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domingo, 20 de setembro de 2009
POESIAS
PEOSIAS
Andava eu recentemente na arrumação dos meus livros e no rasgar dos muitos papeis que sempre consigo acumular e deparei-me, nessa tarde, com um livro de poesia que dei à minha mãe lá pelo Natal de 2002. O livro questão é: 2001 Poemas para o Futuro (http://www.wook.pt/ficha/rosa-do-mundo-2001-poemas-para-o-futuro/a/id/82225).
Tinha uma dedicatória dela…como que uma promessa que iria ler um poema por dia caso a saúde a deixasse. Pouco tempo teve para o fazer. O livro tem essas evidências. Deu-me uma profunda saudade. Um choro mal contido de saudade. Saudade da boa.
Sempre foi meio avesso à poesia. Era uma literatura que apelava a estímulos e a emoções pouco imediatistas. Felizmente que mudei este meu comportamento.
Também por isso tenho vindo a partilhar alguns poemas que tenho apanhado por esta WWW e por alguns livros que tenho tido na mão com a mulher com que eu quero dividir toda a “poesia” que poder vir a usufruir.
Publicada por
João Paulo Marques
à(s)
14:47
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Etiquetas:
textos
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1 comentário:
"Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho"
Carlos Drummond de Andrade
TROQUE AS PALAVRAS MÃE POR PAI...E DURANTE ANOS O TIVE NA PAREDE DO MEU QUARTO. ENTÃO AO COMPLETAR 30 ANOS TROQUEI O QUADRO, COLOCANDO UMA FOTO DO MEU PAI PLAGIANDO O SAUDIOSO FERNANDO SABINO: " FRANCISCO LACERDA, NASCEU HOMEM, MORREU MENINO.
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