Gestão | Vendas | Marketing | Histórias | VESPAS | Coisas boas e um pouco de tudo What I think, what I criticize, my texts, other people's texts, interesting information from the eighth column and others that I find funny (I hope). I'll add some photos and anything else that comes to mind. Content by myself and some other stuff. email:joaodavespa@gmail.com / joao@jpmconsultores.pt Quotes: - If you think education is expensive, try ignorance - what you know is worth more than you think
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
FIRST, MAKE RICE (SETG GODIN)
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
MARKETING de HOJE vs MARKETING de ONTEM
MARKETING de HOJE (ONLINE and SOCIAL MEDIA) | « | MARKETING TRADICIONAL |
Ouvir, ouvir, ouvir e comunicar | « | Gritar, gritar e gritar |
Nós, nós, nós ... e porque não nós | « | Eu, eu, eu....e porque não só eu |
Contar histórias, | « « | Debitar informação |
Traga as Pessoas / Clientes para si | ||
Seja um tipo PULL | « | Seja um tipo PUSH |
WOM – Word of mouth | « | Publicidade em massa |
Nichos | « | Mass media |
Políticas baseadas em Permissão | « | Políticas baseadas em Controlo |
Flexibilidade | « | Rigidez |
Estimular relações | « | Impor relações |
PS2: Cada vez mais as Medias Sociais e tudo o que envolve novas e distintas formas de entrar em contacto com os Prospects e Clientes ganha importância. Mas não descure completamente a antiga forma de estar no terreno dos negócios.
O tempo não pára, não pare você também.joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64Http://www.linkedin.com/in/joaopmarques; http://jpmarques.blogspot.com/
<!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
<!--[endif]-->
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
BOM SERVIÇO
terça-feira, 20 de setembro de 2011
POIS É – Ou o poder do Pois (ou um verdadeiro Poiscionário)
Quando se vê, já são seis horas; quando se vê, é sexta-feira;
quando se vê, acabou o ano. (M. Quintana)
Uma das palavras / expressões mais abrangentes que existem na expressão oral e escrita portuguesa (lusa) é a utilização do “POIS”. É fabuloso o seu uso, os seus múltiplos significados e democraticidade no seu uso. Não há quase nada a que não se possa responder com um “Pois”.
O Pois é usado em todos os estratos sociais e camadas etárias, não escolhe género ou idade. Ele é um poço inesgotável de respostas, não respostas, comportamentos e caracterizador de algumas personagens (profissionais) que convivem directamente (ou não) conosco, no nosso dia-a-dia.
1. logo, pelo que, portanto, por consequência, por conseguinte:
o Encontraste outro amor, pois segue o teu coração.
2. porquanto, porque:
o Calas a raiva pois tens medo do poder.
Mas o seu uso extrapola, em muito, a definição acima apresentada.
Alguém que use e domine o “Pois” não ficará sem resposta a dar a nada. O seu correcto domínio, alicerçado por uma linguagem não verbal adequada, será de grande utilidade. Ora vejamos.
Podemos usar “Pois” isoladamente em respostas afirmativas, negativas, inconclusivas, relaxadas ou vazias.
1) Está muito calor.
Pois (afirmativa).
2) Não devias ter feito isso (fez cagada).
Pois (não devia mesmo).
3) Ao ouvir alguém que fala e fala e fala…e que continua a falar.
Pois (pontuamos as pausas do orador com um pois. Podemos nem estar a prestar atenção… mas não passamos por mal educados).
4) Quando alguém nos pede para comentar algo que acabámos de ouvir.
Pois (não sabemos bem o que dizer ou o que opinar e sai um pois,.. um pois surdo… é politicamente correcto o seu uso e de extrema habilidade dialéctica).
5) Pois (relaxado)» há quem o use sem imaginação/ preocupação.
Mas este vocábulo pode ainda aparecer conjugado com outros (palavras compostas).
Pois claro » que pode significar concordância. No entanto, os mais hábeis fazem do seu uso algo parecido com um ioga mental. Usam-no para descasarem a mente. Parecem atentos… mas o que estão é completamente desligados.
Pois sim » o mesmo uso acima referido.
Pois não » quanto alguém nos interpela, quer ao bater à porta, quer na rua … educadamente podemos responder assim.
Pois é » quando queremos confirmar algo. Podemos ir do simples “pois é”, quando confirmamos o óbvio, sem emoção, ao “pois éééééé”… quase como o balir de um cordeiro…expressamos sentimentos de surpresa, admiração, de concordância.
Pois, pois» quando concordamos, sem reservas, com algo. O curioso é que esta expressão é utilizada para caracterizar os portugueses (de uma maneira algo brincalhona) em terras de Vera Cruz.
Pois talvez» que pode não querer dizer algo, pode querer ou não saber de todo o que quer dizer. Comportamento típico de alguns.
