Mostrar mensagens com a etiqueta trump. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta trump. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 16 de abril de 2025

A TESOURA DE TRUMP

A tesoura de Trump 


“A felicidade da vida depende da qualidade de nossos pensamentos” Imperador Marco Aurélio


Começo por uma imersão na história do século passado. 

Refiro-me às interferências governamentais nas universidades durante os regimes de Hitler e Estaline oferecem-nos paralelos históricos perturbadores. Tudo, nessa altura, foi mais extremado, mais violento...

Na Alemanha nazi, Hitler não se ficou apenas por cortes nas verbas — foi direto à purga. Quando chegou a Chanceler, em 1933, as universidades alemãs, até então mundialmente respeitadas, foram forçadas a demitir académicos judeus e/ou opositores políticos. Rapidamente, estas instituições transformaram-se em centros de propaganda nazi.


Queima de livros na Alemanha nazi

Na União Soviética de Estaline, as universidades foram submetidas ao que se pode chamar de uma “revisão curricular”. O mesmo que o "democrata" Putin continua a fazer. Em ambos os regimes, departamentos inteiros foram encerrados, bibliotecas censuradas, e professores não só demitidos, mas muitas vezes enviados para campos de concentração ou para aquela célebre invenção soviética: os Gulags.

E agora, Putin. A interferência nas universidades segue um caminho mais gradual e sofisticado — coisa de quem já foi espião. O controlo não se manifesta por purgas, mas por meios mais subtis: o financiamento está condicionado à lealdade política.

A principal diferença para a situação actual nos EUA é, por enquanto, a escala e os métodos.

Para além do patético questionário enviado às universidades portuguesas, o Nobel da Paz Trump e os seus acólitos pretendem, entre muitas outras medidas:

• Cortes orçamentais e realocação de fundos: a administração propôs reduções significativas no orçamento do Departamento de Educação.

• Uma Ordem Executiva sobre Liberdade de Expressão: Trump alega que as universidades estão a silenciar as vozes conservadoras.

• Restrições aos estudantes internacionais: impôs políticas mais apertadas para a atribuição de vistos de estudante.

É curioso (ou talvez nem tanto) como, por vezes, um governo que apregoa "liberdade" e "inovação" decide que investir no cérebro é um gasto supérfluo. A educação, segundo Trump, parece querer apostar mais em memes do que em física quântica (que, confesso, também não percebo nada) 

Espero, esperamos, sinceramente que a história não se repita. 

Quando os líderes começam a desconfiar das universidades, dos livros e de quem pensa de forma independente, raramente procura-se e verdade ou a inovação.

É a tesoura a virar-se contra o conhecimento, contra o futuro.

O problema não é só de Trump. É a aceitação e normalização de um discurso que despreza a ciência, que não acredita na educação e levanta a bandeira da ignorância em bandeira.

"This Woman's Work" da Kate Bush é uma música profundamente emotiva e carregada de significado. Foi escrita para o filme She’s Having a Baby (1988) e toca num momento específico e angustiante da história: o parto da personagem feminina corre mal, e o protagonista é confrontado com a possibilidade de a perder.

A conclusão é vossa. 

E agora a versão de Maxwell

As versões são tão poderosas...que me presenteio com ambas.

 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Vamos lá proteger as plantas do sol.

 

Nota falsa ...que pega fogo ao ser manuseada


Vamos lá proteger as plantas do sol...o que norteia as novas políticas americanas

Estamos perante mais um novo e brilhante capítulo da economia americana.

Ah, falo, claro, das tarifas do presidente Trump — o remédio universal para todos os males económicos. Ninguém explica exatamente porquê, e ainda assim esperam que acreditemos numa América forte e pujante… Só esqueceram de contar aos Fellow Americans que são eles quem vai pagar mais pelos produtos que compram todos os dias.

É fascinante como, após séculos de desenvolvimento da teoria económica, chegámos finalmente à grande descoberta: o caminho para a prosperidade está em cobrar mais por tudo — e por nada. Como no caso dos pinguins consumidores das Ilha Heard e Ilhas McDonald, ávidos consumidores. Trump deve ter pensado que estavam a falsificar o Big Mac.

As empresas americanas que dependem de matérias-primas importadas estão certamente radiantes com a ideia de custos mais altos. E os consumidores? Bem, quem não adora pagar mais só porque sim? "Estas tarifas fazem-nos sentir Gourmet e ricos" ..dizem os americanos.

Há algo de nostálgico — quase comovente — neste regresso às políticas comerciais do século XIX. Enquanto o mundo caminha rumo à integração económica, a grande América, bastião do comércio livre, dá passos firmes e decididos… para trás.

Por que aprender com a história, se podemos simplesmente repeti-la com entusiasmo renovado?

A verdadeira ironia é que, ao se "proteger" a indústria americana, cria-se um ambiente onde essa mesma indústria torna-se  menos competitiva no cenário global.

É como proteger uma planta do sol — feito com as melhores intenções e com resultados totalmente previsíveis.

Vamos todos aplaudir esta gloriosa vitória do posicionamento político sobre o bom senso económico.

As nossas carteiras vão ficar mais leves — mas tudo bem. Podemos consolar-nos com a imagem de Adam Smith a revirar-se suavemente na sua campa.

Parabéns, América.

________________________________________

Agora para nós, Fellow Europeans (E não digam nada àqueles idiotas americanos…)

Vamos apostar em: 

Diversificação comercial acelerada: A UE deve intensificar esforços para concluir acordos comerciais com economias-chave — Mercosul, ASEAN e revigorar os laços com a muribunda CPLP. Menos dependência de mercados instáveis, mais resiliência económica.

Investimento em sectores estratégicos: A EU pode responder com um plano coordenado de investimento para as indústrias mais afectadas.

