Mulher é presa após matar 'marido virtual' no Japão
Apanhado na internet...
André Vornic
Da BBC News em Tóquio
Maplestory é um jogo sul-coreano muito popular nos países orientais
A polícia do Japão prendeu uma mulher acusada de ter matado o seu 'marido' em um mundo virtual na internet.
Ela alega que teria ficado brava ao ser divorciada do marido virtual sem aviso em um jogo online.
O avatar 'morto' era o alter-ego virtual de um homem de 33 anos, que chamou a polícia após descobrir que seu perfil no jogo havia sido apagado.
A suposta "assassina virtual", uma professora de piano de 43 anos, está sendo mantida em uma prisão na cidade de Sapporo, ao norte do país.
A polícia a acusa de acessar de forma fraudulenta a conta da vítima no jogo online.
Casamento virtual
Os avatares da mulher e da vítima haviam se conhecido online e se casaram virtualmente em um jogo popular, chamado Maplestory.
Segundo a polícia, apesar de a mulher não ter cometido qualquer agressão física contra sua vítima no mundo real, ela deverá ser indiciada por acessar ilegalmente um computador e manipular dados.
Ela estará sujeita, se condenada, a uma pena de até cinco anos de prisão ou a uma multa de até cerca de R$ 12 mil.
O Maplestory é um jogo fabricado na Coréia do Sul que ganhou muita popularidade em diversos países do Oriente.
O principal objetivo do jogo é derrotar monstros, mas ele também pode servir para outras atividades sociais, como relacionamentos e até casamentos virtuais entre os avatares.
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
sábado, 25 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Almoços de amigos
Hoje voltei a um restaurante de almoço onde não ia, faz muito tempo. Associação de Cabo Verde, lá para a Rua Duque de Palmela. Fui com um amigo, o F. Rosado. O cara que antecipou que me antecipou o subprime, e eu não acreditei. Ele apresentou-se a situação como se fosse um conjunto quase infinito de balões…..que estavam prestes a rebentar e que iriam rebentar, mais cedo ou mais tarde…. parece que rebentaram.
Lembro-me da primeira vez que lá fui. Trabalhava na Fontes. Ano de 1993/4. Quem me levou foi um amigo querido…que, infelizmente, já não anda por cá, Zé Monteiro. Muito doido, esse meu amigo. Com um coração enorme. Fiquei com saudades dele. Tenho saudades dele. Lembro-me de ter ficado quase que extasiado com o panorama… não falando de termos bebido muito bem.
Após essa primeira vez… religiosamente tornei a Associação como destino único dos meus almoços de quinta-feira. Independentemente de ir ou não acompanhado. Eu sabia que ia lá… dane-se a existência ou não de companhia
O que se passava (e passa por lá): Imaginem um jantar dançante. Agora antecipem o horário. Um almoço dançante. Imaginável para muitos. Uma satisfação para os que lá estavam. Para os que lá vão. È bom mudar de canal… é o que se passava e passa.
Associo também este restaurante (e os restaurantes) a uma amiga minha, Denize. Ela esquece-se do almoço. Como eu. Ela, de almoçar: eu, de já ter almoçado. Enfim… mas damo-nos bem. Não temos jet leg de refeições.
O que quero também registar aqui é que há restaurantes que associamos a algumas fases da vida. No meu caso: Os chineses da Duque de Loulé aos meus 18 anos; o Alfaia também por essa altura e pouco depois. Outros, lá pelo Bairro Alto, mais tarde… enfim, muitos a apontar.
Este, a Associação, acredito que seja transversal à minha vida, à minha (não)dieta.
By the way… falo de Cachupa, o que eu como por lá.
Bom apetite.
Lembro-me da primeira vez que lá fui. Trabalhava na Fontes. Ano de 1993/4. Quem me levou foi um amigo querido…que, infelizmente, já não anda por cá, Zé Monteiro. Muito doido, esse meu amigo. Com um coração enorme. Fiquei com saudades dele. Tenho saudades dele. Lembro-me de ter ficado quase que extasiado com o panorama… não falando de termos bebido muito bem.