Pois então » mais uma vez concorda com o facto apresentado ou pode pretender reforçar algo que já disse. Muitas vezes, este reforço, demonstra o quanto o orador não está convencido do que pretende demonstrar.
Depois » que tanto caracteriza a tomada de decisão de políticos, gestores, patrões, estudantes… como se vê, de todos, ou quase todos, nós.
Poison » o que ao princípio poderia ser um simples Pois Filho (pois son) mas, devido aos jogos de poder dos corredores dos palácios passou a significar veneno. Logo os franceses, não querendo ficar para trás, resolveram usá-la (e, eventualmente, usá-lo). Este idioma também o utiliza para significar peixe (Poisson)
Pois também é usado em Italiano. Comeram-lhe o “s”. Ficaram com Poi. Não conseguiram dar-lhe, penso eu, o uso imaginativo do Pois luso. Significa apenas “pois”. Mas já no mundo da moda temos a colecção Pois, há até uma Miss Pois (ou várias) , uma linha Pois (http://www.pois.it/), um glamour Pois. Sem dúvida, uma rotura no universo linguístico Pois.
Já os espanhóis, talvez por não gramarem nada do que vem daqui, para além de colocarem por cá Bancos e de muito do nosso tecido empresarial, que vão comprando, não o usam como nós. Dizem um Pues sem força. Talvez possa ser por terem alguma dificuldade em “sonorizar ou ditongar” duas vogais seguidas sem terem de recorrer à tecnologia dos acentos.
Deixo-vos por fim com a caracterização, um pouco limitada (não minha, mas dos intérpretes), de alguns tipos de HOMENS POIS. Infelizmente “eles andem por aí”.
Encontramo-lo nas bancadas do nosso Parlamento….aqueles que dizem pois (nas suas mais variadas vertentes, mas sobretudo um pois relaxado ) a tudo que é emanado pelas suas cúpulas, dos quais nem sequer sabemos o nome, porque muitas vezes nem sequer aprecem regularmente no parlamento. Apenas os serviços da Segurança Social os conhecem pelo registos dos chorudos salários e regalias que usufruem.
Há aqueles que partilham as assessorias das empresas / organizações. Usam um Pois agradável… concordam com tudo, mesmo não sabendo (ou não querendo saber) do que se está a passar.
Já o Chico Buarque, poeta incontornável da língua portuguesa, prosou (e musicou) sobre o Pois é (http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86033/).
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64
Http://www.linkedin.com/in/joaopmarques;
http://jpmarques.blogspot.com/
@joaodavespa
PS: A ideia deste texto nasceu da observação quotidiana do POIS e de querer explica-lo, a quem não o domina. Talvez após esta leitura o possam entender melhor.
sábado, 10 de setembro de 2011
As saudades de um "Foda-se"
Um amigo meu, Miguel, a viver fora de Portugal, sem ouvir uma palavra de português durante uns 4 meses, encontrava-se numa estação dos correios.
Entra um senhor com uma pilha de cartas seguras entre as mãos e o queixo. De repente uma delas parece querer sair...o senhor força com o queixo...não sai uma, mas todas elas ...a pilha desmoronou-se...e sai um sonoro FODA-SE.
O Miguel ajuda na recolha das cartas e diz ao senhor: "Que saudades que eu tinha de ouvir português. Sabe, faz uns 4 meses não oiço português (só nos meus sonhos -esta inventei eu). "
Estabeleceu-se uma conversa agradável e remata o senhor: "Não quer vir hoje a nossa casa jantar? Vamos fazer bacalhau."
Coisas de portugueses...onde quer que seja e se esteja.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
How to leverage social media to accomplish your goals
• Committed to marketing or promoting your service / product / blog / organization in an ethical and anassuming manner
• Willing to listen, communicate, and share (the building blocks of social media marketing)
• Okay with doing things the easy way and don´t insist on going against the grain
Social Media marketing does not have to be a struggle.
(The Zen of Social Media Marketing)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
VAGABUNDEIE - O DINHEIRO ANDA NA RUA
Keywords: Vendas, Gestão, Relacionamentos, Comunicação
![]() |
Ande na rua, nem que seja para entregar o seu serviço aos seus melhores Clientes. |
Por muitas definições que possamos arranjar para "Gestão", todas elas comportam a palavra "Comunicação"; a mesma dinâmica usamos para as "Vendas".
Normalmente conhecemos algumas dezenas, centenas ou milhares de pessoas. Há gente que conhece muita gente; há aqueles que vão a qualquer lado e lá conhecem alguém. Mas ainda sobram muitos aos quais podemos chamar de "aquela outra gente", que, dependendo do filtro utilizado, podem chegar até aos 7 mil milhões.
