sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Um lago de leite

Um lago de leite
Um lago de leite

 

Uma história que me foi contada

 

Num país imaginário, em que a definição do ano não é importante, um Rei que amava o seu povo e talvez fosse amado por este, decidiu ciar um lago diferente. Seria um enorme lago branco, seria cheio por leite e obra de todos.

Decidida a execução desta maravilha, começaram a fazer o grande buraco. O lago seria cheio por todos os habitantes desse reino. Cada habitante contribuiria com um simples copo de leite. Com a ajuda de todos, esta maravilha tomaria forma.

Tudo decidido e acordado, é escolhido o dia. Chegada a data há festa, arraial…todos estão felizes, iam contribuir para a execução desta maravilha, um lago branco.

No dia seguinte, o Rei acorda entusiasmado. Vai passear no lago branco; era de todos, seu também. Mas qual foi o seu espanto que ao dar os primeiros passos no lago verificou que, ao invés de leite, o que encontrou foi água.

Sai rapidamente do “seu” lago e convoca imediatamente o conselho. Após uma rápida análise a conclusão foi simples. Os habitantes devem ter pensado, cada um por si, não sabendo que todos tinham o mesmo pensamento: como somos tantos, vou levar um copo de água. Ninguém vai notar e fico com o leite para mim.

Deixo as conclusões para os leitores.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Não abuse do tempo dos outros

Simplicidade / Less
Simplicidade
 

 

Pego num texto pequeníssimo de Seth Godin, “BE SHORTER" (que reproduzo no final). Pego também numa quote de Leonardo da Vinci que coloco na foto acima. Entre os dois autores distam 500 anos.

O texto de Seth  faz a apologia do Less, do pouco. Eu, abusadamente, vou escrever mais a explicar a ideia, com a qual concordo,  do que ele escreveu a expô-la. Ele que me perdoe e os leitores também.

Hoje em dia não é estranho encontrar Clientes que podem saber tanto ou mais do que nós sobre os assuntos em que devíamos ser experts.

A Internet e os infinitos cursos de formação que existem por lá  e o off line permitem que o saber seja democratizado. Quem não ouviu já falar e se aconselhou (ou aconselhou) com o Dr Google.

Os antigos vendedores, classe maldita, que eram conhecidos e reconhecidos de fazerem de um assunto vazio um quase Nobel da ficção, já não são apreciados (alguns deles ainda não se aperceberam desta realidade).

Na óptica do consultor / vendedor, fale o necessário e escute o máximo do outro. Deixe que fale; deixe o seu interlocutor brilhar, expor-se… e saque toda a informação profissional e pessoal que conseguir.

Algumas pistas para identificar os mal preparados:

- muitas vezes, para disfarçar a falta de competência técnica,  usam-se, mal,  discursos longos e cheios de jargões técnicos ;

- várias vezes a impreparação ou falta de confiança de quem expõe é confirmada com o clássico “quese dizer”…e repetem o mesmo com outras palavras (ou quase outras palavras).

Por fim, quase como uma saída filosófica, infelizmente ou não, as actuais 24 horas não são, nem de longe, nem de perto, iguais às 24horas do início deste século. Não desaproveite o tempo dos outros.


Uma última nota que são duas:

-  A pessoa mais barulhenta numa reunião não deve ser a mais velha ou necessariamente a mais brilhante. 

- O que arruína os negócios são as pessoas que não ouvem. Eles acham que conhecem e dominam o negócio e o mercado mas, na verdade, não sabem nada.  

Be Shorter

 

 

 

CIM AA - Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo

CIMAL - JPM
CIM AA - Portalegre




Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA é constituída pelos municípios de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre (sede) e Sousel.

Tem 3 cidades: Elvas, Portalegre e Ponte de Sôr. Estas e vila de Campo Maior são os 4 maiores agregados populacionais deste CIM. Os dois menores são Arronches e Monforte. Os 15 municípios totalizam 66 freguesias.

Tem uma área de 6084 km e uma população pouco superior a 100.000 habitantes.

Todo o seu território está nos chamados Território de Baixa Densidade.

Para saber mais sobre estes apoios, fale connosco:

João Marques / jmarques@followus.pt / www.followus.pt

CIMAL - FREGUESIAS / JPM
CIM AA  Freguesias 


sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

NATAL e a CASA DO CAMINHO

 A estrela brilha

O Natal está a chegar

e os reis magos também

trazem-nos felicidade.

