terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Tips for life - #75


Theory can blind observation Carol Gilligan

Os teóricos, mesmo teóricos, partem para o dia cheios de pré conclusões, cheios de certezas…canta o poeta Raúl Seixas (talvez a letra seja do Paulo Coelho):

Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

 

Muitas vezes o segredo da inovação está na observação, na posterior aplicação e, no final, tentar resumir a teoria….viva o instinto!!!

SmartSharing tips #12

O SmartSharing provoca e estimula o endosso~

 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Tips of life - #74

If it sounds good, you’ll hear it. If it looks good, you’ll see it. If it’s marketed right, you’ll buy it. But if it’s real, you’ll feel it.
— Kid Rock
 
O story telling cada vez mais ganha destaque nas várias formas de comunicação e envolvimento que existem.
 
Envolver as pessoas, entenda-se, os actores que passam e formam o nosso dia-a-dia, é meio caminho para que tudo funcione
  

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Life is better with a Vespa- #57 (uma saída, um modo de fazer o caminho)


Uma saída, um modo de fazer o caminho

Volta ao mundo em 81 dias - Siracusa


#5 SIRACUSA

Siracusa foi um nome que identifiquei quando olhei para o mapa de Itália . Vou de ilha em ilha. Da Córsega para a Sicília.

Siracusa (em siciliano Saraùsa) é uma comuna italiana da região da Sicília, província de Siracusa, com cerca de 121 000 habitantes. Estende-se por uma área de 204 km², tendo uma densidade populacional de 593 hab/km². Faz fronteira com Avola, Canicattini Bagni, Floridia, Melilli, Noto, Palazzolo Acreide, Priolo Gargallo, Solarino.

Siracusa foi fundada por Árquias de Corinto, a comando do oráculo de Delfos. Árquias, um heráclida, havia causado um tumulto que levou ao assassinato de Acteão (filho de Melisso), e, como os coríntios não puniram os assassinos, Melisso se matou em protesto. Para debelar a cólera do deus Posidão, Árquias foi para a Sicília e fundou Siracusa. A fundação da cidade foi em cerca de 734 a.C..

Foi cidade-Estado até ser conquistada pelos romanos em 212 a.C.. Arquimedes, o matemático e inventor grego, morreu no massacre que se seguiu à rendição da cidade.

Tiranos de Siracusa


Os monarcas de Siracusa são quase sempre chamados de tiranos e não de basileus (reis); uma exceção foi Agátocles de Siracusa, que tinha o título de rei e caio ribeiro

 

“Em 734 a.C. alguns gregos vindos de Corinto e guiados por Archia se estabeleceram na ilha de Ortigia fundando Siracusa, que deriva do nome da vizinha palude Syraka. Mas os gregos tiveram que expulsar outros habitantes presentes desde o XV sec. a.C., provavelmente Siculi.

Segunda colônia grega da
Sicília, a cidade passou por um período de desenvolvimento comercial tanto que fundou em pouco tempo outras três colônias: Akrai em 664, Casmene em 643 e Camarina em 598.
Durante o VI sec. ali aconteceram acesas lutas sociais entre os Gamoroi, descendentes dos primeiros colonos e proprietários de terra, e os Killichirioi, classe pobre. Os segundos conseguiram expulsar os nobres mas a interveção de Gelone, ditador de Gela (485 a.C.), restabeleceu a antiga ordem social e permitiu a Gelone de tornar-se ditador de Siracusa. Sob o seu governo a cidade cresceu e se desenvolveu além da ilha de Ortigia. Apenas passados 5 anos aconteceu o confronto entre Cartagineses e Gregos que venceram os primeiros na batalha de Imera (480 a.C.). Para comemorar a vitória construiu-se um templo, para Atena, em Ortigia, atualmente a Catedral.

Ierone, irmão de Gelone, sobe ao poder em 478 a.C. e derrota os etruscos em 474 a.C. nas águas de Cuma, paralisando a expansão etrusca para o sul.
Logo depois, governou por apenas 1 ano o seu irmão Trasibulo (465 a.C.), que foi expulso pela população por causa de sua política violenta. E, assim instaurou-se uma democracia.
Em 416 a.C. no âmbito dos acontecimentos ligados à Guerra do Peloponeso, Atenas declara guerra à Siracusa. O ponto de partida foi o confronto com Segesta, aliada de Atenas e, Selinunte, aliada de Siracusa que por sua vez aliou-se a Esparta e portanto inimiga de Atenas. O assédio durou 3 anos e quando Siracusa pareceu desistir, recebeu ajuda dos espartanos de Gilippo que venceu os atenienses e condenaram os sobreviventes ao trabalho forçado nas pedreiras, na escavação de pedras de Siracusa.


Em 405 a.C. subiu ao poder Dionísio I o qual, após ter estipulado paz com os cartagineses, fortificou a ilha de Ortigia e erigiu 22 Km de muralhas ao redor da cidade e também a fortaleza do Castelo Eurìalo. Em 397 a.C., após ter conquistado Catânia, 6 anos antes, Dioniso I retomou as diferenças, provocando os Cartagineses em 392 a.C.; conseguiu então inaugurar uma política expansionística na Sicília, patrocinando as artes: Platão foi frequentemente hóspide na cidade.”

