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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Small continua a ser beautiful (2)

 

Small também continua
a  beautiful 

Na sequência do “Small continua a ser Beautiful”, pego nas tarefas hercúleas que muitas vezes nos propomos a fazer e a tomar.

O dia começa com algumas limitações e certezas:   dia tem apenas 24horas (para nós, Clientes, Fornecedores…), agora há que gerir este dado

Uma lista preenchida de tarefas, algo que acontece a muitos, sobretudo aqueles que se dedicam a New Business, pode resultar numa angústia sufocante.

Podemos começar o dia muito bem, a riscar tarefa atrás de tarefa, mas vai chegar a altura que o ritmo abranda e a ansiedade dispara. Começamos a deixar tarefas para trás, a riscar tarefas que passamos a não considerar necessárias ou prioritárias.

Uma técnica de automotivação para podermos encarar as listas de tarefas é começar a não ter um lençol delas. Em vez de 4 folhas, encare a primeira parte do seu dia com uma folha. Verá que a primeira parte do trabalho é concretizada.  Nesse momento você ganha ânimo por mais uma folha de tarefas concluída e encara a próxima (folha) com energia.

O explorador Ben Saunders, durante uma exploração em 2013 ao Polo Norte, dividiu a sua aventura em 31 maratonas 1 tarefas. Assim, vencia uma etapa e começava outra. Levou 68 dias a chegar ao Polo Norte a partir de um ponto sem ninguém, perto de uma povoação russa de nome Khatanga.

Claro que há diferentes formas de encararmos as tarefes do dia-a-dia. Cada um tem o seu método. Este é só mais um. O importante é que se possa chegar ao final da jornada com a sensação de missão cumprida.

Uma curiosidade sobre Ben Saunders.  Durante o seu período escolar, a avaliação da escola disse que o miúdo Ben teria dificuldade em concretizar as múltiplas tarefas que a vida lhe iria colocar.

 

Pode ler o anterior post

terça-feira, 20 de setembro de 2022

O Small continua a ser Beautiful

 O Small continua a ser Beautiful


Small is beautifull
Small is beautiful


 

“Small is Beautiful é o título original escrito do livro escrito em 1973 por Ernst Fritz Shumacher, em que este defendia a produção em pequena escala, contrariando a mentalidade empresarial predominante na altura e baseada no gigantismo da empresas. Desafiando a doutrina de especialização económica, tecnológica e científica, propõe um sistema intermédio baseado em pequenas unidades de trabalho, na propriedade comunal local e regional e na utilização dos recursos e da mão de obra local.”

 

Muito já se escreveu sobre o Small is Beautiful. Corro o risco de ser mais um; mas não me importo.

Passámos por um tempo em que as superestruturas eram o modelo ideal de negócio (não estou a falar de Marx).  Com o advento da tecnologia e das start-ups, começámos a ver que as Organizações podiam ser mais pequenas, por isso mais ágeis.

Mas uma Organização, digamos uma empresa, em regra, terá de ganhar corpo. Esse corpo está ligado ao volume de negócios, ao número de Clientes e Fornecedores, à quantidade de Colaboradores, à Internacionalização…um sem número de ocorrências que podem acontecer

A dimensão do corpo da EMPRESA tenderá a crescer em re$ultado de:

- contratos, sobretudo os de médio e longo prazo

- novos colaboradores

- reuniões

- tecnologia – software e hardware

- stocks

- estratégias de médio e longo prazo muito detalhadas,

- processos de decisão.

 

Estão acima apresentadas 6 das razões que podem tornar a sua Empresa menos ágil. Um raciocínio, digamos que óbvio, diz-nos que quanto mais dispendiosa for uma alteração, mais difícil é que aconteça. Quanto mais gente envolver, mais difícil é que aconteça. Quanto mais mexer no status quo, mais difícil é que aconteça.

Uma grande organização pode levar muitos anos a transformar-se. O processo de mudança pode implicar reuniões, contratação de consultores, novos planos de negócio e marketing, novos isto e aquilo.

Já uma pequena organização…fica bem mais fácil

 

Não quero com esta prosa defender que as empresas não cresçam.  Nada disso. Quero dizer que cresçam com cabeça, com estratégia, com recursos internos, apostado na prata da casa.

 

O que me levou a escrever esta prosa foram as notícias da FOSUN