domingo, 28 de abril de 2013

Media Social - Dicas #2


 
3) Saber qual a media em que é bom.

Descubra a rede em que é bom; veja também aquela que gosta mais. Muitas vezes são coincidentes. Identifique a que lhe pode ser mais útil.

Identificados estes três aspectos, programe as suas actividades de tal forma que se concentre, digamos, mais de 50% numa.

Há quem goste do Facebook; outros do Twitter.

Eu uso o Facebook e o LinkedIN. Consigo retirar benefícios profissionais em ambas; também consigo ter uma parte lúdica nas duas. Cruzo alguma informação com o Twitter. Por vezes publico uma foto no Pinterest. Tento ter uma actividade regular no meu blog, o que nem sempre é possível. Uma boa forma de activar este é publicar bons artigos de alguns gurus ou fazer dicas (como esta) Uso muito pouco o Google +.

Mas tenha presenta, a media social é apenas uma parte da vida. Igualmente, você não consegue ter um envolvimento com todas e, muito menos, ser bom em todas. É um pouco como ir ao ginásio: ir uma vez por semana não faz de si um atleta.

 
 

sábado, 27 de abril de 2013

Experiência estratégica de Sagres - Uma lição para o presente


Experiência estratégica de Sagres

Comecei a ler “Sagres – A Grande Revolução Estratégica” (de Luíz Fernando da Silva Pinto).  Não quero parecer um Velho do Restelo. Porque também não o sou!!!



Não resisto, no entanto, a copiar 4 bullets que retiro da obra.

Diz o autor relativamente à Escola de sagres: “pode-se confirmar quão competente foi Portugal, na exacta percepção de Drucker quase seis séculos depois:

v  Existia uma clientela de suma importância, que era o próprio povo português;

v  Portugal provocou desempenho, procurou resultados num ambiente de espectacular imprevisibilidade, capacitando toda uma nação para a concretização dos seus objectivos;

v  Portugal repensou, redefiniu e desenhou instrumentos estratégicos para a captura de “oportunidades”;

v  Procurou sempre orientar a sua organização para a captação dos resultados desejados, evitando desvios e desperdício de recursos.

Sagres, ao enquadrar-se nesse contexto, é absolutamente actual – não resta a menos dúvida.

 

Sagres, portanto, é bem mais do que uma narrativa histórica.

É uma bússola estratégica.

 

 

Olhamos à nossa volta, tentamos entender as medidas tácticas e estratégicas implementadas ou propostas, ouvimos e analisamos alguns discursos e decisões que alguns (muitos governantes o políticos) tomam ou propõem, olhamos para os stakeholders da nossa sociedade e tentamos perceber o que eles advogam. A este panorama, pensamos que nos podemos apoiar na justiça…e ficamos confusos e assustados com tamanha pequenez de muitos que por aqui andam.

Se pensarmos que a geração que nos governa tem mais uma década ou duas de validade, com os resultados que todos estamos a sofr(v)er. E que são estes que educaram as gerações que nos virão governar, temo que a Troika andará por cá umas boas décadas.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

In search of resilience (by Seth Godin)

Seth's Blog In search of resilience
Most of the time, we build our jobs and our organizations and our lives around today, assuming that tomorrow will be a lot like now. Resilience, the ability to shift and respond to change, comes way down the list of the things we often consider.
And yet... A crazy world is certain to get crazier. The industrial economy is fading, and steady jobs with it. The financial markets will inevitably get more volatile. The Earth is warming, ever faster, and the rate and commercial impact of natural disasters around the world is on an exponential growth curve.
Hence the need for resilience, for the ability to survive and thrive in the face of change.
A non-resilient hospital in New York City closed for months because the designers failed to design for a flood. A career as a travel agent ends when, fairly suddenly, people don't need travel agents any longer. A retirement is wiped out because the sole asset in the nest egg is no longer worth what it was.
The choice is to build something that's perfect for today, or to build something that lasts. Because perfect for today no longer means perfect forever.
Here are four approaches to resilience, in ascending order, from brave to stupid:
  • Don't need it
  • Invest in a network
  • Create backups
  • Build a moat
Don't need it is the shortcut to living in crazy times. If you don't have an office, it won't flood. If you have sixteen clients, losing one won't wipe you out.* If your cost of living is low, it's far less exposed to a loss in income. If there are no stairs in your house, a broken hip doesn't mean you have to move. Intentionally stripping away dependencies on things you can no longer depend on is the single best preparation to change.
Invest in a network. When your neighbor can lend you what you need, it's far easier to survive losing what you've got. Cities and villages and tribes with thriving, interconnected neighborhoods find that the way they mesh resources and people, combined with mutual generosity, makes them more able to withstand unexpected change. And yes, the word is 'invest', because the connection economy thrives on generosity, not need.
Create backups. Not just your data (you do have a copy of your data in two or three places, don't you?) but anything that's essential to your career, your family or your existence. A friend with a nut allergy kept a spare epipen at our house—the cost of a second one was small compared to the cost of being without.
Build a moat is the silly one, the expensive Maginot-line of last resort. Build a moat is the mindset of some preppers, with isolated castles that are stocked to overflowing with enough goods to survive any disaster**. Except, of course, they're not. Because they can't think of everything. No one can.
We're tempted to isolate ourselves from change, by building a conceptual or physical moat around our version of the future. Better, I think, to realize that volatility is the new normal.
Putting all your eggs in one basket and watching the basket really carefully isn't nearly as effective as the other alternatives. Not when the world gets crazy.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Media Social - Dicas