Trazem felicidade às crianças.


Apoie a Casa do Caminho 


quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

CIMBAL - CIM do BAIXO ALENTEJO

 

CIMBAL


 

O Baixo Alentejo integra a extensa Região Alentejo, sendo limitado a norte pelo Distrito de Évora, a leste por Espanha, e a sul pelo Distrito de Faro. Esta sub-região integra 13 Concelhos: Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja (a capital e sede do CIMBAL) , Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira.

As principais actividades económicas do Baixo Alentejo desenvolvem-se em torno da exploração mineira (pirites), da silvicultura, da exploração das espécies cinegéticas, da agropecuária, pastorícia e produtos derivados, podendo tomar-se como exemplo a cortiça, o azeite, os queijos, os enchidos e presuntos, os vinhos, a aguardente de medronho e o mel.

 

O Baixo Alentejo permite ao visitante desfrutar de um turismo relaxante, tendo a natureza como pano de fundo. Assim, a oferta de alojamento na sub-região vai desde a estadia num castelo ou num convento (rede de Pousadas de Portugal) até às várias unidades hoteleiras prontas a receber os visitantes, passando ainda pela possibilidade de desfrutar de um acolhimento mais familiar nas diversas unidades de Turismo em Espaço Rural, ou nas simpáticas hospedarias e casas de hóspedes. Outra das potencialidades da sub-região são os produtos regionais e os pratos típicos que se podem encontrar nos inúmeros restaurantes espalhados por todas as localidades do Baixo Alentejo. A Gastronomia é sem dúvida um dos melhores cartões de visita da sub-região.

O Baixo Alentejo é uma sub-região da extensa Região do Alentejo, abrangendo uma área de 8.544,6 km², correspondente a 10,8% do território nacional. O Baixo Alentejo integra 13 Concelhos e 83 Freguesias. A área média das freguesias desta sub-região é de 102,9 km², bastante superior à média nacional (21,7 km²). A densidade populacional do Baixo Alentejo corresponde a 14,77 hab/km². A população residente na área é de 126.192 indivíduos.

Tem 3 cidades, Beja, Moura e Serpa, que são, simultaneamente, os 3 maiores agregados populacionais. Representam cerca de 50%  da população deste CIM. No extremo oposto situam-se Alvito e Barrancos.

Tudo o seu território está nos chamados Territórios de Baixa Densidade.

 


CIMBAL - Municípios 


 

sábado, 17 de dezembro de 2022

Construa memórias – para si e para os outros.

Construa memórias - para si e para os outros.


 Construa memórias – para si e para os outros.

                                            “Os momentos especiais de hoje são as memórias de amanhã” Aladin


O mote desta prosa estava decidido quando escrevi “Como a memória é importante para os Serviços (e não só)”…foi apressada quando apanhei a seguinte campanha ; “Construa Memórias” em Arcos de Valdevez - Turisver. Sem dúvida, construir memórias com os nossos sentidos é uma aposta sólida desta campanha de Arcos de Valdevez..

Entro agora no meu texto.

Um líder, formal ou informal, deve pensar em maneiras de quebrar as rotinas das equipas. Ao fazer estas roturas estamos a criar memórias (para além de nos retirar do conforto da preguiça)

O mesmo podemos dizer quando um superior ou outra hierarquia qualquer nos felicita sobre o nosso desempenho. Outro tipo de memória feliz é quando alguém da nossa equipa pergunta-nos, de forma sincera, se precisamos de ajuda (e a disponibiliza…se possível).

Um evento cria memórias colectivas recordáveis é quando comemoramos as vitórias dos outros, sem nos apropriar das mesmas , ou quando tentamos perceber e resolver os resultados menos positivos, mas sem atribuir culpas a terceiros.

Mas as memórias, boas e más, também são construídas através da interacção com Clientes, Prospects e Fornecedores. A nossa vida é longa e caminha por vários percursos. Nunca se sabe se A ou B, mais tarde, vai voltar a cruzar-se connosco. E esse encontro pode ser para comemorar-nos, continuarmos indiferentes, ficarmos de pé atrás ou para nos assombrar.

Criar memórias positivas para aqueles que nos rodeiam (e para nós) é, sem dúvida, um elemento que permite que a rotina, algumas vezes insuportável, seja ultrapassada.