Após essa primeira vez… religiosamente tornei a Associação como destino único dos meus almoços de quinta-feira. Independentemente de ir ou não acompanhado. Eu sabia que ia lá… dane-se a existência ou não de companhia
O que se passava (e passa por lá): Imaginem um jantar dançante. Agora antecipem o horário. Um almoço dançante. Imaginável para muitos. Uma satisfação para os que lá estavam. Para os que lá vão. È bom mudar de canal… é o que se passava e passa.
Associo também este restaurante (e os restaurantes) a uma amiga minha, Denize. Ela esquece-se do almoço. Como eu. Ela, de almoçar: eu, de já ter almoçado. Enfim… mas damo-nos bem. Não temos jet leg de refeições.
O que quero também registar aqui é que há restaurantes que associamos a algumas fases da vida. No meu caso: Os chineses da Duque de Loulé aos meus 18 anos; o Alfaia também por essa altura e pouco depois. Outros, lá pelo Bairro Alto, mais tarde… enfim, muitos a apontar.
Este, a Associação, acredito que seja transversal à minha vida, à minha (não)dieta.
By the way… falo de Cachupa, o que eu como por lá.
Bom apetite.
domingo, 19 de outubro de 2008
Mal estar nas organizações
Muitos de nós, para não dizer todos, já vivenciamos desconforto ou mesmo insatisfação no nosso lugar de trabalho. As razões são múltiplas, de diversa índole… no entanto, os locais onde esta evidência se torna mais visível são: o próprio local de trabalho ou o nosso lar.
Nós e as empresas para as quais trabalhamos somos seres vivos. No caso das empresas, elas espelham o que os seus empregados são, as suas ambições, as suas limitações… e o seu bem ou mal estar. Parece-me muitas vezes que os empregadores ou os seus gestores não tomam consciência destes factos. E isso é bem visível. Claro, como tudo, há um reverso da moeda…. os trabalhadores, colaboradores ou qualquer que seja o nome que têm… também ajudam (ou prejudicam) ao dinamismo da organização. Muitas vezes por uma indolência e ausência absoluta de responsabilidade, já para não falar de outras falhas mais graves.
É claro que nos tempos que correm, difíceis para a grande maioria, a ideia de nos despedirmos do nosso emprego e procurar outro não será a mais adequada. Mas também, em situações de NÂO CRISE, dizem alguns estudos (um dos quais da www.towersperrin.com) que os trabalhadores tendem a perpetuar a sua posição na organização, mesmo que o ambiente não lhes agrade. E que apenas 13% tendem a ter uma acção proactiva… pensar seriamente em mudar de trabalho.
Penso que esta situação, de alguma inércia, encaixa-se perfeitamente na nossa mão-de-obra. Para além disso, o facto de muitas vezes não queremos abandonar o local, leia-se povoação, onde sempre vivemos, torna mais evidente o não pretendermos mudar uma situação que nos desagrada (ou mesmo alguma falta de ambição). No nosso caso particular, sendo um país pequeno, onde tudo parece que fica perto, dotado com uma boa rede rodoviária e de transportes, mais incompreensível se torna esta atitude. Posso apontar variadíssimos exemplos de como somos um país pequeno. Lembro-me de um caso recente. Trabalho com alguns brasileiros do estado de Minas Gerais. Um deles fazia mais de 1000km em alguns fins de semana para ir à praia. Quando veio para cá manteve-se a viver na Ericeira, trabalhando em Lisboa, para poder usufruir da praia. Pormenor: não sabe nadar. Enfim…mera contemplação e aquele cheiro de maresia.