Cada vez mais as Medias Sociais estão presentes na nossa vida. Os novos devices que quase todos temos, aspiramos ter ou que temos que possuir fazem com que cada um de nós esteja (ou possa estar) sempre online.

Se você usa as Medias Sociais para o trabalho, prazer, personnel branding  ou outra qualquer utilização,  uma das questões mais complicadas a responder é: "Como posso gerir o meu tempo nas medias sociais?

Você não é como New York, a cidade que não dorme.  Assim,  como você deve relacionar-se com as medias socias?

Vou apresentar algumas ideias /sugestões 

1) Saiba que o seu dia tem apenas 24horas.

Cada minuto que passa no seu dia, é menos um minuto que você tem para fazer algo.

Cada minuto que passa, você tem que optar. Faço isto, faço aquilo, deixo de fazer aqueloutro.

A sua presença nas Medias Sociais deve passar pelo dar e receber. Contribua. Esteja confortável com esta sua dádiva,  mas não deixe que ele tome conta da sua vida.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

PAI - Pablo Neruda, in "Crepusculário"


O Pai

Terra de semente inculta e bravia,
terra onde não há esteiros ou caminhos,
sob o sol minha vida se alonga e estremece.

Pai, nada podem teus olhos doces,
como nada puderam as estrelas
que me abrasam os olhos e as faces.

Escureceu-me a vista o mal de amor
e na doce fonte do meu sonho
outra fonte tremida se reflecte.

Depois... Pergunta a Deus porque me deram
o que me deram e porque depois
conheci a solidão do céu e da terra.

Olha, minha juventude foi um puro
botão que ficou por rebentar e perde
a sua doçura de seiva e de sangue.

O sol que cai e cai eternamente
cansou-se de a beijar... E o outono.
Pai, nada podem teus olhos doces.

Escutarei de noite as tuas palavras:
... menino, meu menino...

E na noite imensa
com as feridas de ambos seguirei.

Pablo Neruda, in "Crepusculário"

sábado, 6 de abril de 2013

Communities - Business Model Generation by Osterwalder



Communities

Increasingly, companies are utilizing user communities to become more involved with customers/prospects and to facilitate connections between community members.

Many companies maintain online communities that allow users to exchange knowledge and
solve each other’s problems. Communities can also help companies better understand their customers.

Pharmaceutical giant GlaxoSmithKline launched a private online community when it introduced alli, a new prescription-free weight-loss product.

GlaxoSmithKline wanted to increase its understanding of the challenges faced by overweight
adults, and thereby learn to better manage customer expectations.

terça-feira, 2 de abril de 2013

NETWORK – Dicas, comportamentos e expectativas






NETWORK – Dicas, comportamentos e expectativas




“Faça da bolacha Maria um cremoso bolo de bolacha.”

Keywords: Network, Gestão, Prospects, Boas Práticas, Nexialista


O network ou rede de contactos sempre foi uma actividade que existiu!

A rede networking é uma espécie de parceria onde as pessoas que fazem parte deste círculo de contatos trocam informações, influência e aprendizado profissional e ajudam-se em muitas situações: indicação para um novo emprego, apresentação de um possível parceiro ou a realização de um negócio.

