domingo, 3 de março de 2013

Peixinhos da Horta

Peixinhos da Horta.
Os peixinhos da horta são um prato  tradicional da culinária portuguesa. Costuma ser servido como petiscos ou entrada.

São preparados com feijões-verdes, que são mergulhados numa massa de farinha, água, ovo e cebola, antes de serem fritos até dourar.

Diz-se que este prato deu origem ao “tempura”, introduzido no Japão no século XVI por missionários portugueses. Será?

Existem  variações com outros legumes.

Mas a história que levou a que os mesmos aparecessem parece passar pela impossibilidade que grande parte da população tinha em poder consumir  peixe.

Usou-se imaginação e passou a haver peixe à nossa mesa.
 
Toca a pedir o vinho.

A Teoria da Sopa da Pedra


A TEORIA DA SOPA DA PEDRA

A lion has to be a lion all his life; a dog has to be a dog. But a human being can 
play with and bring about one of a huje number of different identities. 

Keywords: Criatividade, Serviço, Gestão, Clientes, Fornecedores

A sopa da pedra portuguesa (Versão retirada da wikipedia)

Um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa – de pedra... E tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe a panela. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa... A dona da casa deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da pedra. 

Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa, como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa “de pedra”. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa.

Comeram juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela, lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte.


Outra versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da Europa Oriental.

O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos, a estavam libertando.

Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas. As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
Um mendigo descalço, de roupa rasgada e com os cabelos emaranhados estava naquele prado e sentia o cheiro de carne assada de um vilarejo localizado no sopé da montanha. A sua boca salivava - ele não comia há dois dias.

Desesperado, ele fez uma pequena fogueira à entrada da vila. Pôs a sua única panela ao lume e colocou uma pequena pedra na mesma.

 "Suponha", ele pensou para si, que esta pedra poderá fazer uma sopa deliciosa. Ele sentou-se num caixote e imaginou que estava realmente fazendo uma sopa maravilhosa.

Os moradores curiosos saíram das suas casas e foram visitá-lo. Eles perguntaram-lhe o que ele estava fazendo, ao que respondeu: Estou fazendo uma sopa deliciosa. Preciso apenas de usar este pedra mágica. Ela faz uma sopa deliciosa. E reforçou: mais saborosa ainda é a sopa nestes dias de frio.

Os moradores ficaram fascinados com a sopa e começaram a comentar sobre o seu aroma fino e delicioso.
O mendigo convidou-os para se juntarem a ele e eles disseram que iriam juntar-se, mas que iriam trazer as suas próprias refeições e que assim, os seus petiscos seriam o complemento da magnífica sopa gourmet que estava a ser preparada.

Os aldeões trouxeram presunto, chouriços, perus, etc, etc., etc.…um verdadeiro banquete estava a ser proporcionado a todos, por todos.

Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz: “Vamos rezar”.

Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”

E, logo após a oração, desata a comer tudo como não houvesse amanhã.

Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua vista, incluindo a metade de uma torta de morango.

Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos, como que atordoado de tanto comer.
Finalmente, ele levantou-se, guardou a sua pedra mágica e saiu. Não olhou para trás

Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.

O poder de uma boa história envolve as pessoas. O poder da imaginação ajuda a isso.

Há muitas histórias a serem contadas, a serem recolhidas, a quererem ser partilhadas.

Mesmo que use um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e melhorar o que está à sua volta.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com/
@joaodavespa


sábado, 2 de março de 2013

Os seus momentos "Professor Pardal" ou como nasceu a Teoria de Arquimedes


Momentos em que a criatividade pode aparecer.

Novo acrónimo para BBB » Bus, Bed e Bath.
São momentos na sua vida em que pode ser um professor Pardal.
Tenha atenção aos mesmos.
Para não perder nada, ande de Moleskine. Sabe-se lá no que pode vir a pensar.


Do banho nasceu a Teoria de Arquimedes.  O rei Heron, de Siracusa, queria uma coroa nova totalmente em ouro. 
Quando a recebeu intuiu que esta era feita de ouro e prata. Mas não tinha como provar. Para desvendar a fraude, recorreu a Arquimedes, sábio do reino
Este pensou, pensou, pensou…e não chegava a nenhuma conclusão.
Já cansado de tanto pensar no assunto, resolve tomar um banho. Verificou que, quando entrava na banheira, uma determinada quantidade de água saia dela.
Percebeu rapidamente que a prata tinha um peso diferente do ouro.
Excitado com a sua descoberta, saiu nu, por Siracusa, gritando: Eureka….descobri!!! 


Para preparar as reuniões e melhorar a sua intuição


Para preparar as reuniões e melhorar a sua intuição.


