Os idiomas /
os idiomesês – e a incerteza de saber se todos entendam um vai à mer…
“Entende-se por tradições o conjunto de conhecimentos populares, hábitos, usos e costumes que distinguem determinada comunidade. Esses e outros dados que formam o conjunto são o resultado de longa vivência e um certo gosto por aquilo que se herdou dos antepassados e se transmitem, de geração em geração, aos vindouros. Cada um dos períodos de tempo que por eles foram passando proporcionou influências e transformações próprias de uma linha evolutiva sem que se deixem de observar, com nitidez, as raízes da cultura desse conjunto. É a este conjunto de informações que se atribui o nome de tradição. “ (retirado de http://www.folclore-online.com/usos.html#.VlHpc_nhDIU)
Mas voltemos
agora ao tema…idiomas e comunicação.
Houve o Esperanto no séc. XIX; há o internetês (netspeak), nos dias de
hoje. Trata-se de uma nova linguagem,
muito simplificada e informal, utilizada
pelos internautas e que torna a comunicação mais rápida. Usam-se códigos,
abreviações, emoticons e estrangeirismos.
Há uma infinidade de exemplos que poderiam ser mostrados. Existem manuais e glossários com as expressões mais usadas.
Mas este novo idioma, apesar de ser simples, para quem o entende, quebra a regra do aprendizado. Também pela simplicidade que apresenta, leva a leituras enganosas, a entendimentos desentendidos.
Nós, quero mesmo generalizar, por isso repito, NÓS, aprendemos também por transmissão de conhecimento. O facto de nós e as gerações abaixo e acima, comunicarem, TODOS, do mesmo modo, com as mesmas regras e o mesmo léxico, permite que todos comuniquemos e que nos entendamos. Ao quebrar-se esta dinâmica no aprendizado, mandamos o nosso idioma à merda.
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
@joaodavespa
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