sábado, 8 de novembro de 2008

Manifestação dos professores

Andam 120.000 professores pela rua... numa manifestação gigantesca...e a ministra diz que "nã passa nada"... que já teve dias mais difíceis....
Na verdade não sei bem o problema que contrapõe os professores e a Ministra...sei que todos os anos temos contestações.
Algo que mal de passou quando disseram aos docentes que o emprego era para toda a vida... vivi também um pouco com a ideia que nos passavam... não arranjas emprego, vais para o ensino... mas uma Ministra não pode ser cega a este ponto. andarem 120.000 prof´s pela rua...a protestarem

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quentes e boas

Quentes e boas... já andaram pelas minhas mãos esta temporada. Para já, apenas uma dúzia ....aproveito para vos lembrar que lá para Marvão vai a haver este fim de semana "XXV Festa do Castanheiro-Feira da Castanha".
Vejam: www.cm-marvao.pt
Acho que vou lá este ano


Acho que vou lá

domingo, 2 de novembro de 2008

Aprendizagens

O que a aprendizagem e a curiosidade pode fazer e faz por nós.
Texto "roubado" à net.... não sei muito bem a quem... mas muito interessante.


I

Ando pela rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Caio nele.
Estou perdido, … impotente.
Não é culpa minha.
Demoro muito para encontrar a saída.

II
Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Finjo que não vejo.
Caio nele novamente.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Demoro ainda muito para encontrar a saída.

III
Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Vejo que ele está lá.
Caio nele… é um hábito… mas os meus olhos estão abertos.
Sei onde estou.
A culpa é minha.
Saio imediatamente.

IV
Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Contorno-o.

V
Caminho por uma rua diferente.

Felicidades

Felicidade


Montanhas azuis com neve e água azul, fria e turbulenta –

Um céu selvagem repleto de estrelas que nascem

E Vénus e a lua quase cheia quando o sol nasce.

Gaivotas que seguem um barco a motor contra o vento,

Árvores com ramos e raízes no ar;

Sentado ao sol ao meio-dia

Com um furioso fumo da nuvem que sai da chaminé da cabana,

Águias ao vento como se fossem uma,

Andorinhas do mar que vão e vêm

Uma nova espécie de tabaco às onze,

E o meu amor que regressa no autocarro das quatro –



Meu Deus, por que é que nos deste tudo isto?



Malcolm Lowry,

In Outros Poemas do Álcool e do Mar