Distância de Ajaccio e Syracuse


778,72 km Distância em linha reta

1.368 km Distância de condução

19 horas 35 min. Tempo de condução estimado

 

Parabéns ao meu pai

O meu pai comemorava dois aniversários. O do verdadeiro dia de nascimento, 28 de Janeiro, e o do registo, 29....

Nestes meus 50 anos de vida descobri amigos que fazem também anos nesses dias, o Rui, o Zé..

Saudades tuas

Numa busca inconsciente do teu nome, descobri isto



https://largodoscorreios.wordpress.com/2013/04/19/manuel-nunes-marques-1933-2013-um-amigo/

Manuel Nunes Marques (1933-2013) – Um Amigo



MANUEL NUNES MARQUES – IN MEMORIAM

 
Soube agora da morte do Manuel Nunes Marques, um amigo de há muito, pormm 0 outros amigos comuns, o Tito e o Florindo. Era uma notícia esperada, dada a luta tenaz e corajosa que o Manuel vinha travando contra mal que não perdoa.
Mas a sua generosidade, o sentimento de fraternidade que sempre praticou com todos, nomeadamente como os amigos, manteve-o -até ao fim- próximo das causas em que acreditava e que praticava. Coerente, foi dos mais decididos e activos membros de grupos que sempre mantiveram acesa a chama da amizade que se molda nos tempos da juventude. Foi assim o Manuel Marques, a quem se deve a co-organização de todos os convívios que reuniram, sobretudo, a “malta” do velho Liceu de Portalegre.
Foi em 2011 que com ele estive pela última vez, por dificuldades minhas de continuar a participar pessoalmente nos encontros posteriores onde ele esteve presente. Ainda em Março alinhou no almoço regular, praticamente mensal, que junta os “emigrados” lagóias da Grande Lisboa.
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E ele estava, agora mesmo, empenhado na organização da grande reunião prevista para Portalegre, no próximo dia 1 de Junho, de que aqui daremos atempada conta quando houver um programa definido.
O Manuel Nunes Marques, na desconcertante simplicidade da sua relação pessoal, escondia a reconhecida competência científica que o tornou um nome incontornável nos domínios da moderna astronomia nacional. O texto da autoria do seu principal colaborador, e natural sucessor, na Direcção do Observatório Astronómico de Lisboa, Prof. Rui Agostinho, que com a devida vénia a seguir reproduzo, dá conta do decisivo papel desempenhado por Manuel Marques na modernização e no crescimento e afirmação científica da prestigiada instituição.
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Nascido em 1933 em Santo António das Areias, Marvão, o Manuel estudou depois em Portalegre e em Castelo Branco. O complemento académico da sua formação e o brilhante desempenho profissional e científico daí derivado estão bem documentados no texto do Prof. Rui Agostinho, pelo que lhe seria redundante acrescentar o quer que fosse.
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Mas a formação cívica e humana do Manuel teve outras traduções práticas, pois a ele se devem as iniciativas pioneiras que, há mais de trinta anos, começaram a reunir com regularidade, nomeadamente no Cantinho Alentejano, alguns seus antigos colegas dos bancos do Liceu portalegrense. Depois, outros se juntaram, a partir do conhecimento que progressivamente se alargou. Até hoje. Será justo, por isso, afirmar que o espírito do Manuel Marques estará intimamente ligado ao que aconteceu e acontecerá, sempre que os velhos estudantes de Portalegre se juntarem em confraternização.
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Os seus textos, alguns patentes e disponíveis na Internet, revelam a sua imensa sabedoria científica e a capacidade de a comunicar.
Sportinguista dos quatro costados, interrompeu as suas férias, certa vez em Agosto de  1999, por ocasião de um eclipse, o último do milénio. Logo o jornal Record aproveitou o facto para o destacar, considerando-o a Figura da Semana. Já não assistiu, infelizmente, à saída das trevas do eclipse onde mergulhou há tanto tempo o seu, e meu, Sporting!
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Manuel Nunes Marques faleceu na madrugada do dia 18, pelas 2.30 horas. O seu corpo esteve em câmara ardente na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Olivais Sul, tendo sido rezada Missa de Corpo Presente pelas 15 horas de hoje, seguindo-se o funeral com destino ao Cemitério da sua terra natal, Santo António das Areias.
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O Manuel Marques deixa uma saudade imensa nos seus amigos, e muitos são, pelas qualidades humanas, sobretudo pela fraternidade, que generosamente partilhou com todos nós.
mm 8Este testemunho, que posso aqui concretizar, deve-se ao contributo de dois dos seus mais fiéis amigos, o Tito e o Florindo. É, pois, uma lembrança colectiva de homenagem.
Lembrar o Manuel Nunes Marques com afecto é, por isso, uma obrigação moral que aqui modestamente cumprimos, sabendo que o fazemos em nome e tácita representação de todos aqueles que tiveram a ventura de o contar como amigo. Inesquecível.
 