O que se deve procurar é que o registo que os outros têm de nós seja o mais agradável possível. Nenhum de nós é perfeito (apesar de alguns seres acham que são), mas ao provocar nos outros um sentimento de confiabilidade, segurança, competência …faz com que eles se lembrem de nós de uma forma afável.

E eu acredito na reciprocidade.


Nota:

Volta e meia lembro-me do Dr Batista da Silva, antigo director do Observatório Astronómico de Lisboa. Era eu criança e ele, com idade para ser meu avô, passeava comigo pelos terrenos do observatório. Eramos três: ele, eu e o seu cão (uma lassie) Dizia-se por lá: lá vai o velho (de forma muito respeitosa), o menino e o cão.

Não que não tivesse avô. Tinha, o avô Vicente, mas a distância entre Lisboa e Marvão fez com que não fossemos companhia diária.

Coisas de Natal.

Vespa 50S

Vespa 50S

Por onde muitos começam

 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

O velho, o menino e o cão

 

O velho, o menino e o cão


Volta e meia lembro-me do Dr Batista da Silva, antigo director do Observatório Astronómico de Lisboa. Era eu criança e ele, com idade para ser meu avô, passeava comigo pelos terrenos do observatório. Eramos três: ele, eu e o seu cão (uma lassie) Dizia-se por lá: lá vai o velho (de forma muito respeitosa), o menino e o cão.

Não que não tivesse avô. Tinha, o avô Vicente, mas a distância entre Lisboa e Marvão fez com que não fossemos companhia diária.

Coisas de Natal

CIM-Terras de Trás-os-Montes

CIM-TT

 




CIM - TTM - As Terras de Trás-os-Montes localizam-se no Nordeste de Portugal, abrangendo uma área de cerca de 5538 km2. O território é constituído pelos concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.


Nas Terras de Trás-os-Montes há 23 produtos classificados pela União Europeia com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). Carnes, vinhos, frutos secos, fumeiro, queijos mel e azeite ostentam orgulhosamente este selo e percebe-se porquê: qualidade inquestionável, sabor autêntico e inconfundível. Aliás, a rica gastronomia da região assume-se como um dos principais traços identificativos do território e é também um dos fatores impulsionadores do movimento turístico que tem vindo a conhecer, nos últimos anos, uma oferta e crescimento significativos.

Todos eles são considerados Territórios de Baixa Densidade.


Área km2

Freguesias

Aldeias

Vilas

Cidades

População

Alfândega da Fé

332

12

28

1

0

5.104

Bragança

1.173,6

39

114

1

1

35.341

Macedo de Cavaleiros

699,1

30

66

0

1

15 776

Miranda do Douro

487,2

13

16

1

1

7 482

Mirandela

659

30

101

1

1

23 850

Mogadouro

760,7

21

56

1

0

9 542

Vila Flor

265,8

14

27

1

0

6 697

Vimioso

481,6

10

20

2

0

4 669

Vinhais

694,8

26

105

1

0

9 066

4380,2

195

533

77082



MAPA  do CIM- TTM




Vespa...

Vespa - The new 125

 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

As ideias (as boas e as más) começam em bruto

 As ideias (as boas e as más) começam em bruto 

                                   “Se quiser ter uma boa ideia, tenha uma porção de ideias.”, Thomas Edison

Processo iterativo de criação de ideias
Processo iterativo de criação de ideias


As ideias só não aparecem em bruto quando são copiadas ou apresentadas por políticos. Admito, é um statement forte.

Mas agora a sério, muitas vezes, quando uma Organização decide concentrar-se na promoção da inovação interna, toda ela pode florescer em ideias e em projectos a poder implementar. Pode assim estar a criar o seu futuro.

Quase pergunto o porquê das Organizações não estimularem a existência de um processo criativo regular?  

Percebemos que o desafio que se pretende alcançar é desenvolver uma forma sistémica, aberta e muito abrangente de produção, análise e avaliação de ideias.

Ficam assim as Organizações numa posição de poder avaliar as ideias que surgem. Este pipeline irá produzir ideias que valem a pena avaliar e as que podem ser …arquivadas.  Uma ideia, por muito absurda que possa ser, não deve ser desprezada. Bem, talvez um novo ábaco possa ser desprezado como ideia inovadora, mas, mesmo este,  pode ser até vir a ser um objecto decorativo e muito criativo de pop art.

 Mas como desenvolver ideias em bruto?

