sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Almoços de amigos

Hoje voltei a um restaurante de almoço onde não ia, faz muito tempo. Associação de Cabo Verde, lá para a Rua Duque de Palmela. Fui com um amigo, o F. Rosado. O cara que antecipou que me antecipou o subprime, e eu não acreditei. Ele apresentou-se a situação como se fosse um conjunto quase infinito de balões…..que estavam prestes a rebentar e que iriam rebentar, mais cedo ou mais tarde…. parece que rebentaram.

Lembro-me da primeira vez que lá fui. Trabalhava na Fontes. Ano de 1993/4. Quem me levou foi um amigo querido…que, infelizmente, já não anda por cá, Zé Monteiro. Muito doido, esse meu amigo. Com um coração enorme. Fiquei com saudades dele. Tenho saudades dele. Lembro-me de ter ficado quase que extasiado com o panorama… não falando de termos bebido muito bem.

Após essa primeira vez… religiosamente tornei a Associação como destino único dos meus almoços de quinta-feira. Independentemente de ir ou não acompanhado. Eu sabia que ia lá… dane-se a existência ou não de companhia

O que se passava (e passa por lá): Imaginem um jantar dançante. Agora antecipem o horário. Um almoço dançante. Imaginável para muitos. Uma satisfação para os que lá estavam. Para os que lá vão. È bom mudar de canal… é o que se passava e passa.

Associo também este restaurante (e os restaurantes) a uma amiga minha, Denize. Ela esquece-se do almoço. Como eu. Ela, de almoçar: eu, de já ter almoçado. Enfim… mas damo-nos bem. Não temos jet leg de refeições.

O que quero também registar aqui é que há restaurantes que associamos a algumas fases da vida. No meu caso: Os chineses da Duque de Loulé aos meus 18 anos; o Alfaia também por essa altura e pouco depois. Outros, lá pelo Bairro Alto, mais tarde… enfim, muitos a apontar.

Este, a Associação, acredito que seja transversal à minha vida, à minha (não)dieta.

By the way… falo de Cachupa, o que eu como por lá.

Bom apetite.

domingo, 19 de outubro de 2008

Mal estar nas organizações

Muitos de nós, para não dizer todos, já vivenciamos desconforto ou mesmo insatisfação no nosso lugar de trabalho. As razões são múltiplas, de diversa índole… no entanto, os locais onde esta evidência se torna mais visível são: o próprio local de trabalho ou o nosso lar.

Nós e as empresas para as quais trabalhamos somos seres vivos. No caso das empresas, elas espelham o que os seus empregados são, as suas ambições, as suas limitações… e o seu bem ou mal estar. Parece-me muitas vezes que os empregadores ou os seus gestores não tomam consciência destes factos. E isso é bem visível. Claro, como tudo, há um reverso da moeda…. os trabalhadores, colaboradores ou qualquer que seja o nome que têm… também ajudam (ou prejudicam) ao dinamismo da organização. Muitas vezes por uma indolência e ausência absoluta de responsabilidade, já para não falar de outras falhas mais graves.

É claro que nos tempos que correm, difíceis para a grande maioria, a ideia de nos despedirmos do nosso emprego e procurar outro não será a mais adequada. Mas também, em situações de NÂO CRISE, dizem alguns estudos (um dos quais da www.towersperrin.com) que os trabalhadores tendem a perpetuar a sua posição na organização, mesmo que o ambiente não lhes agrade. E que apenas 13% tendem a ter uma acção proactiva… pensar seriamente em mudar de trabalho.
Penso que esta situação, de alguma inércia, encaixa-se perfeitamente na nossa mão-de-obra. Para além disso, o facto de muitas vezes não queremos abandonar o local, leia-se povoação, onde sempre vivemos, torna mais evidente o não pretendermos mudar uma situação que nos desagrada (ou mesmo alguma falta de ambição). No nosso caso particular, sendo um país pequeno, onde tudo parece que fica perto, dotado com uma boa rede rodoviária e de transportes, mais incompreensível se torna esta atitude. Posso apontar variadíssimos exemplos de como somos um país pequeno. Lembro-me de um caso recente. Trabalho com alguns brasileiros do estado de Minas Gerais. Um deles fazia mais de 1000km em alguns fins de semana para ir à praia. Quando veio para cá manteve-se a viver na Ericeira, trabalhando em Lisboa, para poder usufruir da praia. Pormenor: não sabe nadar. Enfim…mera contemplação e aquele cheiro de maresia.

Deixo-vos agora uma lista alguns sintomas pelos quais passamos quando nos sentimos desconfortáveis no nosso trabalho:
1. Sensação de não poder desenvolver o trabalho com a calma necessária;
2. Baixa auto-estima (subvalorizamo-nos );
3. Negatividade perante as situações;
4. Dispersão e mesmo dificuldade em nos concentrarmo-nos;
5. Stress e desmotivação e falta de ilusão para com o trabalho;
6. Cansaço ou mesmo esgotamento crónico;
7. Dores de cabeça ou o corpo dorido;
8. Inconsciência do tipo de trabalho desenvolvido. Trabalha-se de maneira mecânica;
9. Irritabilidade e susceptibilidade que se transforma em mau humor ou outras reacções negativas;
10. Ansiedade, nervoso e impaciência;
11. Vazio interior devido a uma forte insatisfação;
12. Tristeza e até depressão;
13. Insónia (muitas vezes incapacidade de nos desligarmos do nosso dia a dia).

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Crescimento negativo

Esta crise do subprime trouxe à toma um léxico, muitas vezes, incompreensível...

Acho muito curioso o uso de crescimento negativo.

Estes consultores, analistas e cientistas da área financeira não fizeram a primária na mesma época do que eu.

Madail... estás na hora de esticar o pernil

Eu já não gostava do Madail... mas... é inqualificável o presidente da FPF abandonar um jogo da selecção...assim...
Enfim, é o que temos.... mas NÃO DEVIAMOS TER.
Proponho que ele vá dirigir e Federação de Futebol das Berlengas... ou das Desertas... e que fique por lá. Mas sem reforma do Estado.
Até proponho q o Pinto da Costa vá para a FPF... não havia cá tangas... eventualmente, até uns apitos, pífaros ou outro qualquer instrumento de sopro nos poderia ajudar

Cinzeiros: Extras nos veículos?

Será que vamos considerar os cinzeiros dos carros como um extra?

É revoltante ir na fila da segunda circular e reparar que as beatas,invólucros, pratas, papel slofan são lançados para fora das janelas dos carros. Parece que tudo que é possível e impossível é projectado de lá

É uma falta de civismo inquilificável. Mas parece ser com isto que temos que viver.. Para ja não falar do novo lixo urbano. Os montões de "bias" que se acumulam às portas dos escritórios, shoppings, cafés...etc

Enfim,...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008



Trata-se de um dos melhores espaços que já vi. Fica em Recife. Falo da Estância 7 Museu de Brennand... vale a pena ir lá... garante-se efeitos especiais à moda antiga...só com imaginação e talento

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Três Palmeiras

Gosto de um restaurante muito simples lá para os lados de Tavira. Chama-se “Três Palmeiras” (281 325 840). Fica à entrada desta cidade … de quem vem dos lados de Vila Real de Santo António, num bairro / terriola de nome Vale Caranguejo.
Digamos que se trata de um “Varina Bar”, isto é, vemos o cozinheiro a grelhar o peixe… tem uma grelha no meio do pátio…e o peixe, penso eu que sempre fresco, é lá grelhado. Perguntam-se, porquê “Varina Bar”…a razão tem a ver com o enxame de Sushis Bar que vão aparecendo na nossa terra. Se o conceito de atrelar o substantivo bar ao negócio funciona para tanta coisa… porque não tentar neste tipo de negócio… o do Peixe na Grelha.
Mas deixamos destes considerandos e concentremo-nos no prato. Por ali abundam as sardinhas, os chocos, as douradas, os carapaus…e outros familiares. Aviso-os que há que ter alguma paciência, que os luxos não abundam… mas os preços são muito em conta, que o peixe é fresco (repetindo-me) e que comemos o que queremos… quase que podemos pedir à unidade… e servem um pãozinho tostado na grelha … bem gostoso. Mais, há algumas cestas espalhadas pelas mesas com frutas, frutas essas que são a sobremesa. Curiosa apresentação.
Gosto de ir lá… porque se come ao ar livre se assim se quiser ….e aproveitem, está a ser construído um enorme shopping em frente… o 3 Palmeiras talvez não dure mais um ano com estas características.