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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

José Eduardo dos Santos e a publicidade na TV(s)

José Eduardo dos Santos e a publicidade na TV(s)


Sabem o que une os dois? Vamos lá!

José Eduardo dos Santos, o Presidente Camarada, dispara contra a corrupção, dispara contra o enriquecimento elícito (de quem?), mantém um discurso político coerente, diz o mesmo há 37 anos, enche os angolanos de esperança com o seu futuro.

Angola foi um dos países que mais cresceu no passado (contanto que o PIB é um critério verdadeiro de crescimento e bem-estar) e a mortalidade infantil é uma das maiores do mundo…imagens que vamos vendo sobre a realidade angolana…de serem proibidas manifestação contra o governo (contra ele), de pessoas serem presas por lerem um determinado livro….Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura",

No caso da publicidade na TV(s) falo de repetição  excessiva da mesma mensagem nos intervalos de programas (filmes, séries …) ou interrompendo as transmissões  em directo (Olimpíadas) . As marcas parecem que ainda pensam que “água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura”…o que pode acontecer, acontece comigo…é que fico sem vontade nenhuma de beber aquela Sagres, Super Bock ou abrir o Casal Garcia ou Licor Beirão.  Elas, não sei se percebem,  estão a gastar o meu tempo … e viva a box ou o comando da TV.~

O que ambos então têm em comum?  O dom de serem repetitivos, de nos iludirem com antigas, conhecidas ou falsas promessas. 


Ao caso particular do Presidente Camarada, acrescento o de outros governantes , cá ou de fora do burgo, que prometem, prometem…e continuam a prometer.

sábado, 30 de agosto de 2014

Os flyers e o meu Jaguar E

Os flyers e o meu Jaguar E

"O que mata uma doninha é a publicidade que faz a si própria.", Abraham Lincoln

Kyewords: flyers, regras, publicidade, desperdícios

Nesta prosa há uma mentira. Desafio que a adivinhem.
Falo-vos dos flyers São um meio de comunicação muito utilizado. Há determinados países, nomeadamente o Brasil, quem consiga algum sustento pela distribuição dos panfletos.

Mas mudo-me para cá, para Portugal.

Raramente dou atenção a eles, aos flyers.  Apenas quando  procuro recolher alguma informação, apanho flyeres, postais, brochuras…apanho tudo….e tudo vai para o lixo depois.

Os que o usam esta forma de publicidade podem até pensar que se trata de Marketing de Guerrilha….mas é Lixo Urbano.

Enchem a nossa caixa de correio (na minha está escrito  “Não Colocar Publicidade”…e não é respeitado.).  Muitas vezes encontro vários panfletos do mesmo no correio…coladinhos. …percebe-se que foram colocados aos magotes. Noto que uma caixa de correio com muita papelada é um sinal de que a casa está desabitada…por isso…um chamariz para a ladroagem.

Várias vezes apanho-os  espalhados pelo hall da entrada do prédio.  Porquê? Porque são colocados pela fresta da porta…boa imagem para a empresa (asseguro-vos que costumo escrever Empresa com E grande) que está a ser publicitada.

Outra utilização interessante é nos carros.  De Verão, de Inverno, com sol, com chuva, no vidro da frente, no vidro de trás, na porta, no puxador...

Aqui entra o meu Jaguar E. Deparo-me, várias vezes, com publicidade evasiva no meu carro. Como não deito papeis para o chã, vou guardando-os. Eu passo a guardar o lixo deles.  Como sou meio que distraído, algumas vezes ligo o para brisas com tal papelada lá exposta…uma sujice

Numa altura em que existem vários meios e ideias para cativar Clientes…o pessoal a desperdiçar dinheiro nesta papelada....

Sugiro:
  • ·         Um bom serviço – sempre foi uma boa ideia
  • ·         Uma eventual promoção – empresas de vouchers
  • ·         Uma recolha de emails nos estabelecimentos – crm e o seu poder
  • ·         Um horário mais alargado – os dias são cada vez maiores, notaram?
  • ·         Uma entrega em casa – cada vez há menos tempo, ah pois é
  • ·         Um cartão de fidelização – há que comunicar e fidelizar os Clientes

  Não será então boa altura de se ir esquecendo dos flyers?

Pode, pelo menos, se os quiser manter, usá-los, mas dando mais do que uma mera informação a dizer que existem no local X...pode oferecer uma experiência no seu estabelecimento contra a entrega do respectivo flyer.

Mas fica-se com um ou dois conselhos: 
  • ·         Não use flyers no tempo de chuva.
  • ·         Não use mesmo flyers.


Mas como a vida é para ser levada quebrando-se regras. Eu uso flyers!!! Quando? Quando fazemos acções de captação de crianças (espero futuros jogadores de rugby)  para o Clube de Rugby São Miguel.  Nestas ocasiões entregamos sempre flyers.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

@joaodavespa @joaobeasii

sábado, 21 de setembro de 2013

Somos todos uns Peixinhos de Aquário ou não?

Somos todos uns Peixinhos de Aquário ou não?

“Amanhã não acontecerá nada se não mudarmos hoje”, José Saramago

Li algures que os peixes de aquário têm uma memória de 7segundos. De 7s em 7s fazem reset.  Sorte, azar…depende. Sorte, porque se esquecem das coisas más; azar, porque se esquecem das coisas boas. Enfim, nada é perfeito.

É um pouco o que se passa com a publicidade de hoje. Somos bombardeados com múltiplas mensagens. Muitas delas insignificantes, mal construídas, mal dirigidas, mal entregues, mal planificadas, mal..qualquer coisa. Mas claro, há muita coisa boa, que nos faz rir, que nos faz agir…

Acredito e suporto que os métodos tradicionais de comunicação funcionam.  Acrescento que os novos métodos de comunicação funcionam também. Cada um tem o seu lugar.  Veja-se os cartões de apresentação…têm ainda o seu lugar, apesar dos QR Codes e LinkedIn´s.

Ambas as técnicas  funcionam nos dois ambientes. Fnac loja física e virtual, por exemplo. Vemos então que a mensagem tem que ser, obviamente,  ajustada.

Digo-vos isto porque recebo muita papelada na caixa do correio.  E, quando a porta do prédio não é aberta, colocam-na  por debaixo da mesma, no chão.  Reforço esta ideia de forçar a entrega de publicidade com o facto de ter colado na minha caixa de correio um aviso a dizer: “Não colocar publicidade”, que não é respeitado. E não é que o aviso já foi arrancado umas 3 vezes.

Mais uma vez, quem o faz, está a forçar a transmissão da sua mensagem a quem não a quer. É, sem dúvida, um mau serviço à marca que está a representar. Não quero deixar de referir os vários conjuntos de flyers IGUAIS que são depositados na minha caixa.  O resultado disto: insatisfação, um caixote de lixo mais cheio e algumas queixas às respectivas empresas.

Reforço esta ideia com o facto de que nos dias de hoje sofremos  de um excesso de informação visual, bem maior do que no passado. A quantidade gigantesca de estímulos que recebemos  torna, bem mais  difícil, que a nossa atenção seja captada, que a nossa tomada de  decisão seja efectuada.

Este aumento dos estímulos é acompanhado com dois factos interessantes (segundo uma das obras de Martin Lindstrom):
- hoje em dia andamos mais depressa do que os nossos pais,
- hoje em dia falamos mais depressa que os nossos pais.

Hoje em dia tudo acontece mais depressa,  de um modo mais imprevisível, de forma mais espontânea.

Nota: Para não ser um peixinho na vida, faça algo de diferente, não seja mais um no cardume.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Publicidade nos filmes

Publicidade nos filmes 

Paul Muni in Scarface
Para aqueles que pensam que a publicidade é coisa que tem 30 anos…já os irmãos Limière, dois dos primeiros cineastas  do mundo, utilizavam esta técnica. Se não por iniciativa deles, pelo menos o sucedido  foi provocado por um dos sues colaboradores.

O sabão Lever , da Lever Brothers, hoje Unilever, aparecia amiúde.  Veio o saber-se que esse colaborador  era  publicitário na Lever Brothers.


Esta prática tornou-se mais evidente nos anos 30 do séc. passado.  A White Owl Cigars pagou cerca de 200.000 USD para que os seus cigarros aparecessem no filme Scarface.