As boas ideias têm valor intrínseco, mas são apenas o ponto de partida. O processo de produção e avaliação de ideias é iterativo. Neste processo, repito, iterativo, algumas perguntas carecem de ser respondidas. Eis algumas:

Clientes: Quem é o Cliente? Qual é a sua necessidade que não está satisfeita?

Oportunidade: A ideia tem potencial?

Solução: A solução apresentada tem viabilidade? Consegue ser produzida?  Há tecnologia para o fazer? O Cliente aceita a solução proposta?

Equipa: A equipa que existe tem de ser reforçada? Terá de ser alvo de acções de formação? São necessárias parcerias? As existentes instalações são ajustadas?

Vantagem: Qual é o factor crítico de sucesso da sua ideia e da solução a apresentar?

Resultados: Quais são os benefícios esperados para o Ciente? Os retornos para a organização são suficientes?

Stakeholders: Estão alinhados?

Enquadramento fiscal e legal: É possível? Não tem condicionamentos?


Espera então o quê?



quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Vespa Club Ukraine

Vespa Club Ukraine

 Vespa pelas estradas certas. Vespa on the right roads. Vespa на правильних дорогах

Como a memória é importante para os Serviços (e não só)

Memória - JPM
Memória nos serviços (e não só)

 


Como a memória é importante para os Serviços (e não só)

 

                                                “A verdadeira arte da memória é a arte da atenção.” Samuel Jonhson

Criar memórias é importante. Criar boas memórias é algo muito importante. Criar memórias no trabalho também tem de ser importante.  Memórias com Colegas, com Fornecedores e com Clientes. Todos eles são importantes. Memórias de frustrações e de vitórias. Todas elas são importantes.

Estas memórias fazem com que a rotina, que tende a ser a regra para o trabalho e do nosso dia-a-dia, não seja sempre a regra.

No que toca a estes últimos três anos podemos dizer que foram um período riquíssimo de vivenciar. Tivemos de nos superar, de nos conhecer, de conhecer o outro mais próximo, mas que poucas memórias intermédias produziram.

A ausência, quase total para muitos, do local habitual de trabalho, o reduzido número de reuniões presenciais, o aumento exponencial de vídeo chamadas, o não tropeçar em amigos na rua, a quase inexistência de novas experiências…tudo o que são os momentos que ficam entre o princípio e o fim,  veio retirar-nos ”o  escape” do nosso  dia-a-dia.

 É este “escape” que liga, mutas vezes, as pontas, os inícios e os finais, o começar e o acabar.  É no “escape” onde o trabalho é pensado, discutido, avaliado, reconfigurado… e levado, espera-se, a bom termo feito (ou não). É onde formamos e desformamos hábitos. Mas o “escape” é o que nos permite desligar do que acontece sempre todos os dias, do que nos é imposto … das regras do nosso quotidiano. É este “escape” que nos permite chegar a alguns momentos, inesperados ou nem tanto de EUREKA.

Entro agora na memória. Ela é inconstante, algumas vezes traiçoeira, nem sempre retrata a realidade como ela é, como os outros a vivenciaram, como a veem. A leitura de um evento cravado na nossa memória nem sempre é contado, mesmo por nós, do mesmo modo.

Mas há algo que convém reter e que reproduzo pelas palavras de Maya Angelou, “I’ve learned that people will forget what you said, people will forget what you did, but people will never forget the way you made them feel.”

Nota: Vou ver o que a pena me leva ainda a escrever sobre isto

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Vou abrir o meu negóco

 

Abrir um negócio

Parabéns pela decisão de abrir o seu negócio.

 Todos os empreendedores são corajosos, mas devem ouvir, não necessariamente seguir, conselhos de terceiros.

 Mas começamos por algumas perguntas que deve fazer a si mesmo:  Está pronto para o fazer? Está pronto para superar surpresas inesperadas? 

 Nós ajudamos a começar a resposta: Nunca há um momento completamente certo para começar um negócio.

 

Começar um negócio envolve planeamento, opções e decisões financeiras, abdicar de algo, nem que seja tempo, para desenvolver a actividade a que se propõe, para além de todas as tarefes, exigências e responsabilidades que vai ter que passar a assumir.

 Seguem alguns conselhos que pode usar para avaliar a abertura do seu negócio.

  

1 – Decida qual o seu negócio e realize pesquisas de mercado

A pesquisa de mercado dir-lhe-á se há mesma uma oportunidade de transformar a sua ideia num negócio de sucesso. É uma das formas de reunir informações sobre potenciais Clientes e Fornecedores. É também a altura em que analisa a concorrência e percebe se a sua Empresa entrega algo que seja diferenciável e, simultaneamente, valorizado.

