Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
NÃO SOU DE DENTRO
NÃO SOU DE DENTRO
Muitas vezes as empresas têm receio de partilhar as suas
ambições, entenda-se novos produtos, passos estratégicos, mudanças disto e
daquilo, com os Clientes, com os Fornecedores, com Stakeholders mais ou menos
próximos (falo mesmo de empregados; aqui com experiência própria).
Recentemente assisti à apresentação do livro do António
Lagarto (retratava uma exposição realizada no MUDE, De Matrix à Bela Adormecida). Gostei do entusiasmo
com que todos os palestrantes falaram do
livro. Curiosamente, após o lançamento, encontro o autor num restaurante
himaláio em Lisboa, o Everest
da Montanha.
Parece que ambos somos habitués de lá. Trocámos uma curta, mas
simpática conversa.
No decorrer da apresentação falou uma jornalista, de nome
Cristina (falta-me o apelido), que fez uma apresentação do livro e do autor.
Começa por dizer: “eu não sou de dentro”…. E
desenvolveu quase que uma aula de gestão e empreendedorismo.
E a jornalista tinha razão no que expôs. O facto de ela não ser de dentro, permitiu-lhe ter uma
visão distanciada, menos apaixonada, mais clara e lucida, mais aproximada do
que o mercado quer, do que o público viu na verdade ( e não o que a Empresa vê)
Um outro modo de aproveitar os que não são de dentro passa por olhar para o que as marcas /
organizações já estão fazendo, tentando descobrir o que fez com que seus
esforços tenham sido bem sucedidos. Ou
seja, falar e ver o que os que não são
de dentro (que são mesmo de fora) estão a fazer.
Um trabalho pensado e executado através das medias sociais
permite um vasto aprendizado, uma recolha grande de informação. Ao que
acrescento, um grande trabalho, um projecto vencedor, não vem do nada. Ele sai
de intercções com as pessoas que procuram o mudar, com as pessoas que pretendem
contribuir, mesmo que não sejam de
dentro.
Os que não são de
dentro, não deixam de ser do mundo, e é neste mundo, mais pequeno ou bem
grande, que pretendemos ter sucesso.
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
O Iron Triangle (ou não) da Política Portuguesa ou o Conclave de São Bento
O Iron Triangle (ou
não) da Política Portuguesa ou o Conclave de São Bento
O panorama político português parece querer construir e implementar
a estratégia do Iron Triangle.
Parece
muito apropriado para as 3 forças
políticas que estão a construir o tal triângulo das forças de esquerda (muito mais para duas delas). Mas será que alguma vez será um triângulo, com
as três catetos / faces a juntar / cruzar / chocar
as suas três estratégias.
Em Política, o termo Iron Triangle, foi cunhado para definir a aliança de três
actores improváveis: Governo, Burocratas e Grupos de Interesse / Sindicatos /
Lobistas. Acredito que tenha funcionado nos tempos da guerra, da crise financeira
de 1929 e em outras situações de excepção e extrema vulnerabilidade da
sociedade. O que não é nem de perto e nem de longe o que se passa hoje, em dia,
em Portugal.
O que se pede a este triângulo? Que as três ideias políticas
estejam equilibradas nas suas forças
centípeda e centrifuga. Caso contrário o triângulo destrianguliza-se.
Ao olhar para as três forças que querem montar esta figura
geométrica só me ocorre, entenda-se, assusta-me, que ele venha a ser um triângulo raso. Isto é:
um espalhanço total.
Temos dois partidos cuja ideologia e estratégia tem sido a
de nos afastar no euro. Um pouco de Portugalexit. Mas nem os gregos, muito pior
que nós, segundo os fundamentais da economia e da sociedade , quiseram o
Grexit. Estes dois partidos, sobretudo um, mantém-se fiel aos valores de Abril
e ao seu ideal de 1974. Lembro a estes que já passaram 41 anos, não é PCP?
Tanta lealdade acontece apenas com os Clubes de Futebol. Porque relativamente à lealdade familiar,
mesmo entre pais e filhos, há muita história triste por aí. Parece-me também
que um dos partidos em causa, o BE, é a velha história do filho que se
emancipou e quer fazer o mesmo que os pais, mas de modo mais eloquente
(entenda-se intelectual).
Quanto ao primeiro partido, o PS, o mais forte, mas que
parece o mais fraco, por si só, anda numa contestação interna. Pouco passa cá
para fora, mas verem o quanto lutaram para estar na Europa e, do nada, estarem a aliar-se aos
que nada querem com a Europa, parece que apenas parece que valorizam a cortina de ferro, a
Coreia do Norte e geografias com este peso.
Parece que o governo
do Passos Coelho vai estar numa permanente amona até se afogar.
Pergunto.me: o que é que o
Iron Triangle de esquerda, quase de
extrema esquerda, tem para nos propor, tem para o nosso futuro. Fala-se de
grandes conversas e de acordos neste Iron Triangle de Esquerda, mas nada transpira, nada se sabe, nada é dito.
Não condeno a
ambição. Ela é essencial. Mas o que se está a assistir nos dias de hoje, a
esquerda desenfreada a querer o poder, perante um Costa completamente quebrado,
sem nos transmitir qualquer tipo de segurança e projecto de futuro, assusta-me.
How Does An Iron Triangle Work?
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa
Publicada por
João Paulo Marques
à(s)
22:03
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
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