quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vendas em Iphone - 9 - Pontualidade

Salvador Dali 
9 - Pontualidade

Considero a impontualidade sistemática (uma pequena homenagem ao escritor Mia Couto, que brinca com as palavras como nós brincávamos com elas quando aprendemos a falar) uma autêntica falta de educação. E fico-me só por aqui.

Acrescento ainda que a pontualidade  não é apenas à chegada, mas também à saída.

Na minha vida, que já tem alguns anos, sempre tentei ser pontual….e tenho conseguido sê-lo, com raríssimas excepções.  Vivi algumas histórias caricatas, mentiras desavergonhadas, explicações inconcebíveis  e atrasos sistemáticos.

O facto de não cumprirmos o horário de chegada ou que não consigamos explicar o que nos propomos no tempo que nos foi dado, ultrapassando-o, poderá fazer com que não tenhamos sequer a oportunidade que nos foi dada ou que a marcação de uma segunda reunião seja quase impossível.

Se pontual não custa nada; ser impontual pode custar muito.   

Sim, eu sei, eu sou um chato. 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

domingo, 22 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 7 – Gêmeos bivitelinos ou o nosso eu profissional e pessoal

7 –  Gêmeos bivitelinos  ou o nosso eu profissional e pessoal

Talvez seja dos latinos confundir um pouco as situações. Como somos mais afectivos, mais da palmadinha nas costas, confundimos situações, situações de lazer e profissionais. Não é pelo facto de alguém nos deixar sentar  na mesa do café,  que vamos querer que nos deixe sentar na mesa do escritório e vice-versa.

Nas pequenas organizações, onde o contacto entre todos é mais natural e frequente,  a confusão entre o pessoal e o profissional pode acontecer com mais frequência.

Acontece também quando nos fazem uma crítica profissional. Poderá haver a tendência de levarmos a crítica para o âmbito pessoal e passar a conviver com mais este constrangimento (já não há bastantes?)

Tente não fazer perguntas de âmbito pessoal durante os momentos profissionais, pelo menos ao princípio. 

Há quem nunca os misture e quem nunca lhe dê espaço para entrar no seu campo pessoal.

Há dois mundos em que todos vivemos , não os confunda!!!



João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

sábado, 21 de setembro de 2013

Bola de berlim

A Bola de berlim (português europeu) ou sonho (português brasileiro) é um bolo tradicional semelhante à Berliner alemã. Ao contrário desta, normalmente recheada com doces vermelhos (morango, framboesa, etc.), é recheada com um doce amarelo chamado creme pasteleiro. O recheio é colocado através de um golpe lateral, sendo sempre visível.
As bolas de Berlim são fritas e polvilhadas com açúcar, antes de serem recheadas com o creme pasteleiro. As suas congéneres alemãs têm um diâmetro um pouco menor e são normalmente polvilhadas com açúcar mais fino.
Em Portugal, é possível encontrar bolas de Berlim na maioria das pastelarias, que, por vezes, também as apresentam sem recheio. São muito consumidas nas praias do sul do país.

No Brasil, são conhecidas como sonho e são muito consumidas no país. Sua comercialização passou a se dar no início do século XX em padarias de São Paulo, com o aproveitamento das sobras das massas de pão. São apresentadas recheadas, geralmente com creme pasteleiro ou doce de leite.

Sabe bem na praia, no boteco com uma imperial, ...sabe bem!!!!

(retirado da wikipedia)

Somos todos uns Peixinhos de Aquário ou não?

Somos todos uns Peixinhos de Aquário ou não?

“Amanhã não acontecerá nada se não mudarmos hoje”, José Saramago

Li algures que os peixes de aquário têm uma memória de 7segundos. De 7s em 7s fazem reset.  Sorte, azar…depende. Sorte, porque se esquecem das coisas más; azar, porque se esquecem das coisas boas. Enfim, nada é perfeito.

É um pouco o que se passa com a publicidade de hoje. Somos bombardeados com múltiplas mensagens. Muitas delas insignificantes, mal construídas, mal dirigidas, mal entregues, mal planificadas, mal..qualquer coisa. Mas claro, há muita coisa boa, que nos faz rir, que nos faz agir…

Acredito e suporto que os métodos tradicionais de comunicação funcionam.  Acrescento que os novos métodos de comunicação funcionam também. Cada um tem o seu lugar.  Veja-se os cartões de apresentação…têm ainda o seu lugar, apesar dos QR Codes e LinkedIn´s.

Ambas as técnicas  funcionam nos dois ambientes. Fnac loja física e virtual, por exemplo. Vemos então que a mensagem tem que ser, obviamente,  ajustada.

Digo-vos isto porque recebo muita papelada na caixa do correio.  E, quando a porta do prédio não é aberta, colocam-na  por debaixo da mesma, no chão.  Reforço esta ideia de forçar a entrega de publicidade com o facto de ter colado na minha caixa de correio um aviso a dizer: “Não colocar publicidade”, que não é respeitado. E não é que o aviso já foi arrancado umas 3 vezes.

Mais uma vez, quem o faz, está a forçar a transmissão da sua mensagem a quem não a quer. É, sem dúvida, um mau serviço à marca que está a representar. Não quero deixar de referir os vários conjuntos de flyers IGUAIS que são depositados na minha caixa.  O resultado disto: insatisfação, um caixote de lixo mais cheio e algumas queixas às respectivas empresas.

Reforço esta ideia com o facto de que nos dias de hoje sofremos  de um excesso de informação visual, bem maior do que no passado. A quantidade gigantesca de estímulos que recebemos  torna, bem mais  difícil, que a nossa atenção seja captada, que a nossa tomada de  decisão seja efectuada.

Este aumento dos estímulos é acompanhado com dois factos interessantes (segundo uma das obras de Martin Lindstrom):
- hoje em dia andamos mais depressa do que os nossos pais,
- hoje em dia falamos mais depressa que os nossos pais.

Hoje em dia tudo acontece mais depressa,  de um modo mais imprevisível, de forma mais espontânea.

Nota: Para não ser um peixinho na vida, faça algo de diferente, não seja mais um no cardume.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

Three questions to ask your marketing team (by Seth Godin)

Three questions to ask your marketing team

(or your business development team, your fundraising team or your pr folks)...
Who are you trying to reach?
If you say you are trying to reach everyone, I'll know you're likely to reach no one. How specifically can you identify the psychographics, worldview and needs of the people we seek to change?
Why do they decide to support us?
In order to earn the donation, make the sale, generate the buzz, we need to change people somehow. When we change them, what happens? What story do they tell themselves?
What do you need in order to make this happen more often?
What resources, tools or facts need to be present for this to work for you? What do we have to change about our products, our services or our people? How do you know?


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Publicidade nos filmes

Publicidade nos filmes 

Paul Muni in Scarface
Para aqueles que pensam que a publicidade é coisa que tem 30 anos…já os irmãos Limière, dois dos primeiros cineastas  do mundo, utilizavam esta técnica. Se não por iniciativa deles, pelo menos o sucedido  foi provocado por um dos sues colaboradores.

O sabão Lever , da Lever Brothers, hoje Unilever, aparecia amiúde.  Veio o saber-se que esse colaborador  era  publicitário na Lever Brothers.


Esta prática tornou-se mais evidente nos anos 30 do séc. passado.  A White Owl Cigars pagou cerca de 200.000 USD para que os seus cigarros aparecessem no filme Scarface.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 7 - Ouvir e escutar

7 – Ouvir e escutar

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 Ouvir e escutar são acções diferentes, apesar de muitos pensarem que são o mesmo.
 
Aliás, a primeira nem sequer é exatamente uma acção. Segundo o neurologista auditivo Seth S. Horowitz, a questão é atenção. Ouvir algo, segundo ele explicou num artigo publicado no New York Times, é uma acção passiva, consequência do nosso sistema auditivo, que capta involuntariamente os sons à nossa volta numa reacção a estímulos externos que acontece mais rapidamente do que qualquer outro sentido. 
Já escutar é uma ação activa, pois requer foco.
Segundo Seth, escutar é uma habilidade, que pode ser melhorada ou perdida. Perder a capacidade de escutar, no caso, não significa ficar surdo, mas sim ser dominado por aquilo que o autor chama de “distracção digital” e “sobrecarga de informações”, que estariam “se tornando uma epidemia em um mundo que está trocando conveniência por conteúdo, velocidade por significado”.

O que eu pretendo reforçar, como sugestão, interesse-se, pelo menos enquanto está com o seu interlocutor, pelo que ele diz.  Talvez ele diga as coisas de forma diferente do que você está habituado; talvez ele pretenda avaliar o seu grau de interesse e seriedade antes de contar tudo.

O seu  interlocutor,  pode não merecer uma segunda chance, mas uma primeira, em regra sim. Claro, quando o assunto for alhos e ele pretender falar de bugalhos…desculpe-se e saia.


Nota: Copy postado em parte da WWW

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.