 Diplomacia económica: Formar uma coalizão internacional com as outras economias afectadas. Falo de Canadá, México, Japão e India 

Investir em R&D e Educação: Será uma das formas mais estratégicas de contrariar tarifas americanas, especialmente no contexto actual de guerra comercial e protecionismo crescente. 

E estes caminhos, todos concomitantes: 

• Substituição de Importações

• Aumento da Competitividade Global

• Migar para Sectores de Alto Acrescentado

• Estímulo Económico Interno

Se quisermos proteger as nossas "plantas", então que seja com ciência, sol e estratégia — não com sombras populistas.


ABBA - Waterloo - Talvez a música mas emblemática do Festival da Canção.


sexta-feira, 14 de março de 2025

ANDA TUDO A PARTIR-SE

Anda tudo a partir-se 




A inconstância na aplicação das taxas aduaneiras por parte da política americana reflete uma abordagem volátil e frequentemente impulsiva, em vez de reativa, em relação ao comércio internacional.
Sob diferentes administrações, os Estados Unidos têm alternado entre políticas proteccionistas e acordos comerciais mais (ou bem mais) flexíveis, ajustando as tarifas de acordo com interesses económicos e políticos momentâneos.
Esta falta de consistência gera incertezas nos mercados globais, afecta tanto os países parceiros como as próprias empresas americanas, que enfrentam custos inesperados e dificuldades para planear no médio e longo prazo.

Além disso, a aplicação desigual de tarifas pode enfraquecer as relações diplomáticas e comerciais, criando tensões que influenciam a estabilidade económica global.

Já nesta curta presidência, Donald Trump lançou taxas aduaneiras elevadíssimas sobre as bebidas alcoólicas, uma característica da sua instabilidade e imprevisibilidade. Impôs tarifas sobre importações de diversos produtos, incluindo vinhos e outras bebidas, muitas vezes como parte de disputas comerciais, como a guerra comercial com a União Europeia e a China.

Essas mudanças frequentes e inesperadas nas tarifas geram incerteza no sector (e nos sectores correlacionados), afectando tanto os produtores estrangeiros como os consumidores americanos. Estes vêem os preços subirem devido aos custos adicionais. A falta de consistência nas políticas comerciais prejudica a previsibilidade do mercado de bebidas alcoólicas, criando desafios para importadores e produtores que dependem de uma política mais estável.

Este exemplo no nicho das bebidas alcoólicas reflete-se na queda do governo em Portugal. A instabilidade política gerada por essa queda pode afectar a confiança dos investidores e a continuidade das políticas públicas. A incerteza quanto à formação de um novo executivo pode atrasar decisões importantes e comprometer a execução de reformas e investimentos.

Além disso, essa instabilidade pode enfraquecer a posição de Portugal nas negociações internacionais e dificultar a cooperação entre os diferentes partidos.

Num cenário económico já desafiante, a incerteza de não ter governo pode agravar a situação, criando um ambiente de apreensão entre os cidadãos e os agentes económicos.

Não sei quem saiu a ganhar da queda deste governo...sei quem saiu a perder, NÓS.
Walking in broken glass , a grande Annie Lennox

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Quotes#11.2017

Before you are a leader, success is all about growing yourself. When you become a leader, success is all about growing others.
—Jack Welch

Jack Welch 

Líderes isolados, que pensam com e para o Umbigo (aqui há um novo sinónimo ...pode ler-se Trump), dificilmente vão dar um passos sucessivos sem tropeçarem...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Um Foda-se multidireccional

Um  Foda-se multidireccional
Trump processado por violar a Constituição dos EUA parece que já o estão a controlar



A eleição dos Estados Unidos parece estar a dar a oportunidade ao mundo, a ele, aos EUA, ao   povo americano incluído (parece que Trump fala, sobretudo, para o Povo) de usar o FODA-SE.

Dizem alguns especialistas que o Trumpismo vai abalar o status quo…qualquer ele seja. Ai vai via,….como poderia dizer Fernando Ulrich.

Começou o Trump por dizer… foda-se para esta merda toda que o Obama vez…vamos fazer diferente….e está no seu direito…ganhou, pelo método americano, as eleições. Se ainda tivessem uma potencial geringonça….as coisas podiam ser diferentes.

Depois half do povo disse que não…que foda-se o Trump….quase podia ser um empate técnico….mas é o Trump e os seus Trumpedeiros que mandam… a ver…

O Donald tem acesso ao  botão
Depois o mundo juntou-se e disse…Foda-se para o Trump…isto não pode ser…

Agora suspeita-se que o Reino Unido vai tentar estabelecer uma parceria de comércio com os EUA…mas se sabe que há muita empresa a querer e a sair da Inglaterra…   mas os ingleses nao sabem ainda se saem e como o podem fazer




Parece, por outro lado, que temos o Detritus Putin a querer ter um papel importante no novo equilíbrio mundial…parece-me que não vai ter…porque, por muito habilidoso que seja, há pessoal que já anda com vontade de teclar o Foda-se para ele





E a China? Por muito grande que seja, já não pode voltar aos tempos de Mao…… não pode teclar o Foda-se para o mundo…. Mesmo que se aproxime ainda mais de África e que queira tornar os
africanos chinodependentes  …um qualquer Shaka Zulu vai mandá-los...





Ou seja, estamos, os 7biliões, divididos…com pesos diferentes, mas divididos 

No meio desta desgeringonça toda...ficamos perplexos com o que se arrasta da Síria, com a incapacidade de controlar o Estado Islâmico , com o que um de inMaduro anda a fazer...etc

Tudo indica que vamos ter um 2017 cheio de surpresas...mas que não serão presentes dados pelos Reis Magos...