Great stories happen to people who can tell them — Ira Glass
Uma achega para pensarmos em contar histórias e dividir experiências.
Uma versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da Europa Oriental.
O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos, a estavam libertando.
Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas. As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz: “Vamos rezar”.
Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”
E, logo após a oração, desata a comer tudo como não houvesse amanhã.
Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua vista, incluindo a metade de uma torta de morango.
Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos, como que atordoado de tanto comer.
Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.
O poder de uma boa história envolve as pessoas. O poder da imaginação ajuda a isso.
Há muitas histórias a serem contadas, a serem recolhidas, a quererem ser partilhadas.
Mesmo que use um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e melhorar o que está à sua volta.
Uma achega para pensarmos em contar histórias e dividir experiências.
Uma versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da Europa Oriental.
O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos, a estavam libertando.
Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas. As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
Um mendigo descalço, de roupa rasgada e com os cabelos emaranhados estava naquele prado e sentia o cheiro de carne assada de um vilarejo localizado no sopé da montanha. A sua boca salivava - ele não comia há dois dias.
Desesperado, ele fez uma pequena fogueira à entrada da vila. Pôs a sua única panela ao lume e colocou uma pequena pedra na mesma.
Usando a teoria mágica do "Suponha", ele pensou para si, que esta pedra poderá fazer uma sopa deliciosa. Ele sentou-se num caixote e imaginou que estava realmente fazendo uma sopa maravilhosa.
Os moradores curiosos saíram das suas casas e foram visitá-lo. Eles perguntaram-lhe o que ele estava fazendo, ao que respondeu: Estou fazendo uma sopa deliciosa. Preciso apenas de usar este pedra mágica. Ela faz uma sopa deliciosa. E reforçou: mais saborosa ainda é a sopa nestes dias de frio.
Os moradores ficaram fascinados com a sopa e começaram a comentar sobre o seu aroma fino e delicioso.
O mendigo convidou-os para se juntarem a ele e eles disseram que iriam juntar-se, mas que iriam trazer as suas próprias refeições e que assim, os seus petiscos seriam o complemento da magnífica sopa gourmet que estava a ser preparada.
Os aldeões trouxeram presunto, chouriços, perus, etc, etc., etc.…um verdadeiro banquete estava a ser proporcionado a todos, por todos.
Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz: “Vamos rezar”.
Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”
E, logo após a oração, desata a comer tudo como não houvesse amanhã.
Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua vista, incluindo a metade de uma torta de morango.
Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos, como que atordoado de tanto comer.
Finalmente, ele levantou-se, guardou a sua pedra mágica e saiu. Não olhou para trás
Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.
O poder de uma boa história envolve as pessoas. O poder da imaginação ajuda a isso.
Há muitas histórias a serem contadas, a serem recolhidas, a quererem ser partilhadas.
Mesmo que use um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e melhorar o que está à sua volta.