Há restaurantes em que voltamos porque a comida é boa. Há
outros em que também apreciamos o serviço. E há uns quantos em que, para além
de tudo o que eu disse atrás, sentimo-nos em casa. É assim que me sinto no
BAIXAMAR, em Santa Luzia. O Pedro Duarte, um dos donos do restaurante, faz-me
sentir assim. A mim e, pelo que percebo, a todos os que vão lá.
Quando sei que vou ao BAIXAMAR, começo logo a pensar na sopa de peixe (entenda-se
salivar). Uma das melhores que já comi. Depois começo a ficar dividido entre o Polvo à Algarvia, o Arroz de Polvo e o Polvo
de Coentrada. Apetece-me os três.
É arranjar três amigos, ir lá, e pedi-los. Como já se fez.
Digo isto porque, muito recentemente, num restaurante, mais que razoável, em Vila Real de Santo António, os empregados parece que querem cobrar tudo o que colocam na mesa, falo do pão, e dizem-nos que devemos saber esta regra. Saber e decorar as regras do estabelecimento. Porra para eles.
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