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Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
sábado, 9 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
Network - Dicas
NETWORK - Dicas
O network sempre foi uma actividade
que existiu.
Mas, cada vez mais, nos dias de hoje ele é uma ferramenta essencial.
As redes de negócios tornam-se mais eficazes com esta prática. Interligando
indivíduos que, através da confiança e construção de relacionamentos sólidos, vão
construindo ideias, desenvolvendo projectos, falando de si a outros.
Existe, nos dias de hoje, uma figura que se chama Nexialistas
. Esta une pessoas que se podem complementar ou reforçar.
Proponho-me a compilar umas Dicas. A ver quantas arranjo.
Dica #1
Tenha em mente que uma rede para ser verdadeira, válida e autêntica, tem que ser construída com confiança e os relacionamentos estabelecidos
passam, primeiro, como você pode ajudar os outros, antes de ser ajudado por eles.
quinta-feira, 7 de março de 2013
COMO FAZER PERGUNTAS / COMO INTERPELAR O CLIENTE
COMO
FAZER PERGUNTAS / COMO INTERPELAR O CLIENTE
“Há perguntas que são tão boas, que não devem ser
respondidas rapidamente”. (Albert
Einstein)
Keywords: Gestão, Clientes, Reuniões, Vendas, Diálogo, Comunicação, Boas Práticas, Vendedores, Negócio
Sabemos que uma das principais tarefas dos vendedores é questionar,
é perguntar. Assim consegue-se obter informação sobre as prioridades do ponto
de vista do Cliente. Claro que as respostas a essas nossas perguntas têm de ser
ouvidas atentamente, digamos que, empaticamente.
Há vários tipos de perguntas que podemos utilizar. Sabemos,
no entanto, que: “Garbage Out, Garbage In”.
Tendo em conta este postulado reformulado, seguem alguns tipos de
perguntas.
o
Perguntas
fechadas - Só permitem sim ou não como resposta. Podem ser aplicadas também
quando se quer verificar a compreensão ou não de determinado assunto.
o
Perguntas
induzidas - A resposta é quase antecipada. Limitam a recolha de informação.
Muito usada por jornalistas junto de jogadores de futebol.
o
Perguntas
ambíguas - São vagas e confusas. Não se percebe o que está a ser
perguntado.
o
Perguntas
abertas - Permitem a recolha de mais informação.
o
Perguntas
inquisitivas - Procuram ir mais a fundo nos assuntos que estão a ser
debatidos.
o
Perguntas
politicamente correctas - Usam-se para agradar ou para passar um
determinado tipo de informação e pouco mais.
Quando um
vendedor faz uma pergunta ao Cliente e este pára para pensar e depois
responder, possivelmente é sinal que o caminho que está a tomar está correcto.
2.
Quando?
3.
Onde?
4.
Quem?
5.
Porquê?
6. Como?
Este tipo de perguntas têm um valor inquestionável para si e
não podem ser respondidas apenas com SIM
ou NÃO. Aí está a importância das
mesmas.
Perguntar é uma das maiores habilidades de um vendedor.
Muitos vendedores preferem inferir, adivinhar, deduzir, mesmo inventar do que
perguntar.
Claro que deduzir, adivinhar e inferir são predicados que
teremos de ter, mas apenas quando não podemos ter as respostas através das
nossas perguntas (ou quando queremos antecipar alguma situação).
4 possíveis passos para poderem desenrolar o vosso “interrogatório”.
1. Apurar
a situação actual do Cliente.
Para além do trabalho de casa, que deve fazer parte da
preparação da reunião, in loco,
tentar perceber como é que ele vai financeira e economicamente. Se as suas
lojas têm movimento. O que se fala também em medias sociais, como Facebook e
Twitter.
Recentemente numa loja de artigos e utensílios para casa, à
procura de algumas coisas, estranhei a demora com que a ajuda solicitada
apareceu. Com duas ou três perguntas simples e um pouco curiosas fiquei a saber
que o número de funcionários tinha sido reduzido.