 Com esta pesquisa vai poder responder às seguintes perguntas:

 Procura: Existe desejo pelo seu produto ou serviço?

 Tamanho do mercado: Quantas pessoas estariam interessadas na sua oferta? Quanto vale o mercado?

 Indicadores económicos: Em que segmento de poder económico está o seu público-alvo?

 Localização: Onde estão os seus Clientes? A sua Empresa consegue chegar lá?

 Concorrência: O mercado está saturado? Quantas opções semelhantes ou similares já estão disponíveis?

 Preço: O seu produto tem preço para entrar no mercado? Os seus potenciais Clientes podem comprá-lo?

 

Quando estamos próximos dos Clientes percebemos o que eles querem ou vão querer, assim a Inovação torna-se mais fácil e simples.

 

 2 – Escreva o seu plano de negócios

Não há maneira certa ou errada de escrever um plano de negócios. O importante é que o seu plano seja verdadeiro quanto às suas intenções e capacidades e atenda às necessidades que vai ter.

 Um bom plano de negócios orienta-o em cada etapa do seu negócio. É como se fosse um roteiro, mas que não evitará as surpresas que um novo e desconhecido caminho proporciona

 É um modo de ter sempre presente os elementos-chave do seu negócio e de ajudá-lo a obter financiamento ou trazer novos parceiros de negócios. 

   

3 – Financiamento do seu negócio

Abrir um negócio custa dinheiro. Vai ter de fazer opções. Como o vai financiar? Capitais próprios? Capitais alheios? Através de apoios ou incentivos? Para quanto tempo dá o primeiro dinheiro que entrou na sua conta?

 Ao controlar os fundos que tem disponíveis, simplifica as várias operações e tarefas que são decorrentes do seu novo negócio.

 

4 – Escolha bem os fornecedores, mesmo os subcontratados

Administrar um negócio pode ser uma tarefa enorme.

 Quando escolher os Fornecedores tenha atenção a:

  •  com quem possa ter uma relação de futuro
  • que demonstrem ser proactivos
  • que procuram ser inovadores. 

A sua equipa e você não devem ser capazes de fazer tudo sozinhos. É aí que entram os fornecedores subcontratados.  Escolha-os também bem.

 No relacionamento com os Fornecedores:  não tente aproveitar-se da fraqueza deles, para que eles não se aproveitem das suas.

 

5 – Onde vai instalar-se 

A localização da sua empresa é uma das decisões mais importantes que você tomará. 

 Actualmente há várias oportunidades: coworks, escritórios partilhados, casa, locais de acolhimento de nómadas digitais… 

 Mais, se tem um produto / serviço que carece de grande envolvimento com o público, este quesito é mu

Lembro-me por exemplo da opção que uma renomada casa de fotografia no Rio de Janeiro, a DePlá,  tomava para a instalação das suas lojas. Escolhiam uma esquina perto de uma loja McDonalds. Porquê? Porque sabiam que iam ter gente a passar na rua. A estratégia funciona também em Portugal.

  

6 – O nome do seu negócio

Pode não ser fácil escolher o nome perfeito. Você vai querer que o nome reflita o seu negócio e a personalidade do mesmo e de você mesmo.

 Depois, quando chegar a uma “final list”, veja se os nomes estão ocupados, se os domínios estão livres, os “facebooks” tomados…

 Mas também partilhe os possíveis nomes, caso não tenha já feito, com os seus amigos. Escolha aqueles que sabem criticar e não os que só lhe dão palmadinhas nas costas (que não deixam de ser também seus amigos).

 Após esta escolha vai ter que efectuar várias tarefas, entre as quais:  escolher a forma legal da Empresa, registar o negócio, ter um contabilista (que pode ser você), abrir conta bancária, ter um livro para reclamações, …

 Já que falo de nomes, nos anos 70 abriu a cadeia brasileira de supermercados Pão de Açúcar em Portugal. Antes dos anos 70 já existia a Pastelaria Pão de Açúcar em Lisboa. Um acordo financeiro teve de ser feito entre as duas identidades.

 Um registo comum é a quantidade de “Café Central” que existem pelo nosso país.