Uma pequeníssima parte destes cruza-se connosco no nosso dia-a-dia e muitas vezes não fazemos nada para os conhecer ou, pelo menos, para sermos simpáticos ou não sermos despercebidos.
Lembro-me de duas histórias vividas quase diariamente por mim (durante um certo período). Uma passava-se junto a uma máquina de café que ficava entre dois pisos e era usada por quase meia centena de pessoas, colegas de trabalho. Havia um "colega" que quase nunca respondia aos bons-dias ou a qualquer cumprimento afável que lhe era dirigido, por nós e, penso que, por muitos. Passou a ser alvo do efeito Coca-Cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se, isto é, ao princípio incomodava-nos esta falta de educação. Posteriormente passou a ser um dos momentos de alegria do dia; dirigíamos-lhe sonoros cumprimentos que só faziam eco.
A segunda passou-se com um superior hierárquico que, quando entrava no escritório, ao passar pela sala dos comerciais em direcção ao seu gabinete, raramente dirigia bom-dia ou outro qualquer cumprimento. E a sua saída do escritório ainda era mais rápida. Em regra, entrava meio ofegante; algumas vezes dirigia um olhar helicopteriano sobre a sala, mas nada saía.
No nosso dia-a-dia cruzamo-nos com diversas pessoas que nada significam reciprocamente umas às outras. Mas, na verdade, não queremos, em regra, ultrapassar esta ignorância recíproca até que, quando necessitamos, por exemplo, de querer vender algo (e eu sou vendedor, não o somos todos?), não o conseguimos fazer com espontaneidade e/ou a solução para a nossa venda pode estar na anónima "gente" que se cruza connosco. Num passado recente, ao almoço, dois sujeitos falavam sobre cartazes. Eu vendia cartazes e almoçava ao lado. Esperei pelo fim do almoço dos meus vizinhos e apresentei-me. Não consegui negócio, mas, como tudo, ora se vende, ora não; o que interessa é aproveitar as oportunidades. Oportunidades de falar com as pessoas.
E como vendas se trata de interagir, o melhor é irmos praticando com a matéria-prima que temos à mão, as pessoas que se cruzam connosco (salvo seja). Ninguém nada sem se atirar à água. No caso das pessoas, para as conhecer, temos que ouvi-las, observá-las, ter a capacidade de vestir a pele dos outros e fazer um exercício, muitas vezes difícil, de pensar como eles (um dos exercícios académicos mais curiosos com o qual fui confrontado foi a divisão aleatória de uma turma de alunos em dois grupos opostos, em que se tinha de defender uma posição; as respostas eram binárias, sim ou não. Eu fiquei num grupo em que tinha que defender uma resposta com a qual não concordava. Foi difícil e era apenas um exercício académico).
Claro que uma atitude com alguma humildade diante dos outros e perante a "gente" é algo que também deve ser posta em prática e, ao mesmo tempo, demonstrar a nós mesmos e aos outros que temos valor.
A nível pessoal, muitas vezes, para estabelecer contacto com alguém, mesmo que nos seja conhecido, tentamos arranjar informações sobre essa pessoa junto dos nossos relacionamentos ou das várias medias sociais. Tudo para facilitar o encontro.
A nível de trabalho profissional, o mesmo se passa. Recolhemos informações em estudos de mercado, inquéritos, entrevistas, etc. Todos métodos que custam muito ou mesmo muito dinheiro e cujo resultado nem sempre é completamente fiável (mas sobre este aspecto não me adianto muito). Tratam-se de radiografias, muitas vezes produzidas por quem não tem sensibilidade para as fazer. Quantas vezes somos alvo de inquéritos telefónicos em que os entrevistadores se atrapalham quando as nossas respostas estão fora dos parâmetros dados (e nos dizem que a resposta só pode ser A ou B)?
O que muitas vezes falta aos nossos gestores é a pouca percepção que eles têm do que se passa fora do gabinete.
Trabalhei, se se pode dizer assim, com dois gestores de topo que, durante a sua permanência na Organização, nunca manifestaram interesse em conhecer o mercado pelos nossos olhos, através de visitas aos Clientes que acompanhávamos, em visitas de apresentação da Empresa. Acrescento ainda que o mercado de onde vinham não tinha nada a ver com o mercado onde eu desenvolvia actividade. Aliás, acrescento que nunca tiveram conversas connosco sobre o que achávamos ou pensávamos.
Se posso acabar com uma recomendação, digo-vos: o trabalho de secretária é importante. Muitas vezes é lá (e apenas lá) que solucionamos os problemas. Mas estes também são solucionados perante os Clientes (ou mesmo evitados) e o dinheiro está com eles, não na nossa secretária.
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64
Http://www.linkedin.com/in/joaopmarques;
http://jpmarques.blogspot.com/
@joaodavespa