Cada vez mais nos dias de hoje ele, o networking, é uma ferramenta essencial. As redes de negócios tornam-se mais eficazes com esta prática. Interligando indivíduos que, através da confiança e construção de relacionamentos sólidos, vão construindo ideias, desenvolvendo projectos, falando de si a outros.

Há estatísticas que indicam que cerca de 70% de contratações e de novos negócios nascem em eventos de networking. Verdade, mentira? Que acontecem, acontecem …

Construir uma rede de relacionamentos é uma actividade tão importante que já existem agências de networking e eventos unicamente efectuados com esse propósito.

Existe, nos dias de hoje, uma figura que se chama Nexialistas. Esta une pessoas que se podem complementar ou reforçar.  Ao fim ao cabo, um nexialista é um networker.

Proponho-me a compilar algumas Dicas. A ver quantas arranjo.


Dica# 0  - A conversa é como as cerejas

Antes de participar em eventos, tente saber quem vai estar e imaginar quem poderá comparecer. No primeiro caso há várias fontes onde procurar informação: LinkedIN, FaceBook e outras medias.
Assim pode estar mais preparado para as conversas que quer ter e procurar quem quer encontrar ou conhecer.
Mesmo para as pessoas que já estão na sua rede, não assuma que já sabe o que eles estão a fazer e que eles sabem o que você está a desenvolver. Quem sabe se desta troca de informações pode nascer uma oportunidade.
Mas se assim não for, dê tempo ao tempo.

Dica #1 Valor da rede

Tenha em mente que uma rede para ser verdadeira, válida e autêntica, tem que ser construída com confiança e os relacionamentos estabelecidos passam, primeiro, como você pode ajudar os outros, antes de ser ajudado por eles.

Uma das práticas mais poderosas das redes é fornecer valor imediato para nova conexão ou para o contacto que você reencontra.
Se, por exemplo, você conhece alguém na sua rede que pode ajudar este contacto, e se ele estiver no evento, apresente-os.

Dica #2 - Cartões-de-visita

Apesar de alguns, muitos, acharem o cartão-de-visita antiquado, desajustado, etc, ele não deve ser esquecido. Quer para os eventos (de networking), quer para andar consigo, sempre, ele tem uma utilidade enorme.
O cartão serve para, quando encontramos alguém e  lhe colocoamos o nosso cartão, ele saber quem somos.
 A famosa frase “os meus cartões acabaram” deve ser evitada.
Não use o seu cartão como um flayer.  Não o distribuía, a torto e a direito, sem nem conversar com as pessoas. O objetivo é fazer com ele associações e ajudar que as pessoas que o recebem, tenham mais alguma coisa para se recordarem de si.

Dica # 3 - Histórias

Contar histórias é sempre uma maneira mais fácil de entreter as pessoas. Nós contamos histórias e repassamo-las. O mesmo já não acontece com definições.
Quando alguém pergunta: "O que você faz?” Caso tenha tempo, não faça uma apresentação do estilo “elevator talk “ sobre sua empresa e carreira.
Mencione  algum projecto profissional ou pessoal. Romanceie o facto, mostre paixão no mesmo. Demonstre que está envolvido
Estes detalhes ajudam a aliviar a tensão de eventos bons, mas imprevistos.
Cuida da sua história. Ele pode ser sempre melhorada e aprimorada.

Dica # 4 - Escreva e não fuja
Os eventos de networking não acabam com o último discurso. Se vai para casa mal eles acabam, vai perder alguma coisa.
Anote o que achou importante no evento; escreva o nome das pessoas que falaram. Este (bom) hábito pode ajuda-o nos próximos eventos e a fazer ligações com outros eventos e outras pessoas.
Ajuda-o a fazer conversa em outros eventos e passará por um profissional que está atento.
O final é sempre o que dá mais gozo.

Dica #5 - Promessas

Promessas são para serem cumpridas. Grandes, pequenas, não importam, cumpra-as.
As feitas em acções de network também. Sejam elas o envio de uma informação, de um email, etc. O cumprir as promessas reflete sobre o seu carácter profissional.  
Assim, cumprindo a sua palavra, você começa a construir uma reputação de confiabilidade, o que é o que você necessita para ser entendido como um networker de respeito e com qualidade.
Seja visto como um profissional que acrescenta  e  não apenas como alguém que apenas suga.