Um modo excelente e simples de nos ajudar a preparar as reuniões e a estimular a nossa intuição é, antes de cada uma, tentar perceber / antecipar:
- quem vai estar?
- qual é o estado de espírito dos participantes?
- estarão animados, receptivos, intolerantes, mal dispostos, com ar de frete?
- como estarão vestidos?
- como vão ficar sentados?
- o que levarão para as reuniões?
- estarão preparados?
- sabem do que vamos falar?
- consegue antecipar o resultado da reunião?

O facto que pensar nestas hipóteses / situações fará que tenha mais hipóteses de ser bem sucedido. 
Claro que muitas destas questões, muitas vezes, já têm resposta. Mas há sempre surpresas.... 

Não faça das suas reuniões uma reunião de condomínio. 

Five ways managers use intuition (from Thinkertoys)


Five ways managers use intuition



  1. To help them sense when problems exists.
  2. To rapidly perform well-learned behavior patterns.
  3. To synthesize isolated  bits of data and experience into an integrated picture.
  4. To check on the results of rational analysis. The search until match their “gut” feeling and their intellect.
  5. To bypass in-depth analysis and come up with a quick solution.

O óptimo é inimigo do bom.  Uma decisão muito bem tomada e fundamentada pode levar tempo em excesso.  E, muitas vezes, somos ultrapassados na implementação de ideias, de processos, de decisões. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Interpelar o Cliente - Como o fazer


Interpelar o Cliente - Como o fazer
 
Keywords: Diálogo, Comunicação, Boas Práticas, Clientes, Vendedores, Negócio, Vendas
 
Há também vários modos de interpelar o Cliente. É necessário que sejamos eficazes. E, para isso, poderemos ter em consideração as seguintes dicas:

1.       Use um tom de voz que mostre respeito, interesse e simpatia. Uma voz grave costuma ser mais eficaz que uma voz aguda ou monocórdica. Há por aí gente que convence (ou quase), pelo seu tom de voz.
 Use vocabulário que os Clientes entendam. Deixe a erudição para os que aparecem na TV e para os políticos.

2.       Faça uma pergunta de cada vez e espere pela resposta. Não confunda o Cliente.  Cliente confundido, NÃO COMPRA. Sai da loja.

3.       Faça perguntas  que permitam ao Cliente a manifestar as suas necessidades.  Deste modo, consegue dar resposta ao que levou o Cliente até si.

4.       Use expressões que tragam dinâmica à conversa. Estas podem ser: "Pois.", "e então?", " e?" e "Claro!", que estimulam os Clientes a continuar a falar.

5.       Evite começar perguntas com um "Porquê?" . Pode parecer agressivo e dar a entender que estamos a criticar o Cliente.

6.         Se o Cliente não entendeu  à primeira vez, repita a mesma pergunta, eventualmente reformulada.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Perguntas

Perguntas

Sabemos que uma das principais tarefas dos vendedores é questionar, é perguntar. Assim consegue-se obter informação sobre as prioridades do ponto de vista do Cliente. Claro que as respostas a essas nossas perguntas têm de ser ouvidas atentamente, digamos que, empaticamente.

Há vários tipos de perguntas que podemos utilizar. Sabemos, no entanto, que: Garbage  Out, Garbage  In.  Tendo em conta este postulado reformulado, seguem alguns tipos de perguntas.

o   Perguntas fechadas - Só permitem sim ou não como resposta. Podem ser aplicadas também quando se quer verificar a compreensão ou não de determinado assunto.

o   Perguntas induzidas - A resposta é quase antecipada. Limitam a recolha de informação. Muito usada por jornalistas junto de jogadores de futebol.


o   Perguntas ambíguas - São vagas e confusas. Não se percebe o que está a ser perguntado.


o   Perguntas abertas - Permitem a recolha de mais informação.


o   Perguntas inquisitivas - Procuram ir mais a fundo nos assuntos que estão a ser debatidos.


o   Perguntas politicamente correctas - Usam-se para agradar ou para passar um determinado tipo de informação e pouco mais.


Quando um vendedor faz uma pergunta ao Cliente e este pára para pensar e depois responder, possivelmente é sinal que o caminho que está a tomar está correcto.


Para se conseguir a informação que se necessita, geralmente os tipos de perguntas a efectuar são as Abertas e Inquisitivas. Para as efectuar podemos usar os seguintes seis ajudantes (de campo):

1.       O quê?

2.       Quando?

3.       Onde?

4.       Quem?

5.       Porquê?

6.       Como?


Este tipo de perguntas têm um valor inquestionável para si e não podem ser respondidas apenas com SIM ou NÃO. Aí está a importância das mesmas.

Perguntar é uma das maiores habilidades de um vendedor. Muitos vendedores preferem inferir, adivinhar, deduzir, mesmo inventar do que perguntar.  

Claro que deduzir, adivinhar e inferir são predicados que teremos de ter, mas apenas quando não podemos ter as respostas através das nossas perguntas (ou quando queremos antecipar alguma situação).


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa