sábado, 13 de agosto de 2022

Não se arme em herói (ou em totó)

Digging...to nowhere 
 


Não se arme em herói (ou em totó) 

If you dig a hole and it’s in the wrong place, digging it deeper isn’t
going to help — Seymour Chwast

 

Muitas vezes convém dar o trabalho por terminado ou desistir mesmo.  Aqui apelo ao conceito, muitas vezes esquecido, de Sunk Cost.

Várias vezes propomo-nos a realizar uma tarefa numa manhã. Chegamos à tarde e percebemos que o fim não está à vista. Duas situações podem acontecer: desisto ou continuo.

Vamos continuar. Pode ser por orgulho ou pode ser porque tem de ser (decisão racional ou nem tanto). Na verdade, pode conseguir chegar ao final deste seu projecto. Mas ficam umas perguntas: Será que as múltiplas horas que dedicou a este projecto não podiam ser alocadas a outro? Será que valeu a pena? Será que foi mesmo necessário? Será que ainda se justifica? E podia continuar


Será que o seu orgulho, muitas vezes louvável, de chegar ao fim fez com que não pedisse ajuda, e ajuda podia ser algo não simples como não vás por ai, vai antes por aqui. Este novo caminho pode estar especado à sua frente, mas o cansaço, a teimosia ou falta de conhecimento pode fazer com que não o veja.

Tenha presente que a decisão inteligente pode passar pela simples desistência, o que não pode ser considerado um fracasso, mas apenas uma possível má decisão.  Mas má decisão é mesmo continuar com algo que que sabemos que não vai funcionar e nos vai levar a consumir ainda mais recursos.

Mas há situações em que o ponto em que estamos, não sendo o ideal, pode ser considerado mais do que satisfatório para ser lançado, apresentado.  Recorro aqui ao conceito muito utilizado nas start-ups de Minimum Viable Product.

Quando percebemos que o bom é suficiente, lance-o, mostre-o. É melhor avançar com o que existe do que procurar afincadamente uma situação perfeita e que pode nunca chegar ou que para que seja atingida, implique uma utilização exagerada de recursos.

Reforços a esta prosa:

- O tempo e os outros recursos são finitos. E é assim que devem ser tratados. Divida o seu trabalho em tarefas sequenciais (e sequenciadas), com tempos e metas bem definidas. Assim, pode avaliar os desvios e / ou recursos gastos e necessários para continuar.

- No final de cada período pode avaliar se vale mesmo a pena continuar. Neste ponto de avaliação o seu trabalho tem de merecer ser continuado e estar assim  preparado para o ser,   por si ou por terceiros.

- As mudanças e as dinâmicas nos mercados são de tal maneira rápidas e inesperadas que, o que parecia poderia parecer vir a ser um autêntico pote de ouro, pode realmente vir a ser  poço de problemas.

 

O passado não pode condicionar o nosso presente, muito menos o nosso futuro. Ninguém deve querer continuar a vender k7porque, e só porque, as utilizava no passado.

 É um pouco nosso justificarmos o insucesso do presente com o fracasso do passado. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Retomei o meu blog

Blog 



 "eu blogo, tu blogas, ele bloga"


Uma das estratégias mais eficientes quando falamos em baixo custo e excelentes retornos é, sem dúvida, o Marketing de Conteúdo.

Para isso, o ideal, é ter uma plataforma para publicar esses conteúdos, como criar um blog, e, assim, disponibilizar materiais e artigos relevantes sobre a sua área de atuação.

Produza conteúdo relevante, que ajude a sua persona a solucionar um problema ou aprender sobre diferentes assuntos, assim, você torna-se uma referência na área.

Além disso, por meio de técnicas de SEO (Search Engine Optimization), consegue destacar a sua marca nos complicados mecanismos de busca,  atrair mais visitantes, e sem gastar nada.

Tenha presente que um blog é como uma loja de e-commerce.  Não há horários para ser visto e receber comentários. Está sempre de porta aberta.  O seu blog pode chagar a leitores improváveis, a muitos desconhecidos,  a vizinhos ou a quem se encontra nos seus antípodas.

Mas qual a razão de escrevermos num blog? Podemos escrever num blog por vaidade, para poder partilhar conteúdos empresariais ou pessoais, porque não temos dinheiro ou não sabemos fazer um site, pelo facto de não conseguirmos ter uma coluna de opinião em um qualquer jornal,…Mas também escrevemos num blog porque queremos aprender.

