega a ninguém. Quando em criança passava horas e horas a jogar à bola, matávamos a sede tocando à porta das vizinhas e pedindo copos de água ou íamos todas a correr a casa de um de nós ou ao café mais próximo matar a sede.
Mas voltando à minha idade adulta. Tenho por hábito beber sempre o café com um copo de água e espanta-me a insensibilidade dos gerentes, empregados de mesa ou outra qualquer função que possa haver e que tenha contacto com o público consumidor e não satisfaça um pedido tão simples por parte do seu Cliente. Será que estamos perante uma McDonalização do serviço…vamos ao balcão, levamos o tabuleiro para a mesa e ainda, no final, a limpamos. Muitas vezes esta informação, a dos copos de água, aparece com um sonante “Não servimos copos de água às mesas”. Parece-me que um “Não” na percepção de um potencial consumidor, o afasta .
Também tenho tido como resposta: “Não estamos autorizados a servir copos de água à mesa”. Fico logo com vontade de interpelar o gerente…infelizmente, nunca o fiz.
Gostaria de confrontar os gerentes destes espaços comerciais com o conceito de Custo de Oportunidade. Será que eles sabem o que é? Qual o alcance, direi antes, repercussão sobre o seu negócio.
Eu digo-vos qual tem sido a minha atitude. Levanto-me e abandono o café. Dificilmente voltarei lá. Acredito que muitos Clientes também têm este comportamento. E há hábitos que se mantêm. Eu beberei sempre café com copo de água. Nem que seja em casa.
Keywords: Custo de Oportuniadade, Clientes, Serviço
Há um conceito da economia que devia ser ensinada na escola….logo desde os primeiros anos. Falo do Custo de Oportunidade. Mas o que é isto do Custo de Oportunidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_oportunidade?). É o que se perde por termos optado por um outro bem, serviço, etc.
Na nossa vida o Custo de Oportunidade é algo com que nos deparamos constantemente. A todo o momento temos que tomar opções. Opções profissionais, de lazer, sentimentais, de preguiça… e muitas vezes essas decisões não têm retorno. Às decisões tomadas… sucedem-se consequências. Mesmo a não decisão, se assim se pode chamar, é uma decisão… escolhemos, porventura, demitirmo-nos da responsabilidade da escolha.
Mas vamos ultrapassar estas definições e ir para algo mais concreto. Algo que eu (e vocês) tenho vivido, infelizmente com alguma regularidade.
Falo-vos de uma atitude “revolucionária” nos serviços de restauração que é: “Não servimos copos de água à mesa”. Muitas vezes este comportamento também è aplicado ao balcão.
Apesar de a situação que vos vou descrever ser bem diferente, lembro-me de ouvir, desde pequeno, que água não se nega a ninguém. Quando em criança passava horas e horas a jogar à bola, matávamos a sede tocando à porta das vizinhas e pedindo copos de água ou íamos todas a correr a casa de um de nós ou ao café mais próximo matar a sede.
Mas voltando à minha idade adulta. Tenho por hábito beber sempre o café com um copo de água e espanta-me a insensibilidade dos gerentes, empregados de mesa ou outra qualquer função que possa haver e que tenha contacto com o público consumidor e não satisfaça um pedido tão simples por parte do seu Cliente. Será que estamos perante uma McDonalização do serviço…vamos ao balcão, levamos o tabuleiro para a mesa e ainda, no final, a limpamos. Muitas vezes esta informação, a dos copos de água, aparece com um sonante “Não servimos copos de água às mesas”. Parece-me que um “Não” na percepção de um potencial consumidor, o afasta .
Também tenho tido como resposta: “Não estamos autorizados a servir copos de água à mesa”. Fico logo com vontade de interpelar o gerente…infelizmente, nunca o fiz.
Gostaria de confrontar os gerentes destes espaços comerciais com o conceito de Custo de Oportunidade. Será que eles sabem o que é? Qual o alcance, direi antes, repercussão sobre o seu negócio.
Eu digo-vos qual tem sido a minha atitude. Levanto-me e abandono o café. Dificilmente voltarei lá. Acredito que muitos Clientes também têm este comportamento. E há hábitos que se mantêm. Eu beberei sempre café com copo de água. Nem que seja em casa.
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