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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Florence Lawrence

Florence Lawrence 

 Florence Lawrence, para além da sua carreira no cinema, teve uma vida bastante diversificada com várias actividades paralelas dignas de nota:

1. Invenções automóveis: Era uma grande entusiasta de automóveis e uma inventora talentosa. Criou o que hoje consideramos o percursor dos piscas (um braço mecânico que sinalizava quando o carro ia virar) e também desenvolveu um sinal de "stop" automático que se ativava quando os travões eram acionados. Infelizmente, nunca patenteou estas invenções, pelo que não recebeu reconhecimento oficial nem compensação financeira pelas mesmas.

2. Negócios: Florence investiu parte dos seus rendimentos do cinema numa empresa de cosméticos chamada "Bridgewood Cosmetics". A empresa fabricava maquilhagem e produtos de beleza, refletindo o seu interesse pela indústria da beleza.

3. Imobiliário: Como muitas estrelas de cinema da sua época, Lawrence investiu em propriedades imobiliárias, especialmente na zona de Los Angeles durante o boom imobiliário do início do século XX.

4. Equitação: Era uma ávida cavaleira e mantinha vários cavalos. Esta paixão também se refletiu em alguns dos seus papéis no cinema.

5. Música: Florence tinha formação musical e tocava piano, uma competência que ocasionalmente utilizava em apresentações ao vivo antes da era do cinema sonoro.

6. Filantropia: Embora não esteja extensivamente documentada, existem registos do seu envolvimento em causas beneficentes, particularmente aquelas relacionadas com o bem-estar de crianças e artistas necessitados.

Estas actividades paralelas mostram como Florence Lawrence era uma mulher multifacetada, com interesses que iam muito além da sua carreira de actriz, demonstrando uma criactividade e espírito empreendedor notáveis para uma mulher da sua época.


Alguns dos filmes mais notáveis de Florence Lawrence incluem:

1. "The Girl and the Outlaw" (1908) - Um dos seus primeiros trabalhos importantes na Biograph Company, sob direção de D.W. Griffith.

2. "Jones and the Lady Book Agent" (1909) - Uma comédia curta que demonstrou as suas capacidades como actriz cómica.

3. "The Lonely Villa" (1909) - Um thriller primitivo que se destacou pela forma como criava suspense, onde Florence interpreta uma mãe que tenta proteger as suas filhas.

4. "The Broken Oath" (1910) - Um dos seus primeiros filmes para a IMP Studios, após deixar a Biograph.

5. "The Taming of the Shrew" (1908) - Uma adaptação precoce da obra de Shakespeare.

6. "Lady Helen's Escapade" (1909) - Um filme onde interpretou uma mulher da alta sociedade que foge do seu ambiente habitual.

7. "The Medicine Bottle" (1909) - Um drama sobre uma mãe que tenta salvar o seu filho que ingeriu acidentalmente veneno.

8. "The Lure of the Gown" (1909) - Uma história sobre vaidade e aparências.

9. "Those Awful Hats" (1909) - Uma comédia sobre a moda dos chapéus femininos exuberantes que obstruíam a visão nos cinemas.

10. "The Unexpected Help" (1910) - Um dos seus últimos trabalhos com a Biograph antes de se tornar a primeira "estrela de cinema" nomeada.

É importante notar que muitos dos filmes de Florence Lawrence perderam-se  ao longo do tempo, como acontece com grande parte do cinema mudo daquela época. Os registos históricos mantêm a memória destes trabalhos, mas apenas uma fracção da sua extensa filmografia (mais de 300 filmes) sobreviveu até aos dias de hoje.


Florence Lawrence era também conhecida por vários nomes e alcunhas ao longo da sua carreira e vida:

  1. "A Rapariga da Biograph" (The Biograph Girl) - Este foi provavelmente o seu epíteto mais famoso durante os primeiros anos da sua carreira, quando trabalhava para a Biograph Company e os estúdios não revelavam os nomes verdadeiros dos atores.
  2. "A Rapariga das Mil Faces" (The Girl of a Thousand Faces) - Um nome que lhe foi atribuído devido à sua versatilidade como atriz e capacidade de interpretar uma grande variedade de personagens.
  3. "Flo" - Um diminutivo carinhoso usado pelos amigos e colegas próximos.
  4. "A Primeira Estrela de Cinema" (The First Movie Star) - Um título que lhe foi dado retrospetivamente pelos historiadores do cinema, reconhecendo o seu papel pioneiro como a primeira atriz a ser promovida pelo nome.
  5. Florence Bridgewood - O seu nome de nascimento, que ocasionalmente usava em negócios fora do cinema.
  6. Florence Solter - O apelido que adotou durante o seu casamento com Harry Solter, um realizador com quem trabalhou em muitos filmes.
  7. "A Primeira Dama do Ecrã" (The First Lady of the Screen) - Outro título honorífico que reconhecia o seu estatuto pioneiro na história do cinema.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Santos da casa não fazem milagres - O caso Spotlight



Ontem vomos ver o Spotlight. Acredito que seja um filme muito fiel ao drama que retratada.
O filme tem vários interesses para o nosso burgo. Há portugueses que estiveram envolvidos nesta macabra descoberta. Fiquei ontem a saber da ascendência Mike Rezendes. Neto de açorianos, americano de gema, mas que refere, a páginas tantas, a sua árvore genealógica.

Um ponto a destacar é precisamente esse. Fazendo um flashback aos anos da descoberta, não me lembro de ter sido referido na nossa media a ascendência de Rezendes. Fazendo um outro flash(pouco)back, também parece passar à margem da nossa Imprensa a sua ascendência. Pode dar-se o caso do meu Alzheimer relativamente ao primeiro facto e a minha distração ao presente.

Afinal, o rapaz atravessou-se à grande nesta macabra, mas real, história dos nossos e outros tempos.

Para o post ficar completo digo que o Mike Rezendes é interpretado por Mark Ruffalo.
Caso para dizer: santos da casa não fazem milagres.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Publicidade nos filmes

Publicidade nos filmes 

Paul Muni in Scarface
Para aqueles que pensam que a publicidade é coisa que tem 30 anos…já os irmãos Limière, dois dos primeiros cineastas  do mundo, utilizavam esta técnica. Se não por iniciativa deles, pelo menos o sucedido  foi provocado por um dos sues colaboradores.

O sabão Lever , da Lever Brothers, hoje Unilever, aparecia amiúde.  Veio o saber-se que esse colaborador  era  publicitário na Lever Brothers.


Esta prática tornou-se mais evidente nos anos 30 do séc. passado.  A White Owl Cigars pagou cerca de 200.000 USD para que os seus cigarros aparecessem no filme Scarface.