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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Acrescente valor ao que faz

Cruzeiro Seixas
Cruzeiro Seixas 

 

Acrescente valor ao que faz

Sem querer ser demasiado crítico, prestar um serviço e não tentar, pelo menos fazer bem, com cuidado, pode ser a morte do artista. Neste caso o artista não sou eu, nem é o verdadeiro artista, o Mestre Cruzeiro Seixas.

Mas passo a explicar. Vou buscar duas serigrafias que recentemente mandei emoldurar. Uma dos Neves e Sousa e esta que vos mostro, do mestre Cruzeiro Seixas.

São serigrafias, sim. O valor comercial das mesmas não me tornam rico, não. Gosto delas, gosto. Gastei dinheiro nelas e na moldura, sim. Escolhi uma casa renomada perto de Lisboa, escolhi. Gostei do resultado final, gostei….e paguei é claro.

Pasme-se, quando os vou levantar, a “empregada” (não é substantivo que use) da loja, pessoa que se percebe que tem experiência, fica surpresa quando lhe perguntamos se não vai embrulhar os dois quadros. Lá o fez, pareceu-nos com algum enfado, mas fez

Neste caso, a dita “empregada” com pouco esforço e com brio profissional, faria um bom serviço, acrescentaria valor ao seu trabalho e à dita loja.


Ainda pego no tema para vos falar de network

 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Tenha atenção aos detalhes

Muitas vezes a diferença faz-se pelo detalhes, pela atenção que se dá a certos detalhes. Gosto, particularmente, de ver o que se passa no canal Horeca, nomeadamente em restaurantes. 
Várias vezes passamos por uma rua com vários e vemos que uns estão cheios, com fila, e outros, vazios...
Muitas respostas / conclusões podem ser retiradas...algumas medidas podem ser aplicadas, muitas delas de custo ZERO. Basta ter atenção ao negócio e falar com Clientes, empregados e fornecedores. Se necessário fale também consigo mesmo



Nasrudin e os seus burros




O contrabandista
 
Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro. Toda vez passava com dois cestos cheios de palha e voltava sem eles, arrastando-se a pé. Toda vez o guarda procurava por contrabando. Nunca o encontrou.
- O que é que você transporta, Nasrudin?
- Sou contrabandista."
Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egito. Lá encontrou um daqueles guardas de fronteira.
- Diga-me, Mullá, agora que você está fora da jurisdição grega e persa, instalado por aqui nesta vida boa - o que é que você contrabandeava, que nunca conseguimos pegar?
- Burros.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

AS VENDAS E OS SERVIÇOS TÊM AROMAS . ESPERA-SE QUE SEJAM BONS


AS VENDAS E OS SERVIÇOS TÊM  AROMAS . ESPERA-SE QUE SEJAM BONS

Os impostores são pássaros de voo curto…(espera-se).
Keywords: serviço, vendas, promessa de valor, aromas, más experiências

 
from QR Codes Kill Kittens
Comprar, seja o que for, é um acto que carece de confiança.
A compra implica uma entrega de dinheiro. Cada um adquire o que para ele representa a melhor escolha. Não que esta venha  a ser a escolha correcta. Mas foi a escolha. Nesse momento pareceu-nos a melhor ou a possível.

Para tentar obviar estes estes problemas e para ficarmos de consciência, digamos que, tranquila, analisamos, comparamos,  falamos com a nossa consciência, apelamos às nossas emoções passadas, presentes e projectamo-las no futuro, olhamos para a carteira, para a utilidade e funcionalidade…e  tomamos uma decisão.

O que acontece? Uma de 4 soluções.

Compramos! Não compramos! Adiamos a compra! Compramos outro produto!

Cada compra, podemos dizer, é um desafio novo. O que queremos mesmo é que a nossa decisão seja a correcta. Não nos queremos enganar; não queremos ser enganados.

Por esta razão, por muitas outras razões…suspeitas ou insuspeitas, previsíveis, imprevisíveis, uma compra  é como que uma promessa de valor. Quando fica aquém do esperado, pode resultar numa péssima experiência.  Uma imagem que fica retida no comprador (NÓS), sobre a empresa vendedora e sobre o vendedor (os outros). Independentemente do canal que venha  ser usado.  O que pode resultar? Quebra de confiança.  Dificuldade em efectuar uma nova compra. Dizermos que se trata de uma má experiência ou de um mau fornecedor. Fornecedor que podemos passar a  [deletar].

Uma marca que respeitamos, não falando das Apples ou BMW´s que admiramos (talvez) pela sua capacidade de inovação e pela a aspiração que  alguns dos seus produtos nos provocam, tem a ver, repetindo-me, com a confiança que ela nos dá, muitas vezes superando as nossas expectativas. Também a confiança é-nos transmitida quando, ao nosso lado, vemos que o Fornecedor resolve o problema do Cliente…quando este último é bem tratado … Imaginemo-nos num estabelecimento comercial, seja ele qual for, e, ao nosso lado, vemos e assistimos a um péssimo serviço (independentemente de termos sido ou não já servidos). Vontade para voltar? Talvez não exista.

Num mundo cada vez mais plano (lembrei-me do livro do Thomas Friedman), num mercado cada vez mais conectado, com os negócios cada vez mais competitivos, cada Pessoa, cada Empresa, cada Vendedor, pode ganhar um poder imenso.  Uma boa experiência pode correr o mundo; uma má experiência correrá bem mais depressa o mundo e com efeitos inesperados e incontroláveis.
Explico o porquê deste texto? Tem a ver com o passado, com o presente e com o futuro.
O passado  devido a algumas péssimas  experiências. O presente por me ter sentido enganado num site de compra de vouchers. O futuro…para alertar alguns sobre o poder do bom serviço tudo o que  ele significa e proporciona.

Pode ser por isso que tomamos café sempre no mesmo estabelecimento; que almoçamos quase sempre no mesmo restaurante; que compramos o jornal sempre no mesmo quiosque.
Para aqueles que andam mais familiarizados com os termos financeiros, falo-lhes do VALS (valor actualizado líquido do serviço)….ou do aromaserviço…o aroma do bom serviço.




Remato com: quem quer que  você seja, quanto dinheiro tenha, que carro conduza, a quantidade de followers ou likes que apresente  nas medias socias, não se esqueça de que a qualidade de um bom serviço e as boas maneiras que coloca nos seus relacionamentos , são sempre valores apreciados e que não se esquecem. Caso o seu comportamento passe por defraudar os Clientes, os seus Colegas ou os seus Funcionários, pode ter muito de tudo…mas o tapete da entrada do  seu negócio não vai ser usado.

 
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joaodavespa @joaobeasii

terça-feira, 10 de junho de 2014

A EMPRESA MISTÉRIO / O FORNECEDOR MISTERIOSO

A EMPRESA MISTÉRIO / O FORNECEDOR MISTERIOSO
Imagine que o seu chefe já não precisa de ler o seu CV porque já lê o
seu blog. Este é o espírito dos dias de hoje (BizRevolution).
 
Keywords: Cliente Mistério, Serviço, Vendas, Clientes, Tempo, Fornecedores
 
Começo por apontar alguns comportamentos /atitudes que os Serviços, sejam eles quais forem, devem ter em conta quando lidam com os Clientes (e que estes atribuem muito valor ou muito valor mesmo).
Num país em que as empresas, empregados…profissionais por conta própria, tratam o Cliente na base eu quero, posso e eu é que sei, relato uma história absurda vivenciada por mim. Um tal de dono de um restaurante em que eu ia semanalmente (chamo-lhe de NicoTolo; quem me conhece dos Olivais deve saber de quem falo) uma determinada vez,  por eu lhe ter tido que o frasco do picante tinha uma abertura exagerada, resolveu explicar-me, em voz alta, como eu devia utilizar o condimento. Resultado: só me lembro dele para escrever…mas sobre maus exemplos.
Não quero antes de deixar um ponto de vista, muito genérico e injusto, mas que se baseia pela máxima popular “paga o justo pelo pecador”.
·         Os Clientes querem que você faça quando diz que faz.
·         Os Clientes querem que você os surpreenda favoravelmente.
·         Os Clientes querem ter notícias boas de si para as poderem contar.
·         Os Clientes querem justificar para si mesmos a escolha / preferência que lhe dão.
·         Os Clientes querem confiar no seu serviço/ produto, ao fim ao cabo, em si.
·         Os Clientes gostam de ser bem tratados.
·         Os Clientes querem ser lembrados e identificados quando entram no seu estabelecimento.
·          Os Clientes gostam de ver os outros Clientes bem tratados.
Se tudo o que eu escrevi acima funcionasse bem, não devia ser (muito)  necessário a utilização do recurso Cliente Mistério no mundo dos Serviços. Copio uma das definições que apanhei “O serviço de cliente mistério dá-lhe uma fotografia momentânea do desempenho das suas equipas, da sua relação com o cliente, da sua orientação para o serviço e de como implementam ou não os standards operacionais.
Há casos em que os funcionários avaliados são despedidos, casos em que são promovidos, casos em que são alvo de formação extra…o que deve resultar, de certeza absoluta, é uma identificação de problemas e a sua posterior resolução, total ou parcial.
Parece haver uma relação directa entre a importância deste serviço e o crescimento das medias sociais. Também o público, entenda-se os Clientes, são e estão cada vez mais exigentes.  As Empresas devem assim estar cada vez mais atentas a todas as variáveis que existem no processo de compra / escolha dos Clientes, desde o despertar da atenção, ao manifestar da intenção, indo pelo desejo de compra e a acção final de compra.  As novas (não tão novas) teorias, focam-se ainda na qualidade de todo o processo  e no serviço  pós- venda (podem ver um dos processos ainda utilizados, mesmo que já incompleto para as exigências dos dias de hoje, a AIDA, o que eu apresentei acima). Se as empresas, leia-se prestação de serviços, errarem no serviço que prestam, rapidamente, esta avaliação pode aparecer nas medias sociais e arrasar a reputação dela. Perde não só o Cliente, como muitos outros (veja-se o caso do NicoTolo).  Por isso, o Cliente Mistério, pode ser uma variável importante na equação Serviço ao Cliente.
Importante também será na Empresa, sobretudo os que andam pelas secretárias, irem para a rua, colocar as mãos na massa, falar com Clientes, com a Concorrência, com quem não tenha nada a ver com o seu negócio…falar, ao fim ao cabo. Não digo para ser um fala-barato.
Em determinada altura passou pela minha vida profissional um DG que nos contava as suas aventuras de Sales Manager. No início pensámos todos que iriamos ter nele um verdadeiro “abre a porta fria”. No entanto, as histórias repetiam-se, sempre no interior do escritório…nada de sair conosco para a rua.  Estávamos perante um Vendedor Teórico, um Chefe Virtual, …um Pinóquio da Gestão e das Vendas?
É importante que o tempo que investe com os seus  interlocutores  não seja  percebido como um desperdício de  tempo. Apresente-lhes proactivamente propostas , seja um elemento diferenciador no meio da sua concorrência, mostre (o seu) valor.
Mas também encontro o caso das empresas que são um completo mistério para os seus Empregados e Clientes. Empresas que não comunicam as suas estratégias, que não dão ou fomentam qualquer tipo de formação, que não estimulam o crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores. Empresas que se preocupam mais em parecer do que ser. Claro que, mais dia, menos dia, o Mistério deixa de o ser,  estas organizações desaparecem.  
Empresas que não promovam a Cultura Organizacional, o espírito de grupo, que façam mais nós do que estimularem o NÓS
 
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014

TEASER – Exemplos relacionados com (o mundo) Serviços


TEASER – Exemplos relacionados com (o mundo) Serviços

“O sucesso somente acerta em alvos em movimento” , adaptado de BizRevolution

Keywords: Teaser, Gestão, Serviço, Clientes,  Dicas

Quando os dias são cada vez mais  corridos, as opções com que nos deparamos para escolher qualquer coisa são imensas ou quase inesgotáveis e o tempo cada vez mais urge, a escolha das palavras correctas, das frases curtas, o recorrer a conceitos que todos ou quase todos conhecem, facilita a comunicação, a compra, a resolução de problemas.

Um método impessoal, mas útil de resolver problemas é a utilização de Faq´s.  Funciona? Sim.   É o possível? Penso que não. Carece de melhorias? Sem dúvida.

Recentemente tive alguns problemas com uma (a) empresa de telecomunicações portuguesa…até hoje estou à espera de resposta. Curiosamente é que já me tentaram vender serviços que eu uso. Ao que eu acrescento, serviços que disse que quero desistir…

Alguém resolveu ligar-me? Não.

 Volto aos Teasers… e começo por dizer que não faço aqui a apologia da Fast Life em contraponto à Slow Life; nada disso.  Mas perder tempo a resolver algo Penso que o ideal é um balanço entre as duas. Um pouco como viver numa cidade e ter praia ou algo parecido à frente ou perto. Lisboa pode ser um exemplo…mas há outras.

 Recolhi algumas palavras, entenda-se Teasers, que navegam à volta do tema SERVIÇO e da importância que se deve dar ao mesmo.

Úteis / útil
 Ajudamo-lo
 Permite que você tenha tempo para…
 Único / Exclusivo
 Aconselha
Oferecemos-lhe
 Facilita / Facilitamos
 Protege / Protegemos
 Realiza / Realizamos
 Implementamos / Montamos
 Entrega / Entregamos
 O nosso método comprova
 Resolve
 Simplifica / Simplificamos
 Entregue à sua porta / Entregamos onde quiser
 Enviamos no mundo inteiro
 Entrega no mesmo dia
Entrega no dia seguinte
O nosso trabalho é ajudá-lo
 Nós fazemos o trabalho para você
 Técnicos capacitados para…
 Economizamos o seu tempo
 Feedback instantâneo
 Aconselhamento pessoal
Silencioso
Limpo /Branco / Preto
Transparente
O mais rápido
 Aconselhamento profissional
 Nós torná-lo mais fácil para você
   A nossa opinião de profissional
Oferecemos  
 Que irá satisfazer todas as suas necessidades
 Nós fazemos tudo para você
Instalações Grátis / Montagem Oferecida
O que quiser, quando quiser / quando e onde
24 / 7 ; 24 / 7 / 365
 Sempre aberto
Conte sempre conosco
Você é a nossa prioridade


Um envolvimento de todos que lidam directa ou indirectamente com o Cliente, seja ele externo ou interno, é fundamental para um bom serviço. Acrescento que todos somos Comerciais da nossa Empresa, do nosso meio envolvente, da nossa rua.  



Outros exemplos: http://jpmarques.blogspot.pt/2012/10/teasers-algunsexemplos-todos-vivem-de.html


Teaser na Wikipedia O que eles dizem
“A técnica é utilizada, muitas vezes como um dos recursos iniciais de uma campanha publicitária. Através de uma pequena peça, veiculada por qualquer mídia publicitária, seja em rádios, jornais, revistas, "outdoors", televisão, internet ou outros meios, procura-se levar o público alvo a interrogar-se sobre a mensagem que pretende ser passada, interessando-se pela continuação do tema. Posteriormente, na continuação da campanha, o assunto é esclarecido.

 O teaser pode ser utilizado, por exemplo, como parte inicial do "mix de comunicação" do lançamento de um novo produto no mercado, criando uma determinada expectativa a seu respeito. O conteúdo da peça tem o intuito de gerar no publico indagações como: "o que será?", "que produto é esse"?

 Na midia eletrônica, o teaser é aplicado, por exemplo, através da implantação de uma tela, em um novo portal eletrônico, com o objetivo de gerar interesse em conhecer um projeto novo, ou novo serviço que esta por vir. Pode ser também comumente encontrado aliado a outras técnicas, como por exemplo a de marketing viral.

 Em publicações online, como blogs, jornais e revistas eletrônicas, o termo teaser se refere ao trecho de texto que é apresentado antes da tag "more", devendo o leitor clicar em um link ao final do teaser para ter acesso ao texto completo. Este recurso normalmente é usado para permitir ao leitor acessar somente os textos que lhe interessam, sem ter que carregar para seu computador conteúdos que não pretende ler ou visualizar, poupando tempo e tráfego de internet.

 Na indústria fonográfica, um teaser é mencionado quando um artista ou banda disponibiliza um trecho de uma nova música ou single que, por padrão, possui 30 segundos de duração. Dessa forma, os fãs são atraídos pela parte da canção divulgada e incentivados a comprá-la na íntegra após o lançamento.

 É comum também, antes de espetáculos ou eventos específicos, ver a técnica sendo utilizadas com o uso de impressos gráficos, que chamam a atenção do público para comparecer ao evento.”


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domingo, 26 de janeiro de 2014

Dicas - the world of sales and services

Dicas ou algo mais para ter com os seus Clientes (by Andy Sernovitz em Word of Mouth Marketing)

1        .       Proteja-os
2        .       Trate-os com respeito

3        .       Escute o que eles têm a dizer

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Quotes - #14 - Marketing and sales

Design is intelligence made visible.


Toda a atitude inteligente e provida de bom senso sobre os serviços, qualquer que ele seja (digo serviços porque tudo se pode tornar um serviço), resulta num meio caminho percorrido para o sucesso.

Aliás, o facto de tornar o seu produto num serviço, pode fazer com ele seja único. Tudo o que de bom sabe fazer e quer aprender a fazer, pode ser colocado no seu serviço. Este modo / processo, pode ser o meio de tornar o seu serviço visível.


João Paulo Marques
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Jornais - talvez o que não deva ser feito


Jornais - talvez o que não deva ser feito

Costumo comprar regularmente o jornal em papel.

Um dia destes apanhei um artigo que interessava a um amigo que vive na Finlândia. Como não o encontrei na www, resolvo pedi-lo à fonte.  

Digo o que quero e porquê. Passo um email para um dos directores e para o email do jornal. Passou uma semana e nada de resposta.

Tive que scanear quatro ou cinco páginas. Resultado: quem recebeu os pdfs, quase não vai perceber qual a fonte. Não vai sequer promover o bom artigo que o dito jornal tinha feito. Vai ler que ler em método puzzle.

Claro que eles, jornais,  não têm de satisfazer todos os pedidos. Mas penso que devem dar resposta a todos eles.

Depois queixam-se que perdem leitores.

Recentemente apanhei uma notícia de uma empresa com a qual espero vir a colaborar. Era quase do tamanho de um A3. 

Pego no link da notícia e mando para o CEO dessa empresa. Qual o meu espanto quando recebo a resposta dele: “Não sabia nada”.

Já não é a primeira vez que recebo esta resposta.

Parece que esta media não se sabe promover.  

domingo, 3 de março de 2013

A Teoria da Sopa da Pedra


A TEORIA DA SOPA DA PEDRA

A lion has to be a lion all his life; a dog has to be a dog. But a human being can 
play with and bring about one of a huje number of different identities. 

Keywords: Criatividade, Serviço, Gestão, Clientes, Fornecedores

A sopa da pedra portuguesa (Versão retirada da wikipedia)

Um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa – de pedra... E tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe a panela. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa... A dona da casa deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da pedra. 

Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa, como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa “de pedra”. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa.

Comeram juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela, lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte.


Outra versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da Europa Oriental.

O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos, a estavam libertando.

Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas. As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
Um mendigo descalço, de roupa rasgada e com os cabelos emaranhados estava naquele prado e sentia o cheiro de carne assada de um vilarejo localizado no sopé da montanha. A sua boca salivava - ele não comia há dois dias.

Desesperado, ele fez uma pequena fogueira à entrada da vila. Pôs a sua única panela ao lume e colocou uma pequena pedra na mesma.

 "Suponha", ele pensou para si, que esta pedra poderá fazer uma sopa deliciosa. Ele sentou-se num caixote e imaginou que estava realmente fazendo uma sopa maravilhosa.

Os moradores curiosos saíram das suas casas e foram visitá-lo. Eles perguntaram-lhe o que ele estava fazendo, ao que respondeu: Estou fazendo uma sopa deliciosa. Preciso apenas de usar este pedra mágica. Ela faz uma sopa deliciosa. E reforçou: mais saborosa ainda é a sopa nestes dias de frio.

Os moradores ficaram fascinados com a sopa e começaram a comentar sobre o seu aroma fino e delicioso.
O mendigo convidou-os para se juntarem a ele e eles disseram que iriam juntar-se, mas que iriam trazer as suas próprias refeições e que assim, os seus petiscos seriam o complemento da magnífica sopa gourmet que estava a ser preparada.

Os aldeões trouxeram presunto, chouriços, perus, etc, etc., etc.…um verdadeiro banquete estava a ser proporcionado a todos, por todos.

Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz: “Vamos rezar”.

Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”

E, logo após a oração, desata a comer tudo como não houvesse amanhã.

Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua vista, incluindo a metade de uma torta de morango.

Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos, como que atordoado de tanto comer.
Finalmente, ele levantou-se, guardou a sua pedra mágica e saiu. Não olhou para trás

Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.

O poder de uma boa história envolve as pessoas. O poder da imaginação ajuda a isso.

Há muitas histórias a serem contadas, a serem recolhidas, a quererem ser partilhadas.

Mesmo que use um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e melhorar o que está à sua volta.


João Paulo Marques
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Linhaça, o comércio tradicional e a Gestão


Linhaça, o comércio tradicional e a Gestão

“Um bom começo é a metade” .Aristóteles






Keywords: Linhaça, Vila Real de Santo António, Vendas, Gestão, Comércio Tradicional, Serviço

Tenho lido umas “coisas” sobre a linhaça. Uso de vez em quando, mas dizem que a mesma, moída na altura, resulta melhor. Perante este eventual problema, a necessidade de ter linhaça moída, lanço-me à busca de uma solução.
Evito ir às lojas low-cost internacionais e, visto andar por Vila Real de Santo António, procuro um moinho no comércio tradicional local. Vejo numa casa, noutra e não encontro o que quero.

Entre por fim numa e pergunto por moinhos. Apresentam-me um. Acho um pouco elevado o preço para um enjandralho que mói apenas sementes. Peço por outro mais barato e a senhora que me atende pergunta-me: Para que quer o moinho? (perante um cliente renitente, ela tenta saber para que ele quer o moinho).
Linhaça
- Quero moer sementes de linhaça.

O que eu fui dizer. Explicou-me tudo. Que usava o modelo que me mostrou; que dá linhaça que dá ao filho; que ele tem um problema de saúde. Que faz isto; que faz aquilo, etc, etc, etc. Lá fomos trocando informação. A conversa, agradável, durou uns 5 minutos. Na verdade, fiquei a saber bastante das rotinas da casa daquela família. 

Mas encontrei aqui a utilização de uma receita básica de gestão e vendas:
·         Um cliente chega com um problema
·         É-lhe apresentada uma proposta
·         Ele não a quer aceitar
·         Estabelece-se diálogo
·         Percebe-se o problema
·         Transmite-se informação e testemunhos que ajudam a justificar a proposta
·         Cliente compra (ou não)

Eu comprei!
É o que se consegue no comércio tradicional, com profissionais competentes e atentos. Não era precisamente o caso; a senhora não devia ter sido treinada, mas interessou-se pelo meu problema. Também gostava de falar, eu percebi isso, e a loja estava vazia. Mas ela preocupou-se…agiu.

Quando penso em muitos restaurantes, em que os empregados têm o Cliente à sua mercê, e não comunicam ou pouco falam e nada se interessam pelos Clientes. Quando, por exemplo, pedimos sugestões e dizem-nos: Ah, não sei o que os senhores gostam.
O que resgato daqui é que continua a haver espaço para o comércio tradicional, onde o Cliente e o Lojista dialogam. Onde se estabelece mais que um relacionamento meramente comercial ou de mudo para mudo.

O moinho ainda funciona e ganhei uma história.


João Paulo Marques
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