Se nós soubermos de antemão o que ele, Cliente, pretende, optimizamos o
nosso (e o dele) tempo. Convém ter presente que não se pretende fazer um
interrogatório exaustivo e incómodo.
Não tende ser um vendedor "La Redoute"….
Gosto de tomar café acompanhado por um copo de água. Vício meu.
Gosto, quando vou aos cafés que frequento habitualmente, que o mimo venha já preparado.
Isto mostra cuidado com o Cliente e fico a saber que conto como tal.
3. Descobrir
o que pode impedir o Cliente de comprar.
É uma das missões mais difíceis de executar. Saber porque
não nos compram. Por exemplo, a resposta
porque é caro, não nos deve
satisfazer, como vendedores. Muitas vezes temos vários serviços acoplados que
não dizemos que temos, nomeadamente, entrega, montagem, garantia, formação,
assistência, etc., que por si só, podem fazer com que a decisão caia a nosso
favor.
Sabemos também que há Clientes que consideram tudo caro e
que há outros que dizem, logo de começo, que é caro ou não têm dinheiro. Por
isso, é importante esmiuçar "polidamente" este aspecto.
4. Determinar
qual o retorno e recompensa que o Cliente terá após a compra.
Veja-se as garantias e serviços que os fabricantes de
automóveis hoje em dia oferecem. Parecem nunca mais acabar, sobretudo agora.
Garantias infindáveis, etc., etc., etc..
Hoje em dia o factor preço é cada vez mais determinante na
escolha dos serviços e produtos que vamos utilizar.
Mas há espaço para serviços cuidados e atenciosos. E nem
sempre o mais barato nos satisfaz. Vejam-se as várias lojas de comércio internacional asiático que proliferam por cá. Algumas das compras que fazemos por lá, mais
cedo ou mais tarde, arrependemo-nos.
Talvez agora com a entrada da nova lei da factura possamos
vir a reclamar alguma da má qualidade de alguns bens e serviços.
Há também vários modos de interpelar o Cliente. É necessário
que sejamos eficazes. E, para isso, poderemos ter em consideração as seguintes
dicas:
1.
Use um tom de voz que mostre respeito, interesse
e simpatia. Uma voz grave costuma ser mais eficaz que uma voz aguda ou monocórdica.
Há por aí gente que convence (ou quase), pelo seu tom de voz.
Use vocabulário que os Clientes entendam. Deixe a erudição para os que aparecem na TV e para os políticos.
Use vocabulário que os Clientes entendam. Deixe a erudição para os que aparecem na TV e para os políticos.
2.
Faça uma pergunta de cada vez e espere pela
resposta. Não confunda o Cliente. Cliente confundido, NÃO COMPRA. Sai da loja.
3.
Faça perguntas que permitam ao Cliente manifestar as suas necessidades. Deste modo, consegue dar resposta ao que levou
o Cliente até si.
4.
Use expressões que tragam dinâmica à
conversa. Estas podem ser: "Pois.",
"e então?", " e?" e "Claro!", que estimulam os
Clientes a continuar a falar.
5.
Evite começar perguntas com um "Porquê?"
. Pode parecer agressivo e dar a entender que estamos a criticar o Cliente.
6.
Se o Cliente não entendeu à primeira vez, repita a mesma pergunta,
eventualmente reformulada.
Na nossa actividade profissional e pessoal há Erros (Comuns) que vamos, uma vez por outra (ou com mais regularidade), praticando.
- Não escutar
cuidadosamente o outro.
- Fazer só perguntas
fechadas ou abertas.
- "Ajudar" o
Cliente, respondendo as suas próprias perguntas.
- Fazer perguntas
vagas, ambíguas ou desinteressantes.
- Não perceber as
respostas e explorar as mesmas.
- Não perceber que já
temos as respostas que queremos e ocupar o Cliente.
- Não faça perguntas
íntimas, sobre religião, política, sexo.
- Sobretudo, não faça
perguntas que não gostava que lhe fizessem a si.
Tenha em mente que, do ponto de vista do vendedor, perguntar com qualidade demonstra interesse genuíno pelo Cliente, cria sintonia, estabelece uma relação de confiança, vislumbra oportunidades, e assim, conhece as necessidades, desejos e motivações do Cliente.
Lembre-se, o facto de perguntar é porque quer aprender. Lembra-se dos
tempos em que era criança e que perguntava tudo? Acho que sim. Mas talvez já
não faça tantas perguntas. Espicace a sua curiosidade.
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa
domingo, 3 de março de 2013
Peixinhos da Horta
Peixinhos da Horta. |
São preparados com feijões-verdes, que são
mergulhados numa massa de farinha, água, ovo e cebola, antes de serem fritos
até dourar.
Diz-se que este prato deu origem ao “tempura”,
introduzido no Japão no século XVI por missionários portugueses. Será?
Existem variações com outros legumes.
Mas a história que levou a que os mesmos
aparecessem parece passar pela impossibilidade que grande parte da população
tinha em poder consumir peixe.
Usou-se imaginação e passou a haver peixe à
nossa mesa.
Segue uma receita: http://www.petiscos.com/receita.php?recid=1212&catid=15
Toca a pedir o vinho.
A Teoria da Sopa da Pedra
A TEORIA DA SOPA DA PEDRA
A lion has to be a lion all his life; a dog has to be a dog. But a human being can
play with and bring about one of a huje number of different identities.
Keywords: Criatividade, Serviço, Gestão, Clientes, Fornecedores
A sopa da pedra portuguesa (Versão retirada da wikipedia)
Um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso
demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe
emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa – de pedra... E tirou do seu
bornal uma bela pedra lisa e bem lavada.
Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para
a cozinha e deram-lhe a panela. O frade colocou a panela ao lume só com a
pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa... A dona da casa deu-lhe
o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da
pedra.
Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa,
como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição
anterior... Assim se engrossou a sopa “de pedra”. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com
o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa.
Comeram
juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela,
lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte.
Outra versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da
Europa Oriental.
O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham
explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era
como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos,
a estavam libertando.
Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas.
As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A
fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
Um mendigo descalço, de roupa rasgada e com os cabelos
emaranhados estava naquele prado e sentia o cheiro de carne assada de um vilarejo
localizado no sopé da montanha. A sua boca salivava - ele não comia há dois
dias.
Desesperado, ele fez uma pequena fogueira à entrada da
vila. Pôs a sua única panela ao lume e colocou uma pequena pedra na mesma.
"Suponha",
ele pensou para si, que esta pedra poderá fazer uma sopa deliciosa. Ele sentou-se
num caixote e imaginou que estava realmente fazendo uma sopa maravilhosa.
Os moradores curiosos saíram das suas casas e foram
visitá-lo. Eles perguntaram-lhe o que ele estava fazendo, ao que respondeu:
Estou fazendo uma sopa deliciosa. Preciso apenas de usar este pedra mágica. Ela
faz uma sopa deliciosa. E reforçou: mais saborosa ainda é a sopa nestes dias de
frio.
Os moradores
ficaram fascinados com a sopa e começaram a comentar sobre o seu aroma fino e
delicioso.
O mendigo convidou-os
para se juntarem a ele e eles disseram que iriam juntar-se, mas
que iriam trazer as suas próprias refeições e que assim, os seus petiscos seriam
o complemento da magnífica sopa gourmet que estava a ser preparada.
Os aldeões trouxeram presunto, chouriços, perus, etc, etc.,
etc.…um verdadeiro banquete estava a ser proporcionado a todos, por todos.
Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz:
“Vamos rezar”.
Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou
rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”
E, logo após a oração, desata a comer tudo como não
houvesse amanhã.
Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça
após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua
vista, incluindo a metade de uma torta de morango.
Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos,
como que atordoado de tanto comer.
Finalmente, ele levantou-se, guardou a sua pedra mágica
e saiu. Não olhou para trás
Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi
capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.
O poder de uma boa história envolve as pessoas. O
poder da imaginação ajuda a isso.
Há muitas histórias a serem contadas, a serem
recolhidas, a quererem ser partilhadas.
Mesmo que use
um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e
melhorar o que está à sua volta.
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com/
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