A produção regular de conteúdos no seu blog e a probabilidade de outros sites colocarem links no que escreve (e vice-versa), ajuda o seu blog a posicionar-se melhor no Google World. Consegue assim receber mais visitas orgânicas, mais tráfego.

Tudo isto de forma gratuita!!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

De costas num burro, de costas para o Cliente

 

Nasrudin, de costas para os Clientes

 

Um dia, Nasrudin e seus alunos estavam a caminho da escola.   Ele ia sentado de costas no seu burro. “Nasrudin”, perguntaram-lhe: “Por que você vai assim sentado? Não é desconfortável?”

“Se eu me sentar do outro lado”, ele respondeu, “vocês todos estariam atrás de mim e não ficaríamos cara a cara. Andar deste jeito é melhor.”

 

Ou seja, encare os seus Clientes e os seus Colegas, seja qual for a situação ou a posição hierárquica.


O contrabandista Nasrudin

NASRUDIN, o Contrabandista


Uma pequena história sobre a importância que a observação e os detalhes devem ter. 


O contrabandista Nasrudin
 

Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro. Passava sempre com dois cestos cheios de palha e voltava sem nada, arrastando-se a pé. O guarda fronteiriço, sempre que ele passava, procurava por contrabando, o que nunca encontrou.

Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egito. Lá encontrou um dos guardas da fronteira.
-
Diga-me, Mullá, agora que você está fora da jurisdição grega e persa, instalado por aqui nesta vida boa - o que é que você contrabandeava, e que nunca conseguimos pegar?
- Burros
.




quarta-feira, 10 de agosto de 2022

FERNANDO CHALANA, o mago, e o Clube de Rugby do São Miguel

 

Chalana


Hoje todos nos lembramos do Fernando Chalana. Foi, sem dúvida, dos maiores talentos que pisaram os relvados no mundo…não, não estou a exagerar. Nos anos 80 foi.

Pena que ele não jogasse de verde…mas mostrava a sua arte sobre o verde.

Mas vamos a uma história diferente sobre ele.

Lá pelos anos 80, com o Chalana a recuperar de uma lesão, eu acho, ele foi ao Estado Universitário a um dos treinos do Clube de Rugby São Miguel.

Estávamos todos contentes…e não é que o homem resolve chutar aos postes com aquela bola estranha.

Não falhou um!!!


Clube de Rugby São Miguel


TRATE BEM OS OUTROS - Secretárias, Telefonistas, Porteiros, Vizinhos...

 

Trate os outros com respeito 
 


TRATE BEM OS OUTROS - Secretárias, Telefonistas, Porteiros, Vizinhos

 

Obstáculos difíceis de ultrapassar, é o que são. Mas eles estão a fazer o seu serviço. Filtrar, impedir, tirar informação prévia, seja lá o que for. Muitas vezes é difícil lidar com tantos nãos. Mas será que a nossa abordagem foi a mais simpática, educada e respeitosa? Será que nos explicámos bem?

Há que ir tentando e sempre de modo simpático e educado.

Uma boa conversa com o porteiro / segurança pode permitir-nos saber horários dos nossos prospects empresas que estão residentes no edifício, etc.

Sobretudo, após conseguir a dita conversa ou informação, não deixe cair a simpatia que teve. Nem todas as pessoas são empáticas ou engraçada, mas todas podem e devem ser educadas e respeitosas.

Não posso deixar de partilhar duas histórias:

1-   Antes de a WWW estar disseminada tive um problema de incobrabilidade com um Cliente. Simplesmente ele "fugiu" e não disse para onde. Percorri os cafés das redondezas do escritório dele e lá soube para onde se tinha mudado. Cheguei à informação que queria e dirigi-me ao refúgio dele. Lá tomei mais um café no estabelecimento do largo e entabulei conversa com o dono.

Fiquei a saber onde ficava.

Lá fui eu bater à porta…Olha quem está aqui. Esta história foi por demais engraçada.

 

2 – Faz muitos anos estava num processo de recrutamento para uma multinacional estrangeira. As entrevistas, que foram algumas, eram após as 18. Fui uma, duas,,,até que ganhei confiança com a secretária e perguntei-lhe: quantas pessoas é que ainda andam.

Resposta: nenhuma, só você.


Agora migrando para os negócios. Não peço que sejam plásticos, mas tratar terceiros com respeito e educação é um dever.