Gosto de ouvir rádio. Ainda oiço. Oiço em casa e no carro. Pelo
menos aqui não tenho que apanhar com os BB, Gouchas, Malatos e outros comunicadores deste quilate.
Eles têm o seu público, que não sou eu.
Este meu gosto só me prejudica num aspecto. Não consigo visualizar
o Jorge Jesus. Mas a grande faceta e atributo dele é ser um comunicador nato e um produtor nato de palavras e de neologismos…já sei que
masca pastilha e penteia-se a todo o momento, por isso...
Fiquei surpreso ao ouvir o relato dos preparativos para a
entrada no estádio da Luz do último Benfica / SPORTING. Falavam de uns “insaders”…o que é isto? Porque
não lhe chamam intrusos, fura barreiras…ou lá o que queiram chamar…se é que eu
sei do que eles falam.
Isto dos francesismos, inglesismos ou outros ismos quaisquer
faz-me lembrar uma discussão que assisti algures. Estavam duas partes a falar
num idioma que não me era familiar…palavras para lá, palavras para cá…entendi, suspeitei,
que algo não ia bem.
A certeza das minhas suspeitas veio quando ambas as partes começam
com: oh meu filho da…meu cabr…ai se eu te ponho as mãos em cima, pai, mãe, primas..
toda a família evocada.
Vamos lá a falar
português, o melhor possível, e deixarmo-nos destas mariquices.
PS: Sei que uso Kyewords...nos meus textos...mas é o Google que tem culpa
@joaodavespa
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