Mostrar mensagens com a etiqueta síndroma da Gabriela. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta síndroma da Gabriela. Mostrar todas as mensagens

sábado, 12 de dezembro de 2015

About to be (by Seth Godin)


About to be (by Seth Godin)



The only way to become the writer who has written a book is to write one.



The only way to become the runner who has just finished a run is to go running.



You might dread the writing or the running or the leading, but it's the key step on the road to becoming.



If it's easier, remind yourself what you're about to be.





Se não experimentar….continua tudo a ser sempre igual. Um pouco como o Síndroma da Gabriela…eu nasci aqui, eu vivi aqui e eu vivi aqui.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DE UMA "ÁGUILINHA" OU A DE ALGUNS HOMENS.

A HISTÓRIA DE UMA "ÁGUILINHA" OU A DE ALGUNS HOMENS.

"Se te sientes morir, parte; si sufres. huye. No hay más ley que el movimiento"; Amélie Nothomb

Não posso deixar de replicar copiar esta história que ouvi. Ela representa o comodismo, a falta de ambição e de esperança.  Reflecte um pouco a história de alguns que conhecemos. Faz-me lembrar o refrão de letra da Gabriela (juntem uns lá lá lás)
    Eu nasci aqui,
    eu vivi aqui,
    eu morri aqui.

Segue a história:

"Ao caminhar pela floresta um lavrador encontrou um ovo de águia. Recolheu-o e, ao chegar à sua quinta, colocou-a no ninho das galinhas. E assim ele foi incubado e a águia nasceu e foi criada com os outros pintos e galinhas.

Porque nasceu com pintos à sua volta, julgava-se um deles, identificava-se como um deles. Comia debicando, procurava insectos e ervilhas, pura comida de galinha. Cacarejava, sacudia as asas e voava apenas uns metros. Era tal e qual uma galinha, mas de aspecto diferente.
Os anos passavam e a águia tornou-se um pássaro forte. Um dia vislumbrou no céu um pássaro voando de forma majestosa. Talvez uma águia. Olhava-a. Contemplava-a. Admirava-a.
Perguntou a um dos seus amigos pintos que pássaro era aquele. Teve como resposta: é uma águia, o rei de todos os pássaros. Ela é tudo o que nós não somos. Nós nascemos para manter a cabeça baixa e olhar apenas o chão. Já ela não.

Com esta resposta a nossa águia passou a nunca mais contemplar o céu. Morreu pensando que era uma galinha de galinheiro."

Esta história mostra que muitas vezes a falta de horizontes está em nós mesmos, que somos nós que a criamos, e é-nos incutida (simultaneamente) por quem nos rodeia.

Estes horizontes conquistam-se com educação, formação e, sobretudo, com o passar de atitudes positivas. O eventual medo que a águia teria poderia ser resultante de um medo cultural e social previamente adquirido. E este medo é fruto de uma educação que nos prepara apenas para viver no previsional e que nos amarra (muitas vezes) em falsas seguranças. Sobretudo nos tempos que correm em que a certeza de Hoje não é a certeza de Amanhã.

Este comportamento galináceo lembra-me também certos tipos de chefias que nada delegam, nada ensinam, nada ajudam, nada fazem...vivem de braço dado com as suas chefias e o único predicado que "têm" é saber gerir a informação que vão tendo para além de olharem para o seu umbigo e se auto questionarem...há umbigo mais belo que o meu?

Walt Disney (esse mesmo) dizia que para se conseguir qualquer coisa que fosse eram necessárias três atitudes:
- a do sonhador » que pensa que tudo é possível;
- a do realista » que trabalha para tornar realidade os sonhos;
- a do crítico » que supera os problemas e as barreiras no seu trajecto.




João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques