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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O funil das redes sociais ou o poder que os usuários querem para si

O funil das redes sociais ou o poder que os usuários querem para si


Hoje em dia temos redes para tudo. Mais generalistas como o Facebook, mais de nicho como o Raveltry (uma rede de crochet e bordados).

O que acontece é que o tempo que  temos é o mesmo, 24h por dia, e a quantidade de estímulos e solicitações à nossa volta cresce exponencialmente. Veja-se a IoT com o que tem de bom e de mau. Andar sempre a ser monitorizado e seguido não é necessariamente o melhor dos mundos.

Mas as redes sociais nunca pensaram no efeito perverso que resultou do seu crescimento, a saturação de conteúdos disponíveis e, sobretudo, com que somos bombardeados.


Assim, as redes e os decorrentes conteúdos,  têm de ser selectivos no que oferecem, manter a qualidade elevada no que publicam, para manter o interesse dos seus seguidores. Caso contrário o seu destino será traçado….o seu desaparecimento. 

Quem decide é mesmo o Cliente!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O nosso voto diário / o nosso debate diário

O nosso voto diário / o nosso debate diário

“Descobrir o que o consumidor quer, é fácil. Fazer algo em relação a 
isso, é que já não é assim tão simples.” (Liz Wetzel)





Todos os dias votamos, decidimos, fazemos escolhas. Começa logo  na roupa que usamos. Levis, Wrangler ou uma aposta num fato da  Decénio ou da Hugo Boss. Já fora de casa, após várias etapas (votos) domésticas, escolhemos onde tomamos o café. Acredito que aqui somos mais fieis (ia escrever conservadores, mas tem uma conotação política da qual eu quero afastar-me). E seguem-se várias decisões pelo dia fora.  Umas mais estratégicas, umas mais tácticas…outras bem mais simples. Mas vamos sempre votando, escolhendo

Os Clientes dos nossos votos, as Empresas, muitas vezes não percebem este escrutínio repetido, silencioso, diário. Esta eleição diária não necessita de uma contagem de votos,  de uma maioria…ela é ganha em debate, isto é, no contacto que se mantém entre as partes, Cliente e Fornecedor.
O que acontece quando queremos ganhar a terceiros, entenda-se concorrência, de forma rápida, quase instantânea,  é que o nosso factor diferencial, muitas vezes o preço, não é sustentável  numa política de médio e longo prazo. Mais, é facilmente copiável.

Esta minha teorização leva-me agora à nova coligação, a do PS, PCP e BE. Como eu acredito que as minhas prosas possam ser descobertas e lidas no futuro J, vivemos , no quarto trimestre de 2015, um momento em que a sociedade está dividida, em que o PS também parece estar dividido, Asis se diz.
Dois dos partidos do Arco (do destriunfo) da coligação são contra a Comunidade Europeia. Neste momento a sua decisão estratégica / táctica leva-os a defender, pelo menos a não hostilizar a Comunidade….como será o seu voto neste quesito em 2016…será  que o PS sabe, tem garantias do que vai ser.

Outro aspecto interessante da leitura do resultado das eleições é o seguinte. Se bem me lembro (ah saudoso  Vitorino Nemésio), o que estava a ser avaliado no passado 4 de Outubro eram vários partidos, vários e diferentes programas (alguns cristalizados). Não era uma escolha entre  o SIM e o NÃO. Fico sem perceber porque a leitura do resultado das eleições por parte das esquerdas se arvoa nesta escolha bipolar.



João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

@joaodavespa

sábado, 17 de outubro de 2015

Tips for Life - #127


The time it takes to make a decision increases as the number of alternatives increases. Hick’s Law



Estudos dizem-nos que temos dificuldade em hierarquizar listas com mais de 7 hipóteses. Este dificuldade é ainda acentuada quando essa lista, por si só, está baralhada. Falo de menus de restaurantes, onde os pratos de peixe podem aparecer misturados com os de carne. Se anda por cima não estiver feita  uma hierarquização por preços, geram-se dificuldades em que uma escolha seja efectuada. O Cliente sente-se baralhado.

Há uma experiência feita numa mercearia com compotas. Quando são expostas poucas compotas, os Clientes  compram. Experimentam e compram. Quando são expostas 20, 30…ou mais….o número de experimentos é gigante. Já o número de compras é reduzidíssimo, inferior ao primeiro experimento. Conclui-se que os Clientes ficam confusos com tanta oferta e não conseguem decidir-se qual a compota a levar.

PS: A escolha do Homer dever ser apenas definir se leva e come 10 ou 20

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tips for Life -#113

Qual o caminho?

Simply making decisions, one after another, can be a form of art John Gruber

Querer decidir tudo, ao mesmo tempo, sobre uma série de assuntos, não é, em regra, uma boa decisão.

Há decisões que estão encadeadas umas nas outras, que o acontecimento (ou não acontecimento) de algo, implica uma acção ou não acção.

Que também não conseguimos fazer tudo,  ao mesmo tempo, com a garantia que seja bem feito.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quotes - #17 Marketing and sales

Nine out of ten businesses fail; so I came up with a foolproof plan — create ten businesses


Podemos acrescentar:
a)      não esmoreça.
b)      pense, faça, lance, refaça, lance outra vez. Um pouco como a teoria do monopólio. Pode sempre voltar à casa da partia.

Procure receitas de bacalhau Há várias. Umas muito elaboradas; outras menos. Eu prefiro o bacalhau cozido, com azeite e alho. Há negócios simples. Pode não valer a pena complicar. Mas há sempre uma outra opção de olhar para o serviço, para o mercado. 


Não deve ser teimoso com a estratégia escolhida ou deixar-se "enganar" por questões emocionais. Existem custos afundados,  estes não devem ser o suporte da sua decisão de continuar.  


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa

 

sábado, 2 de março de 2013

Five ways managers use intuition (from Thinkertoys)


Five ways managers use intuition



  1. To help them sense when problems exists.
  2. To rapidly perform well-learned behavior patterns.
  3. To synthesize isolated  bits of data and experience into an integrated picture.
  4. To check on the results of rational analysis. The search until match their “gut” feeling and their intellect.
  5. To bypass in-depth analysis and come up with a quick solution.

O óptimo é inimigo do bom.  Uma decisão muito bem tomada e fundamentada pode levar tempo em excesso.  E, muitas vezes, somos ultrapassados na implementação de ideias, de processos, de decisões. 

domingo, 2 de janeiro de 2011

ERRO – QUEM NÃO ERRA?

ERRO – QUEM NÃO ERRA?
Errare humanum est; aproveitar o erro da
concorrência "humanuns" também pode ser!

O ERRO existe. Como se diz sempre, “Errar é humano”. Mais cedo ou mais tarde erramos. Erramos nas nossas tomadas de decisão. Erramos no que escolhemos,como escolhemos, nos juízos que fazemos sobre outros, nos percursos que queremos fazer, etc, etc, etc.

Nós erramos porque tomamos decisões. Erramos também porque não as tomamos. Esta NÃO DECISÃO pode, eventualmente, ser a pior das decisões. Querer levar um projecto em diante, porque já se gastou dinheiro nele, não deve ser a razão ou fundamento da decisão (procure em sunk cost). Querer manter um produto em Linha por questões afectivas, quando todos os indicadores nos mostram que ele já não é rentável, não nos parece ser a decisão mais acertada (o filme Kodachrome que viveu entre 1935 e 2009, não parecia ter espaço para continuar a viver. Deu Biliões à KODAK e muitas emoções a todos nós, mas deixou de ser viável).

No trabalho (e nas decisões que fazemos nele) também erramos com os nossos Clientes. Eles não gostam. Algumas vezes compreendem e desculpam-nos. Outras vezes não temos essa sorte. Com mais ou menos custos para nós, eles partem para outro Fornecedor. Este pode ser o maior custo. A “partida” de um Cliente.

Mas, como já disse, se nós erramos, os outros também erram. Por isso, para evitar a fuga dos seus Clientes, esteja atento aos sinais de insatisfação que eles possam demonstrar, e reaja a eles. A confiança que eles depositam em si pode sair reforçada se eles perceberem que você, a sua Organização, estão atentos.

Mas a sua Organização está atenta aos erros da sua concorrência? Tem algum mecanismo para perceber se a concorrência erra? Está pronta a reagir ao “momento de sorte” que foi o erro de terceiros? Eventualmente se o Cliente já tinha sido seu pode ser uma oportunidade para se reaproximar dele. É importante, por isso, não perder contacto com os seus antigos Clientes. Eles podem voltar a ser seus. É também a altura certa para tentar chegar àquele Cliente que nunca conseguiu. A relação com o seu Fornecedor habitual está fragilizada. Aproveite a brecha.

Mas o seu Cliente também erra. Tente antecipar os erros dele, corrigi-los, mostrar serviço. Capitalize o seu serviço. Os pontos acumulados podem ser de extrema valia no futuro.

A minha experiência leva-me a afirmar que muitos trabalhos que nos chegam para produzir necessitam sempre de correcções, ajustamentos, etc. Neste momento estamos a evitar o ERRO do Cliente. É importante transmitir a ele este nosso serviço.

Poucas ou nenhumas certezas temos sobre o nosso futuro, sobretudo nos negócios. A lealdade dos Clientes não me parece que seja uma delas.

As certezas são as que você, leitor, terá de incutir a si...a de querer aprender e de crescer.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.