Dica # 6  - Participe de redes  e grupos especializadas

Seja qual for o seu interesse ou  paixão, há uma rede social especializado para si.  Veja a quantidade de grupos que existem no LinkedIN e no Facebook
Se ainda não a achou, procure no Google. Ela está lá. Há quem tenha s mesmos interesses que você.
Segue um link com algumas das muitas redes sociais que existem:
.
Dica # 7  - O tio “Pareto”

O Princípio de Pareto - e todos os raciocínios que dele advêm -  é uma ferramenta essencial para a vida. Nos negócios, em muitos casos, a sua aplicação é facilmente aplicada e comprovada.
É impossível fazer network de qualidade com todos. Faça uma lista. Escolha 5 a 10 pessoas e mantenha um contacto regular com elas. Acrescente valor à vida delas.
Pode ir enviando informações que vá apanhando na net, nos jornais. Apresentar pessoas / empresas com as quais ele poderá incrementar os seus negócios.
Este bom hábito faz de si uma pessoa proactiva e de ser vista como tal.
Seja consistente nesta mecânica.
Não deixe, no entanto, de se lembrar que existem outros profissionais que, mais cedo ou mais tarde, podem ganhar importância na sua vida profissional.

Dica # 8 – Pergunte & pergunte

Fazer perguntas permite-lhe: aprender e mostrar interesse pelos outros.
O facto de ir perguntando permite que os seus interlocutores se envolvam mais e melhor consigo. 
Ao ver as suas perguntas respondidas pessoalmente ou com a utilização da net ou outro canal vai ver a sua notoriedade capitalizada.  
Coloque uma pergunta interessante no LinkedIn e veja quantas pessoas lhe podem responder? Dessas, quantas é que conhece?  Está assim a capilarizar o seu nome, a sua marca.
Algumas perguntas que pode fazer neste contexto ou em outros.

Dica #9 – Link, Linkar…partilhar
Quando os substantivos se conseguem verbalizar, estamos perante um fenómeno que apresenta dinâmica. Passa-se com o Link e linkar; como se passou e se passa com Google e googlar.
O facto de adicionar Links às suas mensagens faz com que esta agregue informação para terceiros, para aqueles com que está a  “networkar”. Mensagens, actualizações de status, twitts, etc., podem levar os seus links.
No Facebook pode fazer hiperlinks dos nomes dos seus amigos quando os quer referenciar.
Também quanto passa documentos está a interagir. Já agora, para ficheiros pesados, pode usar o yousendit ou o twileshare.
Acrescento mais uma prosa. Esta relaciona o NÓS e nós.

Dica #10 – Mobile

Cada vez somos mais “mobiles” e, por conseguinte, o mundo também o é. Com tudo o que tem de bom e de mau.
Mas usar as potencialidades dos telemóveis pode ser uma medida interessante para um networker.
As inúmeras aplicações que os telefones possuem faz com que você possa receber e partilhar tudo o que anda à procura, tudo o que pretende partilhar e mais um par de botas.
Pode estar ligado a tudo o que é rede social e partilhar informações  de qualidade.
Para economizar tempo use o  HootSuite para gerir as suas várias contas e actividades. Esta App permite-lhe  publicar e ler mensagens, preparar posts e actualizações para publicações automáticas.
Mas faça um favor a si mesmo, não encha a caixa do correio dos outros com bullshit .
Tenha atenção também que há medias sociais ajustadas mais ao seu lazer e outras adequadas ao seu campo profissional.
Segmente a informação que partilha; nem todos vão querer saber que acabou de sair do restaurante ou que se propõe a escrever sobre gestão.

Dica #11 – Concentre-se nas pessoas certas

Se tiver acesso à lista de presenças pode preparar a sua estratégia. Tenha bem definido quem você pretende encontrar.
O ideal é procurar profissionais que tenham algo a ver directa ou indirectamente  com o seu negócio ou com os seus interesses. Abra só depois o leque a terceiros.
Claro que há “classes profissionais” que não deve descurar como: investidores, networkers ,  stakeholders ou outra qualquer personalidade que seja de interesse (não necessariamente interessantente). 
Mas parta de um princípio, conhecer pessoas é bom.

Dica #12 – Movimente-se
Nós, portugueses, somos pouco netwokers. Não que não sejamos profissionais interessados e interessantes. Mas, parece, temos vergonha ou alguma falta de confiança nas nossas potencialidades. Temos pouca autoconfiança e publicoconfiança (confiança para estarmos em público).
Nestes eventos evite ficar sentado ou esquecido (por si próprio) num canto, esperando que os outros venham até si. Caso proceda assim, as oportunidades de conhecer pessoas interessantes diminui drasticamente.
Se não está a conversar com ninguém, ande pela sala até se intrumar numa conversa ou começar a falar com alguém.
Se perceber que a conversa não está de acordo com seus objectivos, despeça-se educadamente e movimente-se.
Há a regra da máquina de café; se não se sente à vontade para iniciar conversas, fique perto da máquina do café. Esta muleta permitir-lhe-á escolher com quem quer conversar e facilitará o facto de não ter de ser um intruso numa qualquer conversa.