  

7 – O dia zero e os seguintes

Quando o seu negócio abrir ele poderá vir necessitar de colaboradores, de mais uma loja, um outro escritório, uma loja e-commerce, mais e novas licenças, novas ou renovadas ISO.

 

 No dia que abre o seu negócio ao Mundo, para que ele tenha mais possibilidades de sucesso, há que pensar em:

 

Site da empresa.  Aumenta a sua reputação on-line e leva-o a mais Clientes.

Redes sociais. Use as medias sociais para divulgar o seu novo negócio. Não espere resultados imediatos. 

CRM. Essencial para as suas várias actividades: vendas, marketing, financeira, produção.

Logotipo. Crie um logotipo que possa ajudar as pessoas a identificar facilmente a sua marca e para que possa comunicar o seu negócio.

  

8 – Parcerias

As parcerias podem ser vitais para que o seu negócio tenha sucesso. 

 Contar com um parceiro de negócios, faz com que as organizações estejam actualizadas nas tendências do mercado, expandindo as suas fronteiras, aumentando a base de Clientes e adquirindo vantagens competitivas e mais notoriedade.

 Um pouco como dizer, a União faz Novos Mercados.

 

 

 

Resta-nos desejar boa sorte aos que vão avançar com o seu negócio.


Nota:Veja o PAECPE

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Vespa Glamour

Vespa Glamour

 

Vespa Fine Art

Vespa Fine Art

 

O AZUL Follow Us

 

Follow Us

Não queremos apropriarmo-nos do Pantone ou dos lápis de cor Caran d'Ache, mas a comunicação da Follow Us é muito suportada no azul. Explicarei no final o “poder” desta cor.

A Teoria da Cor é compreendida por vários estudos e experiências relacionadas com a associação entre a luz e a natureza das cores.

 Leonardo Da Vinci, Isaac Newton e Goethe, entre outros estudiosos, procuraram saber como se desenrolava o processo de formação das cores.

Os vários e destintos estudos incluem desde a compreensão sobre o que são as cores, como elas se formam, como acontece a sua interpretação pela visão e pelo cérebro, acabando na melhor forma de escolher a Cor(es) nas suas várias aplicações, como são os logotipos das marcas.

Leonardo Da Vinci (1452-1519), um dos maiores génios de todos os tempos, nas suas várias pesquisas e que foram publicadas no livro Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz, já afirmava que a cor era uma propriedade da luz e não dos objectos.

Mais tarde, o físico inglês Isaac Newton (1643-1727), nas suas experiências, aprofundou os estudou sobre a influência da luz do sol na formação das cores.

As suas várias experiências neste campo passaram pelo conhecido fenómeno da Difração. Este consiste na decomposição da luz solar em várias cores quando atravessava um prisma de vidro. Newton observou que a luz do sol ao passar pelo prisma decompunha-se em diversas cores, que iam do vermelho ao violeta.

Mais tarde centrou os seus estudos dos raios de luz solar, a que chamou de espectro. O resultado deste estudo disse-nos que a luz solar é formada por 7 cores. A “operação” relata que as  gotas de água dividem a luz branca nas 7 cores do espectro (violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho). Essas luzes dispersas seguem diferentes direções dentro de cada gotícula. São as mesmas que compõem o arco-íris.

A partir desta observação surge o chamado círculo cromático. Ele contém doze cores diferentes, divididas em cores primárias, secundárias e terciárias que formam o espectro visível.

Surge assim o círculo cromático. Ele é formado por 12 cores, definidas deste modo:

a) 3 primárias, ou seja, a base de todas as outras e que são: amarelo azul vermelho.

b) 3 secundárias, formadas a partir da mistura de duas primárias e que são: laranja, roxo e verde.

c) 6 terciárias, que são a união de uma primária com uma secundária e que são:

vermelho-arroxeado: vermelho e roxo

vermelho-alaranjado: vermelho e laranja

amarelo-alaranjado: amarelo e laranja

amarelo-esverdeado: amarelo e verde

azul-esverdeado: azul e verde

azul-arroxeado: azul e roxo

O círculo cromático é uma representação dos espectros de cor percebido pelo olho humano, em geral é representado por um círculo em formato pizza fatiada com as 12 cores sendo dispostas de forma perfeita com três primárias, três secundárias e seis terciárias.


Círculo Cromático

Por fim reproduzo o que Goethe afirmou: “Este desafiou a visão de Newton sobre a cor, argumentando que a cor não era simplesmente uma medição científica, mas antes uma experiência subjectiva percebida de forma diferente por cada espectador. 

