Entrevista para o Jogo
Reyes: "O importante é ganhar"
O espanhol José António Reyes, autor do golo do empate, foi designado o melhor jogador da final da Taça da Liga, conquistada pelo Benfica, afirmando que não sabe se foi grande penalidade.
"A verdade é que dá igual como ganhamos. De penálti, de canto, de falta, o importante é ganhar. Se foi (grande penalidade), se não foi, sinceramente não sei. Mas o importante é que ganhámos e há alegria no balneário", afirmou.
Para o espanhol, com esta vitória "o moral vai estar como nunca", porque "é como ganhar um campeonato".
"Esta Taça terminou e agora temos de pensar na Liga. Até que acabe vamos lutar", afirmou Reyes, que espera que "este seja o primeiro de muitos títulos no Benfica", reafirmando a vontade de ficar "muitos anos" na Luz.
Jogadores destes não têm cá lugar...
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
domingo, 22 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
reduza o colesterol
"oi Joáo, a beringela tem por funçáo retirar o colesterol da corrente sanguinea e deixar -lo no fígado, portanto vc náo elimina totalmente o colesterol do corpo, somente muda de lugar, e se o fígado está cheio de colesterol, daí vc precisa de detoxificar o fígado eliminando toda gordura que trapalha a funóa deste orgáo, mesmo assim comer beringela é bom" from Heidi Lampe
Reduza o colesterol
Para além de um óptimo ingrediente para as refeições diárias, a beringela é há muito tempo usada para reduzir os níveis de colesterol no sangue.
Ingredientes:
1 Jarro de vidro de 1,5 litros
1 Beringela
1 litro de água potável
Preparação:
Encha o jarro com o litro de água,
Lave bem e corte a beringela em bocados
Cologue ps pedaços de beringela no jarro com água
Deixe repousar durante a noite
Há quem adicione sumo de limão, porque diz a povo que ajuda a perder peso.
Depois de deixar repousar durante uma noite, escorra a água para um outro jarro ou garrafa (sempre de vidro) e beba o líquido durante o dia.
Deve repetir este processo durante 3 dias e repousar outros 3.
Deve fazer isto por um período de 3 semanas
Reduza o colesterol
Para além de um óptimo ingrediente para as refeições diárias, a beringela é há muito tempo usada para reduzir os níveis de colesterol no sangue.
Ingredientes:
1 Jarro de vidro de 1,5 litros
1 Beringela
1 litro de água potável
Preparação:
Encha o jarro com o litro de água,
Lave bem e corte a beringela em bocados
Cologue ps pedaços de beringela no jarro com água
Deixe repousar durante a noite
Há quem adicione sumo de limão, porque diz a povo que ajuda a perder peso.
Depois de deixar repousar durante uma noite, escorra a água para um outro jarro ou garrafa (sempre de vidro) e beba o líquido durante o dia.
Deve repetir este processo durante 3 dias e repousar outros 3.
Deve fazer isto por um período de 3 semanas
Finalmente uma voz avisada na Igreja
Pessoas que aconselham o papa deviam ser mais cultas, adverte o bispo das Forças Armadas
D. Januário Torgal Ferreira: proibir preservativo é consentir em muitas mortes
D. Januário Torgal Ferreira: proibir preservativo é consentir em muitas mortes
domingo, 15 de março de 2009
Ai como é bom saber idiomas
Encontrava-me esplaneando em Monte Gordo. Dia xôxo ..mal o menos... uma cadeira para colocar os pés..calção de banho e tronco nu.
Tinha com vizinhos de esplanada uns casais do norte da Europa. Dinamarqueses, suecos...vinham lá das terras onde faz frio...e onde tudo que se fala soa arranhado.
Dou com eles, de mapa de Portugal sobre a mesa, a sorrirem. Um deles apontava para o mapa...seria para os lados de Setúbal.... Percebia que algo o satisfez por aqueles lados. Entendi apenas algumas palavras... "barbeceu", "vinho verde" e "aguardente"...mas deu para perceber que o repasto tinha sido bom... e que eles estavam recomendando o manjar e o destino aos seus amigos.
Quando me levanto para ir esparrachar-me na areia... vejo que um deles vai fotografar o resto de grupo...ofereco-me para tirar a foto... como é tão fácil arrancar sorrisos às pessoas.
Tinha com vizinhos de esplanada uns casais do norte da Europa. Dinamarqueses, suecos...vinham lá das terras onde faz frio...e onde tudo que se fala soa arranhado.
Dou com eles, de mapa de Portugal sobre a mesa, a sorrirem. Um deles apontava para o mapa...seria para os lados de Setúbal.... Percebia que algo o satisfez por aqueles lados. Entendi apenas algumas palavras... "barbeceu", "vinho verde" e "aguardente"...mas deu para perceber que o repasto tinha sido bom... e que eles estavam recomendando o manjar e o destino aos seus amigos.
Quando me levanto para ir esparrachar-me na areia... vejo que um deles vai fotografar o resto de grupo...ofereco-me para tirar a foto... como é tão fácil arrancar sorrisos às pessoas.
sábado, 7 de março de 2009
Açordas
Andei hoje por Portel... o festival das açordas... recomendaram-me uma com "silarcas"...não sabia o que eram... cogumelos disseram-me... no meio de umas qiase 20 diferentes... escolhi uma "silarcada"...não me enganei..
volto para o ano...se não for antes.
Rematei com uma sericaia com uma ameixa de Elvas...tudo bom...a começar por uma bela tarde de inverno com sol.
Extraordinário como, fazendo apenas uns 150km, estamos noutra terra... somos mesmo um país englobalozado.
Ver se aprendo a fazer açorda de favas...
volto para o ano...se não for antes.
Rematei com uma sericaia com uma ameixa de Elvas...tudo bom...a começar por uma bela tarde de inverno com sol.
Extraordinário como, fazendo apenas uns 150km, estamos noutra terra... somos mesmo um país englobalozado.
Ver se aprendo a fazer açorda de favas...
sexta-feira, 6 de março de 2009
Um olhar diferente sobre a crise
Este parágrafo veio de um copypast de Cláudio Luraschi...o resto ele retirou de textos de Albert Einstein.
No caso deste último... eles mostram-se extremamente actuais. Faz-me lembrar alguém, de quem não me lembro .. nem nome, nem cara... que dizia que o que levaria para uma ilha deserta seriam livros de história...de história económica...e nós fazemos tudo para esquecer a nossa, as nossas...
Flexibilidade é uma questão de desenvolvimento pessoal, amadurecimento e alfabetização emocional. A pessoa flexível é uma pessoa que sabe muito bem identificar objetivos relevantes e manter o foco, independentemente de crise ou de situações contrárias. (Cláudio Luraschi)
“Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo”. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
"Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"
(Albert Einstein)
No caso deste último... eles mostram-se extremamente actuais. Faz-me lembrar alguém, de quem não me lembro .. nem nome, nem cara... que dizia que o que levaria para uma ilha deserta seriam livros de história...de história económica...e nós fazemos tudo para esquecer a nossa, as nossas...
Flexibilidade é uma questão de desenvolvimento pessoal, amadurecimento e alfabetização emocional. A pessoa flexível é uma pessoa que sabe muito bem identificar objetivos relevantes e manter o foco, independentemente de crise ou de situações contrárias. (Cláudio Luraschi)
“Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo”. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
"Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"
(Albert Einstein)
terça-feira, 3 de março de 2009
Já sorriu hoje???
Já sorriu hoje? Eu já! (se necessário, dê-lhe um nome)
Keywords: Gestão, socialização
Não quero confundir humor com sorriso. Mas ambos andam ligados… e quase se pode dizer que são siameses.
Vejamos esta pequena sequência do nosso dia-a-dia. Há dias em que tudo parece correr contra nós. Há dias assim! Vejam se não se revêem neste drama dos tempos modernos. E começo logo ao acordar pela manhã.
A porra do despertador não tocou. Ando feito uma barata tonta porque não encontro o telemóvel. O velho truque de ligar pelo fixo para o móvel não resulta…este está sem bateria? Ficou no carro? Aposto no carro. O elevador parece que nunca mais chega ao meu piso. Resolvo descer a pé, lá desde o 10º andar e já chego suado e cansado. Os carros mal estacionados na rua, que não tem saída, dificultam-me apanhar a avenida. E não é que agora entrou a “camineta” do colégio na rua… já me atrasei 20 minutos com esta brincadeira e nem sequer consegui fazer 100 metros de carro. Já vou apanhar mais trânsito e quando chegar ao emprego vou levar com o meu chefe que sempre anda entre o mal humorado e o sem paciência (e eu já vou sem ela) e ainda nem me sentei na cadeira. Mais, deixo de ter lugar e vou ter que pagar o estacionamento. Durante o trajecto ainda tenho que gramar com aqueles condutores que abrandam para ver o acidente que ocorreu no sentido contrário. Ahhhhhhhhhhh!!!!!!!! Que raivaaaaaaaaaa!!!!!!!!
Revêem-se? Eu, um pouco!
Mas vamos lá. Isto não tem que ser assim. Não dever ser assim. Não pode ser assim.
Há vários estudos e leituras esparsas na NET que nos dizem o quão importante é o bom
humor.
Eu por mim apresento-me já um pouco…não me consigo ter bem humurado todos os dias, todas as horas… e tenho um tipo de humor, eu acho, que vai muito ao encontro dos Monty Python (http://pythonline.com/) e o All in the Family (http://en.wikipedia.org/wiki/All_in_the_Family) . Pelo menos é o que eu aprecio…o que não me faz necessariamente um representante deles e um humorista popular.
Mas também não é de mim que pretendo falar…
Falo do humor que nós levamos para o trabalho e que nos torna mais produtivos, mais assertivos, melhores empregados, bons colaboradores e chefes excepcionais… ou seja lá o que for… e, como tudo, também temos que voltar a casa de bom humor. Porque os que lá habitam merecem isso.
Este problema de mau humor torna-se mais difícil de lidar em Organizações com poucos níveis hierárquicos…o mal-humorado pode tornar-se o caos para estes grupos. Aqui todos convivem com todos, todos têm acesso a todos.
Há informações na WWW que dizem que o bom ou mau humor que conseguimos obter até chegar ao trabalho tem um efeito mais forte do que as variações de ânimo que vamos tendo ao longo do dia (Nancy Rothbard). Assim, e passe a redundância, tudo começa no início do dia. Isto é, temos mais chances de ter um dia animado quando saímos de casa animados ou bem-dispostos (e todos os subterfúgios são possíveis e passíveis).
Há casos em que a valentia ou “machismo” assexuado (digo de homens e mulheres) apenas pode ser praticado no local de emprego. Falo daqueles (e aquelas) que sendo ou não chefias reclamam de tudo, a toda a hora e dizem mal de todos. Muitas vezes, porque algo lhe corre mal durante o período doméstico e o local de trabalho é o único em que conseguem extravasar…entenda-se criar mau ambiente para todos.
Pretendo agora resumir algumas consequências ou sintomas que este mau humor traz consigo:
1. Trabalhar de mau humor prejudica a produtividade individual e isso tem consequências para a Organização. Pode até provocar, para além do seu absentismo, o dos outros.
2. Quem vive em mau humor permanente contamina o ambiente laboral.
3. Há também aqueles que responsabilizam e projectam tudo o que de mal passam ou pensam passar num único indivíduo ou organização.
4. No trabalho, o estabelecer relações de amizade e empatia, ameniza os problemas que a convivência sempre gera. Os problemas do mau humor podem ser de tal ordem que até a sua progressão na carreira ou mesmo a sua empregabilidade na Organização pode ficar em perigo.
5. Antes de dizer “Não”, Não consigo”, “Não posso”… tente pensar mais um tempo na pergunta e na resposta que vai dar. Não é sempre uma resposta fácil de dar (e não muito agradável de ouvir).
6. Pode provocar perda de libido, alterar os seus hábitos de higiene, de alimentação e sono. Pode fazer de nós uns “bichos”.
7. Pode entrar em uma espiral de pessimismo ou de ansiedade. Igualmente pode também desenvolver sintomas psicossomáticos.
8. Não é por trazer consigo e manifestar visivelmente o seu mau humor que o problema se resolve. Muito pelo contrário, tem tendência em agudizar-se. Já o inverso parece funcionar: o bom humor atrai o bom humor. Lembre-se.
Todavia não se pretende criar “graça” e humor a quem não tem estas características. Mas, como tudo, há atributos que podem ser trabalhados, melhorados; a e simpatia e gentileza, sobretudo esta,são mais fáceis de atingir.
Todos sabemos que é muito difícil mudar comportamentos, atitudes e valores. Mas tudo pode ser trabalhado, melhorado.
Mas também há que ter cuidado com o excesso de bom humor no trabalho ou humor despropositado ou inadequado. E este comportamento é muito fácil de ser observado. É necessário então:
1. Analisar o nível de intimidade que se tem com o interlocutor. Esta não é função apenas do tempo em que conhecemos a outra parte. Depende de afinidades e do tipo de convívio que formos tendo e conseguindo.
2. Não conte piadas racistas, de opções sexuais, de religião, de diferenças culturais. A maior parte das vezes não conhecemos completamente a outra parte do nosso interlocutor.
3. Nem todos os momentos são ideais para uma graça. Certifique-se que é o apropriado. Em caso de dúvida, cale-se.
4. Tente evitar contar piadas pelo telefone. Poderá ter dificuldade em ter e entender o feedback. Também pode mostrar alguma falta de educação.
5. Tenha cuidado com os e-mails (mensagens, assuntos e apresentação) e com os forwards.
6. Nem todos nós sabemos ser engraçados e agradarmos a todos os públicos e a toda a hora. Se acha que não é o seu público ou que não está nos seus dias…talvez seja melhor estar mais calados e esperar o momento para colocar em prática a sua gentileza e mostrar o seu sorriso franco que não tem hora.
“A ideia de que o humor é um agente aglutinador (desde que não resvale para a chacota) e propiciador de um ambiente organizacional parece geralmente consensual e bem aceite. O humor é considerado um lubrificante que permite que as pessoas interajam e se acertem melhor nas suas tarefas, muitas vezes conflituosas.”, explica Marbino Resende.
Se o Tempo não pára, não pare você também.
João Paulo Marques
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
@joaodavespa
A distância mais curta entre dois desconhecidos é uma gargalhada. (anónimo)
Keywords: Gestão, socialização
Vejamos esta pequena sequência do nosso dia-a-dia. Há dias em que tudo parece correr contra nós. Há dias assim! Vejam se não se revêem neste drama dos tempos modernos. E começo logo ao acordar pela manhã.
A porra do despertador não tocou. Ando feito uma barata tonta porque não encontro o telemóvel. O velho truque de ligar pelo fixo para o móvel não resulta…este está sem bateria? Ficou no carro? Aposto no carro. O elevador parece que nunca mais chega ao meu piso. Resolvo descer a pé, lá desde o 10º andar e já chego suado e cansado. Os carros mal estacionados na rua, que não tem saída, dificultam-me apanhar a avenida. E não é que agora entrou a “camineta” do colégio na rua… já me atrasei 20 minutos com esta brincadeira e nem sequer consegui fazer 100 metros de carro. Já vou apanhar mais trânsito e quando chegar ao emprego vou levar com o meu chefe que sempre anda entre o mal humorado e o sem paciência (e eu já vou sem ela) e ainda nem me sentei na cadeira. Mais, deixo de ter lugar e vou ter que pagar o estacionamento. Durante o trajecto ainda tenho que gramar com aqueles condutores que abrandam para ver o acidente que ocorreu no sentido contrário. Ahhhhhhhhhhh!!!!!!!! Que raivaaaaaaaaaa!!!!!!!!
Revêem-se? Eu, um pouco!
Mas vamos lá. Isto não tem que ser assim. Não dever ser assim. Não pode ser assim.
Há vários estudos e leituras esparsas na NET que nos dizem o quão importante é o bom
humor.
Eu por mim apresento-me já um pouco…não me consigo ter bem humurado todos os dias, todas as horas… e tenho um tipo de humor, eu acho, que vai muito ao encontro dos Monty Python (http://pythonline.com/) e o All in the Family (http://en.wikipedia.org/wiki/All_in_the_Family) . Pelo menos é o que eu aprecio…o que não me faz necessariamente um representante deles e um humorista popular.
Mas também não é de mim que pretendo falar…
Falo do humor que nós levamos para o trabalho e que nos torna mais produtivos, mais assertivos, melhores empregados, bons colaboradores e chefes excepcionais… ou seja lá o que for… e, como tudo, também temos que voltar a casa de bom humor. Porque os que lá habitam merecem isso.
Este problema de mau humor torna-se mais difícil de lidar em Organizações com poucos níveis hierárquicos…o mal-humorado pode tornar-se o caos para estes grupos. Aqui todos convivem com todos, todos têm acesso a todos.
Há informações na WWW que dizem que o bom ou mau humor que conseguimos obter até chegar ao trabalho tem um efeito mais forte do que as variações de ânimo que vamos tendo ao longo do dia (Nancy Rothbard). Assim, e passe a redundância, tudo começa no início do dia. Isto é, temos mais chances de ter um dia animado quando saímos de casa animados ou bem-dispostos (e todos os subterfúgios são possíveis e passíveis).
Há casos em que a valentia ou “machismo” assexuado (digo de homens e mulheres) apenas pode ser praticado no local de emprego. Falo daqueles (e aquelas) que sendo ou não chefias reclamam de tudo, a toda a hora e dizem mal de todos. Muitas vezes, porque algo lhe corre mal durante o período doméstico e o local de trabalho é o único em que conseguem extravasar…entenda-se criar mau ambiente para todos.
Pretendo agora resumir algumas consequências ou sintomas que este mau humor traz consigo:
1. Trabalhar de mau humor prejudica a produtividade individual e isso tem consequências para a Organização. Pode até provocar, para além do seu absentismo, o dos outros.
2. Quem vive em mau humor permanente contamina o ambiente laboral.
3. Há também aqueles que responsabilizam e projectam tudo o que de mal passam ou pensam passar num único indivíduo ou organização.
4. No trabalho, o estabelecer relações de amizade e empatia, ameniza os problemas que a convivência sempre gera. Os problemas do mau humor podem ser de tal ordem que até a sua progressão na carreira ou mesmo a sua empregabilidade na Organização pode ficar em perigo.
5. Antes de dizer “Não”, Não consigo”, “Não posso”… tente pensar mais um tempo na pergunta e na resposta que vai dar. Não é sempre uma resposta fácil de dar (e não muito agradável de ouvir).
6. Pode provocar perda de libido, alterar os seus hábitos de higiene, de alimentação e sono. Pode fazer de nós uns “bichos”.
7. Pode entrar em uma espiral de pessimismo ou de ansiedade. Igualmente pode também desenvolver sintomas psicossomáticos.
8. Não é por trazer consigo e manifestar visivelmente o seu mau humor que o problema se resolve. Muito pelo contrário, tem tendência em agudizar-se. Já o inverso parece funcionar: o bom humor atrai o bom humor. Lembre-se.
Todavia não se pretende criar “graça” e humor a quem não tem estas características. Mas, como tudo, há atributos que podem ser trabalhados, melhorados; a e simpatia e gentileza, sobretudo esta,são mais fáceis de atingir.
Todos sabemos que é muito difícil mudar comportamentos, atitudes e valores. Mas tudo pode ser trabalhado, melhorado.
Mas também há que ter cuidado com o excesso de bom humor no trabalho ou humor despropositado ou inadequado. E este comportamento é muito fácil de ser observado. É necessário então:
1. Analisar o nível de intimidade que se tem com o interlocutor. Esta não é função apenas do tempo em que conhecemos a outra parte. Depende de afinidades e do tipo de convívio que formos tendo e conseguindo.
2. Não conte piadas racistas, de opções sexuais, de religião, de diferenças culturais. A maior parte das vezes não conhecemos completamente a outra parte do nosso interlocutor.
3. Nem todos os momentos são ideais para uma graça. Certifique-se que é o apropriado. Em caso de dúvida, cale-se.
4. Tente evitar contar piadas pelo telefone. Poderá ter dificuldade em ter e entender o feedback. Também pode mostrar alguma falta de educação.
5. Tenha cuidado com os e-mails (mensagens, assuntos e apresentação) e com os forwards.
6. Nem todos nós sabemos ser engraçados e agradarmos a todos os públicos e a toda a hora. Se acha que não é o seu público ou que não está nos seus dias…talvez seja melhor estar mais calados e esperar o momento para colocar em prática a sua gentileza e mostrar o seu sorriso franco que não tem hora.
“A ideia de que o humor é um agente aglutinador (desde que não resvale para a chacota) e propiciador de um ambiente organizacional parece geralmente consensual e bem aceite. O humor é considerado um lubrificante que permite que as pessoas interajam e se acertem melhor nas suas tarefas, muitas vezes conflituosas.”, explica Marbino Resende.
Se o Tempo não pára, não pare você também.
João Paulo Marques
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