Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
sábado, 17 de janeiro de 2009
D. José Policarpo
Moamba, Cachupa e uma Feijoada à Brasileira.
Acho que lhe vou perguntar.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Tribos
O que é uma tribo?
Para Seth Godin as tribos são grupos de pessoas reunidas em torno de uma ideia, em constante ligação com um líder e em cosntante ligação entre elas. As trobos pões o mundo a funcionar. Sempre foi assim. Sempre será assim.
Sem líderes, não há seguidores.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
D. José Policarpo
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O Jaime » fados e guitarradas
Falo de muita coisa. Dos prazeres da comida (parece que o bacalhau com natas é igual em todo o lado… e que tudo sabe a bacalhau com natas), dos prazeres da bebida, dos filmes melodramáticos que passam na TV (também sabem a bacalhau com natas), dos garotinhos que já usam fato e ainda andam no primeiro ano da faculdade, dos restaurantes à hora do almoço cheios de camisas brancas ou azuis, casacos cinzentos ou azuis, de gravatas invariavelmente iguais… sorte têm as mulheres que têm muito por onde escolher… . Podem ser multiple task… mas o multiple choice parace que não as ajuda. Passemos à frente
Com isto tudo o que eu vos quero dizer é que lá para os lados da Graça há um tasco castiço. Aos domingos e sábados (troquei a ordem das coisas » porque gosto mais dos sábados do que dos domingos) toca fado mesmo vadio. Começa pelas 16h e acaba lá pelas 20h. è de tal maneira vadio que já apanhei uma japonesa a cantar o “Povo que lavas no rio”.
A tasca chama-se “O Jaime”. E vale a pena ir lá bebericar um Porto.
By the way... eu gosto mesmo de Bacalhau com Natas
PRETO E BRANCO NEM SEMPRE DÁ EM CINZENTO
Keywords: primeira impressão, elevator talk, vendas
Muitas vezes formamos a nossa opinião sobre alguém apenas com um pestanear de olhos. Assim, rápido, com apenas um olhar.
Há uma parte do nosso cérebro que chega rapidamente a conclusões. Esta é chamada inconsciente adaptável. Este conceito é visto como uma espécie de computador gigante que, de forma rápida e silenciosa processa os dados que necessitamos para nos mantermos como seres humanos. Permite-nos avaliar o mundo, alertar-nos em caso de perigo, definir metas e iniciar novas acções.
O poder de avaliar uma dada situação em questão de segundos não é um dom divino apenas reservado a alguns eleitos. Tudo pode ser trabalhado, melhorado. No entanto alguns estudos dizem-nos que a percepção do processo de comunicação tem as seguintes características (aproximadas):
· 55% é obtido pela linguagem corporal (gestos, postura, olhar, respiração…);
· 38% é obtida pela voz e da maneira como a utilizamos;
· 7% é obtida pelo vocabulário (espantoso este último dado, não é?)
Há o chamado The Warren Harding Error. Basicamente ele diz-nos que a primeira impressão que temos sobre uma pessoa, em regra a aparência, vão modelar o nosso comportamento em relação a ela. Coloque-se na posição de um vendedor de automóveis de luxo. Um miúdo de jeans esfarrapados entra pelo seu stand e interroga-o sobre aquele BMW Cabrio. Você não lhe dá importância… quer é que ele saia e não roube nada. No dia seguinte ele entra com o pai… dirige-se ao seu colega e compra um carro de topo de gama. O que se passou? Você cometeu um erro de julgamento. Tirou um primeiro retrato, emoldurou-o e deu-lhe um nome… nome do miúdo que entrou na véspera.
Todos nós pré-julgamos, tiramos conclusões precipitadas e enganamos-nos.
Pretendo passar-vos 30 conselhos do que fazer e não fazer para vencer o embate dos primeiros segundos. Muitas vezes temos apenas um tempo reduzido para cativar alguém. Imagine uma viagem de elevador. Do piso térreo até ao 12º andar. É esse tempo que se pode ter para sair do elevador vitorioso ou voltar para o piso de entrada.
Vamos então a eles.
1 - Começo por coisa uma óbvia. Sorria. O sorriso é contagioso. Felizmente que é!
2 - Fale em frente ao espelho. Pode parecer uma tolice… mas talvez revela algum tique. Melhor ainda, grave uma apresentação sua. Quem sabe, descobre também vícios de linguagem.
3 - Observe os outros. Quer aqueles que são os seus superiores, quer aqueles que não pretende imitar.
4 - Apertos de mão longos podem ser considerados desapropriados. Faça um aperto de mão firme, sincero. Não aperte as mãos do seu interlocutor com as suas duas mãos. Passa um ar de político, e nós sabemos o que pensar da maioria.
5 - Não coloque as mãos nos bolsos quando falar com alguém. Pode parecer que está e esconder algo. Coloque-as ao lado das ancas ou aperte-as atrás das costas. Neste último caso fica com uma postura hirta e confiante.
6 - Não fale de braços cruzados. Pode passar uma imagem agressiva e/ou defensiva
7 - Não se recline sobre a mesa. Pode passar um ar de pessoa preguiçosa e cansada. Sente-se encostado às costas da cadeira.
8 - Não mexa muito os pés . Evite fazer meios círculos com eles. Dá ideia que está desinteressado.
9 - Olhe directamente para a pessoa com que está a falar. Transmite-lhe assim confiança e demonstra interesse. No entanto, não fixe muito esse olhar.
10 – Não olhe para o lado ou para outras pessoas. Pode demonstrar falta de confiança ou que está a esconder qualquer coisa.
11 – Se tiver que usar óculos, não olhe por cima dos aros. Pode passar que está a ser condescendente. Evite usar óculos escuros para falar com as pessoas.
12 – Tente não pestanejar em demasia.
13 – Evite olhar para a porta. Dá a entender que se quer ir embora. O mesmo se diz quando olha para o seu relógio.
14 – Não coce os olhos com as mãos. Pode passar a ideia que não está a acreditar na situação.
15 – Evite gestos bruscos. Podem parecer ameaçadores.
16 – Quando sentado, descanse as mãos nos braços da cadeira ou sobre os joelhos. Evite colocá-las sobre a mesa, sobretudo se estiver nervoso. Não toque piano sobre a mesa. Não se sente com as mãos sobre o queixo, pode passar a ideia de que tem a mente a vaguear sobre outros assuntos.
17 – Se sentado, não cruze as pernas. Pode passar uma imagem de excesso de à vontade. Também não as estique. Pode parecer que está a invadir o espaço do seu interlocutor. Sente-se com os dois pés juntos.
18 – Não respire profundamente. Faça antes respirações regulares.
19 - Vá dando sinais de ir seguindo a conversa. Isso pode ser feito com leves movimentos da sua cabeça. Se se mover muito transmite impaciência.
20 – Não vá mordendo os lábios ou engolindo. Transmite a imagem que está desconfortável ou pior, ser considerado uma agressão sexual.
21 – Mantenha o rosto com expressão.
22 – Quando se dirigir em direcção a alguém, ande, não corra. Olhe para essa pessoa, não para o chão. Não ande aos ziguezagues.
23 – Para transmitir sinceridade e confiança, pode bater com a palma da mão sobre a zona do coração.
24 – Para transmitir a ideia de vamos ao trabalho, pode tirar o casaco, desapertar o gravata e subir as mangas da camisa.
25 – Não aponte ou feche as mãos. Não coce a cabeça, não mexa no nariz, não esfregue os olhos. Não passe os dedos pelo cabelo, pode demonstrar que está a sentir-se frustrado. Não bata palmas para chamar a atenção de alguém.
26 – Em casos em que já existe intimidade, um abraço, uma palmada no ombro ou nas costas, pode ser aplicado.
27 – Abra a porta e deixe que as visitas entrem primeiro.
28 – Use sapatos que lhe sejam confortáveis. Que lhe deem um bom andar. Este bem estar é percebido. Sobretudo, o mal estar é imediatamente reconhecido.
29 – Não mexa insistentemente no laptop ou no telemóvel. Pode dar a imagem que está desinteressado.
30 – Por fim, use um timbre de voz seguro, firme e decidido. Pode assim auto motivar-se.Afinal, o principal beneficiado é você.
A estes 30 pontos podem ser acrescentados outros 30. Trabalhe estes elementos. Verá que se vai sentir melhor. Claro que há dicas que se ajustam a determinadas culturas e que não fazem sentido em outras. Em caso de dúvida, google.
Nota: Este texto foi baseado, em parte, na leitura de BLINK de Malcolm Gladwell e na observação de comportamentos de outros e dos meus, bem como na pesquisa de várias leituras efectuadas por muito lado.
Se o Tempo não pára, não pre você também.
sábado, 10 de janeiro de 2009
UM CONSELHO… UMA ÚLTIMA REVISÃO
Nunca deixe de ouvir um conselho. Quem sabe ele ser-lhe-á útil. É sabido que, quanto mais perto estamos do assunto, mais dificuldade temos em perceber as suas falhas. É assim que se passa com o que escrevemos. Na nossa “cabeça” pode fazer todo o sentido…porque conhecemos a história, dominamos o assunto, estamosdentro dele,etc.
Mas... porque há sempre um mas...
Seguem 6 passos que poderemos usar:
Por isso, é aconselhável após termos redigido o nosso esboço final, que nos levantemos… nos afastemos mentalmente do texto e, que mais tarde, o voltemos a ler.
Poderá ajudar-nos nesta tarefa tentarmos encarnar o leitor. Tarefa difícil, mas muito útil. Questionar-nos-emos se o texto tem toda a informação necessária? Se faz sentido? Se tem interesse? Se possível, peça que lhe leiam o texto…terá assim o ponto de vista do leitor.
Eliminar frases longas, palavras desnecessárias, dúbias ou pouco correntes. Nem todos os leitores possuem o seu vocabulário.
Elimine a voz passiva ou um estilo muito informal (este poderá ser, todavia, apropriado).
Leia, releia, faça-o em voz alta. Quem sabe se o texto ainda precisará de um útimo retoque.
Peça ajuda. Há quem a lhe queira dar, de certeza.
Se seguir estes conselhos talvez evite equívocos, situações comprometedoras ou uma explicação ao seu superior. Lembre-se: a Lei de Murphy existe: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Murphy). Ela está à sua porta
Lembre-se, o mundo não é perfeito, nem justo....invista tempo na qualidade do seu trabalho…salvaguarde-se.
PS: Experimente ler em voz alta um texto numa língua estrangeira e veja a dificuldade que pode ter.
Se o tempo não pára, não pare você também.