Dica #13 – Tome a iniciativa
Quando era criança, eu pelo menos, falava com todos, era quase como um  poliglota. As coisas mudaram um pouco comigo.
Mas aproveite este estado de graça, de estarem todos predispostos a falar. As regras aqui são quase um acordo tácito: nada de timidez, todos estão lá para conhecer pessoas. 
Nestes  eventos aproxime-se das pessoas e estabeleça conversa.
É um comportamento autorizado; ninguém, ou quase ninguém, irá julgá-lo por invasão de conversa alheia.
Vença a timidez. Começe com: “Boa tarde, como vão: Eu sou o X, da empresa Y e fazemos Z.
Quem é você?”
Espere também que os outros tomem a iniciativa e seja receptivo.
Respeite; seja respeitado. Seja flexível e respeita a diversidade humana e outros pontos de vista.

Dica#14 – Elevators Talk » Seja directo
Você está num evento de negócios, onde o tempo é escasso  e todos estão pré-dispostos a darem-se a conhecer.
Diga quem é, diga o seu nome…
Aborde os assuntos que o levaram ao evento de forma rápida, mesmo directa. Deixe a small talk  e falar de futebol u sobre o tempo para outros eventos, para outros momentos.
Expresse-se bem, seja claro e assim garante que os seus interlocutores o entendem bem.
Se o tempo for escasso, e em regra é, deixe o seu cartão.

Dica # 15 – Torne-se interessante
O mundo não é apenas aquele que anda à volta do seu umbigo; quer seja o umbigo profissional ou pessoal.
Alargue o seu campo de interesses. Não seja um nerd profissional.
Nestes eventos profissionais conte histórias; mas não sempre as mesmas.
Abra espaço para os outros contarem as suas aventuras. Lembre-se que nem todos podem ser tão aventureiros como você.
Um comportamento óbvio para se mostrar ou tornar interessante é falar com paixão das suas coisas, dos seus projectos.  E, simultaneamente, não falar mal dos outros, de tudo e de mais alguma coisa.  Nesta última situação verificará que sempre manterá alguma audiência. Pequena, quase sempre a mesma e que o grupo de novos entrantes será escasso. Nada comparável com o número de abandonos.

Dica #16 – O que não é networking
Aproveitar estes eventos (ou valer-se de uma situação familiar) para no momento ou posteriormente:
-  dizer mal.
 - queixar-se, queixar-se e..queixar-se.
- pintar tudo de negro / ser catastrofista.
- pedir ajuda constantemente (e nunca ajudar).
- utilizar o factor C ou cunha.
- utilizar o seu grau de parentesco e valer-se só e apenas disso.
- roubar ideias.
- misturar o profissional com o profissional, isto é, não tente ganhar um à-vontade social com a sua rede quando, só e apenas, os assuntos que trata são estritamente profissionais.
- passar e-mails com banalidades, piadas, fotografias ou outros conteúdos mais duvidosos.


Estas são algumas dicas (16 + 1)  de como fazer, manter, incrementar e não denegrir o seu papel de networker. Como todas as regras ou dicas, umas podem ser adaptadas ou ajustadas às circunstâncias, ao seu estilo e ao perfil do interlocutor.

Acredito que algumas destas dicas podem ser aplicadas a si.

Sugiro que procure planear a sua vida profissional, sempre com a  óptica do médio ou longo prazo. Com uma certeza, o médio prazo pode ser já amanhã.

Lembre-se: Fazer networking é construir relacionamentos antes de precisar deles. Quando surgir a necessidade, eles estarão lá, postos e dispostos a ajudar. O ideal é que da primeira até a última conversa do dia você esteja desenvolvendo, continuamente, as suas habilidades como networker.
A Bolacha Maria, sozinha, tem sempre o mesmo sabor; torne-a mais doce. Vai ver que é fácil.

Em “rodapé” digo-vos que os projectos que agora ocupam o meu tempo nasceram, alguns deles, deste tipo de eventos. 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa