No
Castelo de São Jorge
Pedi
à sentinela para entrar.
Eu
ia um pouco à toa, sem saberSe era fácil poder justificar
O meu desejo de espreitar o dia
E ver nascer o Sol desse Castelo
Que domina Lisboa no mais belo
E surpreendente quadro de beleza!
Lisboa, a mais gentil, a portuguesa
E nobre capital de um povo grande
No sofrimento e na resignação,
Estava ainda preguiçosa e lenta
No acordar dessa manhã de Outono
Que eu vou tentar fixar nesta canção.
de António Botto
Sem comentários:
Enviar um comentário