António Martinó de Azevedo Coutinho

(mais o Tito Costa Santos e o Florindo Madeira)

 

MANUEL NUNES MARQUES

 
O engenheiro Manuel Nunes Marques formou-se em Engenharia Geográfica na FCUL em 1961. Depois de passar pelo exército foi professor de matemática no Colégio Militar de Lisboa (1965-1969), o qual deixou para ingressar o quadro de astrónomos do OAL (Janeiro de 1969). Aí trabalhou com os instrumentos clássicos deste observatório: o importante círculo meridiano que deu renome à astronomia portuguesa no final do séc. XIX, os instrumentos de passagens para a medição da Hora Sideral e o grande telescópio equatorial.
Nas décadas mais recentes do século passado o OAL, observatório astronómico nacional, esteve integrado na Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) como instituição de investigação e serviço público. Contudo, ao ser extinta em 1992, a JNICT negociou a integração do OAL numa das Universidades em Lisboa. O papel do vice-director engenheiro Nunes Marques foi fundamental, pois a sua relação com a FCUL, que nesta altura se traduzia em ser professor convidado do Departamento de Matemática, defendeu a sua integração na UL, pois só aí se encontrava o ambiente científico adequado ao desenvolvimento futuro do OAL.
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Apesar do trabalho de astronomia que o OAL ia fazendo, o engenheiro Nunes Marques manteve uma relação profunda com o grupo de Matemática Aplicada da FCUL, em particular no ensino da Astronomia Geodésica, cadeira que leccionou durante muitos anos, com gosto e brio.
Atendendo a que o OAL pertenceu desde o séc. XIX à rede europeia de geodesia como um ponto de referência, desde cedo o OAL adquiriu receptores de GPS para modernizar o seu trabalho, também ligado com a Hora Legal.
Estes instrumentos foram usados no ensino da Engenharia Geográfica da FCUL, tal como os telescópios de passagens meridiana no OAL, que ele sempre usou para os trabalhos práticos dos alunos da FCUL.
A Hora Legal foi outra das suas incumbências, não só com a aquisição de um relógio de quartzo de alta precisão no princípio dos anos 70, mas como a pessoa que defendeu a compra de três relógios atómicos de césio para o OAL, nos anos 80. Assim, esta casa manteve o padrão da Hora Legal em Portugal.
Em 1994 o OAL foi integrado na FCUL, por decisão do Senado da UL, e o mm 7engenheiro Nunes Marques assumiu o cargo de director, que manteve até à sua aposentação em 2002. A sua perspectiva sobre o futuro do OAL indicava que a astrofísica deveria ser o caminho a seguir, daí que a aproximação do grupo de astrofísica (do DF) em 1994, foi acalentada. Começámos a fazer palestras públicas no OAL, e a desenvolver a ligação do OAL à sociedade, a qual tinha esmorecido nos tempos do anterior director.
Foi a sua direcção que permitiu a ligação da astronomia portuguesa do séc. XIX com a moderna astrofísica da FCUL e depois com a investigação histórica deste observatório nacional. O seu legado permanece hoje num património histórico que está vivo, associado a uma astrofísica florescente que se mantém como referência da astronomia nacional, seja na investigação, seja nos serviços públicos da Hora Legal, dos pareceres legais, ou na relação com a sociedade em geral que nos procura.
Bem haja!
 Rui Jorge Agostinho
Director do Observatório Astronómico de Lisboa

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Volta ao mundo em 81 dias - Ajaccio


#4 - Ajaccio

Lembrei-me de ir à Córsega. Memórias do Asterix na Córsega.

Ajaccio está localizada na costa oeste da ilha da Córsega, 210 milhas náuticas (390 km) a sudeste de Marselha. Ela ocupa uma posição abrigada no sopé das colinas arborizadas na costa norte do golfo homônimo. O porto fica a leste da cidade, e no sul é protegida por uma península.

A atual cidade de Ajaccio situa-se a cerca de duas milhas (3 km) ao sul do seu lugar original, de onde foi transferida pelos genoveses em 1492. Ocupada de 1553 a 1559 pelos franceses, ela caiu de novo ao genovês após o Tratado de Cateau-Cambrésis no exercício posterior. A cidade passou definitivamente para o lado francês em 1768.

Principais pontos turísticos:


·         A península exerce a cidadela e termina no espigão de Citadel. Ao sudoeste da península da presente, fica o Palácio de Bonaparte, de um quarto frequentado sobretudo pelo Inverno onde visitantes ficam, atraídos pelo clima ameno da cidade. Para além de uma ou duas vias largas convergentes sobre o Palácio de Bonaparte, as ruas são estreitas e médias e têm uma aparência deserta.

·         A casa em que Napoleão Bonaparte nasceu em 1769 é preservada, e as suas associações com a cidade em todos os lugares são enfatizados pelos nomes de ruas e estátuas.

·         A cidade também é Catedral Ajaccio.