Guerra dos Mundos no
Nosso Governo
A Guerra dos Mundos é um livro da minha adolescência. Da
minha e de muitos.
Parece-me que também fez parta das leituras de António Costa
e Rocha Andrade (não me quero enganar no nome do secretário do estado). Mas como a vida ( e a política) é dinâmica hoje, Mário Centeno, também fez referência a marcianos
Junto os dois e a capa do livro pela alusão que ambos efectuaram aos
marcianos.
Por muita brincadeira, humor ou a utilização de metáforas
que estes dois políticos fizeram, a realidade portuguesa não é boa. As
perspectivas não parecem ser as melhores. Mesmo que os marcianos possam ter (ou
procurar) o tal de Golden Visa, parece-me que a “fartura” em gold, mirra e incenso são histórias com pouca
aderência à nossa actual realidade.
Aproveito para recomendar o livro e destacar o que Orson
Wells fez com o livro. É o que de mais seguro que podemos ter...
The War of the Worlds (A Guerra dos
Mundos) é um romance de ficção científica de Herbert
George Wells, um escritor britânico
e membro da Sociedade Fabiana, foi publicado em capítulos
primeiramente em 1897 no Reino Unido pela revista Pearson e lançado como um
romance no ano seguinte.[1]
É uma história sobre a invasão da Terra por marcianos inteligentes, dotados de um
poderoso raio carbonizador e máquinas assassinas, semelhantes a depósitos de
água sobre tripés. Foi adaptado diversas vezes para o cinema, a última
em
A ação começa nos inícios do século XX,
nos arredores de Londres.
O narrador e personagem principal, que não é identificado no livro, é convidado
para ir ao observatório de Ottershaw, onde observa a primeira de
uma série de explosões na superfície de Marte.
Mais tarde, aquilo que se pensa ter sido a queda de um meteoro perto da
casa do narrador, acaba por ser a queda de um cilindro metálico. O cilindro
abre-se, e de lá dentro saem os marcianos, que destroem todos os humanos
que se aproximam com o raio da morte.
Orson Welles
Em 30 de outubro de 1938, a rede de rádio CBS interrompe sua programação para
noticiar uma suposta invasão alienígena. Na verdade, nada mais era que um
programa semanal, onde a história de A Guerra dos Mundos era
dramatizada, pelo jovem Orson Welles, em forma de programa jornalístico.
Entretanto, houve grande pânico devido a um mal-entendido: cerca de 6 milhões
de pessoas sintonizaram no programa e metade delas fê-lo depois da introdução,
em que se explicava que não passava de uma peça de ficção, calculou a própria
CBS. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um fato real, meio milhão
teve a certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico,
sobrecarregando as linhas telefônicas, com aglomerações nas ruas e
congestionamentos, causados por ouvintes tentando fugir do perigo. O caos
paralisou três cidades. O programa foi um sucesso de audiência, fazendo a CBS
bater a emissora concorrente NBC