Deixo-vos agora uma lista alguns sintomas pelos quais passamos quando nos sentimos desconfortáveis no nosso trabalho:
1. Sensação de não poder desenvolver o trabalho com a calma necessária;
2. Baixa auto-estima (subvalorizamo-nos );
3. Negatividade perante as situações;
4. Dispersão e mesmo dificuldade em nos concentrarmo-nos;
5. Stress e desmotivação e falta de ilusão para com o trabalho;
6. Cansaço ou mesmo esgotamento crónico;
7. Dores de cabeça ou o corpo dorido;
8. Inconsciência do tipo de trabalho desenvolvido. Trabalha-se de maneira mecânica;
9. Irritabilidade e susceptibilidade que se transforma em mau humor ou outras reacções negativas;
10. Ansiedade, nervoso e impaciência;
11. Vazio interior devido a uma forte insatisfação;
12. Tristeza e até depressão;
13. Insónia (muitas vezes incapacidade de nos desligarmos do nosso dia a dia).
Nós e as empresas para as quais trabalhamos somos seres vivos. No caso das empresas, elas espelham o que os seus empregados são, as suas ambições, as suas limitações… e o seu bem ou mal estar. Parece-me muitas vezes que os empregadores ou os seus gestores não tomam consciência destes factos. E isso é bem visível. Claro, como tudo, há um reverso da moeda…. os trabalhadores, colaboradores ou qualquer que seja o nome que têm… também ajudam (ou prejudicam) ao dinamismo da organização. Muitas vezes por uma indolência e ausência absoluta de responsabilidade, já para não falar de outras falhas mais graves.
É claro que nos tempos que correm, difíceis para a grande maioria, a ideia de nos despedirmos do nosso emprego e procurar outro não será a mais adequada. Mas também, em situações de NÂO CRISE, dizem alguns estudos (um dos quais da www.towersperrin.com) que os trabalhadores tendem a perpetuar a sua posição na organização, mesmo que o ambiente não lhes agrade. E que apenas 13% tendem a ter uma acção proactiva… pensar seriamente em mudar de trabalho.
Penso que esta situação, de alguma inércia, encaixa-se perfeitamente na nossa mão-de-obra. Para além disso, o facto de muitas vezes não queremos abandonar o local, leia-se povoação, onde sempre vivemos, torna mais evidente o não pretendermos mudar uma situação que nos desagrada (ou mesmo alguma falta de ambição). No nosso caso particular, sendo um país pequeno, onde tudo parece que fica perto, dotado com uma boa rede rodoviária e de transportes, mais incompreensível se torna esta atitude. Posso apontar variadíssimos exemplos de como somos um país pequeno. Lembro-me de um caso recente. Trabalho com alguns brasileiros do estado de Minas Gerais. Um deles fazia mais de 1000km em alguns fins de semana para ir à praia. Quando veio para cá manteve-se a viver na Ericeira, trabalhando em Lisboa, para poder usufruir da praia. Pormenor: não sabe nadar. Enfim…mera contemplação e aquele cheiro de maresia.
Deixo-vos agora uma lista alguns sintomas pelos quais passamos quando nos sentimos desconfortáveis no nosso trabalho:
1. Sensação de não poder desenvolver o trabalho com a calma necessária;
2. Baixa auto-estima (subvalorizamo-nos );
3. Negatividade perante as situações;
4. Dispersão e mesmo dificuldade em nos concentrarmo-nos;
5. Stress e desmotivação e falta de ilusão para com o trabalho;
6. Cansaço ou mesmo esgotamento crónico;
7. Dores de cabeça ou o corpo dorido;
8. Inconsciência do tipo de trabalho desenvolvido. Trabalha-se de maneira mecânica;
9. Irritabilidade e susceptibilidade que se transforma em mau humor ou outras reacções negativas;
10. Ansiedade, nervoso e impaciência;
11. Vazio interior devido a uma forte insatisfação;
12. Tristeza e até depressão;
13. Insónia (muitas vezes incapacidade de nos desligarmos do nosso dia a dia).
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