George Gershwin |
Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo O que penso, o que eu crítico, os meus textos, textos dos outros, informações interessantes de oitava coluna e outras que eu acho engraçadas (I hope). Junto algumas fotos e tudo o mais que me vier à mona. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - What you know is worth more than you know
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
Miopia empresarial
Miopia
Muitas vezes insistimos num serviço / produto que, por razões sentimentais, por pura miopia ou teimosia, não se ajustam aos nossos Clientes, à nossa Empresa ou ao nosso mercado.
Há que saber descontinuar os produtos ou nem sequer lançá-los. Também devemos não procurar entrar em mercados que não são os nossos: porque já estão saturados ou não trazem qualquer mais-valia ou proposta de valor interessante.
No entanto, há sempre empresas que procuram nichos. Veja-se alguns supermercados vocacionados para as comunidades emigrantes ou para produtos naturais. Mas encontramos mais exemplos: charcutarias gourmet, por exemplo e passe o pleonasmo.
Vou um pouco mais a fundo na falta de Visão das Empresas.
Quando alguém começa a perceber que vê mal, vai a um oftalmologista (estou a evitar os óculos do chinês).
O mesmo deve ocorrer com os empresários que estão com dificuldade em manter o dinamismo no seu negócio. Aqui várias razões podem ser apresentadas.
A solução pode passar pela introdução de sangue novo na gestão. Pode ser necessário contratar um novo director ou apostar em novas tecnologias. Mas o problema pode ainda ser mais grave quando o empresário recusa tomar decisões, e esta passividade pode tornar-se dramática, um pouco como a escolha de Hobson, e vai deixando a empresa ir ao sabor do vento.
Mas este vento pode funcionar como se fosse um remoinho…que afunda o seu barco.
Lembram-se da Kodak, Blackberry, Blockbuster, Nokia..mas também as temos por cá: BES, BANF (estes por razões estranhas), MOLIN, UMM, Mocar, Farinha Amparo, Brandy Mel, Casal, Mako Jeans, Moviflor…
Foram grandes e....foram-se.
Nota: Uso óculos graduados, evito óculos de sol...e só uso algo parecido quando ando de moto, mas nem sempre.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
A arte de Vender em tempos de crise
Oliveira da Figueira em acção |
Para vender conhecimento é tudo
Tempos difíceis estes: o passado recente, o presente e o futuro próximo. Não ajudam no processo de vender.
Essa é a realidade das
Organizações e das expectativas que se vivenciam no difícil processo de vender.
As pessoas estão a ser despedidas (veja-se as grandes empresas de IT). As
decisões demoram mais tempo. O risco, que era uma variável muitas vezes pouco
ponderada, é cada vez maior e levado em conta. A inflação. A guerra. O Covid
que teima em dar notícias.
Tempos difíceis estes, mas não
foram os piores, e quem viveu estes, sobreviveu.
Em tempos como estes é muito
tentador e reconfortante cair no estado “calimeriano”; para os mais novos,
fico-me pelo “o que fiz eu para merecer isto”.
Mais um dado: a probabilidade de
voltarmos, nos tempos mais próximos, a uma economia em expansão é pequena. Mas chega de más notícias.
No que me diz respeito, sem
presunção, há algumas opções viáveis para ultrapassar estes tempos. Foquemo-nos
então no que controlamos.
Sugiro que estabeleçamos uma
aceitação silenciosa desta envolvente menos boa. Mas o nosso comportamento
intimo, e de quem nos rodeia, para estes tempos deve ser ruidoso, tumultuoso,
irrequieto, resiliente … de forma a descobrir a melhor maneira de lidar e
ultrapassar estes tempos menos bons.
Discuta consigo, com a sua equipa
ou com terceiros, externos à Organização. Veja o que está sobre o seu controlo
e o que pode vir a ser feito. Vai descobrir que tem opções.
Aqui estão seis possíveis acções
que pode implementar no processo de vender
1 – Encare os problemas como
novos desafios
Colocar a nossa atenção nos
problemas retira-nos energia, levando-nos a perder criatividade e ímpeto. Perdemos o foco do que deve ser o nosso
trabalho.
Mantenha uma mentalidade positiva
durante estes tempos difíceis pode ser realmente difícil. Desprenda-se dos
problemas que enfrenta. Vai ver que facilita.
Recupere e reveja pensamentos e
projectos que no passado não faziam sentido ou não tinha tempo para os
desenvolver e veja se podem ser
(re)trabalhados. Desafie o seu cérebro e dos seus colegas…”os cérebros” gostam
e agradecem.
Crie assim desafios,
oportunidades…arranje respostas para estas questões:
Como podemos criar mais valor para
os nossos Clientes?
Como podemos facilitar a tomada de
decisão dos nossos Cientes?
Como podemos crescer no segmento
de Clientes com quem trabalhamos?
Como podemos entrar em novos
segmentos de Clientes?
Podemos ir para outras geografias?
Será que a nossa abordagem tem
sido a melhor?
2 – Abra a porta a parcerias/ mostre-se
Organizar eventos, seminários ou
webinars com os seus Colegas, Clientes e Prospects. Fale com eles. Mostre-se,
escreva para blogs, para jornais, para as medias sociais…fale do que faz.
3 – Aumente o seu nível de
serviço no relacionamento com os seus Stakeholders
Estes não só os seus Clientes ou
Prospects.
4 – Identifique com quem falar (segmentos e
profissionais)
Tente ser mais assertivo nas suas
comunicações. Se tem dificuldade em identificar que segmento trabalhar, escolha
um e, iterativamente, melhore a sua proposta de valor. Crie foco.
5 – Faça
benchmarket
Observe o que a concorrência anda
a fazer. Se verificar que há algo que pode replicar, faça. Tente depois fazer
melhor que eles.
Alguns passos que pode seguir:
6 – Avalie os gastos
Época de crise é tempo de olhar
para os gastos. Avalie as tarefas que lhe trazem mais vendas e invista
nelas. No entanto, lembre-se: empresas
que cortam em tudo nas horas de crise, atrasam-se na hora da retoma.
Uma última nota: “O mundo não para, não pare você também”
Por fim, uma homenagem a um dos
maiores portugueses de sempre, Sr Oliveira da Figueira
domingo, 5 de fevereiro de 2023
Acrescente valor ao que faz
Cruzeiro Seixas |
Acrescente valor ao que faz
Sem querer ser demasiado crítico, prestar um serviço e não tentar,
pelo menos fazer bem, com cuidado, pode ser a morte do artista. Neste caso o
artista não sou eu, nem é o verdadeiro artista, o Mestre Cruzeiro Seixas.
Mas passo a explicar. Vou buscar duas serigrafias que recentemente
mandei emoldurar. Uma dos Neves e Sousa e esta que vos mostro, do mestre
Cruzeiro Seixas.
São serigrafias, sim. O valor comercial das mesmas não me
tornam rico, não. Gosto delas, gosto. Gastei dinheiro nelas e na moldura, sim.
Escolhi uma casa renomada perto de Lisboa, escolhi. Gostei do resultado final,
gostei….e paguei é claro.
Pasme-se, quando os vou levantar, a “empregada” (não é
substantivo que use) da loja, pessoa que se percebe que tem experiência, fica
surpresa quando lhe perguntamos se não vai embrulhar os dois quadros. Lá o fez,
pareceu-nos com algum enfado, mas fez
Neste caso, a dita “empregada” com pouco esforço e com brio profissional,
faria um bom serviço, acrescentaria valor ao seu trabalho e à dita loja.
Ainda pego no tema para vos falar de network
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Seja optimista
Seja optimista |
“Primeiro de tudo, é importante que entenda o conceito de ser uma pessoa optimista. O optimismo é a tendência de viver e julgar as nossas decisões da vida do lado mais positivo ou favorável. Ou seja, é ver o lado bom da vida. O optimismo está intimamente ligado à gratidão, pois ter em conta todas as coisas pelas quais somos gratas, pode desencadear uma boa atitude, mesmo em tempos difíceis.” WWW
Vantagens / Comportamentos de se ser optimista
1. Ver o fracasso como um novo começo.
O fracasso não é o fim, deve ser, quando muito, um novo começo.
Quando as coisas não correm bem, ficamos tristes e abalados, o que nos leva a crescer, a ver os problemas de outro modo e a coloca-los para trás
O optimismo permite-nos aprender com as falhas, apanhar os cacos e a voltar a fazer o puzzle. Várias ideias de negócio nasceram de fracassos.
Walt Disney foi despedido pela sua falta de criatividade. Um dos génios mais criativos do século XX foi despedido de um jornal, porque não tinha criatividade.
2 - Seja comunicativo (mas não em excesso)
O pessimismo leva-nos a fixarmo-nos no medo e fracasso.
O optimismo, contudo, abre-nos a novas ideias, novas experiências e novas possibilidades. Ajuda-nos a olhar para o futuro e a criar realidades expansivas e evolutivas.
Jeff Bezos, o fundador da Amazon disse: “Nós somos teimosos em visão, mas somos flexíveis em detalhes. Se você não for teimoso, acabará desistindo das experiências muito cedo. E se você não for flexível acabará por bater a cabeça na parede e não vai encontrar uma solução diferente para um problema”.
Always look on the bright side of life
3 - Fique e seja saudável.
O foco nos factos positivos melhora o bem-estar mental, o que pode motivar os indivíduos a cuidarem melhor do seu corpo também.
Nervosismo, ansiedade, stress ou atitudes violentas são alguns exemplos de como atitudes ou pensamentos negativos originam sentimentos não saudáveis e que se podem converter em acções prejudiciais para si e para os outros.
O oposto, naturalmente, também é verdadeiro; bons pensamentos são acompanhados por uma boa saúde emocional e uma melhor qualidade de vida.
Best joke ever
4. Good Vibriations .
O optimismo é contagioso. Ter uma atitude optimista pode inspirar todos à nossa volta.
Os líderes optimistas podem ajudar a motivar e envolver os seus colaboradores.
Um estudo recente mostrou que a leitura de posts positivos de outras pessoas desencadeia a felicidade em 64% dos leitores. Estudos semelhantes sobre o comportamento concluíram que as pessoas eram mais propensas a partilhar palavras como "feliz", "amor", "agradável", e "doce" do que uma qualquer terminologia negativa.
5 - É a melhor e única escolha.
Não há melhor alternativa ao optimismo. O pessimismo não nos leva a lugar nenhum.
Ser optimista não significa ver tudo e sempre “cor de rosa”. Como há dia mais frios, também há dias menos bons.
Mas o optimismo ajuda-nos a ver novas oportunidades, a aprender com diferentes situações e a continuar a andar.