A sua contribuição foi o primeiro estudo sistemático sobre os efeitos fisiológicos da cor. As opiniões de Goethe foram amplamente adotadas por artistas. Embora Goethe seja mais conhecido pela poesia e prosa, ele considerou a Teoria das Cores a sua obra mais importante.”

Agora falo um pouco sobre o AZUL

Azul é uma cor que está associado a confiabilidade e conforto. Quando as pessoas veem a cor azul, elas têm uma sensação de confiança e segurança. Esta é uma escolha popular para empresas de tecnologia, bens de consumo, bancos, serviços...

Há muitos anos os computadores eram vistos como caixas sem rosto que ficavam numa sala vazia, muitas vezes num piso isolado, com temperatura controlada, em que quase ninguém entrava.

Muitas marcas, entre as quais empresas de tecnologia, para evocar um sentimento de confiança e amizade, utilizaram o azul. Esta cor ajudou os gigantes da tecnologia a tornarem-se mais amigos (e menos estranhos) da comunidade e da família.

domingo, 27 de novembro de 2022

ATENÇÃO EMPRESAS de #ARRAIOLOS

 


Querem começar a pensar numa candidatura aos apoios do #PT2030 e #PRR.

O vosso concelho está nos chamados Territórios de Baixa Densidade

 Começaremos por fazer o levantamento das vossas necessidades de Investimento.

Falem connosco: jmarques@folowus.pt



 

Vespa Pantone

Vespa Pantone

 

Se vende serviços, construa uma marca forte

Construa uma marca forte

 Se vende serviços, construa uma marca forte

Uma Marca forte é o factor (ou quase) diferenciador de qualquer empresa. Mais importante se torna quando se vende serviços, sobretudo a novos Clientes. Um Cliente de serviços, porque tem pouco de tangível a que se possa “agarrar”, precisa de ser “agarrado” de modo mais…profundo.

Este Cliente é conquistado pelo poder da sua Marca. É a Marca que vai ajudar o Cliente a decidir.

A Marca é então o DNA da Empresa. É o que liga o Serviço que se propõe à Empresa. Por isso esta precisa de demonstrar capacidade e condições para responder ao Cliente.

A empresa deve conhecer-se bem para comunicar de modo assertivo o que ela é aos Clientes.

Uma marca é construída e constituída pelas pessoas que nela trabalham.  Por isso a  comunicação da Marca deve estar alinhada com quem faz parte da Empresa. Não pode haver dissonância cognitiva entre a comunicação que é feita e a equipa que a constituí.


Uma nota:

Where there is no vision, the people perish. —Proverbs 29:18

Uma equipa sem líder, mesmo que este seja informal, não vai progredir.

Se não souberem para onde devem ir...vão escolher o caminho errado ou quando chegarem, não percebem que o fizeram.


sábado, 19 de novembro de 2022

SIGN OF THE TIMES

 

Lei Homer Simpson

    "If something’s hard to do, then it’s not worth doing." — Homer Simpson

 

Um bom modo de aprendermos é também pelo contraexemplo.

Infelizmente vários dos exemplos que temos de supostas boas práticas na sociedade são tudo menos bons exemplos.

Os bons exemplos que devemos praticar devem começar a ser incutidos desde cedo. A prática do desporto, colectivo ou não, pode, de algum modo, colmatar algumas insuficiências que as famílias e a sociedade possuem.

 

Notas:

 

Republicado no dia seguinte à qualificação da selecção portuguesa de rugby, também conhecida pelos Lobos, ter conseguido o apuramento para o campeonato do mundo da modalidade. Pouco foi noticiado nos media.

 

Num dia em que as tvs só passavam a saída e a chegada da selecção portuguesa de futebol ao Catar.

 

Quase no dia em que o mundial de futebol vai começar num país que respeita apenas os seus valores. Valores que pouca ou nenhuma aderência têm com o mundo civilizado.

 

Num dia em que uma vez mais Marcelo Rebelo de Sousa devia... ter ficado calado. Desporto é Desporto ; Política é Política, verdade. Mas a vida humana tem que estar acima de tudo.

 

No dia em que Catarina Martins acusa a violação dos direitos humanos no Catar. Mas esquece-se de referenciar os mesmos (in)direitos humanos na China e na Rússia.

 

Num período em que o PCP é incapaz de condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia.